PSICOLOGIA ANALÍTICA

MÍMICA FACIAL

Prestar atenção na alteração de expressões e nas variações de voz daqueles com quem convivemos é fundamental; quem interpreta corretamente os sinais emitidos pelos outros tem mais chance de antecipar intenções alheias e agir de forma adequada.

Mímica facial

Quando quero descobrir se uma pessoa é inteligente ou tola, boa ou má, ou o que está pensando naquele momento, procuro imitar sua expressão facial. Aguardo os pensa mentos ou sentimentos que combinam e, inevitavelmente, surgem quando imito sua fisionomia”, escreveu Edgar Allan Poe (1809-1849.) Para o escritor de histórias de suspense e mistério, essa postura parecia muito simples: seu herói Auguste Dupin, de A carta roubada, por exemplo, precisava apenas estudar a face de alguém para desvendar o que lhe passava pela cabeça. De fato, frequentemente os traços faciais de alguém podem oferecer inúmeras pistas sobre estados de humor – e até a respeito de características de personalidade. Na maioria das vezes, emoções fundamentais como alegria, medo ou raiva podem ser interpretadas sem grande dificuldade.

Charles Darwin (1809-1882) tinha grande conhecimento sobre o significado da mímica como forma de comunicação. Em livro publicado em 1872, A expressão das emoções no homem e nos animais, lançado no Brasil pela Companhia das Letras, o criador da teoria da evolução interpretou as mensagens emocionais emitidas por seres humanos e animais como um comportamento que auxiliava a sobrevivência. Segundo Darwin, quem interpreta corretamente os sentimentos de seus pares consegue antecipar as intenções alheias e, assim, reagir de forma adequada em cada situação. O indivíduo percebe o momento mais adequado para se afastar ou se aproximar. A visão de um rosto distorcido pelo ódio, por exemplo, sugere uma retirada discreta; nariz torcido e expressão de nojo diante de um alimento sugerem que insistir em consumi-lo pode não ser uma boa ideia.

Nem todos, porém, têm habilidade em identificar com facilidade os variados sinais emocionais enviados pelo rosto de outras pessoas. Em situações extremas essa incapacidade pode ser caracterizada como um distúrbio raro denominado prosopagnosia, uma espécie de “cegueira para feições”, causada geneticamente ou por lesões neurológicas. O termo resulta de uma junção da palavra grega prosopon (face) e agnosia (não reconhecimento). Pessoas com esse problema em geral enxergam bem, mas não conseguem reter detalhes das feições na memória ou identificar peculiaridades das variações de expressão.

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MAIS FÁCEIS DE ENTENDER

Para descobrirmos quão bem – ou mal – as pessoas podem ler os sentimentos de outras em seus traços faciais, utilizamos no Laboratório de Emoções da Universidade de Ulm o teste FEEL (Facially Expressed Emotion Labeling). Inicialmente, os participantes veem a imagem de uma pessoa com expressão neutra em uma tela de computador durante um segundo e meio. Após pausa de um segundo, aparece o mesmo rosto durante 300 milissegundos, mostrando uma das seis emoções que elegemos como básicas do ponto de vista evolutivo: alegria, tristeza, raiva, nojo, medo e surpresa. Os sujeitos da pesquisa devem dizer o que o modelo aparenta sentir.

O teste revelou que a maioria das pessoas identifica sentimentos de seus semelhantes de forma praticamente imediata. No entanto, nem todas as emoções são percebidas com a mesma destreza: enquanto alegria, raiva e surpresa são quase sempre corretamente interpretadas, o reconhecimento de medo, nojo e tristeza causa alguma confusão.

Além disso, as pessoas diferenciam-se consideravelmente em sua capacidade de decifrar esses sinais. Como demonstramos em outro estudo, os participantes que sofriam de pânico tinham, claramente, maior dificuldade em detectar a tristeza e o ódio do que os integrantes do grupo de controle, que não tinham o problema. Os pacientes com a síndrome tendiam principalmente a interpretar de forma equivocada algumas expressões faciais, vendo-as como irritadas, ainda que não se apresentassem assim.

Em geral, porém, não é tão simples atribuir as divergências individuais a respeito da percepção dos sentimentos a eventuais distúrbios neurológicos ou psiquiátricos. Se a capacidade de empatia dos sujeitos, assim como suas habilidades em demonstrar sentimentos, é testada por meio de um questionário, surgem apenas fracas coincidências com o FEEL. Outros pesquisadores não conseguiram comprovar nenhuma conexão entre os sentimentos de uma pessoa e sua capacidade de reconhecê-los nas demais. Será que essa correlação realmente não existe ou o método de medição é inexato?

Realmente, as condições do teste são simples: afinal, uma foto frontal sem sofisticação não corresponde a uma situação concreta. Na vida real, a mímica emocional modifica-se constantemente e, muitas vezes, surge apenas subliminarmente – inserida em um acontecimento social complexo. Sendo assim, não surpreende quando métodos de reconhecimento da emoção que trabalham apenas com estímulos mímicos levam a resultados que têm pouca relação com autodescrições subjetivas feitas em testes psicológicos.

