PARADOXOS ALIMENTARES DA OBESIDADE
Você quer emagrecer? Está atento ao que come e à quantidade? Esta é a principal premissa para engordar. A regulação psicológica de nosso comportamento alimentar funciona de forma muito distinta do que gostaríamos.
Quem já não se sentiu frustrado diante do espelho? Normalmente, quando o verão se aproxima, observamos nossos pontos fracos com espírito especialmente crítico. Concluímos que a única solução é emagrecer. Os doces são banidos e os manuais de dieta passam a orientar nossa lista de compras. Convém saber, entretanto, que o emagrecimento eficaz é estatisticamente raro, porque a psicologia do comportamento alimentar é cheia de surpresas.
Pesquisas recentes demonstram que, ao tentarmos controlar nossos hábitos alimentares mediante técnicas e dietas equivocadas, só conseguimos engordar mais. Nos países industrializados, emagrecer tornou-se um esporte nacional. As revistas oferecem todos os dias novas e milagrosas dietas. Paradoxalmente, o excesso de peso e obesidade aumentam. Nos Estados Unidos, a proporção de obesos passou de 25,5% em 2000, para 34,1% entre 2010 e 2017. A proporção dos que “só” tinham excesso de peso chegou a quase 50% da população. No Brasil, de 1974 a 1997, o número de adolescentes obesos passou de 3,7% para 12,6%. Atualmente, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 13,7 milhões de crianças e adolescentes são obesos no país.
Mas o que significam noções como “excesso de peso” e “obesidade”?
No ser humano, os valores normais de peso mantêm estreita relação com a altura. Esta relação é estabelecida pelo índice de Massa Corporal (IMC), que divide o peso em quilogramas pelo quadrado da estatura em metros. Os valores do peso considerados ideais correspondem ao IMC associado a uma menor taxa de mortalidade. Segundo os critérios propostos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o peso normal situa-se entre 18,5 e 25 kg/m2. Os valores situados entre 25 e 30 kg/m2 indicam excesso de peso, os superiores a 30 kg/m2 mostram obesidade.
O excesso de peso ou a obesidade não são saudáveis e reduzem as expectativas de vida. As doenças cardiovasculares, o diabete e o derrame atingem de forma mais acentuada este grupo. Por outro lado, um peso abaixo do ideal está associado a uma mortalidade mais elevada que a média. Além disso, em idosos, o IMC correspondente à mortalidade mínima comporta valores superiores em duas ou três unidades.
Não está claro se o risco adicional atribuído à obesidade tem relação direta com o peso elevado e não com outros fatores relacionados. Os obesos se movem, em média, menos que pessoas com peso normal e sabemos que longas caminhadas cotidianas aumentam a expectativa de vida. Presume-se ainda que o padrão de dietas reiteradas, curtas e drásticas, habitual entre obesos contribua para a mortalidade elevada; o mesmo pode ser afirmado da instabilidade de peso associada ao uso de medicamentos.
Além das consequências para a saúde, a obesidade tem efeitos sociais, sobretudo para mulheres. Estudos realizados nos Estados Unidos mostram que mulheres com excesso de peso têm mais dificuldade para casar-se. Homens e mulheres com um IMC elevado sofrem mais para encontrar emprego e, quando o fazem, ganham menos que colegas de peso normal.
Dadas as consequências negativas do excesso de peso e da obesidade, é compreensível a generalização do desejo de emagrecer. Uma pesquisa realizada em 2015 nos Estados Unidos revelou que 33% das mulheres e 20% dos homens estavam naquele momento tentando emagrecer. As reduções esperadas eram, em média, de 10 kg nas pessoas com um leve excesso de peso e de 30 kg nas obesas, mas os resultados efetivamente obtidos eram, respectivamente, de 5,6 e 8,2 kg, bem inferiores às expectativas.
