PSICOLOGIA ANALÍTICA

DOMÍNIO EMOCIONAL

Os filósofos distinguem três formas de dominar as emoções: combatê-las com estados contrários, controlar suas manifestações corporais ou analisar, por introspecção, seu fundamento.

Domínio emocional

Qualquer um pode compartilhar os sofrimentos de um amigo, mas só uma pessoa excepcional é capaz de se revelar sensível ao êxito de um amigo. Oscar Wilde

A arte de Oscar Wilde, autor deste aforismo paradoxal, consistia em desafiar as emoções, o tema deste artigo. Quem não lamentou o fato de um dia ter se encolerizado, experimentado uma alegria mesquinha ou ficado paralisado no momento em que era preciso agir? Quem não anseia cultivar emoções positivas, saborear plenamente os instantes de felicidade, permanecer sereno na adversidade, indignar-se sinceramente com as injustiças sofridas por outros ou se regozijar francamente com êxitos dos amigos?

As emoções são indissociáveis do sentimento de existir e do valor que atribuímos à vida; prova disto são os pacientes com síndrome de Cotard, que não se emocionam mais e concluem estar mortos. As emoções desempenham um papel essencial na vida social e ética. É possível imaginar sem emoção uma sociedade constituída por seres incapazes de sentir empatia, compaixão, respeito, gratidão, indignação ou culpa?

A “vida justa” assim como a boa sociedade não só dependem da presença das emoções, mas também de sua qualidade e expressão. Em que medida podemos controlar nossas emoções, moldá-las, educá-las e privilegiar o cultivo de umas sem detrimento de outras? Filósofos, moralistas, pedagogos e psicólogos procuraram técnicas para dominar as emoções. A questão é saber como operam e se são eficazes.

As emoções têm pelo menos seis componentes que iremos assinalar usando um exemplo. Suponhamos que Flávia esteja com raiva de Alexandre, que acabou de quebrar a peça mais preciosa de sua coleção de vasos chineses. Este episódio tem um componente cognitivo. Enquanto ela não souber ou não acreditar que seu vaso foi quebrado, não terá nenhuma razão para ficar com raiva, e se não souber que o culpado foi Alexandre, não terá motivos para ficar ressentida com ele. A emoção tem um componente de avaliação. Flávia reage à situação em função de seus interesses, motivações, valores, objetivos e desejos. Ela não teria a reação que teve se a coleção não lhe fosse cara. Além disso, a raiva suscita nela alterações fisiológicas habitualmente reguladas pelo sistema nervoso autônomo. Ritmo cardíaco e respiração se aceleram, a tensão muscular aumenta e, quando a ativação é particularmente acentuada, os vasos sanguíneos se contraem.

Outro componente é o expressivo: os traços ficam tensos, as sobrancelhas franzidas, os punhos crispados e a voz, mais forte e rouca. E não esqueçamos do comportamental: se Flávia não fosse contida, diria palavras muito duras ao culpado. Por fim, a emoção é acompanhada por uma experiência subjetiva, difícil de ser estudada: o próprio fato de sentir raiva.

Flávia pode agir sobre os efeitos de suas emoções, sejam eles fisiológicos, expressivos, comportamentais ou subjetivos (os componentes cognitivo e de avaliação são causas e não efeitos). De início ela age sobre a expressão de sua raiva. Suas regras de polidez não permitem que manifeste sua irritação e, ainda menos, qualquer violência física ou verbal diante de Alexandre, que é visita. Ela faz um esforço, tenta substituir a expressão de raiva por um sorriso, sem dúvida um pouco pálido, e minimizar a gravidade do incidente. Quando estiver sozinha, a raiva poderá irromper.

A manifestação pública das expressões e comportamentos emocionais é regida por normas sociais, que variam conforme a cultura: japoneses proíbem a expressão das emoções negativas muito mais que americanos.

Como interiorizamos estas normas? As interações sociais desempenham aqui um grande papel: nossas emoções não são somente reguladas pelas consequências de nossas ações, mas também pela consciência das emoções que os outros exprimem em relação a estas ações. Nós imaginamos como a nossa conduta é percebida e julgada pelos outros: conforme sua aprovação ou reprovação, sentimos vergonha, orgulho ou culpa.

DESENCADEAMENTO DE EMOÇÕES

O psicólogo Paul Harris mostrou que essas emoções complexas, em que levamos em conta a avaliação do outro são manifestadas e compreendidas mais tardiamente pelas crianças que as emoções simples, como alegria ou tristeza. Uma criança que comete uma transgressão e percebe a reprovação de sua mãe experimenta uma reação de angústia. Pouco a pouco, conseguirá antecipar esta reprovação e a angústia que a acompanha. É assim que a mera ideia de transgressão desencadeia a angústia e que as normas sociais são progressivamente interiorizadas.

Flávia não cede à cólera, pois imagina a vergonha que sentiria se ficasse transtornada: ao fazer isso, antecipa uma emoção que faria mais mal a ela que a raiva, e assim se abstém. Talvez ela nem leve em conta a avaliação dos outros, mas a imagem que tem de si própria como ser razoável e comedida. Ela teria remorsos, outra emoção negativa, caso se mostrasse colérica e agressiva.

