POESIA CANTADA

DETALHES

ROBERTO CARLOS

DETALHES

COMPOSIÇÃO: ERASMO CARLOS / ROBERTO CARLOS

Não adianta nem tentar me esquecer
Durante muito tempo em sua vida
Eu vou viver

Detalhes tão pequenos de nós dois
São coisas muito grandes pra esquecer
E a toda hora vão estar presentes
Você vai ver

Se um outro cabeludo aparecer na sua rua
E isto lhe trouxer saudades minhas
A culpa é sua

O ronco barulhento do seu carro
A velha calça desbotada, ou coisa assim
Imediatamente você vai lembrar de mim

Eu sei que um outro deve estar falando ao seu ouvido
Palavras de amor como eu falei, mas eu duvido
Duvido que ele tenha tanto amor
E até os erros do meu português ruim
E nessa hora você vai lembrar de mim

À noite, envolvida no silêncio
Do seu quarto
Antes de dormir você procura
O meu retrato
Mas da moldura não sou eu quem lhe sorri
Mas você vê o meu sorriso mesmo assim
E tudo isso vai fazer você
Lembrar de mim

Se alguém tocar seu corpo como eu
Não diga nada
Não vá dizer meu nome sem querer
À pessoa errada

Pensando ter amor nesse momento
Desesperada você tenta até o fim
E até nesse momento você
Vai lembrar de mim

Eu sei que esses detalhes vão sumir
Na longa estrada
Do tempo que transforma todo amor
Em quase nada

Mas quase também é mais um detalhe
Um grande amor não vai morrer assim
Por isso, de vez em quando você vai
Vai lembrar de mim

Não adianta nem tentar me esquecer
Durante muito, muito, muito tempo em sua vida
Eu vou viver
Não, não adianta nem tentar
Me esquecer

OUTROS OLHARES

OS CINCO CENÁRIOS TRAÇADOS PARA O FUTURO DO PLANETA ATÉ 2100

Panoramas no relatório do IPCC levam em conta nível das emissões de carbono e fatores socioeconômicos

Além de prever que o aumento da temperatura global pode chegar a 1,5° Celsius já na próxima década – patamar considerado o derradeiro antes de um cataclisma – o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) traça cinco cenários possíveis para o futuro.

Os panoramas são resultado de cálculos complexos que dependem do quão rápido a Humanidade reduzirá as emissões de gases causadores do efeito estufa. Também buscam capturar mudanças socioeconômicas que levem em conta fatores como variações populacionais, densidade urbana, educação, exploração de terra e riqueza.

Por exemplo, um aumento populacional deverá estimular a demanda por combustíveis fósseis e água. A maior escolaridade, por sua vez, pode afetar a velocidade do desenvolvimento tecnológico. Já as emissões evidentemente aumentam quando há o desmatamento de áreas florestais.

Os cenários indicam tanto os níveis de emissão quanto o “Caminho Socioeconômico Compartilhado” (SSP, na sigla em inglês utilizado para calcula-lo. Em todos eles, a marca e 1,5° Celsius deverá ser superada entre 2021 e 2040, embora a probabilidade dessa ultrapassagem seja maior nos cenários de mais alta emissão.

MAIS OTIMISTA

O melhor dos cenários, nomeado de SSPl-1.9 – o 1, uma referência à qualidade dos fatores socioeconômicos, e o 1.9, ao saldo de energia acumulada na atmosfera em Watts/m2 até 2100 – considera a neutralização de emissões de carbono até a metade do século.

As sociedades farão a transição para práticas mais sustentáveis, mudando seu foco do crescimento econômico para o bem-estar. Os investimentos em educação e saúde aumentarão, enquanto a desigualdade cairá. Eventos climáticos extremos serão mais comuns, mas o mundo terá driblado seus piores impactos.

