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JOVENS ‘DESENTERRAM’ A CYBERSHOT E SENTEM GOSTO DA ERA ORKUT

Câmeras digitais voltam a circular, impulsionadas pelas redes sociais e pela curiosidade da Geração Z a respeito das limitações da tecnologia de imagem

A volta do emo, das calças de cintura baixa e de Paris Hilton atestam que a cultura e a estética dos anos 2000 passam por um momento de redescoberta pela Geração Z (os nascidos no “novo milênio”). Agora, mais um item do período em que o Orkut era rei começa a fazer sucesso entre essas pessoas: a Cybershot.

É pelo nome da câmera digital que a Sony comercializou nos anos 2000 que os jovens atualmente se referem a qualquer dispositivo do tipo – mesmo que sejam de outras marcas, como Canon e Kodak.

Segundo dados do Google Trends, ferramenta que mede o interesse por assuntos pesquisados no buscador, a procura pelo assunto começou a ganhar força em outubro do ano passado, quando o termo “powershot”, correspondente a um modelo da marca Canon, teve um pico. Em novembro, houve um novo pico, desta vez para a busca por “câmera digital”. Neste mês de janeiro, foi a vez do termo “cybershot” disparar em interesse.

“Fui em festas em que as pessoas estavam utilizando essas máquinas e achei muito legal. Achei interessante a forma como as fotos ficam, com um ar vintage. Mas a aparência é de anos 2010 e não anos 1990”, conta Lucas Manoel, de 24 anos. Com a sua primeira Cybershot, ele sente que tem uma máquina do tempo para um passado que quase não viveu.

NOVIDADE

Para quem está experimentando pela primeira vez, a novidade ganha ares de                                                 descoberta arqueológica. “A câmera digital traz uma sensação de usar algo antigo que ainda funciona e não é parte de um celular. Tem um charme próprio e é mais interessante do que fazer algo que já estamos acostumados”, diz Luiza Dill Silveira, de 21 anos.

O regresso das câmeras digitais tem um objetivo diferente de quando surgiram, na metade dos anos 90. Na época, o aparelho revolucionou a fotografia amadora, dominada por câmeras com rolos de filme. Com a máquina digital, foi possível tirar fotos, visualizar, apagar os cliques indesejados e seguir fotografando.

Agora, parece existir a busca por um tipo de estética nas imagens. Apps para smartphones Huji Cam, Dazz Cam e VSCO tentam simular os efeitos e limitações desses equipamentos, mas não são suficientes. “A gente percebe (nas redes sociais) quem utilizou filtro e quem tirou com a câmera”, diz Manoel.

No fim, a busca não é por aquilo que a Cybershot oferece, mas por aquilo que não oferece. Eduardo Pellanda, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), explica que um dos aspectos que mais contribui para a estética vintage das fotos não são as lentes, mas, sim, a simplicidade do software.

“O software dos smartphones tem conseguido juntar processadores cada vez mais rápidos com a inteligência de entender a imagem. É possível tirar muitas fotos quase simultâneas com exposições diferentes e juntar essas imagens em várias composições. Hoje, a mágica está muito mais software no hardware”, diz Pellanda.

‘TREND’

É impossível também desvincular o uso das câmeras das redes sociais. A tendência não apenas surgiu em plataformas como Twitter e TikTok, mas também se alimenta delas. A hashtag “digitalcamera”, na plataforma de vídeos curtos, já atraiu mais de 211 milhões de visualizações. Já a versão “cameradigital” ultrapassou os 3,9 milhões de views.

Artur Bier, de 17 anos, conta que os cliques feitos por ele fazem sucesso nas redes – a “Cybershot” foi comprada no final do ano passado. “Meus amigos gostaram bastante quando apareci com ela, inclusive conheço mais três que possuem modelos semelhantes”, diz.

Já Manoel percebeu que as imagens feitas com a câmera geraram interação no TikTok. Um dos vídeos, que mostra o modelo de máquina que ganhou da tia no ano passado, já ultrapassou 20,5 mil curtidas e 131 mil visualizações. “Meu vídeo no Tiktok virou um comércio de máquina digital. A galera nos comentários ficou perguntando: ‘Alguém vende?’, ‘Como que eu uso?’”, diz.

EMPOLGAÇÃO COM CÂMERAS DIGITAIS IMPULSIONA AS VENDAS

Enquanto as redes começam a ser inundadas com fotografias “vintage”, canais de vendas de câmeras digitais usadas come- moram o aumento na procura por esses dispositivos. Uma dessas lojas, a Annalogica, tem um perfil no Instagram especializado em máquinas antigas – desde Polaroids às famosas Cybershot – e diz que as vendas cresceram cerca de 80% desde o ano passado.