Assim, “engrenagens emocionais” que operam desde a infância opõem a certas emoções que não desejamos outras ainda menos desejadas. Vergonha, orgulho, estima ou autodesprezo temperam as expressões e ações emocionais. É possível se aproveitar destas engrenagens para não sermos presas das emoções desde que consideremos as consequências de nossos atos. Sem dúvida, a capacidade de entrever as consequências é o freio mais poderoso que nos impede de passar imediatamente à ação.

Flávia não exprimiu sua raiva, mas continua a senti-la. Como se livrar desse desagradável sentimento de irritação? Para William James, filósofo e médico do fim do século XIX, o sentimento subjetivo nada mais é que a percepção das alterações fisiológicas, agradáveis ou desagradáveis, induzidas pelo processo emocional. Dito de outra forma: nós sentimos medo porque fugimos e trememos, e não o inverso.

De fato, Flávia está tensa, ofegante, e sente uma necessidade imperativa de se expressar. Estes elementos sugerem alguns meios de agir sobre o sentimento. Flávia pode tentar respirar com mais calma, refrescar o rosto ou dar um passeio para relaxar os músculos.

Diferentemente de William James, os psicólogos W. Wundt e E. Titchener, ambos do século XIX, consideram que a experiência emocional não é uma resposta a alterações no estado do corpo, mas a causa destas alterações. O neurologista Antônio Damásio propõe a conciliação desses dois pontos de vista. Segundo ele, a percepção dos estados corporais depende do encaminhamento para o cérebro dos influxos nervosos que eles suscitam, essas informações se repartem no córtex somatossensorial, no interior de áreas cerebrais dispostas como em um mapa. Alguns medicamentos e drogas interferem nos sinais corporais e produzem falsas representações dos estados do corpo. É o caso da maconha, que modifica a percepção do espaço agindo sobre os mapas mentais cerebrais. Assim, um uísque, um cigarro de maconha ou um calmante ajudariam Flávia a relaxar. Os efeitos destas substâncias mostram que é possível agir sobre as emoções modificando diretamente as representações do corpo, sem mudar necessariamente os próprios estados do corpo ou modificando-os de uma forma que nada tem a ver com o que estas representações nos dizem.

Mas, atenção: ao criarmos uma distorção sistemática entre os estados do corpo e as representações que o cérebro faz deles, estamos muitas vezes preparando um futuro de indiferença. Certas técnicas de meditação são menos nocivas. Estes métodos produzem efeitos sobre o sistema simpático e os batimentos cardíacos, que modulam a qualidade das emoções percebidas pelo cérebro. A meditação profunda também altera de forma mais direta nossas representações cerebrais dos estados do corpo.

A emoção é determinada pela maneira como representamos a situação e pela avaliação que dela fazemos. Assim, a raiva de Flávia provém em grande parte do fato de que ela acredita que Alexandre é culpado. Essa convicção faz parte de sua representação da situação. Trata-se de um ponto importante, sobre o qual o espírito é capaz de exercer controle, antes de deixar sua irá explodir ela pode pensar rapidamente: “Ele não é culpado, eu é que não devia ter colocado um objeto escorregadio em suas mãos”. Sua animosidade contra Alexandre será aplacada, ainda que a tristeza permanecesse.

Imaginemos agora que Alexandre seja verdadeiramente culpado: ele fazia malabarismos com o vaso chinês antes de deixá-lo cair. Desta vez Flávia não pode modular sua representação da situação, já que ele de fato agiu mal. Ela deve então avaliar se o vaso era suficientemente importante para deixá-la ofendida com um amigo; se considerar que o vaso não era assim tão precioso, sua raiva desaparecerá.

Exercícios como este, bastante simples, são dos mais árduos, pois exigem um cerco desapego dos bens materiais. Esta atitude é recomendada pelos filósofos estoicos, mas seu resultado, frequentemente, é o de tornar a pessoa indiferente a tudo, já que ela fica receosa de não suportar o sofrimento ligado a uma perda. O mais difícil é saber desfrutar de uma coisa enquanto a possuímos e saber renunciar a ela quando nos escapa. Para isso não há, ao que eu saiba, receita pronta.

CIRCUITOS DO MEDO

O domínio das representações não garante o domínio das emoções, já que estas últimas nem sempre são causadas por representações conscientes das situações que as desencadeiam. Quanto ao medo, o neurobiólogo americano Joseph LeDoux mostrou recentemente que há dois circuitos neuronais que o engendram: um consciente e outro inconsciente. O consciente vai dos olhos ao tálamo e à área visual primária, que nos permite tomar consciência do que vemos, até ganhar os centros emocionais do sistema límbico. O medo é então suscitado por uma representação consciente.

Uma outra via leva diretamente do tálamo ao complexo amigdaliano, sem passar pelo córtex, nós trememos diante de uma forma sinuosa no mato e só mais tarde a consciência percebe que não se trata de uma serpente, mas de um galho torto. Em tais casos, a ação sobre as representações não é de nenhuma ajuda, a não ser a posteriori. Algumas reações emocionais parecem preconectadas e são desencadeadas antes mesmo que tomemos consciência delas.