As tentativas de dieta duram, em média, de cinco a seis meses. Com a ajuda de um profissional, no âmbito de uma terapia comportamental, por exemplo, o exito aumenta um pouco. Pesquisa realizada entre 2010 e 2015 mostrou que os participantes de um programa deste tipo emagreceram em média 8,5 kg em um prazo médio de cinco meses. É preciso considerar que são supostamente os casos mais desesperados que recorrem a programas dietéticos supervisionados por um profissional.
Embora uma dieta para emagrecer possa atingir seu objetivo, a perda de peso obtida raramente é suficiente para os obesos chegarem a um peso normal. Além disso, é raro conseguir manter a perda de peso de forma duradoura. Participantes de programas controlados por profissionais ganharam, em média, mais de 3 kg um ano após o término da terapia.
Quando consideramos períodos mais longos, os resultados das dietas são ainda piores. Os participantes de um determinado programa terapêutico que no início haviam perdido entre 8% e 12 % de peso estavam, quatro anos depois, somente 4% abaixo do peso original. Naturalmente, há casos em que as pessoas atingem o peso normal e conseguem mantê-lo, mas são raros. A valia-se que entre 90% e 95% dos participantes de programas de dieta retornam, depois de cinco anos, ao peso original, para logo aumenta lo. Esta dura realidade foi admitida até mesmo pelos defensores das dietas.
As opiniões relativas às dietas mudaram também em outros aspectos. Atualmente, os nutricionistas não só admitem a ineficácia habitual das dietas, mas começam a considerar seus riscos e efeitos colaterais, como a obsessão pelo peso e pela imagem ideal, um dos principais fatores de risco para o surgimento de transtornos de comportamento alimentar entre os adolescentes.
POR QUE COMEMOS?
A descoberta, nos anos 90, do hormônio anti obesidade – a leptina – gerou grandes esperanças de se encontrar as causas genéticas do excesso de peso. A leptina é produzida e liberada pelas células adiposas. Quanto maior o conteúdo lipídico das células, maior será sua produção de leptina. Este hormônio, atuando sobre sensores cerebrais, regula a ingestão de comida e o armazenamento dos lipídios. Animais que apresentam uma mutação do gene correspondente podem secretar a leptina e se tornam extremamente obesos.
Seria r:izoável pensar que as pessoas obesas não produzem suficiente leptina, mas observou-se o fenômeno oposto: os obesos têm um nível de leptina elevado em relação ao peso do corpo. Pesquisadores suspeitam que a sensibilidade dos receptores da leptina nos obesos seja menor.
A dificuldade que obesos experimentam para atingir e manter um peso normal não prova que a obesidade seja hereditária, mas é inquestionável que os fatores genéticos exercem influência considerável na obesidade. Estudos sobre a genética do comportamento, porém, demonstram que o IMC é herdado conforme uma proporção que varia entre 25% e 40%. Há, portanto, ampla margem de liberdade para o comportamento individual. Outro indício que corrobora esta tese é fornecido pela observação de que a obesidade aumentou dramaticamente nos últimos decênios. Ora, é improvável que um gene da obesidade tenha se propagado com esta velocidade entre a população.
Assim, felizmente, a maioria das pessoas pode decidir quanto quer exceder em sua alimentação. O que de fato limita as tentativas de emagrecimento são o excesso de gorduras na alimentação e a falta de atividade física.
Por que as pessoas comem mais do que pretendem, mesmo quando querem emagrecer? Há décadas esta pergunta ocupa os psicólogos. As tentativas de resposta partem da hipótese de que há uma diferença na regulação do comportamento alimentar entre as pessoas obesas e as de peso normal. O que leva alguém a começar a comer? O que determina a quantidade de comida que ingerimos? Quando damos uma refeição por concluída? As respostas parecem simples: comemos quando temos fome e paramos de comer quando estamos saciados. Isto pode ser verdade para pessoas normais. No caso dos obesos, porém, estes sinais do organismo parecem desempenhar um papel menor na regulação do comportamento alimentar.