Considerando essa questão, aperfeiçoamos nosso sistema de testes e passamos a mostrar aos sujeitos de nossas pesquisas vídeos nos quais feições neutras se transformavam, mais uma vez expressando raiva, medo, alegria, surpresa, tristeza ou nojo, só que agora de forma mais dinâmica. Nos filmes, as faces podiam ser vistas durante período semelhante ao do teste estático FEEL: o rosto neutro que surgia por mil a 1.800 milissegundos se metamorfoseava em um intervalo de 400 a 1.200 milissegundos, revelando alguma expressão emocional que, por sua vez, desaparecia após 300 milissegundos.

IMAGENS E INFORMAÇÕES

No teste por vídeo, porém, os participantes tiveram resultados quase iguais aos obtidos na versão por foto: 102 voluntários aos quais mostramos 36 fotos e 36 vídeos identificaram em ambas as séries de teste – apesar das diferenças consideráveis – as variadas emoções de forma quase idêntica. As imagens em movimento apenas levavam ao reconhecimento um pouco mais rápido da surpresa e do medo; as fotos, por sua vez, ofereciam leve vantagem na detecção de traços de alegria.

Ao que tudo indica, as pessoas conseguem processar rapidamente a expressão mímica – pelo menos de forma mais rápida que nosso olhar quando lê o rosto completo do outro. Quem tem um pouco mais de tempo acompanha o movimento facial e consegue, assim, absorver mais informações. Dessa forma, no entanto, a melhora do resultado do reconhecimento da expressão dos sentimentos é irrelevante. Isso nos leva a concluir que, provavelmente, possuímos dois sistemas de decodificação da mímica humana, um rápido e outro lento.

O que se passa então em nossa cabeça quando analisamos expressões emocionais? Estudiosos do cérebro já indicaram há bastante tempo uma região do sistema límbico em formato de amêndoa como importante centro emocional: a amígdala. Essa área se excita durante a observação, assim como ocorre quando a pessoa experimenta emoções, principalmente o medo. O caso de pessoas com a amígdala lesionada mostrou-se especialmente ilustrativo para as pesquisas – como a paciente S. P., que Adam Anderson e Elizabeth Phelps acompanharam. Em 2000, os dois cientistas, na época na Universidade Yale, em New Haven, relataram que a mulher de 54 anos conseguia reconhecer rostos sem dificuldade e também lhes atribuir expressões de surpresa e raiva. Com outros sentimentos, como medo, nojo e tristeza, no entanto, ela falhava completamente. A própria S. P. conseguia, porém, expressar facialmente esses três últimos sem problemas. Assim, sua comunicação social mostrou-se prejudicada apenas em uma direção. Foi constatado, portanto, que a amígdala é indispensável para a recepção de mensagens emocionais como o temor, mas a emissão de sinais por meio do próprio rosto seria possível também sem a participação dessa área cerebral.

Durante muito tempo, pesquisadores acreditaram que a amígdala funcionasse exclusivamente como centro do medo. Diversos novos estudos, entretanto, nos levam a questionar tal suposição. O grupo de pesquisadores dirigido por Christian Keysers, da Universidade de Groningen, na Holanda, conseguiu provar que essa região se excitava assim que os voluntários da pesquisa assistiam a vídeos de pessoas emocionadas. No entanto, não constatamos nenhuma diferença entre a apresentação de rostos neutros, alegres, enojados ou amedrontados.

Por outro lado, a amígdala reagia também quando as pessoas simplesmente estufavam as bochechas no filme, o que nos leva a considerar que essa área cerebral responde a movimentos do rosto de maneira geral e pode estar envolvida apenas indiretamente no processo de detecção de expressões emocionais.

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VISÃO ASSUSTADORA

O grupo de trabalho de Ralph Adolphs, do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, obteve resultados semelhantes. A amígdala de sua paciente S. M. estava afetada de ambos os lados. A mulher, na época com 38 anos, tinha, assim como S. P., grande dificuldade em reconhecer o medo em seus semelhantes. Mas, afinal, o que nos leva a concluir que a pessoa à nossa frente está assustada? Análises dos movimentos oculares revelaram que homens e mulheres sadios se orientam principalmente pelos olhos arregalados, que atraem a atenção do observador de forma intensa. Isso, porém, não acontecia com S. M. Ela parecia evitar os olhos estatelados de medo de uma pessoa as­ sustada: seu olhar parecia dançar vago e incerto na região central do rosto a ser avaliado.

Em uma segunda série de experimentos, Adolphs e seus colegas treinaram a participante para que observasse especialmente os olhos dos retratos apresentados. Graças ao exercício, S. M. passou a reconhecer rostos amedrontados. Os pesquisadores perceberam então que, em vez de servir simplesmente como um filtro passivo, a amígdala funcional oferece comandos que “avisam” aos olhos que devem atentar para certas características.