Assim, as terapias puramente cognitivas que agem sobre crenças conscientes não são eficazes contra certas fobias específicas, como o medo de aranhas ou de lugares vazios. Isso não escapou à sagacidade de Montaigne: coloquemos, sugeriu ele, um filósofo em uma gaiola suspensa por um fio de ferro no alto da torre de Notre­Dame de Paris; o fato de ele saber que é impossível cair não o impedirá de olhar com pânico para baixo.

Além disso, frequentemente as emoções causam as crenças tanto quanto as crenças causam as emoções. As pessoas deprimidas, diante de uma situação estressante, mostram-se convencidas de que não se sairão bem. Interrogadas sobre as razões para pensar assim, invocam seus fracassos passados. Mas não são tanto essas crenças que alimentam seus sentimentos de impotência e inferioridade: são os sentimentos de impotência que as levam a acreditar que não se sairão bem (elas se baseiam em episódios negativos de sua vida para sustentar esta crença). Nestes casos, não é eficaz tentar convencer a pessoa de que a opinião negativa que ela tem de si mesma não se baseia em boas razões. É melhor agir de forma a reorientar sua atenção para experiências positivas e criar situações propícias à emergência de emoções positivas.

O que fazer para sermos senhores de nossas emoções? O distanciamento estoico, a análise das crenças, a censura social ou a respiração profunda? Sem dúvida, todos temos interesse em fazer aquilo para o qual estamos melhor dotados. Descartes precisou que não há nada a temer das emoções se dermos a elas livre curso com generosidade. Trata-se de participar plenamente de nossas emoções e não de sofrer com elas. Se Flávia está prestes a exercer sua cólera com generosidade, isto é, se ela compreende que cada uma de suas palavras pode modificar a situação em um sentido que ela deseja e que ela aprova, então sua raiva se tornará, como outras emoções, um instrumento de seu livre-arbítrio.

OUTROS OLHARES

CADA VEZ MAIS POTENTE E MAIS CARO

Modelos de iPhone anunciados pela Apple incluem melhorias no processador e tela gigante; no Brasil, a versão topo de linha pode custar mais de R$ 10 mil.

Cada vez mais potente e mais caro

Faz tempo que o iPhone é o objeto de desejo de muita gente. Tanto que a estratégia recente da Apple envolve o lançamento de modelos mais caros, feitos justamente para quem quer ostentar o ápice da tecnologia em smartphones. Na quarta­feira,12 de setembro, o presidente da companhia, Tim Cook, anunciou os próximos modelos do aparelho que chegarão às lojas nas próximas semanas. Há uma versão mais popular e outra com tela gigante e melhorias no processamento de dados. A versão mais cara, no entanto, custará US$1099. O preço no mercado brasileiro ainda não foi divulgado, mas sites especializados têm feitos as contas e ele deverá passar de R$10 mil reais.

A principal novidade é a linha XS. O novo aparelho tem corpo de vidro, moldura de aço inoxidável tela de 5,8 polegadas e não tem o botão frontal. A liberação será feita por reconhecimento facial. A grande diferença é o processador: o A12 Bionic, superior ao A11 Bionic do iPhone X. Com ele, a Apple dispara na frente, já que os celulares com sistema Android ainda não conseguiram atingir a capacidade do A11. Há uma versão Max do XS, com tela de 6,5 polegadas. É este modelo, com a memória de 512 GB, que pode ultrapassar R$ 10 mil. Nos Estados Unidos, os modelos anteriores tiveram uma redução de preço após o anúncio. Por aqui, o preço se manteve. Há ainda uma opção um pouco mais barata; o XR, com tela de LCD no lugar do OLED.

Cook anunciou também o Apple Watch 4, cujo foco é a saúde. A tela ficou maior e o aparelho faz eletrocardiogramas e detecta quedas, avisando a contatos próximos se não receber uma resposta em 60 segundos.

TERCEIRO LUGAR

Durante um bom tempo, a Apple disputou a liderança com a Samsung. Mas em 2018, pela primeira vez em sete anos, a companhia ficou em terceiro lugar. Foi superada pela chinesa Huawei, que se tornou a segunda maior fabricante de smartphones do mundo, com 16% do mercado. A Samsung tem 21% e a Apple, 12%.

Cada vez mais potente e mais caro.2

GESTÃO E CARREIRA

QUANDO AS COMPETÊNCIAS PESSOAIS SÃO A PAUTA

As perguntas mais frequentes em processos de recrutamento e seleção no Brasil.

Quando as competências pessoais são a pauta

As empresas estão mais atentas na hora de avaliar um candidato por suas competências pessoais, sejam elas descritas no currículo ou em perfil profissional, como o LinkedIn. Por trás disso há o objetivo de prever o potencial desempenho do candidato em tarefas práticas dentro da organização,

“Em resumo, por meio de uma série de perguntas comportamentais, os recrutadores conduzem o candidato a exemplificar como, quando por que motivo ele usou suas habilidades e pontos fortes em resoluções dentro do trabalho, em tarefas que deram resultados efetivos para a empresa e o fizeram crescer profissionalmente, afirma João Paulo Klüppel, gerente executivo da Michael Page, consultora global de recrutamento de média e alta gerência.

