SAÚDE EM EQUILÍBRIO

5 SINTOMAS MENOS CONHECIDOS DA DEPRESSÃO

Transtorno mental é um dos que mais atingem a vida das pessoas. De acordo com a OMS,11,5 milhões de brasileiros sofrem com a doença

Cerca de 5.8% da população brasileira sofre de depressão, número que equivale a 11.5 milhões de casos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O país perde apenas para os Estados Unidos entre os países da América Latina. O transtorno mental é um dos que mais afetam as pessoas, podendo apresentar diferentes sintomas, variando de pessoas para pessoa e, é claro, a intensidade da doença em cada um.

De acordo com Ariel Lipman, psiquiatra e diretor da Residência Terapêutica SlG, existem diversos tipos de depressão e, além disso, cada pessoa reage de uma forma, ou seja, os sintomas mudam.

“Controlar os transtornos mentais no início é extremamente importante no tratamento da doença, por isso, é essencial prestar atenção em sintomas como tristeza, desânimo, irritabilidade, angústia e ansiedade, que são os mais comuns, mas vai muito além disso e até mesmo dores físicas podem ser um sinal de alerta”, comenta o profissional.

Pensando nisso, o psiquiatra abordou sobre alguns dos sintomas menos comuns de depressão que podem aparecer. Confira:

ALTERAÇÕES NO SONO

De acordo com Ariel, é comum que uma pessoa com depressão durma muito, mas muitas pessoas que convivem com a doença também podem ter insônia. “As alterações no sono, seja porque a pessoa dorme muito ou não consegue dormir, devem ser investigadas por um especialista, pois é algo que muita gente julga ser comum, mas na verdade pode ser um sintoma do transtorno”, afirma.

Ainda segundo o especialista, o mesmo pode ocorrer com o apetite, que quando aumenta ou diminui demais também merecem atenção. “Muitas das pessoas que têm depressão também sofre com ansiedade, que está diretamente ligada com o apetite”.

MUDANÇA DE PESO

Com a possível alteração no apetite, o peso também sofrerá mudanças. “Se a pessoa passou a comer muito mais, notará que pode ter engordado e se ela passou a comer menos, pode emagrecer. É uma lógica, mas muitas pessoas podem não notar que deixou de comer ou aumentou a quantidade de alimentos e só reparam quando notam a diferença no espelho, nas roupas e na balança”, explica o psiquiatra.

Além disso, quem tem depressão deixa de praticar algumas atividades, incluindo exercícios físicos, contribuindo para essa mudança de peso.

BAIXA IMUNIDADE

Muitos são os motivos que levam os depressivos a diminuírem a imunidade. ”Isso pode ocorrer porque a liberação de hormônios é afetada com a doença, acarretando na queda de imunidade e consequentemente outras doenças, como infecções”, comenta o especialista.

É importante lembrar também que alterações no sono e até mesmo uma alimentação inadequada podem afetar a imunidade, ou seja, um sintoma acaba levando a outro.

DIMINUIÇÃO DA LIBIDO

A libido está relacionada com a autoestima, que é muito afetada durante a depressão e, por isso, acaba sendo comum nessas pessoas, que muitas vezes podem nem ligar uma coisa à outra.

”Alguns medicamentos antidepressivos usados para controlar o transtorno mental também podem afetar a libido e é por isso que é importante sempre avisar o médico sobre as intercorrências”, afirma o psiquiatra.

DORES FREQUENTES

Além do fato dos problemas de saúde que a depressão pode acarretar, gerando problemas de saúde que causam dor, a doença também promove alterações fisiológicas que levam a sensação de dor.

“E como é de conhecimento da maioria das pessoas, o humor é muito afetado durante a doença, o que faz com que o depressivo sinta dores com mais intensidade!”, explica. “Além disso, a pessoa com depressão transforma muitos problemas mentais em dores físicas, mais conhecido como somatização”.

