SAÚDE EM EQUILÍBRIO

FALTA DE SEXO PODE FAZER MAL À SAÚDE

Possíveis efeitos colaterais da abstinência vão de crise de ansiedade a infecções

Ficar sem fazer sexo pode trazer riscos para a saúde, no caso de quem sente vontade de ter relações sexuais. Segundo a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do programa de estudos em sexualidade da USP, o sofrimento que pode ser causado pela abstinência se desdobra em angústia, mal-estar e desconforto:

”Aqueles que não querem fazer sexo por um determinado período, se não estiverem em sofrimento, não precisam se preocupar. O problema é quando se quer fazer, não faz e sente a necessidade daquilo. Isso causa um sentimento de vazio, um desejo descontrolado, levando a desfechos negativos.

Esses desfechos negativos podem trazer riscos físicos e psicológicos graves. Começando por uma crise de ansiedade, que pode evoluir para uma depressão do sistema imunológico e posteriormente do sistema nervoso central. O paciente se sente mais vulnerável, a autoestima cai, o corpo sofre alterações e fica fisicamente mais fraco, o que estimula

o aparecimento de doenças bacterianas, viroses e até infecções generalizadas.

“São várias as indagações que se passam na cabeça dessa pessoa. Ela começa a se perguntar se é bonita o suficiente ou o porquê de ninguém se interessar por ela. Há outros desdobramentos também, como rejeitar contatos sexuais, por não ter tido êxito nas atividades anteriores. É uma bola de neve, que vai ficando cada vez maior até explodir em ansiedade, depressão, vulnerabilidade imunológica e doenças físicas”, explica Abdo.

De acordo com a médica, o sexo para ser completo precisa ser satisfatório para todas as partes. É essa experiência plena que libera um maior fluxo de dopamina, endorfina e oxitocina, hormônios que fazem bem à saúde do corpo e da mente. E qual seria o tempo máximo de intervalo até a falta de sexo prejudicar a saúde física e mental? Cientistas dizem que isso depende dos hábitos sexuais de cada um. Uma pessoa que tem uma vida sexual ativa, de pelo menos três encontros por se- mana, por exemplo, começa a sentir os primeiros sinais da abstinência depois de cerca de 30 dias sem sexo.

FREQUÊNCIA CAI COM OS ANOS

De acordo com um estudo do Instituto Kinsey para Pesquisas em Sexo, Gênero e Reprodução, nos Estados Unidos, a frequência sexual varia de acordo com a idade, depende de diversos fatores, como estilo de vida, saúde e libido, e tende a cair ao longo dos anos. Os jovens de 18 a 29 anos, por exemplo, têm em média 112 relações sexuais por ano, o que corresponde a três encontros semanais. A média cai para 86 entre adultos de 30 a 39 anos, o que equivale a 1,6 atividade sexual por semana. O grupo da faixa etária dos 40 aos 49 anos tem um total de 69 atividades por ano, ou seja, 1,3 encontro sexual por semana.

“É normal ter essa queda no número de atividades sexuais com o decorrer dos anos em razão do aumento de responsabilidade. Os adultos têm emprego, filhos, orçamento doméstico, entre outras situações, que acabam tirando o sexo do primeiro plano”, afirma a psiquiatra Carmita Abdo.

OUTROS OLHARES

BRASIL TEM EM MÉDIA 147 REGISTROS DE STALKING POR DIA EM DELEGACIAS

São pelo menos seis notificações por hora; para especialistas, os desafios são proteção e conscientização de vítimas desse crime

Em média, 147 pessoas registram boletim de ocorrência por dia por casos de perseguição (stalking) no Brasil, segundo edição mais recente do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). São pelo menos seis notificações a cada hora.

O stalking tem chamado a atenção após o programa Fantástico, da TV Globo, revelar um caso em que uma jovem foi presa por perseguir durante cinco anos um médico e sua família em Ituiutaba (MG), no Triângulo Mineiro. A defesa dela nega as acusações.

