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A DIFÍCIL ARTE DE EDUCAR

Pesquisa investiga como pais e mães promovem a obediência dos filhos. Entrevistas evidenciam conceitos piagetianos de formação da moral do indivíduo e dificuldades em estabelecer limites.

A Difícil Arte de Educar

A educação dos filhos é uma tarefa complexa. Em palestras de formação de pais e mães de crianças pequenas ou de adolescentes, é comum a presença de genitores atentos e ansiosos por orientações, buscando na voz do especialista que discorre sobre tema cão polêmico as respostas para incontáveis dúvidas. Muitas delas se apresentam em momentos como “convencer o adorado menininho de três anos a descer da escance da televisão”, entre outras questões do dia-a-dia, que se convertem em desafios e dificuldades.

É importante que se compreenda que é nesse cotidiano da criança – hora de tomar banho, alimentar-se, decidir com que roupa vai à casa da avó, escolher o horário de retornar do passeio – que verdadeiras “guerras” se travam entre pais e filhos. Todavia, é exatamente nessas entrelinhas do corriqueiro que, com suas intervenções, adequadas ou não, os pais e outros adultos que convivem com as crianças vão auxiliando os pequenos na construção de sua personalidade moral, na formação de seu caráter.

Mas o que sabem os pais sobre a educação de seus filhos? Recente pesquisa foi realizada com o objetivo de investigar o conceito de obediência dos pais e mães de crianças de 2 a 6 anos, ou seja, como eles acreditam que esta deve ser promovida. O levantamento, na elaboração de seu questionário, teve como referencial teórico o trabalho de Jean Piaget, biólogo suíço, reconhecido mundialmente por seus escudos epistemológicos relatados pela Psicologia Genérica. Segundo o estudioso, o sujeito é ativo na construção do seu conhecimento e, ao agir sobre o mundo, vai construindo estruturas de inteligência que lhe permitem cada vez mais interagir com objetos e pessoas que o rodeiam, de uma maneira inicialmente sensorial e motora nos dois primeiros anos de vida, até atingir, por um processo de estágios sucessivos e integrados, o pensamento abstrato. Este último é o que lhe permitirá um raciocínio sobre hipóteses, análogo ao raciocínio científico.

Os valores morais também se constituem em um objeto do conhecimento para as crianças, que para compreendê-los se utilizam de todo esse aparato cognitivo. A construção da moral dependerá de um processo interno de auto regulação, ou seja, de acordo com a vivência com os adultos, os pais e com as outras crianças, elas vão compreendendo o porquê das regras e dessa forma vão se organizando para o auto controle nos momentos de resolução de conflitos, tal como no livro, O juízo Moral da Criança, publicado por Piaget em 1932.

 AMBIGUIDADE

De volta à pesquisa, o total de 60 pais e mães respondeu às questões: “o seu filho lhe obedece? Por que acha que ele lhe obedece, ou não lhe obedece?”, entre outras questões. Não se encontraram respostas definitivamente positivas, uma vez que a maioria dos participantes da entrevista respondeu à primeira questão com interlocuções como “às vezes obedecem”, “na maioria das vezes”, “depende” e não só “sim” e “não”. A fala de um desses pais, cuja resposta foi “sim”, revela, ainda que a afirmação pode não ser absoluta, conforme suas próprias palavras: “normalmente minha filha obedece. Quando coloca alguma coisa na cabeça, você tem que usar um pouco de pressão nela, senão ela não obedece”. Portanto, ainda que existam afirmativas e negativas, o contexto das respostas demonstra aquilo que nos propõem as teorias estudadas, ou seja, a obediência está relacionada ao convívio com o adulto e às suas intervenções junto aos pequenos. Os pais indagados evidenciaram muitos dos conceitos piagetianos.

Alguns entrevistados explicaram a dificuldade de a criança obedecer a partir das características que lhes são comuns nesta fase do seu desenvolvimento. Provavelmente desconhecem o conceito de egocentrismo, mas o discurso parental demonstra intuitivamente a percepção de uma dificuldade do filho se colocar em pontos de vista diferentes do seu, da impossibilidade da conservação de valores nas crianças pequenas, da necessidade de fazer valer a sua vontade, desejo e interesse, algumas entre tantas características desces pequenos. Assim, afirmam que eles “querem fazer o que querem”, “têm mais vontade que obediência”, “falam que eu não mando neles e me enfrentam”, “batem o pé na sua opinião”, “dentro da cabecinha deles, acham que têm razão”.

Ao afirmar que as crianças pequenas são egocêntricas, Piaget sugere que estas características que compõem o egocentrismo infantil tendem a desaparecer espontaneamente, à medida que esta criança relacionar-se com outras, para que vá tomando consciência da existência de diferentes pontos de vista. Nisso o papel do adulto é fundamental, já que suas atitudes proporcionam à criança tal descentração. Todavia, se o pai acredita que o egocentrismo é normal e não faz nada para que a criança tenha oportunidade de rever o seu ato de consertar o que quebrou, de guardar os seus brinquedos, e, enfim, compreender que não cumpriu uma regra, ela crescerá sob a orientação do permissionismo, cujos resultados lhe serão inadequados na formação de seu caráter. A criança não saberá seus limites e não desenvolverá correta mente o processo de auto regulação necessário para a constituição de sua personalidade moral.

EXIGÊNCIA UNILATERAL

Por outro lado, quando os pais mandam que suas crianças repartam seus brinquedos. não contem mentiras ou outros cantos exemplos de ordens que são impostas às crianças. impedem-nas, segundo Piaget, de progredir em direção à construção da moral da reciprocidade. As crianças apenas obedecem e/ou recusam-se a fazê-lo, até mesmo como uma necessidade de testar o “poder do seu egocentrismo”, e impelidos pelo respeito unilateral e pelo temor dos castigos. Enfim, permanecem no estágio não evoluído da moral heterônoma (são governados pelo seu superior), e encontrarão poucas oportunidades de construir os seus valores estando sempre dependentes da vontade exterior.