É sempre importante lembrar que a depressão aparece com sintomas e intensidade diferentes em cada pessoa e nenhum sinal deve ser ignorado.

OUTROS OLHARES

APESAR DE AVANÇOS, AINDA É DIFÍCIL ACHAR BASE DE ROSTO PARA TONS DE PELE NEGRA

Especialistas afirmam que falta inclusão na cadeia de produção afeta o desenvolvimento de bons produtos; no Brasil existem 38 subtons

A base, como o nome já sugere, é um dos produtos essenciais quando falamos de maquiagem, já que ela uniformiza a pele. Mas que atire a primeira pedra a mulher negra que nunca teve dificuldade para encontrar o tom do produto da sua cor, principalmente as que têm peles retintas.

Ainda que o mercado se mobilize aos poucos para melhorar a questão, empresas cometem erros em novos produtos. Aconteceu recentemente com a marca americana Youthforia, que lançou uma base basicamente preta. Não havia nenhum subtom – como vermelho, azul ou amarelo – e, quando misturada ao branco, ficava cinza. Uma influenciadora fez o teste, colocando de um lado do rosto uma tinta guache preta e no outro a base da Youthforia. Quase não houve diferença entre as duas.

O que seria visto como inclusão, teve outros efeitos.

“Todas as vezes que a gente desenvolve um produto, principalmente quando a gente está falando de tons de pele pretos, você precisa saber quais são as matérias-primas que você vai usar, qual é o plano que você vai abordar”, diz Nayara Chalita, especialista em inovação e projetos do mercado cosmético. “Quando a gente fala que é importante ter um grupo diverso dentro da empresa, dentro das áreas técnicas, é por isso também.” As peles são divididas em tons e subtons. No Brasil, por exemplo, existem 38 subtons de pele. Nessa divisão, existem peles com coloração mais quente, mais neutra e outra mais fria. Vários pigmentos, como preto e marrom, são misturados com cores primárias até chegar na cor da base. Por isso, Chalita reforça a importância de saber para quem o produto está sendo feito e a testagem em pessoas que realmente usariam a base.

Para além da cor do cosmético, a especialista ressalta especificidades da base, como textura e acabamento – se é matte ou luminoso. “Quando a gente também fala de pele preta, mesmo sendo dentro de maquiagem, é importante entender que existe uma diferenciação entre ela e uma fisiologia de pele caucasiana”, diz. Segundo Jaci Santana, dermatologista e membro da Skin of Color Society (SOCS), a pele negra tende a ser entre mista e oleosa no rosto e mais seca no corpo. Além disso, tem maior quantidade de melanina. Ela afirma que estudos de desenvolvimento não contemplam pessoas com fototipo mais alto, ou seja, negros de pele escura.

Chalita, que trabalhou com marcas desenvolvendo cartelas de cores pretas para base, conta que já ouviu muitas dizerem que o produto não vende. “Não vende porque a gente não está fazendo o tom certo”, diz.

Não seria por falta de poder de compra. Pesquisa do Preta Hub, Instituto MAS Pesquisa e Oralab aponta que, em 2022, o poder de compra dessas pessoas era de R$ 1,46 trilhão considerando o rendimento bruto do trabalho principal.

Mas a falta de tom da base afasta mulheres negras das prateleiras de maquiagem, que acabam misturando mais de um produto até se aproximar da cor certa ou simplesmente deixando de usar. “Essas consumidoras não estão acostumadas a ter produtos para elas”, diz Rosangela Silva, fundadora e curadora da Negra Rosa, marca que foca a beleza negra e surgiu em 2016. Em 2017, a Negra Rosa lançou cinco tons de base, começando com os mais escuros. “Eu realmente entendia essa necessidade do mercado e, como uma marca que foca a pele negra, eu não poderia fazer igual às outras”, afirma. O que falta hoje, ela diz, é vontade da indústria.