Conforme o Anuário, o País teve 53.918 denúncias de stalking em 2022 (ano para o qual há dados mais recentes), alta de 75% em relação aos 30.783 casos notificados um ano antes. A prática só passou a ser criminalizada há três anos. Não há, portanto, uma série histórica mais extensa.

“Antes de a lei ser sancionada, as pessoas nem sequer sabiam que isso era um tipo de

violência”, diz a psicóloga Ju- liana Cunha, diretora de projetos especiais da Safernet. “Depois (da sanção), uma violência que já ocorria, mas não tinha nome, passou a ser percebida.” A criminalização do stalking no Brasil, diz, seguiu tendência observada em outros países, a exemplo de Reino Unido e Estados Unidos.

DESAFIOS

Agora, o desafio é conscientizar a população sobre os danos desse tipo de conduta e incrementar os mecanismos de proteção a vítimas para não desencorajar o registro de ocorrências. “É essa denúncia que pode barrar ou impedir que o autor cometa algo mais grave”, diz a psicóloga.

A Lei 14.132, que tipificou o stalking como crime no Brasil, foi sancionada em abril de 2021 pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). Em linhas gerais, a nova norma alterou o Código Penal, prevendo, além de multa, pena de reclusão de 6 meses a 2 anos.

Segundo a legislação, a pena ainda pode ser aumentada sob três hipóteses: se o crime for cometido contra criança, adolescente ou idoso; se a vítima for mulher; se a perseguição for cometida por duas ou mais pessoas e/ou contar com uso de arma de fogo.

A nova lei revogou o artigo 65 da Lei de Contravenções Penais, de 1941, que estabelecia que quem molestasse ou perturbasse a tranquilidade de alguém estaria sujeito a pena de prisão de 15 dias a 2 meses ou multa. O stalking era, portanto, só contravenção, com punição bem mais branda.

Segundo Renato Almeida dos Santos, especialista em Fraude e Assédio e diretor do Instituto de Pesquisa do Risco Comportamental (IPRC), a criminalização do stalking foi relevante para diminuir a impunidade em relação a esse tipo de comportamento, hoje facilitado pelas redes sociais. Ele diz ser importante não confundir, ainda assim, interações corriqueiras com a prática da perseguição reiterada.

“A fronteira (entre interações corriqueiras e o stalking) está quando a pessoa se sente perseguida”, diz Santos. Segundo ele, se as perseguições continuam mesmo após eventuais bloqueios de perfil ou negativas explícitas, é importante registrar boletim de ocorrência. “Muitas vezes a vítima vai tentando se adaptar àquele comportamento, pensa que isso vai passar, que é só uma fase”, afirma ele. “Mas a pessoa que está ‘stalkeando’, vendo a vítima não fazer nada, pensa que aquilo está sendo aceito, na lógica dela, e continua.”

ONDE É FREQUENTE

Dados do FBSP trazem os registros por Estado. Proporcionalmente, o crime foi mais frequente no Amapá, onde foram notificados à polícia 207 casos a cada 100 mil mulheres. No Distrito Federal, o número ficou em 123,4 casos, seguido por Mato Grosso do Sul (96,3). Entre os que possuem os menores registros estão Paraíba (12,2), Pernambuco (16,1) e Bahia (21,9). Em números absolutos, o stalking foi mais frequente no Estado de São Paulo, com 17 mil registros em 2022. No Rio Grande do Sul, houve 5,4 mil crimes dessa natureza, patamar que ficou em 4,8 mil no Paraná. O governo de São Paulo orienta que toda vítima de perseguição, incluindo cibernética, registre os casos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), todas as delegacias físicas estão aptas a registrar a ocorrência, além da Delegacia Eletrônica. Além delas, a Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER) atua no combate a esse tipo de crime. O Ministério da Justiça não se manifestou até a noite de ontem. Já o Ministério das Mulheres e a Secretaria de Segurança Pública do Amapá foram procurados, mas não retornaram o contato.