Especialmente em relação aos castigos físicos, Piaget afirma: “o castigo corporal, por exemplo, nasceu na escola e passou daí para a família, como Durkheim provou em textos que deviam ser objeto de meditação por parte de todos os pais e educadores. Ora, se desapareceu de quase todas as escolas da Europa, salvo raras exceções bem conhecidas, continuou infelizmente a ser regra na pedagogia familiar. Por outro lado, as punições não corporais mais igualmente expiatórias continuam sendo necessárias em toda a parte onde a lei não foi estabelecida em colaboração com a própria criança.

Na pesquisa, o uso de coação fica claro nos discursos de pais que contam os seguintes procedimentos utilizados para a imposição de sua autoridade às crianças: “ergo a voz”, “dou uma bronca, “sou mais rígido”, “dou uns trancas”, “eu imponho limites”, “se tiver que falar não, pode chorar que vou falar não”, “quando preciso, algumas palmadas ajudam”, “meu filho me obedecendo ele sabe que vai ter o melhor de mim, é a lei da ação e reação”, “faço cara feia e falo forte”, “se não obedecer vai ter um castigo”, “mudo a expressão do rosto, por isso ela tem aquele impacto, aquele medo, aí ela ouve”, “e se você usa da sua autoridade costuma dar certo”, dizem os pesquisados, entre outros depoimentos.

 INTERAÇÃO E DÚVIDAS

Outros pais apresentam uma proposta diferenciada de relação com as crianças. Piaget afirma que a disciplina e o sentimento moral podem ser construídos sem a necessidade das sanções expiatórias (castigos que fazem sofrer e que não têm relação alguma com o ato a ser corrigido na criança). Aliás, a tendência é de que a permanência da punição expiatória conduza a criança à ausência da experiência da cooperação.

Relatos verificados no estudo expressam propostas de experiências de trocas de pontos de vista com as crianças, vivência do respeito mútuo e da explicação racional das regras, muito próxima da ideia da educação elucidativa de Elliot Turiel, que relaciona educação e desenvolvimento humano em suas aulas na Universidade de Berkeley, Estados Unidos: “Conversar bastante”, “explicar que a vida tem certo e errado”, “não é a vontade da mamãe, primeiro ele se explica, ele pode argumentar”, “eu sempre explico e digo o porquê”, “aquilo é uma regra por tal motivo”, “conversando a gente resolve as situações”, ‘eu quero compreensão, compreensão é fundamental”, “eu falo de uma maneira que ela entenda, “procuramos dar escolha, pois a criança tem que colocar suas ideias”.

As respostas revelam uma realidade presente nas entrelinhas dos discursos dos pais: há uma dificuldade permanente em saber com exatidão qual a melhor atitude a se tomar em relação à educação das crianças. Os genitores afirmam por várias vezes que se soubessem a resposta correta das perguntas a que responderam, com certeza teriam menos conflitos em casa! Não houve nenhum participante que em algum momento da entrevista não tivesse emitido expressões que revelassem suas dúvidas e incertezas a respeito do bem educar: “isto é difícil”, “boa pergunta esta”, “você vai nos responder o correto após a entrevista?”, “nossas atitudes são sempre tentativas cheias de boas intenções”, entre tantas outras.

Uma mãe que participou da pesquisa chego a afirmar: “eu não sei se devo educá-lo para ser bonzinho ou para ser esperto”. Segundo La Taille (1998, p.65), os pais de hoje não têm mais certeza dos seus próprios valores, assim, com ensinar o certo e o errado se não se tem certeza deles? Daí dois grandes problemas são enfrentados: a inconsistência da educação e a ausência de limites. O autor afirma que muitos pais, por não terem certeza dos seus próprios conceitos, terminam por optar pela negligência.

TENTATIVAS E MAIS TENTATIVAS

Os pais admitem, em maioria, um passo a passo na busca da obediência, isto é, um bom pai deve primeiramente conversar com seu filho. Uma vez que tal estratégia não alcance resultados, deve-se tentar a ameaça; se ainda não houver correspondência, para que não se perca a autoridade, é preciso então que se cumpra o prometido, seja um castigo ou umas palmadas.

O relato de um dos participantes da pesquisa exemplifica a questão: “a princípio ria da conversa, apesar de que às vezes escapam alguns croques na cabeça e aí a minha esposa briga comigo. Geralmente, eu coloco ele de castigo ou digo pra ele dormir mais cedo, corto a TV; como a gente mora em apartamento ele não desce pra brincar, geralmente corto dele alguma coisa que gosta, desde que seja alguma coisa errada que ele fez. Lógico que também ganha umas palmadinhas! Não escapa, não.”

Muitas vezes, os pais demonstram que pro­ curam o diálogo como fórmula de educar, mas quando as crianças não respondem aos seus apelos panem para as ameaças. E aí, o melhor é cumpri-las, caso contrário se estará perdendo a autoridade. Entretanto, é necessário que se reflita sobre o fato de que a idade dos seus filhos é exatamente o tempo da gênese da moral, ou seja, é a partir das intervenções dos adultos mais caros para a criança, que se instaura a moral. Isso significa que os pais precisam ensinar o certo e o errado para as crianças. As regras inegociáveis, como escovar os dentes, dormir na hora adequada, tomar banho, ir para a escola, enfim, regras que implicam na saúde física e psicológica das crianças, precisam ser preservadas, e isso é papel dos pais.

A dificuldade de assumir uma atitude ideal e eficaz para a educação dos filhos revela-se quando eles mesmos assumem que seguem o tal ” passo a passo” empírico na busca da atitude que alcance maior sucesso na promoção da obediência da criança. É bem verdade que a intervenção junto às crianças não tem receita ou verdades absolutas, pois conta com a relatividade do contexto, das características de cada criança e do próprio estado psicológico dos pais. Entretanto, pode-se afirmar que falta realmente aos genitores a definição dos principais objetivos da educação moral.

Talvez seja mais prático gritar, castigar e, nos momentos de crise, os sentimentos tendem a se sobrepor a razão. Porém, quando se quer educar para a autonomia, para a justiça, enfim, formar pessoas conscientes, responsáveis, solidárias, críticas, faz-se necessário que os objetivos estejam bem claros, durante as intervenções do dia-a-dia. É preciso que os pais assumam o papel de adultos da relação.