A partir de sua base de dados, a Michael Page organizou uma lista com modelos de perguntas mais utilizadas pelo mercado em 2017. As questões foram baseadas em competências pessoais dos candidatos e divididas em cinco categorias: competências individuais, administrativas, analíticas, interpessoais e motivacionais. Confira a análise de Klüppel.

1 – CONTE SOBRE UM MOMENTO EM QUE VOCÊ LEVOU UMA EQUIPE A ALCANÇAR SEU OBJETIVO.

“Quando o candidato ouve essa pergunta, é sinal de que o recrutador deseja compreender a sua real capacidade de tomar conta de outras pessoas, assumir a liderança, priorizar o pensamento estratégico, tocar planos de ação e melhorar o controle administrativo. É uma pergunta típica sobre competências administrativas. Um dos setores que abrigam exemplos abundantes dessa questão é a área de marketing, até pela característica de formação em humanas das pessoas, que são fortes em comunicação, mas em geral precisam de maior auxílio de funções de muito detalhamento técnico, checagem orçamentária e controle de processos”, define o gerente executivo da Michael Page.

2 – DÊ EXEMPLOS DE COMO VOCÊ IDENTIFICOU UM PROBLEMA NA ROTINA DE TRABALHO, OLHANDO COM MAIS PROXIMIDADE PARA A SITUAÇÃO/PROJETO.

“A capacidade de enxergar erros, e princípios de soluções, escondidos em números ou detalhes do dia a dia, está associada à competência analítica. Ao ouvir a pergunta citada acima, o candidato deve comentar com clareza as suas habilidades de tomada de decisão, quando ele apresentou algum grau de inovação, aprendizado prático e atenção aos detalhes. O setor de varejo é bom exemplo de segmento em que a competência analítica pode evitar erros gravíssimos em indicadores de desempenho”, comenta Klüppel.

3 – DESCREVA UMA SITUAÇÃO EM QUE VOCÊ UNIU PESSOAS PARA TRABALHAREM JUNTAS.

“Essa é uma questão intuitiva, mas que nem sempre é tão bem respondida pelos candidatos, Aqui, o recrutador deseja saber as virtudes colaborativas, de persuasão, ou seja, as competências interpessoais do candidato. Empresas de todos os portes, dos mais variados setores, estão estruturadas à base de equipes que atuam em vários projetos ao mesmo tempo e um bom exemplo é o das startups e de algumas gigantes da tecnologia. Para a gestão dessas companhias, quanto mais colaborativas elas são, mais probabilidade essas marcas terão de crescer.”

4 – DESCREVA UMA SITUAÇÃO IMPORTANTE EM QUE VOCÊ USOU UMA IDEIA PARTICULAR PARA RESOLVER UM PROBLEMA DA COMPANHIA.

“Essa questão é direcionada às competências individuais. É nesse momento que o recrutador ou profissional que estiver em contato com o candidato vai querer entender como se desenvolveram valores como determinação, persistência, conhecimento, independência, decisão de riscos e integridade pessoal, ou seja, competências que florescem no indivíduo. Portanto, são de dentro para fora”, diz.

5 – COMENTE UM CASO EM QUE VOCÊ TRABALHOU O MAXIMO QUE PÔDE E TEVE A SENSAÇÃO DE NÃO ESTAR SENDO RECONHECIDO, MAS AINDA ASSIM, CONTINUOU A TAREFA ATÉ A ENTREGA FINAL.

“Apesar de ser uma pergunta aberta, é nesse momento que o candidato deve apresentar suas competências motivacionais. Afinal, quando algo não está bem dentro do trabalho, o que realmente é capaz de manter uma pessoa em pé e forte até o final do seu objetivo? Sem dúvida, é o poder de motivação. Nesses casos, o resultado requer compreender os níveis de resiliência, orientação de resultados, foco e iniciativa do candidato, e tudo isso está atrelado à motivação”, finaliza o gerente executivo da Michael Page.

PENSAMENTOS-CHAVE

Não existem respostas prontas no mundo corporativo, porém é possível traçar um norte que ajuda bastante na hora de organizar o pensamento e descrever com clareza as próprias habilidades  “Em qualquer momento da carreira, quando um candidato ou profissional já consolidado tiver de responder objetivamente a qualquer questão sobre as suas competências, a técnica do STAR é  um bom caminho, pois nada mais é do que um anagrama que nos ajuda a lembrar de quatro pensamentos-chave bastante úteis para expor as qualidades ensina o especialista da Michael Page.

►Situação: lembrar onde e quando você precisou usar seus conhecimentos:

► Tarefa: descrever a atividade que lhe exigiu resolução de problemas;

►Ação: explicar o passo a passo e a motivação durante o trabalho;

► Resultado: detalhar as consequências positivas do que foi realizado.