GESTÃO E CARREIRA

OS DESAFIOS DA ÁREA DE RH FRENTE ÀS ATUAIS TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO

Mais do que um departamento burocrático, responsável por tarefas operacionais, como contratação e folha de pagamento, a área de Recursos Humanos (RH) de uma empresa é a que cuida e zela pelo principal capital da organização: o humano

Atuando nos bastidores das companhias e, assim, dando suporte necessário aos colaboradores, líderes e gestores na solução de problemas, o setor hoje assume um patamar importante na tomada de decisões, ocupando um papel extremamente estratégico.

Não à toa, novos desafios são impostos ao profissional nos dias atuais.

Com as constantes transformações na sociedade e, consequentemente, no mercado de trabalho, a exemplo de mudanças geracionais, novos formatos de trabalho e a própria evolução tecnológica, o setor também precisou se reinventar e se adaptar a estas novas demandas e tendências.

Segundo a head de Pessoas & Cultura da Runtalent, Simone Cipriano, é fundamental estar atento para que a atuação profissional dialogue com essas transformações e acompanhe a dinâmica corporativa. “Estamos vivenciando um momento bastante importante em que a humanização e outros aspectos para além do ambiente profissional passam a ser considerados dentro da gestão de pessoas, o que é fundamental, mas bastante desafiador”, comenta.

“Nesse sentido, um RH bem integrado à gestão é essencial para alinhar as estratégias organizacionais às necessidades dos colaboradores, promovendo um ambiente de trabalho adaptável e eficaz. Isso não só melhora a satisfação e o desempenho dos funcionários, mas também fortalece a capacidade da empresa de enfrentar desafios e aproveitar oportunidades. O bom é que atualmente temos cada vez mais ferramentas para isso”, explica Simone.

Dentre as principais transformações pelas quais o setor tem passado, a gestora destaca algumas:

DIVERSIDADE, EQUIDADE E INCLUSÃO

O RH hoje tem como responsabilidade a promoção de ambientes de trabalho verdadeiramente inclusivos e diversos em todas as suas formas. Isso não só implica na seleção e contratação diversificada, mas também na criação de culturas organizacionais que respeitem e valorizem a singularidade de cada colaborador.

“Enquanto sociedade, estamos tomando consciência da necessidade de termos ambientes mais diversos e inclusivos. Neste contexto, o profissional de RH torna-se peça-chave ao ser um dos protagonistas em garantir que estes pilares se perpetuem dentro da empresa, não apenas atuando na contratação, como também, na sua sustentação, colaborando na formação de um ambiente seguro, saudável e agradável”, destaca a Head.

CULTURA ORGANIZACIONAL E EMPLOYER BRANDING

Sabe-se que uma cultura empresarial forte é essencial para atrair e reter os melhores talentos. Um levantamento realizado pelo LinkedIn apurou que cerca de 75% das pessoas pesquisam detalhes e características das empresas antes de se candidatarem para uma vaga. A cultura forte também é de extrema importância quando se trata de relacionamentos internos entre empresas e seus colaboradores.

Nesse sentido, entra o conceito de employer branding, ou marca empregadora, que é o conjunto de técnicas, práticas e atividades implementadas para gerar uma percepção positiva da empresa enquanto ambiente de trabalho que possibilita não apenas atrair, como também reter talentos. Quanto mais a empresa mostra sua cultura e expressa seu posicionamento no mercado, mais atrativa ela se torna para colaboradores e grandes talentos.

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E AUTOMATIZAÇÃO

O avanço tecnológico continua remodelando a forma com que realizamos nossas tarefas do dia a dia, e a área de RH não está imune a essas mudanças. A implementação de sistemas de gerenciamento de recursos humanos mais avançados, inteligência artificial e automação de processos torna-se fundamental para otimizar as operações do setor.

Ao mesmo tempo, é preciso manter o equilíbrio, garantindo que a tecnologia aprimore, em vez de substituir, a conexão humana no local de trabalho. Essas tecnologias auxiliam também no que se refere à retenção de talentos e ao desenvolvimento dos profissionais, engajamento e motivação dentro da empresa.

DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES

As empresas precisam fornecer oportunidades de desenvolvimento de habilidades para seus funcionários para, assim, se manterem competitivas no mercado. Isso inclui treinamento em qualificações técnicas, em liderança e em habilidades interpessoais.

PROMOÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR DOS COLABORADORES

No ambiente corporativo, a promoção do bem-estar dos colaboradores requer um conjunto de práticas e estratégias voltadas para assegurar a melhor experiência possível dos mesmos, de maneira que sua saúde mental e física não sejam prejudicadas devido alguma atividade, situação ou relacionamento.

O RH deve trabalhar pensando e desenvolvendo mecanismos que garantam essa estrutura. “Aqui na Runtalent, realizamos semanalmente ginástica laboral e mindfulness, além de palestras, campanhas e benefícios ligados à saúde mental, bem-estar, ergonomia, atividades que estimulam o convívio entre os colaboradores, entre outras ações”, comenta.

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

Com um mercado de trabalho que integra pessoas de diversos perfis, formações e qualificações, o processo de recrutamento e seleção tem sido cada vez mais competitivo e complexo. Simone conta que frente a este cenário, mais do que escolher o profissional mais qualificado, é essencial entender aquele que tem o perfil da empresa.

“É importante ter toda a atenção para que mais do que um profissional capacitado, a equipe de RH consiga fazer uma curadoria daqueles perfis de talentos que tenham valores e expectativas condizentes com a empresa contratante. Nós previamente realizamos a construção de um perfil que exemplifique bem o tipo de profissional que a empresa precisa, e durante o processo de contratação, se- lecionamos aquele que mais se alinha aos nossos valores”, explica a head.

FONTE E OUTRAS INFORMAÇÕES: (https://www.runtalent.it).

EU ACHO …

ANTES DE DIZER SIM PARA IR ALÉM DO NAMORO, PENSE!

Enquanto namorados, ah… A coisa estava ótima! Beijinho pra cá, chamego pra lá, o céu azul de brigadeiro, e a nave deslizando suave…

Repentinamente, porém, tudo foi ficando muito sério. Um pouco mais a cada dia. Será que é hora de o casal estreitar a relação?

Afinal, esse é o sonho da maioria dos casais, não? Então parece que está tudo certo, mas…

Acontece que, enquanto namorados apenas, pouca coisa se fala, e o que costuma importar mais é curtir a presença um do outro.

Assim, meio que “sem querer”, alguns segredinhos são guardados na gaveta, esqueletos dentro do armário. E por que, afinal, fazer diferente? Para que entregar tudo assim, de bandeja? O importante mesmo é apreciar os bons momentos, por isso o nome é namoro!

Sim, ok. Mas, quando uma relação se aprofunda, já não dá para guardar tanto assim. É necessário que haja transparência, que de fato se apresentem as armas e a bagagem. Afinal, essa é a melhor forma de não haver cobranças futuras e também de se ter a certeza de que o passo a ser dado é realmente o certo.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

Enfim, você terá que se expor, mostrar todas as suas cores e aceitar as cores que ele ou ela apresentar. E, assim, se mostrando em sua essência, se prepare para conhecer mais profundamente a essência do outro.

O desejo pode até estar gritando: “Diga sim, diga sim!”. Mas o bom senso nos mostra que alguns cuidados devem ser tomados. E vamos combinar que é bem melhor entrar numa relação conscientes do que cheios de sonhos sem muito fundamento e sujeitos a decepções depois.

Fale, não tenha medo de tirar os seus monstrinhos da gaveta. Quem não os tem? Incentive o outro a falar também e, juntos, corajosamente, comecem a consolidar o que será a vida futura, sem medo, com esperança e boas possibilidades de dar certo. Para ajudar nesse aprofundamento, deixo aí ao lado algumas reflexões que vão ajudar.