Será que podemos concluir que apenas a visão nos revela sentimentos de nossos semelhantes? Para responder a essa questão, os pesquisadores Holger Hoffmann e Henrik Kessler dividiram graficamente as imagens dos rostos de nossos testes em uma região superior (com olhos e nariz) e outra inferior (que incluía a boca e laterais da face). Assim, poderíamos apresentar as expressões emocionais apenas parcialmente, enquanto metade do rosto permanecia inalterada.

CÉREBRO CONFUSO

Essa divisão das faces teve efeito dramático sobre o reconhecimento de estímulos emocionais. De maneira geral, os 57 participantes de nossa pesquisa puderam detectar melhor os sentimentos na parte inferior dos rostos. Nesse caso, o índice de acerto foi de 63%, mas caiu para 49% quando, em vez de boca e bochechas os voluntários viam apenas olhos e nariz. E subiu para 83% quando o rosto completo era mostrado.

A interpretação de cada uma das emoções teve diferenças substanciais: o temor foi, conforme esperado, detectado quase que exclusivamente na parte superior do rosto. Em manifestações de surpresa, os olhos também desempenham papel de destaque. Mas no caso da alegria ocorre exatamente o oposto: sem a boca, ela praticamente não pode ser percebida. Já uma expressão triste ou enojada também se revela, principalmente, por meio da parte inferior do rosto.

Os movimentos do olhar dos voluntários, que acompanhamos com um sistema de rastreamento, comprovaram os diferentes pesos durante o reconhecimento de emoções: em uma fisionomia amedrontada, as pessoas atentavam mais nos olhos; em um rosto alegre, sua atenção voltava-se para a boca; em uma face triste, todos os elementos adquiriam grande importância. Os relativamente curtos períodos de exposição de nossos estudos comprovaram a rápida percepção das emoções. Mas, aparentemente, seres humanos precisam mesmo de informações de todo o rosto para uma correta análise dos sentimentos demonstrados por um semelhante. Caso contrário, o sistema de reconhecimento de emoções pode “se confundir”. Não se pode negar que, de fato, algumas pessoas parecem ter um senso extraordinário para compreender pensamentos e sentimentos alheios. Outras se mostram menos talentosas. Acreditamos, porém, que essa habilidade exista independentemente da capacidade objetiva de detectar emoções em rostos. De maneira geral, fica demonstrado que o processo de apreensão de expressões faciais depende muito do tempo de visualização. Uma apresentação próxima da realidade, como no filme, possibilita que o cérebro analise os traços emotivos da expressão como um todo. Ao que tudo indica, nosso sistema perceptivo precisa acompanhar a dinâmica do rosto do outro para direcionar a atenção para aquelas partes que nos ajudarão a ler as emoções. E, assim, talvez possamos nos relacionar melhor.

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O NARIZ DE PINÓQUIO

É possível aprender a mentir convincentemente? “Com certeza. Basta pensar como um jogador de xadrez, controlar os sentimentos e sintonizar a mímica com a atenção do interlocutor, para que ela seja bem interpretada”, garante o psicólogo americano Paul Ekman, da Universidade da Califórnia, São Francisco, que há mais de 40 anos se dedica a estudar a mímica facial humana. Além disso, quanto mais o mentiroso acredita em sua própria história e se sai bem, mais difícil é perceber o embuste. Ekman aconselha que, durante um interrogatório, os investigadores de polícia façam perguntas inesperadas. Em vez de “Você esteve ontem à noite no supermercado X?”, é melhor “Onde costuma fazer compras?”.

Embora seja possível treinar o reconhecimento das micro expressões, nem sempre se consegue considerá-las indícios de mentira.

Quando treina profissionais de segurança, Ekman recomenda que sempre se pergunte o que o interrogado está sentindo. Isso diminui o risco de cometer o “equívoco de Otelo”: no drama de William Shakespeare, o protagonista interpreta o medo no semblante de Desdêmona como sinal de traição, e a mata com base em uma percepção equivocada. Não só mudanças na mímica facial, mas também detalhes da atitude corporal, e variações na entonação da voz, podem apontar deslizes. A prova de que alguém está dizendo a verdade só seria possível mesmo se nosso nariz fosse como o de Pinóquio. Por que é tão difícil reconhecer a mentira? Segundo Ekman, gostamos de acreditar no que nos é contado. “Quem quer ouvir que está sendo traído no casamento? Para aceitar é preciso enfrentar o problema, e isso a maioria quer evitar”, diz. Devido a mecanismos de defesa, as evidências tendem a passar despercebidas. Do ponto de vista evolutivo, não é vantajoso ser um detector de mentiras. Em grupos pequenos, um dos envolvidos geralmente é expulso da comunidade ou se afasta dela.

