SAÚDE EM EQUILÍBRIO

CAFÉ AGE NO CORPO AOS POUCOS; VEJA CADA ETAPA

Efeitos da cafeína começam depois de 10 minutos da ingestão e incluem alta de pressão, diurese e vontade de evacuar

O café faz parte da rotina da maioria das pessoas no planeta. Uma xícara ao acordar, outra depois do almoço para dar um gás no trabalho. Para muitos, é praticamente impossível aguentar o dia inteiro sem o auxílio da cafeína. Mas afinal, o que a bebida faz no organismo após ser ingerida?

PRIMEIROS 10 MINUTOS

Segundo reportagem do jornal britânico DailyMail, o café começa a fazer efeito já dez minutos após o primeiro gole. Duane Mellor, da Associação Dietética Britânica, afirma que isso reflete a rapidez com que a cafeína é absorvida na corrente sanguínea por partes do sistema digestivo.

Ele explica que é possível absorver um pouco pela boca e pelo estômago, mas a maior parte desse processo ocorre no início do intestino. E é justamente depois que a cafeína é absorvida que a pessoa sente o aumento de energia tão procurado como efeito da bebida.

No entanto, os especialistas explicam que esse “impulso”, na verdade, é um pouco enganador. Porque a cafeína não fornece energia de fato; em vez disso, funciona impedindo que seu corpo interaja com a adenosina, uma substância química que gera a sensação de cansaço.

A cafeína tem uma estrutura química que se assemelha à da adenosina, por isso se encaixa como uma chave numa fechadura para bloquear os receptores da substância no corpo. Isso evita que a molécula gere o seu efeito de cansaço, deixando os consumidores do café mais acordados.

DEPOIS DE 20 MINUTOS

Mellor explica que a cafeína, passados entre 20 a 30 minutos da sua ingestão, também desencadeia um aumento na pressão arterial, um efeito que dura até cerca de quatro horas depois do consumo.

Ele afirma que isso ocorre porque a substância faz com que os vasos sanguíneos se contraiam. Com isso, o corpo eleva a frequência cardíaca. Embora seja um efeito na maioria das vezes temporário, é ele que leva autoridades de saúde a não recomendarem tomar mais de quatro xícaras de café por dia.

APÓS 45 MINUTOS

De acordo com Mellor, os efeitos da cafeína atingem o ápice aos 45 minutos. Nesse momento, é possível desfrutar dos maiores benefícios em relação à sensação de mais energia e da melhora na concentração.

APÓS 60 MINUTOS

Depois de uma hora de tomar café, surge um outro efeito, indesejado, o diurético. De acordo como Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, isso acontece porque a cafeína inibe a produção do hormônio antidiurético (ADH), o que faz com que os rins não reabsorvam tanto a água e provoque mais vontade de urinar.

Mas não é apenas fazer mais xixi que pode ser um resultado da ingestão da cafeína. A substância também pode ativar de forma mais significativa as contrações do cólon, o que empurra o conteúdo dentro do intestino grosso. Por isso, muitas pessoas ficam com vontade de evacuar após beber café.

90 MINUTOS E DEPOIS

O tempo que a cafeína leva para ser metabolizada varia de pessoa para pessoa. No entanto, Mellor afirma que para a maioria os efeitos estimuladores da cafeína começam a desaparecer uma ou duas horas depois.

Ainda que ela não tenha sido eliminada do organismo, já que ela pode permanecer até 12 horas no corpo, a pessoa começa a sentir uma sensação de cansaço e falta de concentração. Isso porque a adenosina, que antes não estava se ligando aos receptores, agora passa a conseguir novamente e provocar a fadiga.

OUTROS OLHARES

NOVA TENDÊNCIA ENTRE AS MULHERES

Moda da harmonização de seios gera reflexões sobre a busca incessante por padrões de beleza; resultado do procedimento é temporário e de, no máximo, dois anos

Nas seleções de elenco para seusfilmes, o cineasta italiano Federico Fellini (1920- 1993) convocava, exclusivamente, pessoas de feições caricaturais, peculiares e exageradas, que empregavam a seusdevaneios surrealistas a ludicidade que marcara suas memórias de infância. Não há exemplo melhor dessa prática do que “Amarcord”, clássico de 1973, em que, numa das cenas mais famosas, o alter ego de Fellini é seduzido por uma mulher de busto imenso, revalorizado por um decote generosíssimo.