“Falta a intencionalidade de querer que, na sua cartela de cores, tenha uma diversidade real, uma diversidade que vai realmente funcionar. E não passar qualquer cor ali, como uma tinta preta achando que aquilo é uma base.”

Para Silva, a sua base surge como uma forma de amenizar traumas causados pela falta de representatividade no mercado da beleza.

“No tempo da minha mãe, das mulheres mais velhas, elas tinham receio de usar base porque ficavam esbranquiçadas. Muitas têm fotos de casamento com a base errada.” O desenvolvimento de produtos voltados às pessoas negras está avançando com marcas como FentyBeautye MAC, que apostam em grande variedade de tons – ainda que a passos lentos. Mas, para Silva, “a indústria não mudou porque é boazinha. Mudou porque mulheres negras começaram a ter voz”.

GESTÃO E CARREIRA

BURNON, ‘PRIMO’ DO BURNOUT, AFETA QUEM SE APEGA MUITO AO TRABALHO

Sintomas são parecidos, mas síndrome provoca reação diferente no profissional

Passar o fim de semana trabalhando, fazer hora extra ou começar a trabalhar de madrugada. Quem adota esses comportamentos pode parecer um profissional dedicado aos olhos do mercado. Os psicólogos alemães Timo Schiele e Bert te Wildt, porém, alertam que essas atitudes podem desencadear uma nova síndrome, o burnon.

O termo é utilizado para definir o profissional que se envolve de forma excessiva com o trabalho, e pode ter uma visão idealizada e romantizada da atividade que desempenha. De acordo com Távira Magalhães, diretora de Recursos Humanos da Sólides, empresa de tecnologia para a gestão de pessoas, essa relação intensa com o emprego pode ocasionar uma negação dos sintomas da síndrome.

“A pessoa apresenta sintomas como irritabilidade e insônia, e se volta para o trabalho. Então, o pensamento e o espaço dela vão para o trabalho. A gente chama isso de mecanismo de defesa”, explica Távira.

DIFERENÇAS

O burnout é entendido como uma sobrecarga no trabalho, o que ocasiona um esgotamento profissional, causando exaustão, irritabilidade e estresse. A demanda excessiva de trabalho por parte da empresa é uma das principais causas da síndrome.

No burnon, a demanda excessiva de trabalho vem do próprio funcionário, que ocupa o seu tempo livre com atividades relacionadas ao emprego e não algo ligado à sua vida particular.

O burnon lembra um outro conceito, o de workaholic, aquele profissional que trabalha demais. Os sintomas mais destacados são irritabilidade e isolamento social.

Para a psicóloga da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Luciana Cavanellas, que estuda saúde do trabalhador, essa é uma questão complexa.

De acordo com a especialista, o trabalho ocupa uma posição central na vida das pessoas, e isso é reforçado pela lógica de mercado e de produtividade.

A forma como as pessoas se relacionam com ele também varia, afirma ela.

De acordo com Luciana, o trabalho pode ser um meio de sustento e uma realização pessoal. “Quando a gente diz que o trabalho é estruturante da identidade da pessoa, é muito simples isso. A primeira coisa que alguém pergunta para outro quando conhece alguém é ‘o que você faz?’. Então o trabalho move as relações e a sociedade e se envolver com ele não é uma escolha pessoal”, afirma.

RELAÇÃO SAUDÁVEL

O desejo de ter uma melhor relação com o trabalho é, para Luciana, a “questão de um milhão de dólares”.

“A nossa saúde está direta- mente relacionada a uma certa autonomia que a pessoa possui de transformar o meio, de fazer o trabalho ter sentido. Só que isso depende das condições de trabalho, dos coletivos de trabalho, da organização do trabalho, das relações sociais no trabalho, dos processos de trabalho. Sem isso, o indivíduo não consegue sozinho, é muito difícil”, diz a psicóloga.