Ekman vê paralelos entre seu trabalho e o do Dalai Lama, com quem se encontrou algumas vezes. Na busca pela verdade, ele quer ajudar as pessoas a entender melhor seus sentimentos e dominar seus impulsos. Assim, espera colaborar para conscientizá-las das próprias emoções antes que estas sejam expressadas de forma inadequada. “Para decidir quando uma mentira é permitida, pergunto-me como meu interlocutor se sentiria se descobrisse que menti”, explica. Se ele interpretar como quebra de confiança ou tentativa de tirar vantagem, pode ser prejudicial. Isso não vale, porém, para convenções sociais e gentilezas. “Afinal, depois de um jantar, você diria abertamente a seu anfitrião que a comida estava horrível?”

OUTROS OLHARES

TOGAS SUJAS

Juízes são humanos e, como tais, têm impedimentos e suspeições. Porém, na Justiça do Brasil, aqueles que deveriam dar exemplo de rigor de impedimento esquecem-se dessa prática.

Togas sujas

Quando nos envolvemos em algo injusto e já não há mais possibilidade de resolver amigavelmente a lide, como cidadãos temos na Justiça o derradeiro bastião da defesa dos nossos direitos e a última esperança em ver o certo triunfar sobre o errado.

Quem a opera é sempre um juiz, seja singular, de Primeira Instância, seja de última, como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

O problema é que todos os juízes são humanos e, como tais, têm impedimentos e suspeições. Impedimento ocorre quando irá julgar casos em que entram consanguíneos e parentes, ou se há amizade íntima ou inimizade capital, bem como quando se trata de herdeiro presuntivo, donatário ou empregador.

A suspeição, por sua vez, se dá por motivos óbvios: há momentos em que, por mais que o juiz tente ser imparcial, poderá ser traído por uma afetividade qualquer, que invade o pensamento das pessoas, até das mais equilibradas, e altera o raciocínio lógico que dirige e determina o curso do trabalho isento. Qual juiz poderia julgar a causa na qual está envolvido um afilhado, um filho, um amigo querido e ficar livre dos sentimentos? Nenhum. Assim, o bom juiz, antes mesmo de alguém alegar suspeição, dar-se-á por impedido de atuar naquele caso. Suspeição, as pessoas alegam; impedimento, o juiz se declara.

Dizem, e corretamente, que o exemplo vem de cima. Dessa forma, na Justiça do Brasil, aqueles que deveriam dar exemplo de rigor de impedimento, ou seja, dizer-se impedidos, seriam os ministros do Supremo Tribunal Federal, que são os juízes mais importantes.

Se eles não derem bons exemplos, alegando impedimento diante de casos evidentes de suspeição, como cobrar dos milhares de juízes brasileiros que ajam da mesma maneira?

Nessa ordem de ideias, afirma-se que o Judiciário do nosso país passa atualmente por momento difícil. Para não ir longe, lembremos do ministro carrancudo do Supremo Tribunal Federal que julgou (favoravelmente) um processo no qual estava envolvido seu afilhado de casamento; e do outro, ex-advogado de um partido político, por 20 anos, que virou ministro do STF e livrou da cadeia membros desse mesmo partido para o qual trabalhara com afinco e do qual recebia honorários. Ainda que esses magistrados digam que não há impedimento legal para atuarem na cansa, há, sim, suspeição moral evidente, pelo fato de ser óbvio que não há possibilidade de um ser humano, do mais simples ao mais erudito, ficar imparcial quando entra o afeto, positivo ou negativo, que se cria com a convivência e a intimidade. E, como dito, o exemplo, bom ou ruim, vem de cima, sendo certo que recentemente o Brasil assistiu a um desembargador de plantão, lá no Sul, militante político e certamente inspirado em alguns ministros do STF, com desfaçatez inacreditável, tentar liberar na calada da noite de domingo, mediante expediente de Habeas corpus adrede preparado, um ex­ presidente condenado e preso, expondo a Justiça à torpeza do ridículo.

Felizmente, esse juiz foi barrado em sua manobra, pois, para cada exceção de juiz maroto, há um batalhão de outros incólumes e impolutos, a bem ver, a maioria dos magistrados brasileiros que, com certeza, repudiam seus “colegas” de toga suja.

GUIDO ARTURO PALOMBA – é psiquiatra forense e membro emérito da Academia de Medicina de São Paulo.

GESTÃO E CARREIRA

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL, UMA VIA DE MÃO DUPLA

Desenvolvimento profissional - uma via de mão dupla

Empresas são competitivas porque investem no seu capital intelectual para estimular a criatividade, inovação e produtividade. E talentos de alta performance assim atuam porque estão em constante movimento para atualizar, expandir e aprofundar seu conhecimento. Recorrentemente, essa compreensão tem se mostrado crucial, tanto nos momentos de economia forte como nos de ventos fracos. E isso vale para ambos, empresas e profissionais, também de RH.

Há 17anos na arca, Efigênia Pinheiro Neves tem belos desafios como gestora de RH da lncotec América do Sul Tecnologia em Sementes: suportar o desenvolvimento estratégico do negócio por meio de equipes globais, manter as pessoas engajadas em um ano ainda de incertezas políticas e econômicas e criar uma cultura de inovação que mantenha os valores da organização e integre as diferentes áreas de negócio são os principais. Neste ano, por demanda da empresa, ela ingressou no curso de certificação profissional oferecido pela ABRH-Brasil e pela entidade norte­ americana Society for Human Resource Management (SHRM).