REFLEXÕES A FAZER

O QUE VOCÊ PROCURA NO OUTRO?

Não se acanhe em deixar claras quais são suas expectativas.

E O OUTRO, O QUE PROCURA?

Incentive-o (a) a declarar o que espera. É bom saber o quanto antes.

COMPATIBILIDADES

Elas serão suficientes para algo mais profundo? Perguntem-se agora, antes do sim.

LIVRES DO PASSADO

Uma nova relação requer que ambos estejam disponíveis de verdade.

ATENÇÃO!

Analise como você é tratado(a). Carinho, atenção e respeito são fundamentais.

TEMPERAMENTAL?

Se ele ou ela tem pavio curto, analise se está a fim de conviver com isso.

A FAMÍLIA

Vale conhecer a família do outro e sua relação. Bons filhos costumam ser bons parceiros e pais.

SONHOS DE FUTURO

Vejam se são no mínimo compatíveis.

NÃO CONTE COM MUDANÇAS!

Nem pense que o outro mudará algo que você não gosta, ou que você conseguirá mudá-lo (a). Aceite-o (a) como é ou nem se arrisque.

FELIZES PARA SEMPRE?

Ou até que o amor acabe. Feitas as reflexões, arrisque-se! Relação se faz convivendo. Acredite e vá em frente!

ESTAR BEM

DISPOSIÇÃO A DOIS

Aliar os exercícios físicos certos com uma boa comunicação com seu parceiro pode turbinar sua vida sexual. Veja dicas

Para os músculos, o sexo é só mais um exercício físico. E, assim como a maioria dos exercícios, quanto mais em forma você estiver, mais prazer você vai sentir.

Então, sim, você pode fazer treinos para o sexo.

“É importante lembrar que sexo é movimento e é exercício”, explica Debby Herbenick, diretora do Centro de Promoção da Saúde Sexual da Escola de Saúde Pública da Universidade de Indiana. Se você quer mais qualidade no sexo, diz ela, provavelmente vai sentir o benefício de movimentar o corpo fora da cama.

Se você está feliz com sua vida sexual, manter o condicionamento físico vai ajudar seu corpo a seguir funcionando adequadamente. Se você sente que sua vida sexual poderia ser melhor, os exercícios podem ajudar na disfunção erétil, na dor durante a penetração e na queda do desejo sexual, entre outros problemas.

A atividade física regular também ajuda você a ficar mais autoconsciente. “Você aprende a ouvir seu corpo”, comenta Herbenick, “e aí pode levar essa sabedoria para sua vida sexual”.

Embora praticamente qualquer rotina de exercícios possa melhorar o sexo, alguns movimentos específicos são especialmente úteis para o prazer e a função sexual, dependendo de suas necessidades e de sua aptidão física.

Aqui estão cinco exercícios recomendados por especialistas em saúde sexual e condicionamento físico.

FAÇA SÉRIES DE EXERCÍCIOS AERÓBICOS DE ALTA INTENSIDADE

A saúde cardiovascular afeta diretamente a saúde sexual, e não apenas porque o sexo às vezes pode ser vigoroso e aeróbico, diz Herbenick.

O sistema cardiovascular alimenta dois sistemas corporais importantes para o sexo: a ereção e a lubrificação vaginal. Sem o fluxo sanguíneo adequado, a pessoa provavelmente vai ter problemas para alcançar e manter tanto uma quanto a outra, explica ela. Pesquisas também sugerem que, para algumas pessoas, o exercício aeróbico em si pode estimular a excitação.

Se você ainda não pratica exercícios aeróbicos, comece estabelecendo uma base sólida de cardio com atividades regulares e de intensidade moderada, orienta Darlene Marshall, personal trainer no Estado de Nova York que ajuda clientes a montar treinos para melhorar o sexo.