Entretanto, é nítido que a obediência cega não é mais o objetivo de nenhum pai. Outros aspectos compõem o desejo dos pais de formarem boas pessoas, porém, com frequência as suas intervenções inadequadas acabam traindo os seus próprios objetivos e desta forma, a relação pais e filhos precisa ser repensada. Uma coisa é certa: seus propósitos ao educarem suas crianças são positivos, e negam o conformismo.

“Bom, ele obedece porque sabe que se não obedecer tem as consequências. Primeiro eu explico porque estou dando aquela ordem, porque ele tem que obedecer, porque eu não estou deixando, porque estou deixando, né? Para ficar bem claro! E não porque é só uma vontade da mamãe. Não, a mamãe não deixa porque tem algum problema. É o perigo…” (relato de uma mãe)

O discurso da mãe revela o desinteresse na obediência à autoridade, sem reflexão ou compreensão. Sua busca é pelo entendimento da regra, pela compreensão do filho de que todo ato tem consequência. A lei da reciprocidade está implícita, e com ela a ideia da construção da obediência do bem pautada no auto- controle. Conforme Piaget: ”A regra, devido ao acordo mútuo e à cooperação, enraíza-se, pelo contrário, no interior da consciência da criança e conduz a uma prática efetiva, na medida em que se associa com a vontade autônoma.

ROTINA INTERROMPIDA

O cansaço do dia-a-dia, as dificuldades pessoais, os sentimentos de culpa, entre outros, acabam sendo responsáveis por uma não conservação das regras e combinados com as crianças por parte dos pais. Conforme as palavras de Marques (2000, p.207): “A inconsistência paterna se refere ao comportamento dos pais, que varia de acordo com o tempo e situações. Este comportamento é mais óbvio no caso da disciplina, quando os pais algumas vezes punem a criança por um determinado ato e outras vezes permitem que o ato se repita sem qualquer repercussão para ela”.

A autora, que pesquisou diferentes formas de abuso psicológico infantil, também afirma que a inconsistência paterna pode suscitar grandes problemas de comportamento nos pequenos, entre eles, o mais comum, segundo ela, a agressividade extrema. Os fragmentos de discursos obtidos nas  entrevistas revelam exemplos da inconsistência: “eu mesmo deixo o barco correr um pouco solto com ele”, “quando você fica meio liberada, a criança fica passando por cima”, “se você fizer corpo mole ele não obedece”, “aí vai enrolando e enrolando, então não aguento mais e passo para o pai”, “falta atitude mesmo da minha parte, porque ele sabe que eu sou fraca e ele vai até onde ele consegue”, “às vezes a  gente acaba cedendo em alguma coisa”.

A Difícil Arte de Educar2

PSICOLOGIA ANALÍTICA

A CIÊNCIA INVESTIGA NOVO TRANSTORNO

Há fatores em comum entre empatia, telepatia, psicopatia e narcisismo. Hoje, pesquisas focam estudos em empatia, mas ainda não tanto quanto necessário, pois há ausência de informações concretas.

A ciência investiga novo transtorno

A primeira vez que ouvi o termo empatia (como hoje entendemos o empata), foi assistindo a um filme antigo, feito em 1964 e estrelado por um homem que soube disfarçar sua beleza em personagens satíricas e até bizarras e seus conhecimentos em piadas, Jerry Lewis. O filme, em inglês, The Disorderly Orderly, no Brasil teve duas traduções, O Bagunceiro Arrumadinho (que mais se aproxima do título original) e Jerry, Enfermeiro sem Diploma, tradução referindo-se ao enredo do filme.

O resumo é que Jerome, personagem de Jerry, tem o sonho de ser médico, mas ele sofre do que ele mesmo intitula de “síndrome de neurose empática’ um distúrbio que o faz sentir tudo que os pacientes sentem e, ao invés de socorrê-los, acaba passando mal junto com eles. Isso o impede de se formar médico. Assim, Jerome vai atuar como enfermeiro, o que não tem muita lógica, afinal, se não pode ser médico, não pode ser enfermeiro, mas o enredo é esse. A partir daí as situações são hilárias, com destaque para as cenas em que Jerome faz um mega curativo que o prende (Jerome) e a enfermeira ao pé de um paciente que está engessado e as da perseguição, em que macas e ambulâncias desafiam o trânsito descontroladamente.

Bem, o enredo do filme é só um detalhe, só o citei para frisar que, desde aquela época (1964), já se tinha conhecimento desse fenômeno empático, embora fosse tratado como um distúrbio e até motivo de piadas. A realidade é que, hoje, se tem (ou se divulga) um pouco mais de conhecimento a esse respeito, mas não tanto quanto necessário. Algumas pessoas estão falando e escrevendo sobre o tema, mas há uma ausência de informações concretas, por isso escrevo este artigo.

Em primeiro lugar, é preciso definir em detalhes o que é empatia, telepatia, psicopatia e narcisismo e por que os coloquei num mesmo artigo.

 

EMPATIA

Do ponto de vista psicológico, é considerada a capacidade de sentir o que o outro sente, como se estivesse em seu lugar, é o que chamamos “colocar-se no lugar do outro, estando ligada ao altruísmo”. O equívoco dessa definição está no fato de se analisar só o aspecto psicológico, porque a empatia que definirei aqui vai muito além do psicológico.

O empata é o ser que, de fato, sente o que o outro sente não por se colocar no lugar do outro, mas por já ser programado para ser altruísta e empático. Quando o empata toma contato com outras pessoas, ele não só capta os sentimentos, mas pode captar energias e até doenças dos outros.

Aqui vale lembrar que, do ponto de vista energético, todos os seres vivos trocam constantemente suas energias e experiências. Assim pode ser comum, num vagão de metrô, num ônibus ou num evento, as pessoas trocarem suas energias. Os mais sensíveis, às vezes, trocam energias até pelo telefone ou internet. Isso acontece com todos os seres vivos, sejam humanos, animais, vegetais ou até minerais. Entendendo mineral como água, solo, gases, rochas etc. Apesar de algumas afirmações de que os minerais não têm vida, há uma forma de vida sim. Não entrarei em detalhes pois esse não é o propósito do artigo. Importante frisar que todos os seres trocam energia.