“Ter uma técnica para responder às perguntas de uma entrevista pode ajudar bastante, porém, o mais importante é que o candidato tenha um entendimento profundo de todos os pontos que podem ser levantados sobre sua experiência de trabalho, e mais do que isso, sobre as coisas que o inspiram a melhorar a cada dia”, conclui Klüppel.

ALIMENTO DIÁRIO

JOÃO 17: 6-10

Alimento diário - Comendo a Bíblia

 A Oração Intercessória de Cristo

Tendo orado por si mesmo, agora Cristo passa a orar por aqueles que são seus, e Ele os conhecia pelo nome, embora aqui não os cite pelo nome. Observe aqui:

 

I – Por quem Ele não orava (v. 9): ” Não rogo pelo mundo”. Observe que existe um mundo de pessoas pelas quais Jesus Cristo não orou. Isto não quer dizer o mundo da humanidade em geral (Ele ora por ele aqui, v. 21: “Para que o mundo creia que tu me enviaste”), nem se refere aos gentios, separadamente dos judeus, mas o mundo aqui está oposto aos eleitos, que são dados a Cristo, do mundo. Devemos interpretar o mundo como um montão de trigo peneirado na eira. Deus o ama, e Cristo ora por ele, e morre por ele, pois nele há uma bênção. Mas, conhecendo perfeitamente aqueles que são seus, o Senhor visa particularmente aqueles que lhe foram dados no mundo, e os toma para si. E então devemos interpretar o mundo como a pilha remanescente da palha rejeitada e sem valor. Cristo não está orando por estas pessoas, e elas não aproveitam os benefícios que poderiam desfrutar através da sua morte. O Senhor as abandona, e o vento as leva. Estes são chamados de mundo, porque são governados pelo espírito deste mundo, e têm sua participação nele. Por este, Cristo não ora. Apesar disto, há algumas coisas pelas quais Ele intercede junto a Deus, o Pai, por eles, como o podador que pede o adiamento da morte da árvore estéril. Mas, nesta oração, Ele não ora por aqueles que não têm uma participação nas bênçãos aqui pedidas. Ele não diz: Eu rogo contra o mundo, como Elias fazia quando intercedia contra Israel, mas: “Não rogo pelo mundo”, Eu passo por eles, e os abandono à sua própria sorte. Eles não estão escritos no livro da vida do Cordeiro, e, portanto, nem no peitoral do grande sumo sacerdote. Como é in­ feliz a condição deles, como foi a daqueles por quem o profeta foi proibido de orar, e mais ainda, Jeremias 7.16. Nós, que não sabemos quem são os escolhidos, e quem são os deixados, devemos orar por todos os homens, 1 Timóteo 2.1,4. Enquanto há vida, há esperança, e espaço para a oração. Veja 1 Samuel 12.23.

 

II – Por quem Ele orou. Não pelos anjos, mas pelos filhos dos homens.

1. Ele roga por aqueles que lhe foram dados, referindo-se originalmente aos discípulos que o tinham auxiliado nesta regeneração. Mas, sem dúvida, isto deve ser estendido a todos os que vêm com a mesma característica, que recebem as palavras de Cristo e creem nelas, vv. 6,8. 2. Ele roga por todos os que haveriam de crer nele (v. 20), e não somente as petições apresentadas a seguiu mas também aquelas que vieram antes, devem ser interpretadas como estendendo-se a todos os crentes, em todos os lugares e em todas as épocas, pois Ele se interessa por todos eles, e “chama as coisas que não são como se já fossem”.

 

III – Que incentivo Ele tinha para orar por eles, e quais são as alegações gerais com que Ele apresenta suas petições por eles, e os recomenda ao favor de seu Pai. São cinco:

1. A incumbência que Ele tinha recebido a respeito deles: “Eram teus, e tu mos deste” (v. 6), e novamente (v. 9), “aqueles que me deste”. “Pai, aqueles por quem Eu oro agora são aqueles que tu me confiaste, e o que Eu tenho a dizer por eles acompanha a incumbência que Eu recebi a respeito deles”.

(1) Isto, originalmente, se refere aos discípulos que havia então, que foram dados a Cristo como seus alunos, para serem educados por Ele enquanto Ele estava na terra, e seus agentes, para serem usados por Ele quando fosse para o céu. Eles lhe foram dados para serem os aprendizes da sua doutrina, as testemunhas da sua vida e dos seus milagres, e os monumentos da sua graça e do seu favor, para serem os divulgadores do seu Evangelho, e os semeadores da sua igreja. Quando eles deixaram tudo para segui-lo, o resultado secreto daquela estranha resolução foi este: eles foram dados a Ele. Se não fosse assim, não teriam sido dados a Ele. Observe que o apostolado e o ministério, que são o presente de Cristo à igreja, foram, primeiramente, o presente do Pai a Jesus Cristo. Como, sob a lei, os levitas eram dados a Arão (N m 3.9), a Ele (o grande sumo sacerdote da nossa pro­ fissão), o Pai deu os apóstolos, primeiramente, e os ministros de todas as épocas, para preservar sua missão e a missão de toda a congregação, e fazer o serviço do Tabernáculo. Veja Efésios 4.6,11; Salmos 68.18. Cristo recebeu este presente pelos homens, para que pudesse dá-lo aos homens. Assim como isto confere uma grande honra ao ministério do Evangelho, e enaltece esta obra, que é tão difamada, também ordena uma forte obrigação aos ministros do Evangelho, de dedicar-se inteiramente ao serviço de Cristo, como sendo dado a Ele.