PESQUISA

Buscar melhores condições de trabalho é algo que vem crescendo com a geração Z. Uma pesquisa da Sólides indicou que 35,2% dos jovens entre 24 e 28 anos afirmaram que a motivação para pedir demissão foi a falta de preocupação da empresa com saúde mental. O número é 80% maior do que o das outras faixas etárias. Para Luciana, esse é um processo de mão dupla: “Do mesmo jeito que a empresa o escolhe, você também escolhe o lugar para trabalhar. Então, se as empresas querem um aumento de produtividade, se elas querem resultados, se elas querem uma redução na taxa de rotatividade, elas precisam olhar o ser humano como integral”.

EU ACHO …

HOMEM DE UMA ÚNICA MULHER

A vaidade masculina é o trampolim da infidelidade. Para causar traumatismos amorosos numa piscina seca vazia.

A aventura leva embora o caráter.

Poucos homens resistem ao ego sendo massageado, ao elogio artificial, à bajulação.

Seu desconfiômetro costuma dar bug. O homem pretende ser visto como único, gostoso, bonito, insubstituível e é capaz de pôr a perder um casamento sólido, cúmplice e amigo por um momento fugaz.

Uma das camadas mais perigosas que recebi na minha vida foi assim:

“Você não é homem para ser de uma única mulher, isso é uma injustiça.

Juro que balancei, tonteei, pensei bobagem, pois era um flerte que acendia um holofote da tentação, deixava-me poderoso, incentivava-me a ter um harém.

Tratava-se de alguém que não somente aceitava dividir a cama com a minha esposa, mas também garantia que isso deveria ser uma regra, com a obrigação de estender o benefício para outras mulheres. Representava um cúmulo de tolerância, de submissão.

A adrenalina de um futuro caso durou pouco. Logo me lembrei do olhar de admiração que a minha esposa lança para mim. Aquele olhar que ninguém mais me oferece. Aquele olhar raro, fixo e úmido de quem confia plenamente em mim. Aquele olhar devoto e castanho que me tem como exemplo. Nunca iria conseguir aquele olhar de novo, um olhar que é resultado de tudo o que superamos juntos.

O que são palavras de sedução perto da perenidade daquele olhar cativante e exclusivo?

Eu comecei a gargalhar, desandei a gargalhar, de nervoso, de besta, de idiota, de energúmeno por valorizar aquele flerte que comprometia a minha união de quase uma década.

Ela me questionou:

“Por que está rindo? Estou falando a verdade. É um desperdício você ser de uma única mulher”.

Então cu respondi, já com a sobriedade do amor, porque o amor é sereno, jamais embriagado, jamais carente, jamais megalomaníaco, jamais arrogante, jamais egoísta.

“Você não tem ideia do que está falando. Pergunte para a minha esposa quem eu sou, quais os meus defeitos e minhas limitações, ela me conhece bem. E eu tenho que me esforçar diariamente para merecer a companhia dela. Sou homem de uma única mulher e preciso confessar: nem assim dou conta do recado. Toda mulher é uma multidão, toda mulher são várias dentro de si. Estar com ela é estar com suas inúmeras versões. Nunca fico entediado.

Apressei o passo para longe da soberba, não permaneci para acabar de ouvir os desaforos questionando a minha masculinidade. Estava maispreocupado em como contar para a esposa o que aconteceu. Certamente, ela me perguntaria quem era a lambisgoia.

CARPINEJAR

carpinejar@terra.com.br

ESTAR BEM

SAIR SOZINHA PARA ‘DATE SOLO’ VIRA ATIVIDADE DE AUTOCONHECIMENTO

Mulheres têm optado por ‘encontros com elas mesmas’ em lugares como cinemas, cafés, bares e restaurantes

Sair sozinha pode parecer algo do dia a dia. Mas, para algumas mulheres, uma ação tão simples pode virar uma jornada de autoconhecimento – que passa pela descoberta da vontade de aproveitar a própria companhia em atividades que vão desde um cinema a um jantar. O gesto de sair sem a companhia de ninguém bombou nas redes sociais sob a etiqueta de “dates solo”.