O que difere o empata dos outros indivíduos trocando energias é que ele sente de forma profunda, absorve as energias ruins, absorve as doenças e problemas dos outros e, com isso, se não souber se cuidar, poderá ter muitas perdas, não só energéticas, mas financeiras, de saúde etc. É comum, em uma sala lotada, alguém dizer: “Nossa, eu estava com uma dor de cabeça horrível, de repente, passou!”. Não foi de repente, tenha certeza de que um empata entrou na sala, absorveu sua dor de cabeça e, se ele não souber se “limpar’ será ele agora que estará com sua terrível dor de cabeça. Esse é só um exemplo dos mais simples, há outros bem mais complexos que não citarei neste pequeno artigo, mas num próximo, talvez.

Empatia

TELEPATIA

É uma espécie de comunicação entre as mentes. Nessa comunicação há uma transmissão de pensamentos, sentimentos ou conhecimentos de uma pessoa para outra, isso apenas com o poder da mente, sem que seja necessária qualquer palavra escrita ou dita ou qualquer forma de comunicação física ou verbal. Isso pode ocorrer a poucos metros ou até mesmo a muitos quilômetros de distância, ou seja, a telepatia pode ocorrer sem que o telepata tenha qualquer contato com a outra pessoa. Isso difere o telepata do empata. Ou seja, enquanto o telepata capta as energias e mensagens sem nenhuma comunicação com outro, o empata só capta energias e mensagens de quem se aproxima dele pessoalmente, por telefone ou por internet. Há quem confunda telepatia com leitura de mente, mas, como se pode perceber, ela é algo muito mais profundo do que apenas ler mentes.

Telepatia

NARCISISMO

A definição do transtorno da personalidade narcisista indica que o indivíduo acredita ser superior às outras pessoas e se compara, consciente ou inconscientemente, com todos ao seu redor, sempre pensando que ninguém está acima dele, aliás todos estão abaixo. Na sequência, o indivíduo narcisista tem uma ausência de empatia nos seus relacionamentos. Por se julgar superior, ele deixa de ter empatia (ou nunca a teve), distanciando-se emocionalmente das pessoas próximas a ele porque, simplesmente, não se preocupa com o que acontece com elas, está ocupado demais concentrando toda a sua atenção em si mesmo. É o ser que só fala em primeira pessoa: “Eu’ “meu’ “minha’.’ Nada é nosso ou do outro, é tudo “meu”.

Essa é a definição comum ao narcisista, que pode ser considerada uma forma leve do transtorno. Mas há uma forma bem mais complexa, que faz do narcisista alguém perigoso e tóxico, do qual se deve tomar cuidado extremo. Tem-se citado o termo “narcisista perverso(a)’ que é uma forma de expressar a variação desse transtorno. Uma das características desse tipo de narcisismo é que, além dos sintomas já citados, o indivíduo é um grande estrategista, em geral, mantém-se sempre sob controle, sempre com calma em qualquer situação, e manipula de tal forma que é o(a) parceiro(a) que acaba se descontrolando e parecendo desequilibrado(a). O(a) narcisista perverso(a) esconde tudo que é seu, desde sentimentos (quando os tem) até finanças. Ele tem suas “coisas”, objetos e pertences que não podem ser tocados, às vezes, nem conhecidos por outras pessoas, mas o que é dos outros é dele também. Há até uma frase, cuja autoria desconheço, mas que expressa esse raciocínio: “O que é meu, é meu. O que é seu, é meu também”. O(a) narcisista perverso(a) também pode ser um(a) grande invejoso(a), desejando para si tudo que outras pessoas têm. Em casos mais graves, pode desejar excluir uma pessoa para ficar em seu lugar. É quando pode até se tornar um(a) criminoso(a). Nesse ponto, o(a) narcisista perverso(a) se assemelha ao psicopata, que citarei mais adiante.

O(a) narcisista perverso(a) é alguém capaz de estudar longamente os hábitos de suas vítimas antes de partir para o “ataque”. Após a análise minuciosa, há duas formas de aproximação:

  • – Ele(a) se apresenta como uma solução para o problema que a vítima enfrenta, não porque o seja, mas porque estudou longamente seus hábitos.
  • – Ele(a) se aproxima pedindo ajuda. Pede algo que sabe que a vítima pode oferecer e não negará. Também nesse caso o(a) narcisista estudou bem a aproximação.

Nos dois casos, o estudo antecipado da vítima passa despercebido. Parece que tudo é uma coincidência. Em geral, mostra-se solidário(a) ou necessitado(a) e são tantas as identificações entre as pessoas que tudo parece um conto de fadas. Só que não. Em algum momento se perceberá (e é bom que se perceba a tempo) que o(a) narcisista sempre é capaz de qualquer coisa para atingir seus objetivos. E quando cito qualquer coisa, é qualquer coisa mesmo, desde chantagens, ameaças veladas até rezas e rituais macabros, tudo para alcançar seus objetivos, doa a quem doer.

A situação fica complicada quando o(a) narcisista tem apoio de amigos ou família. Ele(a), em geral, arma uma estratégia tão boa que convence os mais desavisados e esses acabam ajudando ­ O(a) a colocar seus planos em prática.

É o caso daquela família tão amável que se aproxima dos vizinhos justo no momento em que perderam um ente querido ou do casal de ateus que resolve estudar a Bíblia com um missionário desavisado e muito rico ou da funcionária tão boazinha que se apresenta querendo ajudar numa questão enfrentada pelo(a) chefe… Ou, no caso de o(a) narcisista pedir ajuda, pode ser para algo que precise, como ajuda em uma compra qualquer ou na locação de um imóvel ou ajuda para escrever ou editar um livro, por exemplo. Eu mesma já fui vítima algumas vezes, uma pessoa que pediu ajuda na locação de imóvel, outra que pediu ajuda para conhecer (e se locomover pela) minha cidade, outra que pediu ajuda para editar seu primeiro livro, esta ainda se fingiu amiga de vários amigos meus. E, entre outros diversos tipos, um caso bem mais grave de uma pessoa que se infiltrou na minha família que, de tão descabido, nem posso citar. Só cito esses exemplos para frisar que não abordo só a parte teórica, eu tenho também vivência prática no tema. E, ao contrário do que se afirma (que 90% dos narcisistas perversos são homens), ao menos comigo foram dois homens e quatro mulheres que se manifestaram assim, ou seja, mais mulheres.