Efigênia conta que, na elaboração de seu plano de desenvolvimento individual (PDI), manifestou a intenção de obter a certificação. No final do processo, junto com o seu diretor, foram analisados os desafios da empresa para os próximos anos e chegou-se ao entendimento de que uma organização que atua com equipes globais precisa estar alinhada às melhores práticas de mercado. “A partir dessa premissa, concluímos que ter um profissional certificado traria uma série de benefícios internos, como maior credibilidade e consistência nos processos, aumento do nível de confiança das equipes quanto às práticas e iniciativas do RH e melhoria contínua do alinhamento entre pares mundiais, uma vez que a certificação é reconhecida internacionalmente”, assinala.

Ela completa: “No passado, trabalhava-se com a crença de que somente as empresas buscavam os melhores profissionais; hoje, os melhores profissionais escolhem as melhores empresas, aquelas que, de fato, contribuem para o desenvolvimento humano integral”.

PRESENCIAL OU A DISTÂNCIA

Além de contribuir com o desempenho e a competitividade da companhia, ela diz que, com seu empenho para obter a certificação, ganhará um diferencial na carreira, mas o principal objetivo é fortalecer a autonomia da organização e de seus profissionais, estimulando o desenvolvimento integrado e concreto. O fato de estar baseada em Holambra (SP) não é impeditivo para participar do curso. Efigênia assiste às aulas ao vivo pela internet e conta com uma mediadora na sala de aula para fazer as intervenções que achar necessárias. “As aulas nos dão um direcionamento a respeito dos tópicos mais importantes e ajudam a construir uma estratégia de estudo mais consistente para obter a certificação. Temos comprovado nas aulas a qualidade e expertise dos profissionais que nos apoiam durante o processo”, elogia, complementando que o grande diferencial para os RHs que pretendem ter certificação é o fato de esta ser uma realização da ABRH com a SHRM, “duas referências na área de recursos humanos.

Trazidos para o Brasil em 201S por meio de uma parceria entre a ABRH – Brasil e a SHRM, o curso e a prova abrangem duas certificações: SHRM­SCP e SHRM-CP, destinadas, a profissionais de alta e média gerência, respectivamente. As aulas são ministradas por Marcela Castro, instrutora brasileira certificada pela SHRM Leaming Systern, em português e, também, por profissionais de destaque na área de RH do Brasil. No decorrer do curso, os participantes podem fazer simulados para medir o seu grau de conhecimento e preparo para a prova.

ALIMENTO DIÁRIO

JOÃO 17: 20-23

Alimento diário - Comendo a Bíblia

A Oração Intercessória de Cristo

Depois de orar pela pureza dos discípulos, Ele ora pela sua união, pois a sabedoria que vem do alto é, “primeiramente, pura, depois, pacífica”, e a amizade é realmente amistosa quando é como o azeite da unção sobre a cabeça de Arão, e como o orvalho no santo monte Sião. Observe:

 

I – Quem está incluído nesta oração (v. 20): “Não somente estes, não somente estes que agora são meus discípulos (os onze, os setenta, com outros homens e mulheres que o seguiram enquanto Ele estava aqui na terra), mas também aqueles que virão a crer em mim por meio da palavra deles, seja pregada por eles, no seu tempo, seja escrita por eles, para as gerações futuras. Eu oro por todos, para que todos possam ser um, unidos por esta oração, e que todos possam se beneficiar dela”. Observe aqui:

1. Têm interesse na mediação de Cristo aqueles, e somente aqueles, que creem, ou que crerão, nele. É desta maneira que eles são descritos, e isto abrange todo o caráter e o dever de um cristão. Aqueles que viviam naquela época, viram e creram, mas outros, em épocas futuras, não viram, e ainda assim creram.

2. É por meio da palavra que as almas são levadas à fé em Cristo, e é com esta finalidade que Cristo designou as Escrituras que deveriam ser redigidas, e um ministério permanente que deveria continuar na igreja enquanto a igreja permanecer, isto é, enquanto o mundo existir, para que a semente possa germinar.

3. Cristo conhece, com certeza e infalivelmente, aqueles que crerão nele. Ele não ora aqui de maneira ingênua, sobre uma contingência que depende da vontade traiçoeira do homem, que deseja ser livre, mas que, devido ao pecado, é escravo, juntamente com seus filhos. Não, Cristo conhecia muito bem aqueles por quem Ele orava, e a questão se limitava a uma certeza, pela presciência e pelo propósito divino. Ele conhecia aqueles que lhe tinham sido dados, que, tendo sido ordenados à vida eterna, foram registrados no livro do Cordeiro, e que sem dúvida iriam crer, Atos 13.48.