Apenas esse panorama permite manter o aumento de temperatura ao redor de 1,5° Celsius acima dos níveis pré-industriais, como consta no objetivo traçado pelo Acordo de Paris, de 2015. É “muito provável” que o aquecimento bata a marca cataclísmica em curto (2021-2040) e médio prazos (2041-2060), mas retroceda até o fim do século, estabilizando-se ao redor de 1,4° Celsius.

OTIMISTA

No segundo melhor cenário apresentado pelo IPCC, o SSP1-2.6, as emissões globais de carbono são intensamente reduzidas, mas não tão rapidamente quanto no panorama anterior, atingindo a neutralidade após 2050. Ele leva em conta as mesmas mudanças socioeconômicas em direção à sustentabilidade que o anterior, mas o aumento da temperatura, até o fim deste século, ficaria ao redor de 1,8° Celsius.

Nesta projeção, há “muita confiança” de que o número anual de dias com temperaturas superiores a 35° Celsius na Amazônia aumentaria cerca de 60 dias, o que teria consequências gravíssimas para o ecossistema. O aquecimento dos oceanos neste século, por sua vez, poderia ser duas vezes maior que o observado entre 1971 e 2018.

INTERMEDIÁRIO

No cenário intermediário, o SSP2-4.5, as emissões de C02 ficam ao redor dos níveis atuais até começarem a cair no meio do século. Não atingiriam, contudo, a neutralidade até 2100. No SSP2-4.5, os fatores socioeconômicos seguem suas tendência históricas, sem mudanças notáveis, e os avanços em direção a um mundo mais sustentável são lentos, com a renda e o desenvolvimento crescendo em ritmos desiguais. Caso essa previsão se confirme, o IPCC estima um aumento entre 2,1° e 3,5°Celsius até o fim deste século, sendo o mais provável ao redor de 2,7° Celsius.

A última vez que a temperatura da superfície continental, mais quente do que a marinha, esteve mais de 2,5° Celsius acima dos níveis pré-industriais foi há 3 milhões de anos, apontam os cientistas com grau médio de confiança.

PESSIMISTA

Neste panorama, o SSP3-7, as temperaturas aumentam constantemente, e o nível atual de emissões praticamente dobra até 2100. Os países tornam-se mais competitivos entre si, mudando seu foco para a Segurança Nacional e para garantir seus estoques de comida. Até o fim do século, estima-se que o planeta tenha aquecido 3,6° Celsius em relação aos níveis pré-industriais.

Com isso, o IPCC projeta que as tempestades deverão no Hemisfério Sul se agravem e que o Ártico fique praticamente sem gelo durante os meses de verão, entre outras catástrofes.

MAIS PESSIMISTA

O SSP5-8.5, pior dos cenários, deve ser evitado a qualquer custo. Nele, o nível de emissões atuais dobraria até 2050. A economia global cresceria, mas às custas da exploração de combustíveis fósseis e de estilos de vida que gastam muita energia.

Até o fim do século, o mais provável é que a temperatura global aumente ao redor de 4,4° Celsius. Cada meio grau a mais de aquecimento, destaca o Observatório do Clima, aumenta a frequência de ondas de calor, tempestades e secas que afetam a agricultura.

Nesse panorama, o aquecimento dos oceanos poderia ser oito vezes maior que o observado entre 1971 e 2018, enquanto a elevação total das marés, até o fim do século, pode ser de 63 cm a 1,02 metro. Os picos de maré alta que ocorriam uma vez a cada século poderão agora ser eventos anuais. Diversas cidades costeiras, como o Rio, ficariam inundadas, e países insulares ficariam inabitáveis. Na Amazônia, o número de dias por ano com temperaturas acima de 35° Celsius pode aumentarem mais de 150.

INCÓGNITAS

O relatório não é capaz de dizer qual cenário é o mais provável, já que leva em conta uma série de variantes que passam por fatores como ações governamentais. Ainda assim, em todos eles, o aquecimento global continuaria por ao menos mais algumas décadas, os níveis dos oceanos continuarão a subir por centenas ou milhares de anos, e o Ártico ficará praticamente sem gelo em ao menos um verão nos próximos 30 anos.