O termo vem do inglês “solo date”, ou encontro sozinho, e resume a ideia de não ter um problema em sair sozinho. É o caso de Natália Paixão, 29, publicitária natural de Belém, que hoje compartilha sua rotina de “encontros com ela mesma” nas redes sociais.

“Eu não queria deixar de fazer determinadas coisas porque não tinha ninguém para me acompanhar”, afirma Paixão, que começou a sair sozinha depois da pandemia.

A cerca de 2.900 km de distância de seus amigos e familiares que ficaram na capital paraense. Paixão se mudou para São Paulo há quatro anos em busca de melhores oportunidades de trabalho e viu que se não fosse sozinha, não faria as atividades que deseja. Hoje seus roteiros passam por cinemas, cafés e bares.

“No começo, tive medo de as pessoas acharem que eu estava abandonada ou algo do tipo”, diz a publicitária.

A ideia não é infundada. A psicóloga e fundadora do Psifem (Núcleo de Estudos em Psicologia Feminista), Lavínia Palma diz que esse pensamento é popular porque antes não era comum que a mulher fosse vista sozinha, processo que, hoje, vem sendo ressignificado.

“Até então, estar sozinha era entendido como uma mulher que não tinha sido escolhida. Então muitas não conseguiam sair, viajar, ir num restaurante, porque podiam ser lidas como alguém que ninguém quis”, afirma Palma.

Ainda de acordo com a psicóloga, a divisão entre o que é determinado como atividade de mulher ou de homem define como o gênero feminino é julgado a partir das atividades que decide fazer.

“Para nós, mulheres, o que é destinado é basicamente o caminho do amor e da maternidade, que é o que vai chancelar se essa mulher tem valor ou não”.

Desde muito cedo, as mulheres são colocadas em uma posição de vulnerabilidade e de dependência do parceiro, diz a especialista, mas, segundo ela, hoje há essa busca feminina por individualidade. Para a publicitária, o processo em tentar se descobrir começou, justamente, quando ficou solteira de um longo relacionamento.

“Eu fazia tudo para essa pessoa, fiquei extremamente dependente e só percebi o que eu tinha me tornado depois que a gente terminou. Foi aí que entendi que mesmo antes dessa pessoa aparecer na minha vida, eu já existia”, afirma Paixão.

Decisões como qual filme assistir ou qual prato comer eram sacrifícios que Paixão fazia pelo relacionamento.

Terminado o relacionamento, ir ao cinema foi a primeira atividade que ela fez sozinha. E, para ela, o roteiro simplificado ajudou.

“Você escolhe o filme, compra a sua pipoca, seleciona sua poltrona e assiste o filme, não vai precisar conversar com outras pessoas”, relata.

Sair sozinha para turistar em uma cidade nova também foi uma das atividades que Lívia Freire, 26, decidiu fazer. A administradora, vive há dois anos em Campinas, no interior de São Paulo, e diz ter achado desafiador não ter com quem compartilhar o que via. “Ao mesmo tempo foi legal porque entendi que era possível me distrair comigo mesma e me divertir de outra forma.” Apesar de ter mudado de cidade junto com sua família, Freire se sentia sozinha para sair e lembra que a coragem para dar esse pontapé inicial veio das redes sociais.

“Sou mais introvertida, então essa decisão de fazer esses ‘dates solo” foi uma das formas que encontrei de aproveitar minha própria companhia e não ficar lamentando que eu não conhecia ninguém na cidade nova”.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

COMO SE RECONECTAR COM A INTIMIDADE NO RELACIONAMENTO?

Hoje, nada mais oportuno que fortalecer a comunicação entre o casal

Em muitos relacionamentos, os casais trabalham fora de casa e ambos chegam em casa no fim do dia com a cabeça cheia de questões do trabalho. Às vezes, é difícil desligar e viver o momento de intimidade, mas é necessária uma limpeza mental, não levar os problemas do trabalho para casa para que haja uma conexão emocional. É por meio dessa conexão que construímos laços e nutrimos o amor que nos une, fortalecendo nossa comunicação.