Narcisismo

IDENTIFICAR O GOLPE

Agora, que fique bem explicado, não é uma questão de desconfiar de tudo e de todos, é preciso saber discernir o que é, de fato, uma ajuda bem-intencionada ou um pedido sincero de ajuda de um golpe narcisista. Na dúvida, peça referências da pessoa que se aproxima, estude o modo de vida dela, verifique se, de fato, ela tem algo de bom a oferecer ou se precisa mesmo de ajuda ou se está apenas entrando “com o estômago’ esperando que você forneça todo o jantar… E pode parecer egoísta, mas foi uma constatação a que cheguei depois de diversos “golpes’ se você não tem uma imobiliária, não tem por que ajudar um desconhecido a encontrar imóvel, se você não é editor(a) não há motivos para alguém o procurar pedindo ajuda para editar seu primeiro livro, se é você que precisa de ajuda, pense bem, você deve ter um parente ou, ao menos, um(a) amigo(a) que o(a) possa ajudar nesse momento. Não é possível que esteja tão sozinho(a) que precise mesmo da ajuda que a pessoa desconhecida oferece.

 

PSICOPATIA

Em geral, é uma pessoa encantadora no início de relação, mas com o passar do tempo e/ ou intimida de se mostra egocêntrica, desonesta e “escorregadia”. Ao contrário do(a) narcisista, o(a) psicopata não tem nenhuma necessidade de admiração dos outros. Mas costuma imitar os sentimentos e atitudes de outras pessoas por não ter desenvolvido seus próprios sentimentos e atitudes. Costuma se comportar de forma irresponsável com o simples intuito de se divertir com o sofrimento alheio. Não sente culpa. Nos relacionamentos amorosos é insensível e foge de compromisso. Sempre tem boas desculpas para seus descuidos e deslizes, a culpa é sempre dos outros, dos pais, da família, do ser com quem se relaciona, nunca é dele(a). Nunca aprende com seus erros e nunca consegue frear impulsos. Nos transtornos psicóticos, é comum a perda de contato com a realidade, porém, o(a) psicopata quase sempre é muito racional. Alguns parecem ter total consciência de suas falhas, mas não se importam com isso e agem com naturalidade. Apesar de alguns serial killers terem manifestado diversos traços psicopáticos (como a capacidade de encantar a vítima e nunca sentir culpa ou empatia), a maioria dos psicopatas não é violenta, ao contrário, pode parecer sempre extremamente controlada e passiva, sem violência. Na verdade, esse comportamento pode gerar violência da pessoa que se relaciona com o(a) psicopata, já que acaba perdendo a paciência e gritando ou partindo para a agressão. Assim fica parecendo que quem está descontrolada é a vítima e não o(a) psicopata, que está sempre tão controlado(a). E como o psicopata, em geral, é muito sedutor, especialmente quando precisa conseguir algo em seu favor, quando o(a) parceiro(a) se descontrola, o(a) manipulador(a) coloca toda a sua sedução em cartaz e, na sequência, faz a explosão do par parecer uma grande bobagem. É o famoso “entre tapas e beijos’.

 Da mesma forma que o empata e o telepata podem se mesclar, o narcisista e o psicopata também podem. É possível encontrar um indivíduo psicopata com traços narcisistas ou até com traços histriônicos, por exemplo. Não entrarei em detalhes para não complicar o entendimento. Mas nesse caso, embora seja difícil distinguir um do outro, há uma forma de perceber se o indivíduo é narcisista ou psicopata. Ao menos em tese, ao se confrontar com uma situação de extremo sofrimento alheio, um animal sofrendo ou um ser humano acidentado, é possível que o(a) narcisista manifeste alguma pena, ainda que seja apenas uma forma de disfarçar sua personalidade doentia e sem envolvimentos, enquanto o psicopata demonstrará neutralidade de sentimentos ou até diversão com a cena. Isso não é essencial­ mente um padrão, mas pode ocorrer e, nesse caso, ser uma forma de diferenciação entre as duas patologias.

Psicopata

SEM COMOÇÃO

Friso que o melhor é nunca se envolver nem com o narcisista nem com o psicopata. O conselho vale tanto para empatas, telepatas, outros sensitivos e qualquer pessoa que queira ser feliz, pois relacionar-se com um narcisista e/ou psicopata significa ter seus sentimentos atropelados, sua energia suga­ da, sua privacidade invadida, sem direito, sequer, a saber o que o(a) outro(a), de fato, pretende e, se tiver bens materiais, implica também perdê-los, ou para satisfazer as vontades do narcisista/ psicopata ou para manter um padrão de vida, pois, em geral, esse tipo de relação desgasta tanto o(a) parceiro(a) que acaba atrapalhando seu trabalho, diminuindo ou cessando a prosperidade e tornando a convivência algo extremamente cruel e limitante. E tenha certeza, o(a) narcisista perverso(a)/ psicopata não se comoverá com sua situação, caso você vá à falência ou perca sua saúde ou algo de muito mal lhe aconteça, enquanto você tenta equilibrar sua relação ou espera que ele(a) mude para melhor. Então, o mais viável é não se envolver.

Mas, se você já se envolveu numa amizade, sociedade ou relação amorosa, saiba que só por estar consciente do mal que isso lhe causa já é uma vitória. Comece a traçar sua libertação.