Se o que interessava ao diretor era a extravagância e o poder do inusitado, atualmente a busca pela perfeição tem dado as cartas em nossa sociedade, fortemente impactada por “ideais de beleza inalcançáveis” que chegam a nós, principalmente, por meio da publicidade, hoje deslocada para o ambiente das redes sociais, como salienta a psicóloga Jaqueline Santos Maia, ao analisar a mais nova moda da harmonização de seios, que, segundo ela, ”reflete uma sociedade que valoriza intensamente a aparência física, a busca pela perfeição estética, incentivada por padrões inatingíveis, a partir de uma realidade virtual ditada pelos filtros das redes sociais”. “Revela também os avanços tecnológicos, porém numa busca pela mudança instantânea, além de dinâmicas culturais que moldam as percepções individuais de beleza e identidade”, diz.

RISCOS

Cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Leandro de Aquino explica que a harmonização de seios costuma ter como objetivo “o embelezamento da região mamária feminina por meio de procedimentos minimamente invasivos”. De maneira análoga ao que acontece na face, o preenchimento da região pode ocorrer “com o uso de ácido hialurônico ou dos bioestimuladores de colágeno”, conta. Em ambos os casos, haveria um “resultado temporário de, no máximo, dois anos”. Aquino afirma que os principais riscos “são aqueles inerentes a todo tipo de procedimento, como infecção, sangramento e algum tipo de desconforto para a paciente”.

Em relação ao ácido hialurônico, ele alerta ser necessária uma quantidade grande do produto, o que deixa o tratamento caro para um resultado que é temporário”.

Por não se tratar de uma cirurgia, a sessão pode ser realizada em consultório, sem internação e com anestesia local. Aquino também ressalta que a harmonização de seios tem o potencial de “prejudicar o rastreio do câncer de mama”, um dos mais letais dopais, “caso se forme algum nódulo” na região, apesar de “os mamógrafos de hoje em dia serem de alta qualidade”. “Esse nódulo poderia ser formado pelo preenchimento com ácido hialurônico, que, vale lembrar, é uma substância presente em nosso corpo, ou seja, não haveria risco de rejeição e a absorção é garantida”, sublinha o cirurgião.

EM BUSCA DA PERFEIÇÃO

A psicóloga Jaqueline Santos Maia aponta que as motivações mais comuns para recorrer a procedimentos estéticos, como a harmonização de seios, são “a busca peja simetria e proporção, uma teoria ativa de adaptar-se às tendências ditadas como o padrão, melhorar a autoestima e autoconfiança por meio de um reconhecimento satisfatório da autoimagem, além do desejo de reparação ou reconstrução da área motivado por algum evento específico, como amamentação, emagrecimento ou processo de envelhecimento”, enumera. Ela ainda considera motivações “a respeito da atividade sexual, de querer se sentir mais atraente para si mesma e para os seus parceiros”. “Essas motivações são complexas e muitas vezes interligadas, refletindo a importância multifatorial que os seios têm na identidade e na autoimagem feminina”, diz.

SUPORTE PSICOLÓGICO PODE SER BENÉFICO

A psicóloga Jaqueline Santos Maia sustenta que, embora menos invasiva do que os tradicionais implantes de silicone, a harmonização de seios não elimina possíveis efeitos psicológicos, como “insatisfação com os resultados, dependência de procedimentos estéticos, buscando a próxima modificação para alcançar um ideal de beleza inalcançável; estigmatização ou julgamento por parte de familiares, amigos ou parceiros, o que pode afetar sua autoestima e bem-estar emocional; e crise de identidade ou desconexão com a própria imagem corporal, como ocorre com pessoas que não obtém o resultado esperado, podendo levar ao desenvolvimento de algum transtorno, como o transtorno dismórfico corporal”, informa a psicó1oga, numa referência à doença mental que leva à obsessão.

SUPORTE

“Para mitigar esses riscos, é crucial que as mulheres busquem profissionais qualificados, tenham expectativas realistas e considerem cuidadosamente os motivos por trás do desejo de modificar seu corpo. O suporte psicológico antes e depois do procedimento também pode ser benéfico para garantir uma abordagem saudável e equilibrada a essa modificação”, complementa Jaqueline. O cirurgião plástico Leandro Aquino defende que a harmonização de seios é “variável a cada paciente, assim como todas as cirurgias plásticas, e não existe fórmula mágica, indo de acordo com a anatomia do indivíduo”.