(2) Mas este fato se estende a todos os eleitos, pois, em outras passagens, está escrito que eles são dados a Cristo (cap. 6.37,39), e Ele frequentemente enfatiza o fato de que aqueles a quem Ele devia salvar lhe foram dados, e estavam sob seu poder. Aos seus cuidados, foram entregues, estavam em suas santas mãos, e Ele recebeu recomendações de Deus, o Pai, a respeito deles. Aqui o Senhor mostra:

[1] Que o Pai tinha autoridade para dá-los: “Eram teus”. Ele não deu aqueles que não eram seus, mas comprometeu aqueles sobre os quais tinha direito. Os eleitos que o Pai deu a Cristo eram seus de três maneiras. Em primeiro lugar, eles eram criaturas, e suas vidas e existências derivavam dele. Quando foram dados a Cristo para serem vasos de honra, eles estavam na sua mão, “como o barro na mão do oleiro”, para serem usados conforme a sabedoria de Deus determinasse, para a glória de Deus. Em segundo lugar, eles eram criminosos, e suas vidas e existências foram confiscadas, como castigo, por Ele. Um remanescente da humanidade decadente foi dado a Cristo, para ser redimido por Ele, para que pudessem ser feitos sacrifícios de justiça, e assim foram escolhidos para ser monumentos de misericórdia. Estes podiam, com justiça, ter sido entregues aos atormenta­ dores, quando foram entregues ao Salvador. Em terceiro lugar, eles eram escolhidos, e suas vidas e existências foram projetadas para Ele. Eles foram consagrados para Deus, e foram consignados a Cristo, como seu agente. Nisto, Ele insiste outra vez (v. 7): “Tudo quanto me deste provém de ti”, o que, embora possa ser interpretado como tudo o que pertencia ao seu trabalho de Mediador, parece especialmente referir-se àqueles que lhe foram dados. “Eles são teus, sua existência é tua, como Deus da natureza, seu bem-estar é teu, como Deus de graça. Eles são teus, e, portanto, Pai, Eu os trago todos a ti, para que possam estar todos a teu favor”.

[2] Que o Pai, em conformidade com isto, os deu ao Filho. “Tu mos deste”, como ovelhas ao pastor para serem cuidadas; como pacientes ao médico, para serem curadas; como crianças a um tutor, para serem educadas. Assim o Senhor descreve sua incumbência (Hebreus 2.13): “Os filhos que Deus me deu”. Eles foram entregues a Cristo, em primeiro lugar, para que a eleição da graça não fosse frustrada, para que nenhum, nenhum dos pequeninos, pudesse perecei: Esta grande preocupação deve residir em uma boa mão, capaz de dar suficiente segurança, “para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme”. Em segundo lugar para que o empreendimento de Cristo não seja infrutífero. Eles lhe foram dados como sua semente, em quem Ele deveria ver o trabalho da sua alma, e ficar satisfeito (Isaias 53.10,11), e não gastar suas forças, e derramar seu sangue “inútil e vãmente”, Isaías 49.4. Nós podemos clamar, como Cristo: “Senhor, conserva minhas graças, conserva meus consolos, pois estes eram teus, e tu mos deste”.

2. A preocupação que Ele teve por eles, ao ensiná-los (v. 6): “Manifestei o teu nome aos homens… lhes dei as palavras que me deste”, v. 8. Observe aqui:

(1) O grande desígnio da doutrina de Cristo, que consistia em manifestar o nome de Deus, dá-lo a conhecer (cap. 1.18), instruir os ignorantes e corrigir os enganos de um mundo obscuro e tolo a respeito de Deus, para que Ele pudesse ser mais amado e adorado.

(2) Seu fiel desempenho nesta missão: “Eu” fiz isto. Sua fidelidade é exibida:

[1] Na verdade da doutrina. Ela concordava perfeitamente com as instruções que tinha recebido do seu Pai. Ele não deu somente as coisas, mas as mesmas palavras, que lhe foram dadas. Os ministros, ao proferirem sua mensagem, devem prestar atenção às palavras que o Espírito Santo ensina.

[2] Na tendência da sua doutrina, que era a de manifestar o nome de Deus. Ele não procurou a si mesmo, mas, em tudo o que dizia e fazia, procurava enaltecer ao seu Pai. Observe que, em primeiro lugar, é prerrogativa de Cristo manifestar o nome de Deus às almas dos filhos dos homens. “Ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”, Mateus 11.27. Somente Ele conhece o Pai, e por isto é capaz de revelar a verdade. E somente Ele tem acesso ao espírito dos homens, e por isto é capaz de abrir o entendimento. Os ministros podem dar a conhecer o nome do Senhor (como Moisés, Deuteronômio 32.3), mas somente Cristo pode manifestar este nome. Pela Palavra de Cristo, Deus é revelado a nós; pelo Espírito de Cristo, Deus é revelado em nós. Os ministros podem nos dizer as palavras de Deus, mas Cristo pode nos dar suas palavras, pode colocá-las em nós, como um alimento, como um tesouro. Em segundo lugar que, mais cedo ou mais tarde, Cristo irá manifestai· o nome de Deus a todos os que lhe foram dados, e lhes dará sua palavra, para ser a semente do novo nascimento, o sustento da vida espiritual, e a garantia do ânimo eterno deles.