Depois, quando conseguir caminhar ou correr confortavelmente por cerca de 20 minutos em ritmo de “conversa” – ou seja, um ritmo em que você consiga correr e falar ao mesmo tempo –, acrescente séries de esforço de alta intensidade, sugere ela, para se preparar para as explosões de esforço que o sexo pode exigir. Dependendo do seu nível de condicionamento físico, correr, pedalar, subir escadas correndo ou fazer treinos intervalados de alta intensidade são boas opções.

“O objetivo é ajudar seu corpo a não ficar sobrecarregado do ponto de vista cardiovascular durante o sexo”, diz Marshall.

FAÇA EXERCÍCIOS DE KEGEL – DO JEITO CERTO

A saúde do seu assoalho pélvico – a rede de músculos que fica na base da pélvis – pode fazer a diferença entre uma experiência sexual gratificante e uma experiência sem graça ou até mesmo dolorosa – para mulheres e homens –, afirma Janelle Howell, especialista em assoalho pélvico de Chicago. Entre 10% e 20% das mulheres nos Estados Unidos relatam dor durante o sexo. Quando os músculos do assoalho pélvico estão fracos ou tensos, a intensidade do orgasmo diminui. A tensão nesses músculos também pode fazer com que o sexo com penetração seja doloroso. Os músculos do assoalho pélvico precisam de força e flexibilidade para se contraírem e se soltarem totalmente quando necessário.

Os exercícios de Kegel – que imitam o esforço de segurar e liberar urina ou gases – podem ser um jeito eficaz de fortalecer os músculos do assoalho pélvico, explica Howell. O segredo é garantir que, depois de cada contração, você relaxe totalmente os músculos – algo que muitas pessoas não fazem corretamente.

Para as mulheres, Howell sugere imaginar um elevador subindo devagar e, em seguida, descendo lentamente até o térreo, para garantir que os músculos se soltem por completo. Já os homens devem contrair os músculos do assoalho pélvico, segurar por três segundos e depois relaxar totalmente por três segundos.

Se você estiver com o assoalho pélvico tenso, os especialistas aconselham pular os exercícios de Kegel e se concentrar na respiração diafragmática, que ajuda a relaxar e a alongar os músculos. (Um fisioterapeuta do assoalho pélvico pode oferecer uma avaliação completa).

ALONGUE OS QUADRIS

A maioria das pessoas passa horas sentadas todos os dias, o que pode causar tensão nos músculos, na fáscia e nos ligamentos do quadril. Quando os quadris estão tensos, você pode sentir dores nas costas e na pélvis durante o sexo.

“Ouço muito que as pessoas só conseguem fazer uma posição” porque estão rígidas ou porque as outras posições machucam, diz Howell. Melhorar a mobilidade do quadril ajuda toda a parte inferior do corpo a se movimentar com mais fluidez e conforto e também pode melhorar a dor pélvica durante o sexo, disse ela.

Como primeiro passo, Marshall recomenda soltar as áreas contraídas rolando uma bola de tênis contra os glúteos e, depois, contra os quadris e isquiotibiais, massageando cada parte até sentir os músculos relaxarem. Você pode fazer isso sentado na cadeira ou contra uma parede.

A partir daí, alongue os quadris, os flexores do quadril, os glúteos, os músculos das costas e os isquiotibiais, fazendo alongamento em forma de número quatro, alongamento 90/90 e as posições gato-e-vaca e bebê-feliz da ioga, recomenda Howell, ou “qualquer movimento que traga os joelhos para perto do peito”.

Por fim, exercícios dinâmicos, como agachamento profundo e ponte para glúteos, mobilizam os quadris e aumentam a força. Se você quiser mais intensidade, agachamento com pesos, leg press e balanço com kettlebell aumentam a potência dos glúteos e dos isquiotibiais. “Adoro o balanço com kettlebell no treino sexual”, conta Marshall, porque eles fazem “um movimento rítmico de flexão e extensão dos quadris”.