“Antes a procura era zero, as pessoas tinham até um certo preconceito com a câmera digital. Achavam cafona”, explica Giovanna. “Depois do meio do ano passado, a venda aumentou muito. Quem gosta do efeito e da granulação da analógica não troca, mas as pessoas procuram as digitais por serem mais ‘fáceis’, não precisarem nem de filme e nem de revelação, com a vantagem de um efeito retrô similar.”

A lojinha fundada em 2020, gerida por Anna Avino e Giovanna Avino, fica em Praia Grande (SP), mas é na rede social que faz a maior parte dos negócios – o nome, inclusive, surgiu dos apelidos das duas esposas (Anna e Gica). Agora, as câmeras digitais amadoras já representam metade das vendas mensais da dupla.

A OLX e o Mercado Livre são dois dos canais preferidos por quem procura um aparelho do tipo. Nos sites, anúncios de câmeras vão de R$ 50 a R$ 400, em diversos estados de conservação. A Shopee afirma que registrou aumento de 165% nas buscas por câmeras digitais no período de outubro de 2022 a janeiro de 2023.

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MAIS POBRES PAGAM ‘PEDÁGIO SOCIAL’ PARA EVITAR DISCRIMINAÇÃO AO COMPRAR

Consumidor prefere lojas com público da mesma classe social para não ser hostilizado, diz estudo

Era verão de 2021, na cidade do Rio de Janeiro. O jovem Leonardo Vitor de Oliveira foi com alguns amigos à praia do Arpoador, em Ipanema, zona sul carioca. Na metade do passeio, decidiram comprar alimentos e bebidas no supermercado mais próximo e saíram com os produtos na mão, “sem bolsa” (sacola), paga à parte.

No caminho de volta para a praia, ele e dois amigos foram abordados por policiais que participavam de uma blitz do outro lado da rua. “Vocês pagaram por isso aí?”, perguntou um deles, já partindo para a revista. Felizmente, a nota fiscal estava no bolso de Oliveira.

“Eram apenas três homens carregando produtos na mão”, diz o jovem de 25 anos, morador da favela da Maré, na zona norte do Rio. “Se a gente tivesse roubado alguma coisa, teria saído correndo, mas não, a gente estava andando normalmente, sem bagunça.” Mas, para Oliveira – um jovem branco de 1,95 metro, bigode fino e “corte do jaca” no cabelo (um corte navalhado com efeito dégradé, que teria nascido na comunidade do Jacarezinho) – , ficou claro que os policiais viram nele e nos dois amigos negros que o acompanhavam sinais de que se tratava de moradores da favela.

“Eles nunca teriam feito isso [abordagem sem motivo] com gente de Ipanema, mesmo se os moradores estivessem vestidos como a gente”, diz ele, lembrando que estavam de chinelos, bermuda e sem camisa. “Desanima ir à praia assim.”

E não só à praia, segundo estudo da FGV Ebape (Escola Brasileira de Administração Pública de Empresas), em parceria com a francesa Iéseg School of Management. O levantamento apontou que o medo da discriminação faz com que consumidores de baixa renda prefiram comprar em lojas com público da mesma classe social – mesmo em casos em que o produto é mais caro do que em lugares frequentados por pessoas mais abastadas.

“Existe uma alta expectativa de discriminação dos consumidores pobres em ambientes comerciais mais sofisticados, uma preocupação praticamente não existente entre os consumidores ricos”, diz o professor Yan Vieites, coordenador do centro de pesquisas comportamentais da Ebape e um dos autores do estudo, intitulado “Expectativa de discriminação socioeconômica reduz a sensibilidade ao preço entre os pobres”.  

O levantamento foi conduzido de agosto de 2017 a janeiro de 2022, com a participação de 1.936 pessoas, entre moradores do complexo de favelas da Maré e da zona sul do Rio de Janeiro. “Mas a expectativa é que sejam generalizáveis para outras localidades, porque refletem a realidade de outros estados e até mesmo de outros países”, afirma Vieites.

De acordo com o especialista, muitas vezes os mais pobres acabam pagando um custo econômico para evitar o preconceito em ambientes comerciais. “Chamamos de ‘pedágio social’ o custo adicional que se paga para ter acesso aos mesmos bens e serviços”, diz ele. “Grandes redes de mercado costumam estar fora de favelas, por exemplo, assim como serviços bancários formais”, afirma.

A pesquisa envolveu alguns experimentos. Em um deles, foi dada uma quantia de dinheiro para moradores da Maré comprarem um par de chinelos, com direito a ficarem com o troco. Havia duas opções: pagar mais em uma banca de jornal ou menos em uma loja de um shopping de luxo, que estava em liquidação. A maioria preferiu não entrar no shopping e pagar mais pelo produto na banca.

Em outro experimento, foram oferecidos vales de compras em supermercados para os entrevistados. Os valores maiores eram para comprar em shoppings mais distantes e mais frequentados por outro grupo social. Mas havia valores menores para comprar em locais mais próximos e de predominância do mesmo grupo social dos moradores. A maioria optou pelo voucher menor.