Não busque competir com o(a) narcisista perverso(a) / psicopata, nunca perca a paciência, pois é comum, diante da atitude fria, o(a) parceiro(a) se desequilibrar, começar a gritar e até partir para uma agressão física. Nesses momentos, a vítima passa a ser justo quem incita a relação doentia, ou seja, o(a) narcisista perverso(a) ou psicopata.

Leve em consideração que o(a) narcisista é um(a) estrategista. Por isso, usar lógica com ele(a) não funciona, sempre que você conseguir pegá-lo(a) numa mentira ou situação que ele(a) armou, ele(a) conseguirá desconstruir isso e você ficará sem ação. Busque sua individualidade, defenda sua opinião, se gosta de cantar, cante, se gosta de dançar, dance. Não pare de fazer o que gosta porque isso incomoda seu(sua) parceiro(a). Guarde seus sonhos e planos para você, nunca os revele, caso contrário todos eles serão frustrados, pois, como já afirmei, o narcisista é capaz de tudo para alcançar seus objetivos. E um dos principais é manter você sempre triste, fracassado(a), para que nunca se­ quer pense em sair dessa relação.

O segundo passo é ter firmeza de ideias e saber se impor para o término consciente da relação. Tenha autoconfiança, pense que é forte para se livrar de toda a carga que a relação causou. Se for uma amizade, é mais fácil sair. É só procurar outros amigos ou se isolar um tempo, sempre pensando positivamente que outras pessoas melhores e mais afinadas com você aparecerão. Se for uma sociedade ou relação amorosa, é mais complicada a saída, mas não é impossível. Em caso de sociedade, anuncie objetivamente que pretende sair dela, vai mudar de cidade, enfim, pretende investir em outra empresa, até mesmo mudar de ramo. Se é uma relação amorosa, anuncie também que pretende sair, de forma adulta e sem mágoas, apenas quer viver de outra forma dali em diante. Não perca tempo discutindo ou se justificando, tudo que você disser poderá e será usado contra você. Seja o mais breve possível ao anunciar o término. Se for preciso, procure ajuda de um advogado e de um terapeuta. Aliás, em toda separação o ideal é ter ajuda jurídica e psicológica. Procure também ajuda espiritual, especialmente se você for um sensitivo, seja em que nível for. Ao contrário do que se imagina, espiritualidade não cabe apenas nas religiões espíritas. Você pode ser um sensitivo e trabalhar a espiritualidade em uma igreja católica, evangélica, num templo budista, numa sinagoga, num grupo de estudos sem religião definida, num grupo de meditação, num grupo de ajuda em terapia. O importante é encontrar apoio de uma egrégora que o(a) possa fortalecer e ajudar a se libertar da situação em que viveu por tanto tempo.

DIFERENÇAS

É preciso frisar as diferenças entre psicopatas e psicóticos. Psicopata é uma pessoa que tem consciência do mal que está praticando/causando pode ser considerada como um ator/atriz atuando com perfeição, é inteligente e sabe manipular os outros, transgredindo regras com mentiras e Jogos. Não chega a ser considerada doença mental. Psicótica é uma pessoa que apresenta alucinações, delírios, foge da realidade e é considerada doente mental.

Telepata

HÁ CASOS EM QUE O TELEPATA TAMBÉM PODE SER EMPATA

O telepata pode também ser empata e vice-versa. Então. temos aqui três tipos distintos de sensibilidade mental e energética: empata. telepata e empata que também é telepata. Os três tipos precisam de muito equilíbrio para não ‘viver a vida dos outros’. Já que captam sentimentos e energias, podem até captar planos e projetos alheios e desenvolvê-los como se fossem próprios, devem discernir entre o que é sua vida e o que é a dos outros. Também devem se cuidar muito para não serem vítimas de pessoas mal-intencionadas que, muitas vezes, aproximam-se já dispostas a sugar energias, saúde e até mesmo bens materiais, se o sensitivo for também uma pessoa bem-sucedida financeiramente. E, em geral, é, pois seu altruísmo e sua capacidade de doação acabam atraindo prosperidade, o que desperta muita inveja e, em casos mais graves, atrai pessoas que querem, de alguma forma, tomar o lugar do sensitivo. Aqui entram duas personalidades que precisam ser analisadas. Os narcisistas e os psicopatas. Apesar de não ser regra geral, esses dois tipos de personalidade têm nos empatas e telepatas seu alvo preferido.

 

MULTITERAPIA

O autor adaptou a Multiterapia para atender a tipos variados de pessoas, tanto empatas, quanto telepatas e outros sensitivos. Aliás, a Multiterapia é, também, voltada ao equilíbrio energético. Então, se você procura uma forma de equilibrar as energias e não quer recorrer a uma religião ou grupo de apoio, considere consultar a Multiterapia. Saiba mais em  https://multiterapia.loudeolivier.com    

 

ANA LOU OLIVIER – é multiterapeuta, psicopedagoga, psicoterapeuta, especialista em Medicina Comportamental, bacharel em Artes Cênicas e Artes Visuais. Detectora do distúrbio da dislexia adquirida/Acquired Dyslexia, precursora da Multiterapia, desenvolvedora e introdutora da brinquedoteca aliada a aprendizagem no Brasil e Europa e criadora do método Terapia do Equilíbrio Total/Universal. É autora de diversos artigos científicos e livros, tais como 0icionário de Mulheres e Enciclopédia de Literatura Brasileira, entre outros.

GESTÃO E CARREIRA

Experimente fazer um pouco mais

Eu acredito que você é um profissional que almeja conquistar ótimos resultados em sua carreira profissional, estou certo?’

Se a resposta for afirmativa, então procure ser um profissional acima da média. Para isso, desafie-se a fazer mais do que se julga capaz. Sabe por quê? A maioria das pessoas só faz até onde se julga capaz, raramente encontramos alguém que procura ir além de suas capacidades. As pessoas agem de acordo com suas crenças, e estas podem ser limitantes ou potencializadoras. O sucesso de cada um de nós está moldado de acordo com as crenças que possuímos. Por esse motivo é que o sucesso chega mais rápido para quem faz mais do que acredita ser capaz.