CONCENTRE-SE NO CORE

Quanto mais força você tiver no core, mais facilidade terá de se movimentar durante o sexo. A maioria dos nervos e músculos envolvidos no sexo está ligada ao core, e a força nos músculos do core também ajuda a reduzir a dor nas costas e nos quadris antes, durante e depois do sexo.

“O fortalecimento do core pode colaborar de verdade na resistência durante o sexo, ajudando você a sentir o corpo mais forte e firme”, informa a terapeuta sexual Rachel Zar.

Para trabalhar o conjunto de músculos que compõem o core, Howell recomenda fazer pranchas diariamente. “Você pode começar aos poucos”, diz. “Digamos que você só consiga segurar a prancha por cinco a dez segundos – isso já vai ajudar a trabalhar todos os músculos do core de uma vez só.”

Outro bônus de trabalhar os músculos do core? Herbenick e sua equipe descobriram que, para algumas pessoas, contrair e liberar os músculos do core as ajudou a ficarem excitadas. Então você pode considerar as pranchas como preliminares.

PRATIQUE CINCO MINUTOS DE IOGA TODOS OS DIAS

A ioga pode melhorar a mobilidade do quadril e aumentar a força do core. E a prática da respiração lenta, profunda e diafragmática é especialmente valiosa para o sexo, explica Herbenick, porque ajuda a relaxar o sistema nervoso parassimpático e o assoalho pélvico.

“Pode ser que você comece a sentir que a penetração vaginal está mais confortável. Ou que você descubra que as ereções ocorrem com mais facilidade”, diz. “O estresse é o inimigo das ereções.”

Se você não se sentir à vontade nas posições de ioga, tente praticar pelo menos a respiração, observa a dra. Howell. “Só de se deitar no tapete de ioga e ficar respirando com as mãos na barriga, você já vai começar a acalmar o sistema nervoso, o que pode proporcionar mais prazer à sua vida sexual.”

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

RESSENTIMENTO: COMO LIDAR?

Sentimento se manifesta por meio da mágoa e do rancor e aparece quando se toma uma postura passiva diante de uma ofensa

Uma busca no dicionário Aulete pela palavra “ressentimento” revela o significado: “Sentimento de mágoa causado por agravo ou indelicadeza”. A palavra, aliás, vem de “ressentir”, que quer dizer “ficar magoado, ofender-se”. “Ressentir”, por sua vez, é formado pelo prefixo “re” (que significa “repetição”) e pelo verbo “sentir”. Ou seja, estar ressentido com alguém pode ser entendido como experimentar mais uma ou inúmeras vezes sensações de rancor ou mágoa. “Esses dois sentimentos são afetos que podem compor o ressentimento”, explica a psicóloga clínica Vanessa Teixeira.

A mágoa, por sua vez, tem a ver com o entristecimento resultante de perdas ou de uma ferida aberta. “Imagine a mágoa como uma água parada, que fica represada enquanto é nutrida por um sentimento de pesar. Isso faz parte do ressentimento”, evidencia a especialista, que também é mestre em psicologia pela PUC Minas. O rancor, por outro lado, aparece quando a tristeza é “temperada” por uma raiva advinda de quem provocou o mal. “O rancor carrega uma agressividade dirigida a quem me prejudicou. Se eu reajo, o rancor pode passar. Caso contrário, esse sentimento pode se instalar como uma raiva contra mim mesmo, fazendo-me pensar que fui bobo ou fraco para reagir diante da maldade do outro”, aponta.

Dessa maneira, quando alguém nutre mágoa e rancor, advindos de um ressentimento, fatalmente acreditará que é obrigação do outro reparar o mal que lhe fez. “O outro é o ‘vilão’ que tem que consertar as coisas. Isso é um diferencial característico do ressentimento: ‘Eu sou a vítima, e o outro é o culpado por todo mal que me fez passar, por toda mágoa e todo rancor que me fez sentir. Portanto, ele que resolva a minha dor. Só então é que vou poder tirar isso do meu coração’. O ressentido se coloca na mão do outro, no sentido de: ‘Me cure, tire minha dor’”, exemplifica a especialista.