A comunicação aberta é uma ponte que nos ajuda a compartilhar nossos pensamentos, sentimentos e sonhos, criando um espaço seguro para a vulnerabilidade e a confiança. A partir da comunicação eficaz, podemos evitar mal-entendidos. Quando expressamos claramente nossas necessidades e desejos, diminuímos as chances de interpretações errôneas e conflitos desnecessários, além de não nos sentirmos sozinhos.

Os conflitos não são vilões, eles existem e são inerentes a qualquer relacionamento, mas a forma como lidamos com eles define a força e a resistência do nosso amor. Os conflitos nos amadurecem. Em vez de vê-los como obstáculos, podemos usá-los como oportunidades para aprender, crescer e fortalecer a comunicação. Quando superamos os desafios juntos, construímos confiança e respeito mútuos ainda maiores.

A intimidade não pode acabar

Manter a paixão viva em um relacionamento de longo prazo exige dedicação e intencionalidade. No livro, “Segure-me forte: sete conversas para uma vida inteira de amor”, escrito por Sue Johnson, a autora afirma que a intimidade é um reflexo do amor que sentimos pelo outro.

Muitos casais aprendem sobre relacionamentos na prática, mas sem um direcionamento de um profissional realmente é desafiador superar os problemas sozinhos. No livro, Johnson sugere a terapia focada nas emoções (EFT) para guiar os casais por meio de sete conversas essenciais que podem transformar a relação, desde reconhecer padrões negativos até recriar momentos de conexão emocional. As sete conversas para uma vida inteira de amor indicada por Sue Johnson:

RECONHECENDO OS DEMÔNIOS:

Os casais identificam padrões negativos de interação que levam a ciclos de conflito e desconexão. A conscientização desses padrões é o primeiro passo para mudar a dinâmica do relacionamento.

ENCONTRANDO MOMENTOS DE DEMONSTRAÇÃO:

Identificar e discutir os momentos em que a comunicação falha ou o conflito surge. Isso ajuda os parceiros a compreender as raízes emocionais de seus comportamentos.

REVISITANDO UM MOMENTO DE DEMONSTRAÇÃO:

Os casais revisitam um evento específico que causou dor emocional. Compreender o impacto desse evento ajuda a abrir caminho para a cura e reconexão.

SEGURANDO-ME FORTE:

Por meio de conversas vulneráveis, os parceiros expressam suas necessidades emocionais e medos. Esta fase é crucial para criar um espaço seguro onde ambos se sintam ouvidos e valorizados.

PERDOANDO FERIDAS:

Trabalhar o perdão é essencial para superar mágoas passadas. Os casais aprendem a perdoar e a liberar ressentimentos, o que é vital para a recuperação e fortalecimento do relacionamento.

FORTALECENDO A LIGAÇÃO:

Focar em atividades que promovam a proximidade e a conexão emocional. Isso inclui momentos de carinho, expressões de amor e apreciação, e criação de novas memórias positivas juntos.

MANTENDO A CHAMA ACESA:

Aprender a manter a intimidade e a conexão emocional ao longo do tempo. Isso envolve a prática contínua das habilidades aprendidas e a adaptação às mudanças e desafios da vida a dois.

Dito isso, convido você a refletir sobre o poder transformador do amor e da comunicação no relacionamento, afinal, o amor verdadeiro é uma jornada que vale a pena ser vivida, todos os dias. Se o seu relacionamento pudesse ser diferente, como você gostaria que fosse?

KATIUSCIA LEÃO – Mestra em Sexologia Clínica pela ISEP MADRID, especialista em Disfunções Sexuais Masculinas e criadora do Método HES- Homens Emocionalmente Sanados

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