Reflita: você tem procurado se relacionar positivamente com as pessoas ao seu redor? Você cumpre seus horários e executa as tarefas da melhor maneira possível? Tem feito o que é solicitado pela sua empresa e termina aquilo que começa? Você busca atualizações referentes a sua atividade profissional? Se a sua resposta foi sim, parabéns! Mas fique ciente de que não está fazendo mais que a obrigação. Para conquistar muito mais em sua carreira, o caminho é ser um profissional que faz mais do que a obrigação.

 Veja as pessoas de sucesso, aquelas que alcançaram o êxito em suas atividades, elas possuem algumas características em comum entre elas: a crença de que jamais devem se entregar diante dos obstáculos. Observe o exemplo de superação do pianista e ilustre maestro brasileiro João Carlos Martins. O maestro teve que se afastar da música várias vezes devido a lesões, cirurgias e tantos outros obstáculos, mas sempre persistiu e deu a volta por cima. Essa história de superação nos ensina que ele não se entregou diante das dificuldades que a vida lhe impôs, pois, o maestro sempre procurou fazer um pouco mais. Hoje ele continua brilhando nos palcos!

E a história de Ayrton Senna, considerado um dos maiores ídolos do esporte brasileiro de todos os tempos, sempre destemido, jamais deixou se abalar pelo medo, pois usava a coragem para se superar e procurava enfrentar com dedicação, preparação e disciplina os limites que surgiam à sua frente. Isso o fez ser um grande campeão!

Grandes escritores expressaram em suas obras a importância de experimentar fazer um pouco mais para conquistar nossos sonhos. Veja, por exemplo, Napoleon Hill, autor do livro “A Chave Mestra das Riquezas”. Ele escreveu que um dos princípios do sucesso é “caminhar um quilômetro extra”, ou seja, para quem almeja fazer a diferença, deve ter iniciativa, coragem, autoconfiança, pois andar um “quilômetro extra” é entregar um trabalho superior do que aquele para o qual somos pagos, realizando as tarefas com uma atitude mental positiva. Inclusive, o autor afirmou em seu livro que tal princípio protege um profissional contra a perda do emprego. Zig Ziglar, autor do livro “Além do Topo”, foi um dos escritores e palestrantes motivacionais de maior sucesso nos Estados Unidos. Certa vez ele disse: “Não há trânsito naquele um quilômetro a mais que você anda”.

Fazer mais do que se julga capaz não significa ficar se cobrando demais, ser quem você não é, ou ter o desejo de ser perfeito a todo momento. Não confunda “autos superação” com “exigir demais de si”, pois isso pode ocasionar em frustrações severas. Andar um quilômetro extra! Um exercício de crescimento e evolução, e não de autoafirmação. Lembre-se, é impossível alguém vencer sempre.

Eu acredito que se você tiver um grande objetivo em mente, algo inspirador que lhe dê todas as razões para acordar cedo todos os dias, e não desistir, então você tem as condições para ultrapassar suas limitações. Portanto, não se esqueça de que você só saberá o quanto é capaz quando se der uma chance para ir além. Jamais permita que algum limite o impossibilite de conquistar aquilo que considera importante para sua vida. Então, treine, se desenvolva, acredite em seu potencial e se acostume a praticar mais do que lhe compete.

 

Cersi Machado – atua a mais de 14 anos como palestrante motivacional e treinador empresarial. Especialista em atendimento, motivação e comprometimento de equipes. Autor de livros, áudio livro e DVD; coautor dos livros Ser+. Aplica uma metodologia inovadora em palestras e treinamentos empresariais. Saiba mais acessando o site http://www.cersimachado.com.br.

ALIMENTO DIÁRIO

MATEUS 16: 1- 4

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O Sinal do Profeta Jonas

Nesse trecho, temos o discurso de Cristo aos fariseus e saduceus, homens que discordavam entre si, como fica claro em Atos 23.7,8, mas mesmo assim eram unânimes na sua oposição a Cristo; porque a sua doutrina condenava os erros e as heresias dos saduceus, que negavam a existência dos espíritos e de um estado futuro, e, de igual maneira, o orgulho, a tirania e a hipocrisia dos fariseus, que eram os grandes impostores das tradições dos anciãos. Cristo e o cristianismo sofrem oposição constante. Considere:

I – A exigência dos fariseus e dos saduceus, e a sua intenção.

1.A exigência foi de um sinal do céu; isto era o que eles queriam que Ele lhes mostrasse, fingindo estar muito predispostos a serem satisfeitos e convencidos, quando, na realidade, estavam longe disso, mas procuravam desculpas para uma infidelidade obstinada. O que eles pretendiam com esse desejo era:

(1). Obter algum outro sinal além dos que já tinham tido. Eles tinham tido uma grande quantidade de sinais. Cada milagre que Cristo realizou era um sinal, pois nenhum homem poderia fazer o que Ele fez, a menos que Deus estivesse em sua vida. Mas esses não eram suficientes, eles precisavam ter um sinal de sua própria escolha. Eles desprezavam aqueles sinais que aliviavam a necessidade dos doentes e dos sofredores, e insistiam em algum sinal que agradasse a curiosidade dos orgulhosos. Convém que as provas de revelação divina sejam escolhidas pela sabedoria de Deus, não pelas tolices e ilusões dos homens. A evidência dada é suficiente para satisfazer a um entendimento sem preconceitos, mas não tinha o objetivo de agradar a um espírito vaidoso. E é um exemplo da falsidade do coração pensar que deveríamos ser transformados somente pelos meios e benefícios de que não dispomos, ao passo que desprezamos aqueles que temos. Se não ouvirmos “Moisés e os profetas”, tampouco seremos transformados por alguém que ressuscite dos mortos.

(2). Que fosse um sinal do céu. Eles queriam milagres para provar que Ele foi enviado por Deus Pai, corno ocorreu na entrega da lei no Monte Sinai: trovões e relâmpagos, e uma voz dizendo palavras, estes eram os sinais do céu que eles desejavam, embora os sinais sensíveis e os sinais terríveis não estivessem de acordo com a dispensação espiritual e confortável do Evangelho. A palavra está junto de nós (Romanos 10.8), e, portanto, também os milagres, e não nos obriga mais a manter a distância, como eles tiveram de manter (Hebreus 12.18).