Em 1968, Stanley Schachter, psicólogo social da Universidade de Columbia, em Nova York, formulou sua teoria da externalidade do comportamento alimentar. Segundo Schachter, os obesos simplesmente não discernem muito bem se estão com fome ou saciados. A sua ingestão de alimentos dependeria muito mais de estímulos externos: a hora do dia, os aromas exalados pela comida ou a apresentação dos pratos expostos. O obeso típico seria alguém que continua a comer por prazer, ainda que esteja saciado.
Schachter verificou sua teoria com estudos originais, aproveitando situações cotidianas. Observou, por exemplo, que os judeus obesos tinham menos dificuldade de respeitar o jejum no dia de Yom Kippur quando permaneciam mais tempo na sinagoga, isto é, longe dos estímulos culinários. Nos de peso normal, ao contrário, não constatou nenhuma relação significativa entre a duração da permanência na sinagoga e a dificuldade de respeitar o jejum. Em outro estudo, um psicólogo descobriu que os pilotos de avião obesos tinham, após um voo entre Europa e Estados Unidos, menos dificuldade para se adaptar aos horários locais de refeição que os seus colegas de peso normal. Neste caso, portanto, a regulação externa do comportamento alimentar era uma vantagem.
Após o entusiasmo inicial, surgiram as críticas: as correlações descritas eram frequentemente fracas e nem sempre os resultados das pesquisas podiam ser reproduzidos. Além disso, a teoria não explicava as diferenças na regulação do comportamento alimentar. Peter Herman, da Universidade de Toronto, Canadá, tentou enfrentar essas críticas propondo a hipótese da “contenção”. Argumentou que quando obesos jejuam para reduzir o peso, reprimem a ingestão de comida; ora, este seria o fator que os tomaria especialmente suscetíveis aos estímulos ligados à alimentação.
Herman elaborou um questionário para medir a contenção alimentar, cujos valores apresentaram uma correlação com o IMC. Em uma amostra formada por estudantes, 85% dos obesos entraram na categoria dos comedores reprimidos; apenas 15% eram comedores normais. Posteriormente, Herman, em colaboração com Janet Polivy, ampliou sua teoria em um “modelo limite do comportamento humano”. Segundo esta hipótese, os comedores reprimidos fixam uma “dieta-limite” para controlar a ingestão de alimentos, na tentativa de modificar, com regras auto impostas, a quantidade de alimentos e bebidas que ingerem.
PERDA DE CONTROLE
A orientação consciente do comportamento alimentar exige concentração e atenção e é, por isto, mais dispendiosa que a regulação automática. Um comedor reprimido consegue manter a dieta quando está concentrado e motivado, mas dois fatores podem alterar o controle consciente do comportamento alimentar. O primeiro é representado por qualquer distração que impeça a pessoa reprimida de controlar voluntariamente a ingestão de comida: um aborrecimento, por exemplo, pode bastar para que deixe de atentar para o que e quanto come. O segundo ocorre quando o comedor reprimido percebe que ultrapassou o limite de sua dieta e então renuncia totalmente ao controle sobre seu comportamento alimentar comendo, até alcançar o nível mais alto de sua zona de indiferença.
Esta suposição foi restada pela primeira vez em um experimento que Peter Herman publicou em 1985, junto com Deborah Mack, e cujos resultados foram confirmados por várias pesquisas realizadas posteriormente. Ofereceu-se a alguns dos participantes, todos comedidos, uma bebida bastante calórica, cujo consumo implicava clara transgressão de seus limites dietéticos. No experimento seguinte, as pessoas deviam avaliar o sabor de diversos tipos de sorvete. Os pesquisadores não estavam interessados nas avaliações, mas na quantidade de sorvete ingerido. Os comedores normais, após terem ingerido a bebida rica em calorias, comiam menos sorvete que quando não haviam bebido. A reação dos reprimidos foi diferente. Após a ingestão da bebida calórica, comeram mais gelado que com o estômago vazio. Porquê? Porque sua dieta, após a ingestão da bebida, estava arruinada e, assim, continuaram a comer até atingir o limite máximo da saciedade.