4. Jesus Cristo intercede não somente pelos grandes e eminentes crentes, mas também pelos mais humildes e fracos, não somente por aqueles que deverão ser empregados no mais elevado posto de confiança e honra no seu reino, mas por todos, até mesmo aqueles que, aos olhos do mundo, não são dignos de consideração. Assim como a providência divina se estende até mesmo à criatura mais humilde, também a graça divina se estende até ao cristão mais humilde. O bom Pastor considera até mesmo os pobres do rebanho.

5. Jesus Cristo, na sua mediação, tinha uma verdadeira consideração por aqueles escolhidos que ainda não eram nascidos, as pessoas que seriam criadas (Salmos 22.31), as demais ovelhas que Ele ainda devia agregar. Antes que eles sejam formados no útero, Ele os conhece (Jeremias 1.5), e orações por eles são armazenadas de antemão no céu, por aquele que declara o fim desde o princípio, e que “chama as coisas que não são como se já fossem”.

 

 

II – Qual é a intenção desta oração (v. 21): “Para que todos sejam um”. A mesma coisa foi dita antes (v.11): “Para que sejam um, assim como nós”, e outra vez, v. 22. Cristo se preocupava muito com isto. Alguns pensam que a união pedida no versículo 11 tem uma referência especial aos discípulos como ministros e apóstolos, para que pudessem ser um no seu testemunho à Cristo, e que a harmonia dos evangelistas, e a cooperação dos primeiros pregadores do Evangelho, se devem a esta oração. Que eles não tenham somente um coração, mas uma só boca, falando as mesmas coisas. A unidade dos ministros do Evangelho é a beleza e a força dos interesses do Evangelho. Mas é certo que a união pedida no versículo 21 diz respeito a todos os crentes. É a oração de Cristo por todos os que são seus, e podemos ter certeza de que é uma oração atendida – que eles sejam um, um em nós (v. 21), um como nós somos um (v. 22), perfeitos em unidade, v. 23. Isto inclui três coisas:

1. Que todos eles possam ser incorporados em um corpo. “Pai, considera-os a todos como um, e ratifica o grande título pelo qual eles são incorporados como uma igreja. Embora vivam em lugares distantes, desde uma extremidade do céu até à outra, e em diversas épocas, desde o princípio até o fim dos tempos, e, consequentemente, não possam ter nenhum conhecimento ou correspondência pessoal uns com os outros, ainda assim permite que eles sejam unidos em mim, que sou a cabeça de todos”. Ao morrer, Cristo orou para congregá-los todos em um, cap. 11.52; Efésios 1.10.

2. Que todos eles possam ser animados pelo mesmo Espírito. Isto está claramente implícito na expressão utilizada pelo Senhor – que eles sejam um em nós. A união com o Pai e com o Filho só é obtida e conservada através do Espírito Santo. “O que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito”, 1 Coríntios 6.17. Que todos eles tenham a mesma imagem e inscrição, e sejam influenciados pelo mesmo poder.

3. Que todos eles possam ser unidos pelo laço do amor e da caridade, tendo todos um mesmo coração. Para que todos sejam um:

(1) Em julgamento e sentimento. Não em todos os pequenos detalhes, isto não é possível, nem necessário, mas nas grandes coisas de Deus, e nelas, em virtude desta oração, todos eles estejam de acordo que a graça de Deus é melhor do que avida, que o pecado é o pior dos males, e Cristo, o melhor dos amigos, que existe outra vida depois desta, além de outras verdades como estas.

(2) Em disposição e inclinação. Todos os que são santificados têm a mesma natureza e imagem divinas. Todos eles têm um novo coração, e é um único coração.

(3) Todos eles são um nos seus desígnios e objetivos. Todo cristão verdadeiro, enquanto o for, considera a glória de Deus como seu mais elevado objetivo, e a glória do céu como seu bem principal.

(4) Todos eles são um nos seus desejos e nas suas orações. Embora possam diferir em palavras e no modo de expressar-se, ainda assim, tendo recebido o mesmo espírito de adoção, e observando a mesma regra, eles, na verdade, oram pelas mesmas coisas.

(5) Todos são um em amor e sentimentos. Todo cristão verdadeiro tem em si aquilo que o inclina a amar todos os verdadeiros cristãos como tais. O que Cristo pede aqui é esta comunhão dos santos em que nós professamos crer, a comunhão que todos os crentes têm com Deus, e sua união íntima com todos os santos no céu e na terra, 1 João 1.3. Mas esta oração de Cristo não será completamente atendida até que todos os santos cheguem ao céu, pois somente então eles serão perfeitos em unidade, v. 23; Efésios 4.13.

 

III – O que é sugerido, sob a forma de alegação ou argumento, para reforçar esta petição. Três coisas:

1. A unidade que existe entre o Pai e o Filho, que é mencionada mais de uma vez, vv. 11,21-23.

(1) Assume-se que o Pai e o Filho são um, um em natureza e em essência, iguais em poder e glória, um em afetos mútuos. O Pai ama o Filho, e o Filho sempre agrada ao Pai. Eles são um em desígnio, e um em operação. A intimidade desta unidade está expressa nestas palavras: tu em mim, e eu em ti. Ele sempre menciona isto para seu consolo sob seus sofrimentos atuais, quando seus inimigos estavam prontos a atacá-lo, e seus amigos, prontos a abandoná-lo. Ainda assim, Ele estava no Pai, e o Pai, nele.