Mas o que leva alguém a se sentir ressentido? Para responder à pergunta, a pós-graduanda em fundamentos da psicanálise pelo Instituto Espe recorre ao livro “Ressentimento”, da psicanalista Maria Rita Kehl. Na obra, a autora explica que o ressentimento aparece quando se assume uma posição passiva diante de uma ofensa. “Esse tipo de postura diz respeito a não reagir ao agravo, a se calar e aceitar. E como se dá essa posição? Quando não me sinto à altura de responder à ofensa que o outro me causa. Considero que o outro é forte, importante, poderoso ou bonito demais para mim. Não sou páreo para ele e, então, me calo e me esvazio. Então, o ressentimento surge em uma relação em que se supõe que um seja mais fraco do que o outro: o ressentido sendo o fraco, e o vilão sendo o forte”, acentua Vanessa.

Ela destaca, no entanto, que é preciso relativizar as circunstâncias. Há situações em que, de fato, o outro é maior, como em casos de abuso sexual, autoritarismo político ou burocracia. “Diante dessa situação, é preciso fazer uma ‘retirada estratégica’ e guardar a reação para um momento mais propício. Maria Rita Kehl diz que é uma ‘luta adiada’: na hora certa, eu reajo. Aí não se instala o ressentimento, porque o sujeito ainda reconhece em si o poder de sair dali em um momento mais estratégico ou por meio de um luto daquilo que ele sofreu”, sinaliza.

QUESTIONAMENTOS AJUDAM A ENTENDER OS SENTIMENTOS

Em sua experiência clínica, a psicóloga Vanessa Teixeira vê cotidianamente casos em que o ressentimento está instalado nas situações de vida de seus pacientes. Isso acontece, segundo ela, porque esse tipo de sentimento exerce uma função de não responsabilização. “Não é que o ressentido ‘viajou’. Ele pode, de fato, ter vivido uma situação que lhe causou dor, prejuízo, chateação. E pode ter sido uma situação em que o outro era mesmo mais forte do que ele, por qualquer motivo que seja. A questão está no seguinte: o que você faz com o que fazem com você? Como você se coloca diante do agravo que o outro causa?”, questiona a psicóloga.

Responder a esses questionamentos ou ao menos identificá-los é um passo importante para aprender a lidar com sentimentos como mágoa e rancor de maneira saudável. Uma estratégia recomendada pela psicóloga Vanessa Teixeira é fazer um trabalho “de luto do que poderia ter sido, caso esse agravo não tivesse acontecido”. “É um pouco com isto que o ressentido fica fantasiando: ‘Se meu parceiro amoroso não tivesse me tratado tão mal, a gente poderia ter sido eternamente feliz’. ‘Se minha mãe tivesse me acolhido e me dado mais amor, eu não me sentiria tão sozinho’. ‘Se meu pai tivesse me dado os recursos para estudar, eu não me mataria tanto nesse trabalho”, contextualiza. “Nesse processo, a mágoa vai escoar, e o sujeito vai ter a chance de separar três camadas: o que era de seu domínio, mas optou por não realizar; o que era do domínio do outro, e, portanto, sobre o qual não tinha o menor controle; e o que era do domínio do impossível”, explica.

“Todos nós nos deparamos com a impossibilidade. O que fazer diante disso? Uma chance possível é culpar alguém pelo que não foi possível realizar e, aí, entrar no ressentimento porque essa pessoa te privou das coisas boas da vida. Será? Talvez seja preciso consentir que outro não te deve nada”, aponta, destacando, no entanto, que nem sempre é possível tornar a se relacionar com o autor de uma ofensa. “A cultura de perdão e reconciliação me parece um imperativo moral de fazer tudo ficar bem, restaurar a harmonia e a felicidade nas relações. Parece-me mais uma utopia do que uma realidade, porque as relações são feitas de diferenças e, portanto, de desencontros e decepções. O ser humano tem amor e raiva, aceitação e indignação”, diagnostica.

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