Um dos pontos fracos do modelo proposto é sua limitada capacidade explicativa. Embora comprove algumas consequências da ingestão reprimida de comida, não justifica porque a pessoa adota este padrão de conduta. Em segundo lugar, há uma discrepância entre o conceito de auto repressão alimentar que baseia a teoria e o que se emprega efetivamente ao se medir a ingestão reprimida de comida. Ainda que, segundo a teoria, a pessoa que reprime a alimentação esteja tentando seguir neste momento uma dieta, o questionário para a avaliação da contenção alimentar mede uma atitude mais duradoura. Os comedores reprimidos crônicos seriam pessoas que têm em geral a intenção de emagrecer (ou pelo menos não engordar), mas que não estão naquele momento necessariamente tentando emagrecer e que, assim, nem sempre se impõem regras dietéticas estritas.
Um terceiro ponto débil da teoria é que ela não leva suficientemente em conta a motivação do prazer. Se fosse perguntado por que transgrediram sua dieta, os comedores reprimidos talvez não respondessem que não souberam respeitar as regras que eles mesmos se impuseram. É mais provável que respondessem que comeram em demasia por prazer.
Para eliminar estes pontos fracos, propus, junto com meus colaboradores, um “modelo de objetivos conflitantes do comportamento alimentar”. Segundo nossa teoria, um problema fundamental dos obesos é que gostam de comer bem. Em um estudo clínico, pacientes obesos e de peso normal foram alimentados com uma dieta consistente em um caldo insípido. O consumo calórico dos pacientes obesos diminuiu em tomo de um quarto da quantidade necessária para manter seu peso. Nos de peso normal, pelo contrário, não foram observadas diferenças no consumo.
Até que pontoo gosto pela boa mesa constitui um problema pode depender em muito das preferências de cada um. Pessoas que gostam de peixe e de salada dificilmente terão problemas de peso. Diferente é a situação dos que gostam de hambúrguer, embutidos e outros alimentos ricos em gordura. A maioria dos obesos pertence a este último grupo e, por isso, ingerem mais gordura.
Evidentemente, estes hábitos alimentares aumentam o risco de engordar. A insatisfação com o peso costuma motivar o início de uma dieta, que resultará satisfatória, pelo menos a curto prazo. Mas como estes indivíduos tendem a recuperar o peso em breve, iniciam uma nova dieta. Depois de alguns ciclos, tomam-se comedores reprimidos. Seu comportamento alimentar caracteriza-se assim por um conflito entre objetivos opostos, querem desfrutar comida, mas, ao mesmo tempo, controlar o peso.
Diante de uma situação de conflito entre objetivos, o comportamento dependerá sempre da motivação predominante no momento. Assim, para que um comedor reprimido mantenha uma dieta baixa em calorias, a motivação para controlar o comportamento alimentar deve ser mais intensa que a motivação do prazer. Isto só ocorre quando estão realmente motivados e empenhados em seguir a dieta.
VENCER O MENU
Infelizmente, o desenvolvimento de uma refeição é estruturado de tal forma que, no início, dominam os estímulos que despertam as motivações prazerosas. Temos apetite e a comida exala aromas sedutores. No restaurante, a leitura do menu estimula o apetite e, em um piscar de olhos, o prato está sobre a mesa. Somente quando o prato está vazio ou quando sentimos o cinto apertar é que surge a motivação do controle. Recordamos então, com sentimento de culpa, as boas intenções de seguir rigidamente a dieta nesta noite. Mas, já que a dieta foi deixada de lado, podemos concluir a refeição com uma boa sobremesa!
Neste jogo de alternâncias se misturam fatores cognitivos. É preciso mais atenção para conseguir controlar o peso que para desfrutar a comida. Qualquer distração durante a refeição reduzirá nossa capacidade de controlar as calorias que ingerimos. O hedonismo ganha a partida.