(2) Sobre isto, há uma insistência na oração de Cristo pela unidade dos seus discípulos:

[1] Como o padrão desta unidade, mostrando como Ele desejava que eles pudessem ser um. Os crentes são, de certa maneira, como Deus e Cristo são um. Pois, em primeiro lugar, a união dos crentes é uma união rígida e íntima. Eles são unidos por uma natureza divina, pelo poder da graça divina, de acordo com os conselhos divinos. Em segundo lugar, é uma união santa, no Espírito Santo, com fins sagrados, não um corpo político, com algum propósito secular. Em terceiro lugar, é, e será finalmente, uma união completa. Pai e Filho têm os mesmos atributos, propriedades e perfeições. Também os têm os crentes agora, na medida que são santificados, e quando a graça for perfeita na glória, eles estarão em exata conformidade uns com os outros, todos transformados à mesma imagem.

[2] Como o centro desta unidade. Que também eles sejam “um em nós”, todos reunidos aqui. Existe um Deus e um Mediador, e com isto, todos os crentes são um, para que todos concordem em confiar no favor deste único Deus como sua felicidade, e no mérito deste único Mediador como sua justiça. De modo que é uma conspiração, não uma união, o que não se centra em Deus como o fim, e em Cristo como o caminho. Todos os que estão verdadeiramente unidos a Deus e a Cristo, que são um, em breve estarão unidos uns aos outros.

[3] Como uma declaração desta unidade. O Criador e o Redentor são um em interesses e desígnios. Mas, com que objetivo eles seriam assim, se todos os crentes não forem um corpo com Cristo, e não receberem, unidos, a graça que vem dele, assim como Ele a recebeu por amor a eles? O desígnio de Cristo era devolver a humanidade revoltada a Deus. “Pai”, Ele diz, “que todos os que creem sejam um, para que em um corpo possam se reconciliar” (Efésios 2.15,16). Isto se refere à união dos judeus e dos gentios na igreja, este grande mistério de que os gentios seriam co-herdeiros, e do mesmo corpo (Efésios 3.6), ao qual esta oração de Cristo se refere, sendo um dos grandes objetivos que Ele visava na sua morte. E eu imagino que nenhum dos expositores que conheci faria esta aplicação. “Pai, que os gentios que creem sejam incorporados com os judeus crentes, e faz dos dois um novo homem”. As palavras “Eu neles, e tu em mim” mostram qual é esta união tão necessária, não somente para a beleza, mas para a própria existência da igreja. Em primeiro lugar, a união com Cristo: “Eu neles”. Cristo residindo nos corações dos crentes é a vida e a alma do novo homem. Em segundo lugar, a união com Deus, por seu intermédio: “Tu em mim”, de modo a estar neles, por meu intermédio. Em terceiro lugar, a união de uns com os outros, que resulta destas uniões: “Para que eles”, por isto, “sejam perfeitos em unidade”. Nós somos completos nele.

2. O desígnio de Cristo em todas as suas propagações de luz e graça a eles (v. 22): “A glória que a mim me deste, como depositário ou canal de transmissão, Eu lhes dei, com o objetivo de que sejam um, como nós somos um. De modo que estes dons serão em vão, se eles não forem um”. Estes dons podem ser, ou:

(1) Aqueles que foram conferidos aos apóstolos e aos primeiros fundadores da igreja. A glória de ser embaixadores de Deus no mundo, a glória de realizar milagres, a glória de congregar uma igreja do mundo, e erigir o trono do reino de Deus entre os homens, esta glória foi dada a Cristo, e uma parcela da honra Ele confere a eles, quando os envia a fazer discípulos de todas as nações. Ou:

(2) Aqueles que são dados em comum a todos os crentes. A glória de estar em concerto com o Pai, e de ser aceito por Ele, de estar no seu seio, e destinado a um lugar à sua direita, era a glória que o Pai deu ao Redentor, e Ele a confirmou aos redimidos.

[1] Ele diz ter dado esta honra a eles, porque a destinou, a concedeu, e a assegurou a eles, com a crença deles de que as promessas de Cristo eram ver dadeiros dons.

[2] Esta honra foi dada a Ele para dar a eles. Foi entregue a Ele, como depositário, por eles, e Ele foi fiel àquele que o indicou.