Na opinião de Jaqueline, “em contraste com a moda do silicone, a harmonização de seios reflete uma busca por naturalidade e sutileza na estética”. “Essa tendência permite que as mulheres façam alterações que se alinhem mais com suas proporções naturais e expectativas pessoais, promovendo uma maior aceitação de diferentes formas e tamanhos de seios”, pondera. “Por um lado, a colocação de silicone ajudou muitas mulheres a recuperar sua autoconfiança, e, por outro, traçou um padrão de ideal de beleza irrealista, inatingível para muitas mulheres, que não puderam realizar a cirurgia por algum motivo”, compara a psicóloga.

GESTÃO E CARREIRA

RECOLOCAÇÃO: CONFIRA O QUE FAZER E O QUE EVITAR NA HORA DE PEDIR DEMISSÃO

O mercado de trabalho é rotativo e dinâmico. O tempo todo alguém está sendo desligado de uma empresa, ou alguém está pedindo demissão. As razões podem ser diversas, mas é importante entender como se desligar de maneira profissional para manter um bom relacionamento de trabalho com o empregador e manter as portas abertas no mercado.

A maneira como uma pessoa se demite pode ter um impacto significativo em sua carreira e em oportunidades futuras, afirma Leila Santos, coach e especialista em comportamento humano. “Para se preparar adequadamente para pedir seu desligamento, tenha clareza sobre os seus objetivos profissionais, sobre seus valores pessoais e de que forma o trabalho atual, os valores da empresa estão alinhados com tudo isso.

Avalie os prós e contras fazendo a seguinte reflexão: “O que ganho se mudar de emprego?” Liste aspectos tangíveis (salário, promoção) e intangíveis (reconhecimento, bem-estar). Mudanças trazem ganhos e perdas, então não se esqueça de se perguntar: “O que perco se mudar de emprego?”. Tendo essa clareza, será mais fácil construir seus argumentos para se posicionar com assertividade na hora de comunicar sua decisão. Quanto mais congruência a sua fala tiver com o seu “porquê”, mas confiança vai transmitir.”

O pedido de demissão deve seguir alguns caminhos que podem evitar que a imagem do colaborador fique prejudicada. Abaixo, Leila Santos indica como seguir em cada uma dessas situações, confira:

O QUE NÃO POSSO FAZER AO PEDIR DEMISSÃO?

A primeira coisa é não fazer nada por impulso, e correr o risco de se arrepender depois. Lembre-se de que os contratantes se falam no mercado e você não pode manchar a sua reputação profissional por atitudes impensadas.

Seus motivos de pedir demissão podem variar de uma nova oportunidade de trabalho mais alinhada com seus objetivos profissionais a uma insatisfação com o atual empregador que o impede de continuar com ele. Independente disso, não transforme esse momento em uma oportunidade para se desfazer das pessoas e da empresa com críticas, depreciação e difamação.              

O QUE FALAR NA HORA DE PEDIR DEMISSÃO?

Faça o seu discurso sempre em primeira pessoa, ou seja, assuma a responsabilidade pela sua decisão através de argumentos para embasá-la. Não é hora de terceirizar a culpa pela sua decisão. Se você recebeu outra oportunidade, explique como essa oportunidade está mais alinhada com seus objetivos profissionais de carreira, ou como as condições de trabalho se encaixam melhor no seu momento atual de vida.

Se a sua decisão é motivada pela insatisfação com a empresa, com o chefe ou com o trabalho em si, explique que você precisa adequar sua rotina para melhorar sua saúde física e mental, que não se sente mais motivado e que sabe que não está conseguindo dar o seu melhor para a empresa.

Caso o RH tenha um canal confiável através de uma entrevista de desligamento ou ouvidoria que seja confiável e confidencial, você pode abrir mais detalhes sobre os comportamentos da chefia com os quais você teve dificuldades para lidar. Isso pode evitar que outras pessoas passem pelo que você passou.

COM QUEM FALAR PRIMEIRO? CHEFE OU RH?

Seu chefe deve ser o primeiro a saber, porque é com ele que você vai alinhar os próximos passos da sua transição. Ele também poderá ser o seu melhor aliado frente ao RH, caso você deseje a liberação ou a negociação do aviso prévio.

COMO TER CERTEZA DE QUE É A HORA DE SE DESLIGAR?