A velocidade das mudanças e o seu grau de perigo, contudo, dependerão das ações humanas para mitigar o aquecimento do planeta.

O QUE DIZ O RELATÓRIO DO IPCC

O planeta já aqueceu 1,2° Célsius em relação à temperatura dos níveis pré-industriais (1850). Veja o que pode acontecer daqui em diante, conforme avançam os termômetros.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE SABEDORIA PARA A ALMA

DIA 28 DE AGOSTO

FILHO INSENSATO, PAI TRISTE

O filho insensato é tristeza para o pai e amargura para quem o deu à luz (Provérbios 17.25).

O filho insensato é um causador de problemas. Sua vida é um transtorno para a família. É motivo de tristeza para o pai e de amargura para a mãe. Sua conduta é reprovável. Por onde passa, deixa um rastro de vergonha. O filho tolo despreza o ensino dos pais e não valoriza o que recebe no lar. É ingrato. Nunca reconhece o esforço e o investimento que os pais fazem em sua vida. O filho insensato é esbanjador. Não sabe o valor das coisas, por isso gasta sem critério e desperdiça o que recebe dos pais vivendo de forma irresponsável e dissoluta. O filho tolo é rebelde. Além de ser um peso para a família, ainda reclama, murmura e ergue sua voz para afrontar os pais. O filho insensato é egoísta. Não valoriza a família, não investe nos pais nem cuida deles na velhice. Tem um comportamento reprovável. Suas palavras são torpes, suas ações são violentas, suas reações são intempestivas. Em vez de levar alegria para os pais, produz no coração deles dor e amargura. A Bíblia fala de Caim, filho de Adão e Eva. Em vez de imitar as virtudes de Abel, Caim tramou a morte do irmão e a executou com requinte de crueldade. Em vez de escutar a repreensão divina, endureceu seu coração e derramou sangue inocente. Em vez de ser uma bênção para sua casa, provocou uma dor indescritível no coração de seu pai e grande amargura para sua mãe.

GESTÃO E CARREIRA

EMPRESA ADOTA MODELO DE TRABALHO COM SEMANA DE QUATRO DIAS

Ter um trabalho com o mesmo valor salarial e menos horas pode parecer um sonho, mas é uma realidade cada vez mais próxima

Na Islândia, o governo fez um estudo sobre a redução da jornada de trabalho de 40 para 35 horas semanais. O resultado foi trabalhadores menos estressados e com mais equilíbrio entre a vida profissional, familiar e a saúde.

Aqui no Brasil, a ideia foi adotada pelo coletivo de produtores de conteúdo I Hate Flash, justamente pensando no bem-estar de todos os colaboradores – principalmente depois do início da pandemia. Assim como na Islândia, a empresa fez um teste. Decidiu implementar por um período a jornada de quatro dias de trabalho para três de folga.

A iniciativa partiu de um dos sócios, Francisco Costa, que além de fotógrafo também é psicólogo. “Li um texto sobre empresas que estavam adotando essas jornadas e os benefícios que folgar em um dia útil poderia trazer para a equipe”, conta. A partir daí foi necessário deixar os processos ainda mais organizados.

As reuniões com todos os colaboradores passaram a acontecer no primeiro horário de segunda-feira e no último de quinta-feira. Para que nenhum cliente ficasse sem atendimento na sexta-feira, foram implementados plantões com revezamento entre os profissionais.

“Quando falamos em trabalhos que mexem com a criatividade, esse dia a mais pode ser usado para inúmeras coisas, desde cursos e trabalhos como freelancer até coisas banais da vida pessoal, como ir ao banco”, diz Costa. A Clarisse Ribeiro que o diga. Diretora de projetos no I Hate Flash, ela também atua como cineasta e nas artes visuais.