3. O bom resultado do cuidado que Ele tinha tido com eles, e os esforços que Ele tinha, com sofrimento, empreendido por eles (v. 6): eles “guardaram a tua palavra” (v. 7), eles “têm conhecido que tudo provém de ti” (v. 8). Ele s receberam tuas palavras, e as abraçaram, concordaram e consentiram com elas, “e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste”. Observe aqui:

(1) O sucesso que a doutrina de Cristo teve entre aqueles que lhe foram dados, em diversos aspectos:

[1] “Eles receberam as palavras que Eu lhes dei, como o solo recebe a semente e a terra absorve a chuva”. Eles prestaram atenção às palavras de Cristo, compreenderam, até certo ponto, seu significado, e foram influenciados por elas. Eles foram impressionados por elas. A palavra, para eles, era uma palavra enxertada.

[2] “Eles ‘guardaram a tua palavra’, permaneceram nela. Eles estiveram em conformidade com ela”. O mandamento de Cristo, então, somente é guardado quando é obedecido. Aqueles que têm que ensinar a outros os mandamentos de Cristo devem, eles mesmos, observá-los. Era necessário que eles guardassem o que lhes era dito, pois isto devia ser transmitido, por eles, a todos os lugares, em todas as épocas.

[3] “Eles compreenderam a palavra, e continuaram, onde quer que estivessem, recebendo-a e guardando-a. Eles perceberam que tu és o autor original do Evangelho que Eu vim instituir “têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti”. Todas as funções e todos os poderes de Cristo, todos os dons do Espírito, todas as suas graças e consolações, que Deus deu, sem limites, a Ele, tudo era de Deus, planejado pela sua sabedoria, indicado pela sua vontade, e designado pela sua graça, para sua própria glória na salvação do homem. Observe que é uma grande satisfação para nós, na nossa confiança em Cristo, que Ele, e tudo o que Ele é e tem, tudo o que Ele disse e fez, tudo o que Ele faz e fará, são de Deus, 1 Coríntios 1.30. Portanto, podemos confiar nossas almas à mediação de Cristo, pois ela está bem fundamentada. Se a justiça for aquela que vem da nomeação feita por Deus, nós seremos justificados. Se a graça vier da sua dispensação, nós seremos santificados.

[4] Eles confirmaram esta verdade: Eles “têm verdadeiramente conhecido que saí de ti”, v. 8. Veja aqui, em primeiro lugar, o que significa crer. É conhecer com segurança, é saber que é uma verdade. Os discípulos eram muito fracos e falhos em conhecimento. Ainda assim, Cristo, que os conhecia melhor do que eles mesmos se conheciam, lhes deu sua Palavra, para que cressem. Observe que nós podemos saber, com segurança, aquilo que não conhecemos plenamente, nem podemos conhecer. Podemos conhecer a certeza das coisas que não podem ser vistas, embora não possamos, particularmente, descrever a natureza delas. Nós andamos por fé, que conhece com certeza, e não por vista, que conhece com clareza. Em segundo lugar, em que devemos crer: que Jesus Cristo saiu de Deus, pois é o Filho de Deus, e traz na sua pessoa “a imagem do Deus invisível”, e que Deus o enviou; que, na sua missão, Ele é o embaixador do rei eterno, de modo que a religião cristã tem os mesmos fundamentos, e a mesma autoridade, que a religião natural, e, portanto, todas as doutrinas de Cristo devem ser recebidas como verdades divinas, todos os seus mandamentos devem ser obedecidos como leis divinas, e todas as suas promessas devem ser dignas de confiança, como garantias divinas.

(2) Como Jesus Cristo aqui fala sobre isto: Ele se estende sobre isto:

[1] Como satisfeito consigo mesmo. Embora os muitos exemplos das tolices e debilidades dos seus discípulos o tivessem entristecido, ainda assim sua constante união a Ele, seus aprimoramentos graduais e suas grandes realizações, por fim, eram sua alegria. Cristo é um Mestre que se alegra com a proficiência dos seus alunos. Ele aceita a sinceridade da sua fé, e graciosamente ignora a debilidade desta fé. Veja o quanto Ele está disposto a obter o máximo de nós, e a dizer o melhor de nós, incentivando, desta forma, nossa fé nele, e ensinando-nos a caridade de uns para com os outros.

[2] Como suplicando junto ao Pai. Ele está orando por aqueles que lhe foram dados, e Ele mostra que eles lhe tinham sido dados. Observe que o devido aproveitamento da graça recebida é uma boa alegação, de acordo com o teor do novo concerto, para pedir mais graça, pois as­ sim diz a promessa: ”A qualquer que tiver será dado”. Que Cristo, e somente Cristo, elogie àqueles que guardam a palavra de Cristo, e creem nele, e, além disto, os elogie ao seu Pai.