Para ter certeza, é preciso ter clareza de objetivos profissionais e de seus valores pessoais. Sem isso, qualquer decisão será tomada de forma superficial e até de forma impulsiva.

Pergunte-se:

•  O que perco se mudar de emprego?”.

Tendo essa clareza, será mais fácil construir seus argumentos para se posicionar com assertividade na hora de comunicar sua decisão.

•  O que é importante para mim em termos de valores pessoais? (status, bem-estar, saúde, reconhecimento, crescimento?).  Liste pelo menos dez coisas que são inegociáveis para você.

•  O que quero fazer, ter e ser em 1, 5 e 10 anos?

•  O trabalho que tenho agora está alinhado com meus valores pessoais ou me faz abrir mão deles?

•  O que faço agora, me aproxima ou me afasta dos meus objetivos profissionais?

Conseguindo responder a essas perguntas, você terá mais segurança para tomar uma decisão tão importante na sua vida. Para Leila, o modo como um colaborador pede demissão fala muito sobre seu profissionalismo e maturidade.

“O pedido de demissão nunca pode ser um ato impulsivo, feito no calor das emoções. Deixar as portas abertas, mesmo que você não deseje nunca mais voltar, permite que você conte com referências e recomendações, que são as principais ferramentas de empregabilidade no mundo corporativo.

Quando você já tiver tomado a sua decisão após refletir sobre seus objetivos, seus ganhos e perdas com a mudança, de ter dividido e acordado esse passo com sua família, é hora de conversar com o seu chefe” finaliza.

FONTE E MAIS INFORMAÇÕES: (assessoria@leilasantos.com.br).

EU ACHO …

TRANSFORME SEU DESTINO: APRENDA A DOMINAR SUAS EMOÇÕES

É uma jornada com altos e baixos, mas os benefícios são amplos e duradouros

O controle emocional é uma habilidade crucial que impacta todas as áreas da nossa vida. Ao aprender a reconhecer, compreender, regular e utilizar nossas emoções de maneira eficaz, podemos alcançar um bem-estar maior e ter mais sucesso em nossas relações sociais e profissionais. Mas antes de tudo, precisamos conhecer nossas emoções.

Elas são como ondas que invadem a nossa mente, moldando nossos pensamentos, comportamentos e relações. São forças poderosas que, se não dominadas, podem nos levara tomar decisões precipitadas ou nos manter presos em ciclos de negatividade.

Segundo Paul Ekman, são seis as emoções básicas:

MEDO:

O guardião da nossa segurança, surge quando percebemos uma ameaça, associada à sensação de perigo ou insegurança.

TRISTEZA:

Uma onda de melancolia que nos invade após perdas, frustrações ou decepções, caracterizada por sentimentos de abatimento e infelicidade.

RAIVA:

Uma chama que se acende em resposta a injustiças, ofensas ou frustrações, muitas vezes acompanhada de irritação ou hostilidade.

NOJO:

Uma repulsa instintiva a algo que consideramos desagradável ou sujo, podendo ser físico ou moral.

ALEGRIA:

Uma emoção positiva associada à felicidade, contentamento e bem-estar, muitas vezes expressa por sorrisos e risadas.

SURPRESA:

Um choque momentâneo que nos deixa sem palavras diante de eventos inesperados, caracterizada por um estado de espanto.

Mas as emoções não se limitam a essas seis básicas. A experiência humana vai além. Elas podem se combinar, criando um espectro complexo de sentimentos. Por exemplo, a raiva pode se misturar à tristeza, resultando em frustração ou ressentimento. Da mesma forma, a alegria pode se combinar com a surpresa, gerando um sentimento de euforia.

O domínio das emoções é uma habilidade que pode ser treinada e aprimorada, como dito por Louis Burlamaqui em seu livro: ”Domínio emocional em uma era exponencial”.

Primeiro passo é reconhecer as emoções. Isso significa identificar corretamente as emoções que estamos sentindo em diferentes momentos. Uma ferramenta útil pode ser manter um diário emocional, anotando como você se sente ao longo do dia. Depois de reconhecer uma emoção, é crucial compreendê-la. Isso envolve perceber as causas e os possíveis impactos dessa emoção. Reflita sobre suas experiências passadas, o contexto atual e suas expectativas para o futuro para entender melhor suas emoções.