Esse dia útil de folga ajudou muito a profissional a conseguir tocar os projetos pessoais. “Por mais que eu ame meu trabalho no I Hate Flash, tenho também outras satisfações pessoais que preciso preencher. Ter esse dia útil foi uma revolução muito boa. Acredito que melhorou até meu trabalho, estou mais organizada, focada, planejada e tenho muito mais satisfação em estar em um lugar que se preocupa com meu bem-estar”, aponta.

O teste deu certo e passou a ser permanente. “Quando a pandemia passar e os grandes eventos de música voltarem vamos precisar reorganizar tudo novamente, mas sabendo dos benefícios que esse dia a mais trouxe, com certeza vamos dar um jeito de manter”, completa Francisco Costa.

FONTE E OUTRAS INFORMAÇÕES:  https://ihateflash.net/. 

EU ACHO …

UM ROSTO SEM HISTÓRIA

O jantar tinha sido marcado com quatro meses de antecedência, em meio à pandemia e ao abre-e-fecha dos restaurantes. Mas a longa espera era natural, fosse ou não nesse período, por ser ele um estrelado restaurante Michelin. Aconteceu que ela havia tomado sua tão esperada segunda dose da vacina naquele mesmo dia, então a noite se tornou, em seu imaginário, um jantar romântico e de comemoração. Depois de um ano e meio sem saírem, ansiava por um encontro com seu marido, daqueles cheios de conversas ao “pé do ouvido” e planos para um futuro próximo, com mais liberdade.

E como a vida, já sabemos, é cheia de imprevistos, o restaurante teve que alterar a configuração de lugares e, em vez de mesas individuais, os clientes agora sentavam “todos juntos” em um charmoso balcão do renomado chef japonês. “Todos” eram os únicos seis privilegiados que agora poderiam desfrutar dessas delícias tão esperadas. Com algum distanciamento, estava claro que jantariam agora “todos juntos”.

Em poucos minutos, o grupo já parecia se conhecer há tempos e o assunto passou da comida deliciosa às futuras viagens, abertura de fronteiras, países que cada um gostaria de conhecer e novas experiências – a tal liberdade em pauta, ou pelo menos a busca por ela que parecia começar a dar as caras. Até que a aparência das brasileiras se tornou o tema e alguém do grupo levantou uma afirmação como um elogio: “São as mulheres mais bem tratadas do mundo, mulheres que se cuidam”. A “verdade absoluta” dita com alegria e orgulho foi imediatamente aceita pelos cinco homens do grupo.

A partir daquele momento, uma bifurcação se abriu e ela se viu entrando em outra porta. A afirmação “as mais bem cuidadas do mundo” reverberava em sua cabeça. Naquela mesma manhã, havia feito fotos de divulgação para o trabalho. As imagens estavam boas, mas algo a incomodara. O rosto ali estampado na tela do celular não era o dela, tinha algo de “sem identidade” que se revelou em alguns minutos de observação no veredicto: sua cara parecia “sem idade”. Foi então que pediu para ver as fotos com e sem tratamento, uma ao lado da outra, e ficou claro que o apagar das marcas era exatamente o que a deixara com um rosto que poderia ser chamado atualmente de “ageless”, ou, como concluiu, uma cara de extraterrestre que acabou de aterrissar no planeta, sem história alguma.

Pediu, então, para deixarem a cicatriz embaixo do olho direito, que fez aos 7 anos pulando amarelinha na escada da casa que passou a infância. A lembrança da casa, do dia do acidente, do cuidado e apreensão do pai pegando-a no colo e levando-a ao hospital, voltou imediatamente a sua mente: o cheiro daquele dia, a luz, as vozes, tudo. Olhou a foto com a cicatriz e se gostou mais. Pediu, então, para deixarem a ruga entre as sobrancelhas que a conferia um rosto mais “bravo”, mas que trazia também uma expressão de confiança, de seriedade. Lembrou-se da sobrancelha do pai, da sua força e caráter. Gostou mais da imagem. Pediu também para deixarem o real tamanho do seu quadril. Com ele, não ficava com o corpo da modo atual, mas sua real imagem a fez pensar sobrea forçada genética – sua mãe tinha o corpo idêntico. “Para ser da minha família, tenho que ter um quadril”, pensou e riu sozinha. E, assim, de traço em traço, voltou a ser ela mesma.