2.A intenção era tentar a Jesus; não para serem ensinados por Ele, mas como uma armadilha para Ele. Se Ele lhes mostrasse um sinal do céu, eles o atribuiriam a uma coligação com “o príncipe das potestades do ar”; se Ele não o fizesse, como eles supunham que iria acontecer, eles usariam isso para explicar por que não criam nele. Agora eles tentavam a Cristo da mesma maneira como Israel tinha feito (1 Coríntios 10.9). E observe a obstinação e a perversidade deles. Quando tiveram sinais do céu, os israelitas tentaram a Cristo, dizendo: “Poderá Deus… preparar-nos uma mesa no deserto?” Agora que Ele tinha fornecido uma refeição no deserto, eles o tentavam, dizendo: “Ele pode nos mostrar algum sinal do céu?”

 

II – A resposta de Cristo a essa exigência. Para que eles não se achassem sábios na sua própria presunção, Ele respondeu a esses tolos “segundo a sua estultícia” (Provérbio 26.5). Na sua resposta:

1.Ele os condena por não perceberem os sinais que tiveram (vv.2, 3). Eles estavam procurando sinais do Reino de Deus, quando ele já estava entre eles. O Senhor estava nesse lugar, e eles não sabiam disso. Da mesma maneira, os seus antepassados incrédulos, quando os milagres eram o seu pão de cada dia, perguntavam: “Está o Senhor no meio de nós, ou não?”

Para explicar isso, Ele lhes chama a atenção para:

(1). A habilidade e sagacidade dos fariseus e saduceus em outros aspectos, em particular no campo dos prognósticos naturais do clima. “Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio”. Há leis comuns extraídas da observação e da experiência, pelas quais é fácil predizer, com grande probabilidade de acerto, como será o clima. Quando outras causas começam a acontecer, podemos facilmente imaginar de que se trata, devido à uniformidade da natureza nos seus movimentos, e da consistência que elas têm em si mesmas. Não temos notícia do equilíbrio das grossas nuvens (Jó 37.16), mas podemos falar algo com base na sua aparência. Isto não dá nenhum apoio, de maneira nenhuma, às bárbaras e ridículas predições dos agoureiros dos céus, dos que contemplavam os astros, dos prognosticadores das luas novas (Isaias 47.13) a respeito do clima, com grande antecipação, caso contrário veríamos os sinais e os presságios da mudança do clima. Não cabe a nós esse conhecimento, não a respeito dos tempos e das estações. Devemos nos satisfazer com o fato de que o clima agrada a Deus, e o que agrada a Deus não deve nos desagradar.

(2). A sua torpeza e estupidez com as preocupações das suas almas: “Não conheceis os sinais dos tempos?”

[1].  “Vocês não veem que o Messias já chegou?” O cetro tinha partido de Judá, no final dos tempos de Daniel, e ainda assim eles não se davam conta. Os milagres que Cristo realizava, e o afluxo de pessoas até Ele, eram indicações claras de que o Reino dos céus era chegado, que esse era o “dia da sua visitação”. Observe que, em primeiro lugar, existem os sinais dos tempos, pelos quais os homens sábios e justos são capazes de realizar prognósticos morais, e compreender os movimentos e os métodos da Providência, e a partir daí tomar suas decisões e saber o que Israel deveria fazer, como os homens de Issacar, como o médico, a partir de determinados sintomas, descobre uma crise formada. Em segundo lugar; existem muitos que são suficientemente talentosos em outras coisas, e ainda assim não podem discernir o dia ela sua oportunidade, não estão cientes do vento quando lhes é favorável, e por isso deixam ele perceber o vendaval. Veja Jeremias 8.7; Isaias 1.3. Em terceiro lugar; é uma grande hipocrisia desdenhar os sinais ordenados por Deus, procurando os sinais das regras que nós mesmos criamos.

[2]. “Vocês não anteveem a sua própria ruína e destruição, que virá pela sua rejeição a mim? Vocês não recebem o Evangelho da paz, e não conseguem discernir que com isso estão atraindo uma destruição inevitável sobre si mesmos?” A destruição das pessoas é consequência do fato de elas não estarem cientes de qual será o resultado da sua recusa a Cristo.

2.Jesus se recusa a mostrar-lhes qualquer outro sinal (v. 4), como tinha feito antes com as mesmas palavras (cap. 12.39). Aqueles que insistem nas mesmas iniquidades, devem esperar encontrar as mesmas repreensões. Aqui, como anteriormente:

(1).  Ele os chama de “uma geração má e adúltera”; porque, embora eles se professassem como sendo a verdadeira igreja e esposa de Deus, de maneira traidora se afastavam dele, e rompiam os seus concertos com Ele. Os fariseus eram uma geração pura aos seus próprios olhos, mas que tinham os mesmos modos da mulher adúltera, que pensa que não cometeu nenhuma iniquidade (Provérbios 30.20).

(2).  Ele se recusa a satisfazer os seus desejos. Cristo não atenderá a regulamentações: “nós pedimos, e não recebemos, porque pedimos mal”.

(3).  Ele lhes recorda o sinal do profeta Jonas, que já deveria ter sido dado a eles. A sua ressurreição dos mortos, e a sua pregação, por meio dos seus apóstolos, aos gentios, estavam reservadas para serem as últimas e mais elevadas evidências da sua missão divina. Observe que embora os caprichos dos homens orgulhosos não sejam satisfeitos, ainda assim a fé dos humildes será apoiada e a descrença daqueles que perecem é deixada imperdoável para sempre, e todas as bocas serão silenciadas.

Esse discurso é concluído de maneira abrupta; “deixando-os, retirou-se”. Cristo não se detém entre aqueles que o tentam, mas se afasta, justamente, daqueles que estão dispostos a discutir com Ele; Ele os deixou irredutíveis: “Deixai-os”. Ele os deixou consigo mesmos, deixou-os nas mãos de seus próprios conselhos; assim Ele desistiu deles, por conta da luxúria elos seus próprios corações.

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