Agora é o momento de regular as emoções, é a capacidade de gerir como você se sente e reage. Não se trata de suprimir ou ignorar emoções, mas de encontrar maneiras saudáveis e produtivas de lidar com elas. Técnicas de respiração, afirmações positivas, meditação, exercícios físicos e até mesmo conversar com um amigo podem ser ferramentas poderosas.

Como bem exemplificado no filme “Red: Crescer é uma Fera”, em que a personagem Mei Lee usa a respiração, o apoio das amigas e palavras de afirmação positiva para restaurar seu estado de calma.

Dominar nossas emoções é vital em diversas áreas da vida. No contexto pessoal, contribui para uma melhor saúde mental, reduzindo os níveis de estresse e ansiedade. Em relacionamentos facilita a comunicação eficiente, a resolução de conflitos e a construção de laços mais fortes e significativos. No ambiente de trabalho, está associado a uma liderança mais eficaz, melhor desempenho e maior capacidade de trabalho em equipe.

Como qualquer habilidade, o domínio emocional requer prática e dedicação. É uma jornada com altos e baixos, mas os benefícios são amplos e duradouros. Como nos lembra John Maxwell, “a vida é 10% do que acontece comigo e 90% de como eu reajo a isso“.

Reinvente-se a partir do domínio de suas emoções. Comece hoje mesmo a praticar essa habilidade e reconheça que você é quem está no controle da sua mente e do seu destino, e não o contrário.

ALESSANDRA ARAGÃO – Comunicadora, trabalha com desenvolvimento humano, atuando em terapia sistêmica, mentoria positiva e coaching de vida e carreira

Instagram: @alessandraaragao

E mail: alessandraaragaocoachsistemico@gmail.com

ESTAR BEM

JÁ FEZ SEU TESTE ERGOMÉTRICO?

Há vários tipos. Saiba quais são e a indicação de cada um

Embora seja um exame simples e usado há décadas, o ergométrico – o popular teste da esteira ainda é muito atual e serve como a primeira opção para diagnosticar problemas diante de sintomas cardíacos, como a falta de ar e a dor no peito. Mas ele também é importante para avaliar quem tem doenças sistémicas, caso da COVID longa, e precisa praticar atividade física como parte do tratamento.

Essas informações fazem parte de uma nova diretriz, recém-divulgada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que reúne uma revisão de mais de mil estudos sobre o tema “Esses exames são orientados por sintomas cardiológicos e são essenciais como parte de um check-up”, diz o cardiologista Augusto Uchida. chefe da Ergometria do Hospital Israelita Albert Einstein

Embora o da esteira seja o mais comum, o médico explica que há vários tipos de testes ergométricos. Em comum, todos avaliam como o coração trabalha enquanto faz esforço. permitindo detectar doenças que podem não dar sinais com o órgão em repouso. Eles são usados para diagnosticar obstruções, hipertensão e insuficiência cardíaca, além de acompanhar a resposta a tratamentos, o ajuste do uso de remédios e a recuperação pós-cirúrgica. Em casos de pacientes com falta de ar, por exemplo, é possível saber se a origem é cardiovascular ou pulmonar, ou ambos – e ainda se a pessoa apenas está “fora de forma.”

ATIVIDADE FÍSICA

“A atividade física é parte do tratamento de diversas doenças, incluindo as metabólicas, como a diabetes e a obesidade, e até câncer. Algumas, como a COVID longa, causam o comprometimento pulmonar e também podem agredir o sistema cardiovascular. Os testes ergométricos contribuem para definir melhor suas consequências, além de proporcionar informações para a prescrição individualizada da atividade física, que é parte da reabilitação e do tratamento”, explica o cardiologista Tales de Carvalho, coordenador da diretriz da SBC.

No entanto, esses exames devem ser feitos por médicos especializados e aptos a lidar com intercorrências, pois problemas graves podem surgir justamente no momento do teste. O local precisa ter equipamentos corno desfibriladores, drogas para ‘controlar arritmias e pessoal treinado para atuar no caso de uma ressuscitação cardiopulmonar.

EXAMES EM DIA

TESTE ERGOMÉTRICO

É o mais básico e a primeira opção para fazer um diagnóstico de arritmias, obstruções e hipertensão, entre outros. Nele, o paciente é monitorado por meio de eletrodos, que fazem um eletrocardiograma enquanto ele caminha na esteira ou pedala numa bicicleta. Um aparelho mede a pressão arterial. O teste é interrompido quando a pessoa chega à exaustão física ou ao esforço físico máximo, ou quando aparecem sintomas desconfortáveis ou alguma anomalia no monitoramento. “Com o surgimento de novos exames mais sofisticados, acreditava-se que o velho teste ergométrico estava ficando ultrapassado. Queremos ressaltar que ele ainda é extremamente útil, com grande custo­ efetividade, e oferece muitas informações para diagnóstico, prognóstico e tratamento”, diz Carvalho.