4. Ele suplica com base no interesse que o próprio Pai tinha por eles (v. 9): “Eu rogo… por aqueles que me deste, porque são teus”. Isto em virtude de um interesse mútuo e comum, que Ele e o Pai têm sobre aquilo que pertence ao outro: “Todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas”. Entre o Pai e o Filho, não pode haver disputa (como existe entre os filhos dos homens) sobre meu e teu, pois a questão estava definida deste a eternidade. “Todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas”. Aqui temos:

[1] A súplica apresenta da, em particular, pelos seus discípulos: “São teus”. A consignação dos eleitos a Cristo estava tão longe de torná-los menos do Pai, que se destinava a tomá-los mais do Pai. Observe que:

[1] Todos os que recebem a palavra de Cristo, e creem nele, são levados, por um relacionamento de concerto, ao Pai, e são considerados como seus. Cristo os apresenta a Ele, e eles, por meio de Cristo, se apresentam a Ele. Cristo nos comprou, não para si mesmo somente, mas para Deus, pelo seu sangue, Apocalipse 5.9,10. El es são primícias para Deus, Apocalipse 14.4.

[2] Esta é uma boa súplica na oração. Cristo aqui suplica: “São teus”. Nós podemos suplicar por nós mesmos: Eu sou teu, salva-me, e por outros (como Moisés, Êxodo 32.11). “Eles são teu povo. São teus. Tu não vais prover pelos teus? Não vai protegê-los, para que não sejam destruídos pelo Diabo e pelo mundo? Tu não vais proteger o interesse que tendes por eles, para que não se afastem de ti? Eles são teus, reconheçe-os como teus”.

[2] O fundamento em que se baseia esta súplica: “Todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas”. Isto evidencia que o Pai e o Filho são:

[1] Um em essência. Toda criatura deve dizer a Deus: “Todas as minhas coisas são tuas”, mas ninguém pode dizer a Ele: “Todas as tuas coisas são minhas”, exceto aquele que tem a mesma essência que Ele, e que é igual a Ele em poder e glória.

[2] Um em interesse. Não há interesses divididos ou separados entre eles. Em primeiro lugar, aquilo que o Pai tem, como Criador, é entregue ao Filho. para ser usado e disposto em subserviência à sua grande missão. Todas as coisas foram entregues a Ele (Mateus 11.27). A concessão é tão geral, que nada e ninguém é excetuado, a não ser aquele que colocou todas as coisas debaixo dele. Em segundo lugar, aquilo que o Filho tem, como Redentor, é designado para o Pai, e seu reino, em pouco tempo, será entregue a Ele. Todos os benefícios da redenção, comprados pelo Filho, destinam-se ao louvor do Pai, e na sua glória estão os limites do centro da sua missão: “Todas as minhas coisas são tuas”. O Filho não possui para si nada que não esteja devotado ao ser­ viço do Pai, e nada poderá ser aceito como um serviço à religião cristã, caso se choque com os ditados e as leis da religião natural. Em um sentido limitado, cada verdadeiro crente pode dizer: “Todas as tuas coisas são minhas”. Se Deus é nosso no concerto, tudo o que Ele é e tem é tão nosso, que será acionado para nosso bem, e, em um sentido ilimitado, cada verdadeiro crente realmente diz: Senhor, todas as minhas coisas são tuas. Está tudo depositado aos teus pés, para ser útil a ti. E aquilo que nós podemos ter, pode ser confortavelmente comprometido aos cuidados e à bênção de Deus, quando é alegremente submetido ao seu governo e à sua disposição: “Senhor, cuide do que eu tenho, pois é tudo teu”.

5. Jesus alega seu próprio interesse neles: “Neles, eu sou glorificado” (versão RA).

(1) “Eu sou glorificado neles”. Qualquer pequena honra que Cristo teve neste mundo, foi entre seus discípulos. Ele tinha sido glorificado pela assistência e obediência que prestavam a Ele, pela pregação e realização de milagres que faziam no seu nome, e por isto Ele diz: “Eu rogo por eles”. Observe que Cristo se interessará em interceder por aqueles em quem, e por quem, Ele é glorificado.

(2) “Eu devo ser glorificado neles, quando tiver ido para o céu. Eles devem sustentar meu nome”. Os apóstolos pregavam e realizavam milagres no nome de Cristo. O Espírito que neles habitava glorificava a Cristo (cap. 14.14). “Neles, eu sou glorificado, e por isto”:

[1) “Eu me interesso por eles”. Todo interesse que Cristo tem neste mundo degenerado está na sua igreja, e, portanto, sua igreja e todas as suas questões estão próximas ao seu coração, dentro do véu.

[2] “Por isto, Eu os entrego ao Pai, que se dedicou a glorificar ao Filho, e, para isto, considerará com graça aqueles em quem Ele é glorificado”. Aquele em quem Deus e Cristo são glorificados pode, com humilde confiança, ser entregue ao cuidado especial de Deus.

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