O portal que a levou embora do jantar voltou a se abrir e ela retornou de súbito à conversa sobre a mulher brasileira. “Que seja a mais bem cuidada, mas não a mais apagada”, disparou. Ninguém respondeu. E o Jantar seguiu com a tal “liberdade” como tema.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

CRENÇAS SOBRE METABOLISMO ESTÃO ERRADAS, MOSTRA ESTUDO

Artigo publicado na Science traça quatro períodos distintos na vida em que há mudanças nas taxas metabólicas

Todo mundo conhece essa velha crença sobre o metabolismo: as pessoas ganham peso ano após ano a partir dos 20, porque o organismo fica mais lento, especialmente por volta da meia idade. Asmulheres sofrem esse processo ainda mais intensamente do que os homens, o que provoca mais dificuldade em controlar a balança. A menopausa só piora as coisas, desacelerando ainda mais o ritmo metabólico feminino.

Tudo errado, de acordo com um artigo publicado recentemente na revista Science. Usando dados de quase 6.500 pessoas, com idades entre 8 dias e 95 anos, os pesquisadores descobriram que existem quatro períodos distintos da vida no que diz respeito ao metabolismo. Eles também descobriram que não há diferenças reais entre as taxas metabólicas de homens e mulheres após o controle de outros fatores.

As descobertas da pesquisa devem remodelar a ciência da fisiologia humana e também podem ter implicações para algumas práticas médicas, como determinar as doses apropriadas de medicamentos para crianças e idosos.

“(O artigo) estará nos livros didáticos – prevê Leanne Redman, fisiologista do balanço de energia do Pennington Biomedical Research Institute em Baton Rouge, Louisiana.

Rozalyn Anderson, professora de medicina da Universidade de Wisconsin-Madison, que estuda o envelhecimento, escreveu um texto que acompanha o artigo. Em uma entrevista, ela disse que ficou “maravilhada” com as descobertas.

“Teremos que revisar algumas de nossas ideias”, acrescentou.

As implicações das descobertas para a saúde pública, dieta e nutrição ainda não podem ser medidas, na opinião de Samuel Klein, diretor do Centro de Nutrição Humana da Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, que não esteve envolvido no estudo. Quando se trata de ganho de peso, diz ele, o problema é o mesmo de sempre: as pessoas estão comendo mais calorias do que queimando.

A pesquisa metabólica custa caro. Portanto, a maioria dos estudos publicados teve poucos participantes. Mas o principal investigador do novo trabalho, Herman Pontzer, um antropólogo evolucionista da Duke University, conta que os próprios pesquisadores do projeto concordaram em compartilhar seus dados. Existem mais de 80 coautores no estudo. Ao combinar os esforços de meia dúzia de laboratórios coletados ao longo de 40 anos, eles tinham informações suficientes para fazer perguntas gerais sobre as mudanças no metabolismo ao longo da vida.

Todos os centros de pesquisa envolvidos no projeto estavam estudando taxas metabólicas com um método considerado o padrão ouro: a água duplamente marcada. A estratégia envolve medir as calorias queimadas monitorando a quantidade de dióxido de carbono que uma pessoa exala durante as atividades diárias.

Os pesquisadores também colheram as alturas, os pesos e a porcentagem de gordura corporal dos participantes, o que lhes permitiu observar as taxas metabólicas fundamentais. Uma pessoa menor queimará menos calorias do que uma pessoa maior, é claro. Mas, corrigindo o tamanho e o percentual de gordura, o grupo perguntou: o metabolismo deles era diferente?