TESTE CARDIOPULMONAR DE EXERCÍCIO

Similar ao teste da esteira, a principal diferença é que o paciente faz o exercício usando uma máscara, que cobre o nariz e a boca e serve para avaliar a capacidade pulmonar. Com informações sobre a troca de gases, ele permite analisar o consumo de oxigênio, a produção de gás carbônico e a ventilação pulmonar e mostra como está o condicionamento físico. Essencial para atletas, também é recomendado para quem pratica atividade física regularmente, pois indica a melhor frequência cardíaca para uma atividade segura, ajudando a elaborar esquemas de treino. “O teste aprimora a prescrição de exercício nos programas de reabilitação cardiovascular também para pacientes, inclusive os muito debilitados, com insuficiência cardíaca, doença pulmonar crônica ou doença coronária grave, entre outros”, diz Carvalho. Quando os testes anteriores geram dúvidas, explica o cardiologista, podem ser feitos exames de esforço que associam imagem. São eles:

ECOESTRESSE

Trata-se do ecocardiograma, que é uma espécie de ultrassom do coração, em que o médico visualiza imagens do órgão enquanto a pessoa faz o exercício, normalmente pedalando. Pode ser solicitado quando há dúvidas sobre obstruções.

CINTILOGRAFIA DO MIOCÁRDIO

É um exame de medicina nuclear, que utiliza o contraste (uma substância radioativa) e ajuda a visualizar o funcionamento e a irrigação do coração, apontando isquemias, entre outros problemas. É feito em pacientes de maior risco ou que já tenham doenças das coronárias, por exemplo.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

EDUCAÇÃO SEM TABU

Como lidar com as emoções negativas ao criar um filho

A maternidade é difícil, e muitas pessoas se sentem desafiadas e frustradas quando as coisas não acontecem de acordo com o planejado. Desde 2012, a psicóloga Sara Tarrés divulga conteúdos sobre seus campos de especialização: psicologia, criação e educação em seu blog pessoal e em seus livros “Mi hijo me cae mal” e “Mis emociones al descubierto” (“Meu filho me irrita” e “Minhas emoções à flor da pele”, em tradução livre).

Tarrés se especializou em Psicopatologia Infanto-juvenil e é membro do Grupo de Trabalho em Inteligência Emocional do Colégio Oficial de Psicologia da Catalunha desde 2018, onde também participa de sessões de reeducação para pais e professores.

Durante uma entrevista, a psicóloga falou sobre os desafios, estigmas e inverdades enfrentados pelos pais modernos, como a afirmação de que a maternidade seria algo fácil de exercer e como um tipo de desejo inato nas mulheres.

A psicóloga enfatiza que se prestarmos atenção aos quadros, esculturas e textos religiosos, uma ideia de mãe abnegada cuidando de seu bebê se manifesta.

“Não vemos dor, não percebemos frustração. E é assim que essa ideia de mãe vai entrando aos poucos em nossas mentes”, enfatiza.

Mais recentemente, diz, a visão da mãe que sacrifica tudo por seu filho e romantiza sua criação entrou no mundo da publicidade, consolidando ainda mais essa forma de ver a maternidade.

“Atualmente, esse bombardeio de ideias de mãe perfeita está se tornando algo quase insustentável devido ao acesso à grande quantidade de informação pela internet e pelas redes sociais”, destaca Tarrés.

Ela explica que a maternidade é cansativa e absorvente, o que tende a gerar frustração: para a mãe, para a sociedade e para a criança. Uma vez desencadeado esse estado, surgem as emoções desagradáveis.

“Temos a ideia de que com nosso filho vai acontecer o mesmo que vemos nas imagens que absorvemos tanto nas redes sociais quanto na publicidade. E acontece que nossa realidade não é a mesma”, diz.

Talvez o bebê não se agarre ao peito como se esperava, não durma tranquilamente à noite como outras mães relataram, nem coma as papinhas trituradas como aquela “mãe-amiga” da pracinha contou.

Ter informações não significa ter formação, e Tarrés deixa isso muito claro.