Outro problema aflige ainda os comedores reprimidos. A menos que estejam passando fome neste momento preciso, a motivação que os induz a controlar as calorias provoca o efeito contrário. O leitor, certamente, conhece o fenômeno, quando queremos afastar da mente uma ideia incômoda, esta retorna com mais intensidade. Algo parecido ocorre quando revelamos, na primeira ocasião que surge, algo que queríamos manter em segredo. Assim, supomos que, na ausência de controle cognitivo, a motivação crônica para emagrecer pode ter a consequência paradoxal de favorecer uma maior ingestão de alimentos. Em outras palavras, os comedores reprimidos comem mais justamente porque querem comer menos!
Esta suposição paradoxal baseia-se na “teoria dos processos paradoxais”, publicada em 1994 por Daniel Wegner, hoje da Universidade Harvard. Alguns processos invalidam nossas intenções e provocam até mesmo a situação que pretendíamos evitar. Wegner comprovou, em numerosos estudos, a influência destes processos paradoxais sobre o pensamento e o comportamento. Observou que as pessoas eram capazes de reprimir determinados pensamentos ou tendências comportamentais quando se concentravam nesta tarefa; se distraídas, atuavam de forma contrária. Segundo Wegner, o êxito de nossos esforços para nos controlarmos depende, sobretudo, da quantidade de recursos cognitivos investidos. Em suas pesquisas, obrigou os indivíduos a investirem seus recursos cognitivos em outras tarefas. A origem da diminuição da capacidade cognitiva pode ser consequência de uma redução da motivação para o controle. Seria este o caso dos comedores reprimidos que não estão em fase de dieta.
A comprovação da presença de processos paradoxais em tais circunstâncias foi fornecida por um estudo em que os participantes deviam opinar sobre o sabor de diversos tipos de sorvete. Em seguida foram solicitados a anotar por escrito os pensamentos que tiveram durante o teste. O que interessava para a pesquisa não eram os juízos qualitativos emitidos, mas os pensamentos referentes ao controle das calorias, como por exemplo: “Cuidado com o sorvete, isto engorda”. O resultado confirmou as expectativas: este tipo de pensamento era mais frequente entre os comedores reprimidos, especialmente se neste momento tentavam seguir uma dieta de emagrecimento.
Além disso, os reprimidos comeram tanto menos quanto mais intensos eram os seus pensamentos de controle, ao passo que os não reprimidos que não estavam de dieta consumiram até mesmo mais sorvete. Assim, a vontade crônica de emagrecer, sem uma motivação aguda para controlar o consumo de alimentos, leva a uma ingestão excessiva. Uma variante desta pesquisa (ver quadro abaixo) forneceu resultados similares.
Mas então o que devem fazer os obesos? O melhor conselho não seria comer menos, mas comer de forma diferente. Em vez de reduzir as calorias, deveriam reduzir a gordura de sua alimentação. Ainda que, inicialmente, sua alimentação pareça menos saborosa, a experiência ensina que logo passarão a apreciá-la. Com isto se elimina a necessidade de controle contínuo das calorias.
Além disso, o excesso de peso deve ser enfrentado não só agindo sobre a ingestão de calorias, mas intervindo também sobre o consumo de energia. Isto não quer dizer que é preciso começar a comer agora mesmo. Usar menos o carro e caminhar mais asseguram a redução do peso. Porém, não se deve esperar milagres: a combinação de uma alimentação pobre em gorduras com o exercício físico ajuda a combater a obesidade, mas não a elimina a vantagem desta combinação é que reduz os riscos para a saúde associados à obesidade.
O meio familiar também pode se beneficiar de uma mudança de atitude que favoreça uma alimentação mais saudável. O fato de que pais obesos costumam ter filhos obesos não é só uma questão hereditária, mas também dos hábitos alimentares transmitidos. A obesidade infantil pode ser combatida ou prevenida mediante uma alimentação saudável no âmbito familiar. Na minha opinião, este ponto é crucial para o desenvolvimento posterior do indivíduo.