[3] Ele a deu a eles, para que fossem um. Em primeiro lugar, para dar-lhes o direito ao privilégio da unidade, para que, em virtude do seu relacionamento comum com Deus, o Pai, e com o Senhor Jesus Cristo, eles pudessem ser verdadeiramente denominados um. O dom do Espírito, esta grande glória que o Pai deu ao Filho, para ser dada, por Ele, a todos os crentes, os torna um, pois Ele trabalha em todos, 1 Coríntios 12.4ss. Em segundo lugar, para motivá-los ao dever da unidade. Para que, em consideração à sua concordância e comunhão em um credo e um concerto, um Espírito e uma Bíblia, em consideração ao que eles têm em um Deus e um Cristo, e ao que eles esperam em um céu, eles possam ter uma mente e uma boca. A glória terrena coloca os homens em desarmonia, pois, para que alguns progridam, outros são eclipsados, e por isto, enquanto os discípulos sonhavam com um reino temporal, às vezes discutiam, mas, sendo as honras espirituais concedidas, da mesma maneira, sobre todos os súditos de Cr isto, sendo todos feitos reis e sacerdotes para nosso Deus, não há motivo para competição ou emulação. Quanto mais os cristãos aceitam a glória que Cristo lhes deu, menos desejosos serão da vanglória, e, consequentemente, menos dispostos a discutir.

3. Ele alega a feliz influência que sua união terá sobre os outros, e a continuidade que dará ao bem público. Isto é dito duas vezes (v. 21): “Para que o mundo creia que tu me enviaste”. E outra vez (v. 23): “Para que o mundo conheça”, pois sem conhecimento não pode haver fé verdadeira. Os crentes devem conhecer aquilo em que creem, e por que, e para que creem nisto. Aqueles que creem ingenuamente se arriscam demais. Aqui Cristo mostra:

(1) Sua boa vontade para com o mundo da humanidade em geral. Aqui Ele pensa como seu Pai, como temos a certeza de que sempre faz, desejando que todos os homens sejam salvos, e venham ao conhecimento da verdade, 1 Timóteo 2.4; 2 Pedro 3.9. Por isto, sua vontade é que todos os meios possíveis sejam usados, e que todos os seus servos sejam avivados, para a convicção e a conversão do mundo. Nós não sabemos quem são os escolhidos, mas devemos, nos nossos lugares, fazer o máximo para promover a salvação dos homens, prestando atenção para não fazermos qualquer coisa que a impeça.

(2) O bom fruto da unidade da igreja. Esta será uma evidência da verdade do cristianismo, e um meio de trazer muitos para aceitarem-na.

[1] Em geral, este fruto irá recomendar o cristianismo ao mundo, e à boa opinião daqueles que são de fora. Em primeiro lugar, a incorporação de cristãos em uma sociedade, pelo título do Evangelho, irá promover enormemente o cristianismo. Quando o mundo vir tantos daqueles que eram seus filhos convocados da sua família, separados dos outros e transformados em relação àquilo que eles mesmos foram, quando eles virem esta sociedade que surge através da loucura da pregação, e que é mantida pelos milagres da providência e da graça divina, e como maravilhosamente ela é modelada e constituída, eles estarão prontos a dizer: “Iremos convosco, porque temos visto que Deus está convosco”. Em segundo lugar, a unidade dos cristãos em amor e caridade é a beleza da sua profissão, e convida outros a se unirem a eles, como o amor que havia entre estes cristãos primitivos, Atos 2.42,43; 4.32,33. Quando o cristianismo, em vez de provocar discussões a seu res­ peito, fizer cessar todas as outras batalhas, quando ele acalmar aqueles que se mostrarem mais irrequietos, suavizar os ásperos, e dispuser os homens a serem gentis e amorosos, corteses e caridosos, a todos os seus semelhantes, esforçando-se para preservar e promover a paz em todas as relações e sociedades, isto o recomendará a todos os que tiverem em si um mínimo de religiosidade natural ou de afeto natural.

[2] Em particular, o Evangelho gerará bons pensamentos nos homens, em primeiro lugar, a respeito de Cristo: Eles conhecerão e crerão que “tu me enviaste”. Com isto, ficará evidente que Cristo foi enviado por Deus, e que sua doutrina é divina, e que sua religião impera para unir tantas diferentes capacidades, temperamentos e interesses em outras coisas, em um único corpo, pela fé, com um só coração, pelo amor. Certamente, Ele foi enviado pelo Deus de poder, que molda os corações dos homens da mesma maneira, e pelo Deus de amor e paz. Quando os adoradores de Deus são um, eles são um com Ele, e seu nome passa a ser único. Em segundo lugar, a respeito dos cristãos: Eles saberão que “tens amado a eles como me tens amado a mim”. Aqui está:

1. O privilégio dos crentes: o próprio Pai os ama com um amor parecido com seu amor pelo seu Filho, pois eles são amados nele com um amor eterno.

2. A evidência do seu interesse neste privilégio, que é ser um. Com isto, ficará evidente que Deus nos ama, se nós nos amarmos com um coração puro, pois, onde quer que o amor de Deus se derrame no coração, ele irá transformá-lo na mesma imagem. Veja quanto bem faria ao mundo conhecer melhor o quanto são queridos por Deus todos os bons cristãos. Os judeus tinham um ditado: “Se o mundo somente conhecesse o valor dos homens bons, eles o cercariam de pérolas “. Aqueles que têm tanto do amor de Deus deveriam ter mais do nosso.

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