“Ficou muito claro que não tínhamos um bom controle sobre como o tamanho do corpo afeta o metabolismo ou como o envelhecimento afeta o metabolismo”, disse Pontzer. “Esses são aspectos fundamentais básicos, que você acha que teriam sido respondidos há cem anos.

O ponto central de suas descobertas foi que o metabolismo difere para todas as pessoas em quatro fases distintas da vida. Até 1 ano de idade, a queima de calorias está no auge, acelerando até alcançar uma taxa 50% acima da taxa de adubo. A partir daí, até os 20 anos o metabolismo desacelera gradualmente em cerca de 3% ao ano. Dos 20 aos 60 anos, ele se mantém estável. Passados os 60 anos, diminui cerca de 0,7%ao ano.

Desconsiderados o tamanho do corpo e a quantidade de músculos que as pessoas têm, eles também não encontraram diferenças entre homens e mulheres.

Como era de se esperar, embora os padrões da taxa metabólica sejam válidos para a população como um todo, isso varia no nível individual. Algumas pessoas apresentam metabolismo 25% abaixo da média para a idade e outros 25% acima do esperado. Mas esses valores discrepantes não mudam o padrão geral, refletido em gráficos que mostram a trajetória das taxas metabólicas ao longo dos anos.

Os quatro períodos de vida metabólica descritos no novo artigo mostram que “não há uma taxa constante de gasto de energia por libra”, observa Redman. A taxa depende da idade. Isso vai contra as suposições de longa data que ela e outros na ciência da nutrição sustentavam.

As trajetórias do metabolismo ao longo da vida e os indivíduos que são discrepantes abrem uma série de brechas de pesquisa. Por exemplo: quais são as características das pessoas cujo metabolismo é maior ou menor do que o esperado, e há relação disso com a obesidade?

BEBÊS E MÃES

Uma das descobertas que mais surpreenderam Pontzer foi o metabolismo das bebês. Ele esperava, por exemplo, que um recém-nascido tivesse uma taxa metabólica altíssima. Afinal, uma regra geral em biologia é que animais menores queimam calorias mais rápido do que animais maiores.

Em vez disso, afirma o pesquisador, durante o primeiro mês de vida, os bebês têm a mesma taxa metabólica de suas mães. Mas, logo após o nascimento de um bebê, ele disse “algo entra em ação e a taxa metabólica dispara”.

O grupo também esperava que o metabolismo dos adultos começasse a desacelerar quando eles estivessem na casa dos 40 anos. No caso das mulheres, no início da menopausa. No entanto, revela Pontzer, “simplesmente não vimos isso”.

A desaceleração metabólica que começa por volta dos 60 anos resulta em um declínio de 20% na taxa metabólica aos 95. Segundo Klein, embora as pessoas ganhem em média mais de um quilo e meio por ano durante a idade adulta, elas não podem mais atribuir isso a um metabolismo lento.

As necessidades de energia do coração, fígado, rim e cérebro respondem por 65% da taxa metabólica basal (do corpo em repouso), embora constituam apenas 5% do peso corporal, explica Klein. Um metabolismo mais lento após os 60 anos, acrescentou ele, pode significar que órgãos cruciais estão funcionando pior com o envelhecimento. Isso pode ser um dos motivo pelos quais as doenças crônicas tendem a ocorrer com mais frequência em pessoas mais velhas.

Até mesmo estudantes universitários podem ver os efeitos da mudança metabólica por volta dos 20 anos, afirma Klein.

“Quando eles terminam a faculdade, já estão queimando menos calorias do que quando começaram.

E por volta dos 60 anos, não importa o quão jovem você pareça, seu corpo está mudando de uma forma fundamental.

“Existe um mito de juventude duradoura”, afira Anderson. “Não é isso que a biologia diz. Por volta dos 60 anos, as coisas começam a mudar. Chega um momento em que a vida é como costumava ser.

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