“Temos muitos dados que nos confundem a mente e nos impedem de nos gerenciar bem”, destaca.

Além disso, a psicóloga enfatiza que, na maioria das vezes, as informações são contraditórias: alguns profissionais dizem A e outros dizem B. O que torna ainda mais difícil saber como lidar com a gestão de ser mãe/pai e como agir no dia a dia.

“Também queremos ser perfeitos, seguir os dez mandamentos de como ser a mãe ou o pai perfeitos. E acontece que não conseguimos, porque esses mandamentos funcionam para aquela pessoa, mas não para mim, que sou uma pessoa totalmente diferente”, reflete a especialista, que sugere parar de olhar tanto ao redor e começar a sentir mais o que combina com nosso próprio estilo.

JULGAMENTO

Outro ponto relevante que ela menciona e pode soar polêmico é a sensação de que um filho pode desagradar aos próprios pais.

“Nossos filhos podem nos desagradar porque são pessoas com quem nos relacionamos diariamente. E, embora seja difícil admitir, isso acontece com muito mais frequência do que se pensa”, afirma.

No entanto, ela destaca que, embora seja um sentimento muito comum entre muitos pais, é tratado como um tabu e silenciado.

“Temos medo de expressá-lo porque somos julgados e rotulados como maus pais por ter esses sentimentos que não deveríamos ter”, diz.

Ela explica que isso ocorre como resposta ao lidar com crianças que se tornaram pequenos ditadores. Se os pais os criaram sob um estilo educacional muito permissivo ou os superprotegeram em excesso, “eles copiaram nosso comportamento”, explica. Assim, suas condutas e maneiras de ser acabam sendo um reflexo daquilo que viveram em casa.

“Nós costumamos nos aproximar daquilo que gostamos e nos dá prazer e segurança. Ao mesmo tempo, fugimos do que consideramos perigoso ou que não sabemos muito bem como enfrentar”, esclarece, sobre as emoções negativas que podem ser experimentadas em relação a um filho.

As birras em público, na frente dos amigos ou as más respostas na frente dos avós geralmente envergonham os pais. Consequentemente, eles começam a rotular as crianças como “muito rebeldes” e dizem não saber o que fazer com eles, sem perceber que dizer isso em voz alta instala os rótulos tanto nas crianças quanto neles mesmos como pais.

“Isso cria cada vez mais distância e os vemos cada vez mais difíceis de lidar. O que devemos fazer? Eliminar os rótulos e buscar outros que também tenham peso, mas que evitem a rejeição”, aconselha.

Frases como “ele é uma criança ativa”, “ele é um adolescente explorador” ou “ele é uma criança que questiona coisas e por isso faz perguntas desconfortáveis” são exemplos usados por Tarrés.

O importante é parar e tomar consciência do que acontece, observar e, a partir daí, começar a trabalhar.

“Devemos trabalhar primeiro em nós mesmos: como somos como pessoas e o relacionamento que temos conosco. A partir disso, poderemos estabelecer vínculos mais saudáveis com os outros”, declara.

Frases como “Porque você não estuda como seu irmão?” e “Por que você não é tão obediente quanto ele?” não contribuem para o vínculo que se deseja restabelecer com um filho.

“Temos que desconectar a parte automática e olhar mais além. Observar bem essa pessoa para evitar julgamentos e comparações”, sugere Tarrés, sem deixar de mencionar que as comparações entre filhos são muito comuns nas famílias.

ESCUTA ATIVA

Outra forma de enfrentar o dilema é de fato ouvir as respostas ou reações da criança ao que lhe é dito.

“Não apenas com palavras, porque às vezes o mais difícil é ouvir tudo o que não estão dizendo”, adverte.

Quando é um bom momento para buscar terapia? Para Tarrés, é sempre que alguém sentir que não está bem e tiver dificuldade em lidar com um problema.

“É como o motor de um carro: tentamos consertá-lo, mas no final ele precisa passar pelo mecânico de qualquer maneira”, exemplifica a especialista.

Por fim, a psicóloga menciona como é importante saber que nem toda responsabilidade recai sobre os ombros dos pais.

“Somos suas principais referências por um tempo, mas depois aparecem outros modelos dos quais eles absorvem comportamentos, formas de pensar e interesses”, aponta.

O grupo de amigos, colegas de escola e redes sociais, entre outros, têm uma grande influência na maneira de ser de um filho, além de seus pais.

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