Funcionário de uma loja de ferramentas, onde trabalha como entregador, Vieira gostaria de ir mais ao shopping Rio Sul, em Botafogo, zona sul carioca, com a namorada. “Eles têm mais variedade, mais opção”, diz o jovem, que está estudando para prestar concurso a fim de ingressar no Corpo de Bombeiros. “Mas eu acabo indo ao Norte Shopping”, diz ele, referindo-se ao centro de compras no bairro do Cachambi, zona norte do Rio. “Não quero ser tachado de bandido.”

Foi exatamente assim que Douglas Viana, 30, se sentiu quando, depois da praia no fim de semana, foi a um supermercado em Ipanema. “O segurança perseguiu a mim e aos meus amigos dentro da loja, nos encarando o tempo todo. Ele percebeu que a gente não era parte daquele público cativo da loja”, diz Viana, coordenador-executivo do Seja Democracia, projeto de formação política não partidária do Instituto Maria e João Aleixo, apoiado pela Fundação Tide Setúbal, na Maré.

Graduado em marketing e com pós-graduação em gerência de projetos, Viana diz que costuma analisar muito as opções de compras antes de se decidir por alguma. E que existem chances interessantes de consumo fora da zona norte do Rio.

“Como um homem negro e periférico, entendo que é melhor eu consumir na Maré, um espaço que de certa forma me protege do racismo estrutural”, diz ele.

“Fui criado por uma lógica simples: cuidado por onde você anda para não ser confundido com bandido.”

De acordo com Viana, os sinais de reprovação à sua circulação por espaços da classe média e média alta carioca são muito sutis. “Os olhos dos outros estão sempre voltados para você. Os seguranças e os atendentes, que vêm da mesma classe social que eu, me reconhecem como um igual. Mas estão ali para mostrar que aquele não é meu lugar como cliente.”

No Leblon ou em Ipanema, diz, um jovem pode vestir bermuda, regata e chinelo e ser bem tratado, porque é reconhecido como um morador do bairro. “Eu preciso me arrumar mais para frequentar o mesmo lugar que ele. Nesses espaços, não posso me vestir do mesmo jeito que eu me vestiria aqui na Maré.”

Passear em um shopping da zona sul é sempre um problema, afirma. “Eu não posso entrar em uma loja, olhar e sair. O segurança com certeza vai querer ver o que está na minha bolsa. E como não gosto de ser abordado desta forma, prefiro não ir.”

GESTÃO E CARREIRA

VALE A PENA INVESTIR EM UM APLICATIVO PRÓPRIO?

Com smartphones e tablets chegando com força no mercado, os desenvolvedores de softwares ganharam, com os aplicativos, um mercado robusto para trabalhar. Os apps se tornaram tão corriqueiros no cotidiano das pessoas, que diversas empresas optaram pelo desenvolvimento de uma solução mobile que os aproxime de seus clientes e parceiros.

Hoje, encontrar aplicativos de bancos ou instituições financeiras, redes de supermercado, escolas e universidades, lojas, convênios médicos e até mesmo serviços públicos tornou-se algo comum. De acordo com Rafael Franco, CEO da Alphacode, responsável pelo desenvolvimento de aplicativos para marcas como Habib’s, Madero e TV Band, a busca por tecnologias mais acessíveis e modernas cresce cada vez mais. Nesse contexto, um app pode trazer uma série de vantagens.

“O primeiro ponto é a capacidade de aumentar a margem de lucro de um negócio. Vender através de marketplaces, por exemplo, é uma boa estratégia para reduzir o custo de aquisição e fazer as primeiras vendas. Mas apenas com um canal próprio será possível garantir as melhores margens de lucro, pois não trará a obrigação de pagar uma comissão sobre cada venda”, relata.

Segundo um estudo realizado pela Delivery Much em 2020, aproximadamente 94% dos brasileiros preferem fazer pedidos de comida em apps de delivery ao invés de fazer ligações, algo que era comum há alguns anos. Aplicativos como o iFood e o Rappi foram determinantes para dominar esse segmento, mostrando-se mais eficientes que entregas por telefone. “Um app surge como um diferencial de mercado, não apenas no delivery, mas em qualquer segmento”, declara o CEO da Alphacode.

Aplicativos também têm a capacidade de fidelizar os consumidores e consolidar uma marca no mercado. “O desenvolvimento de um app próprio é o melhor caminho para construir o seu programa de fidelidade.

Com as notificações push, por exemplo, é possível aumentar o número de recompras por parte dos clientes. Estudos apontam um aumento de mais de 30% nas compras de consumidores fidelizados através de aplicativos próprios. Isso porque o comprador sabe que não é qualquer empresa que tem um aplicativo próprio, por isso ele coloca aquelas marcas que disponibilizam essa solução em uma prateleira mais elevada”, pontua Rafael Franco.

É comum que os consumidores mantenham em seus dispositivos apps daquelas marcas que eles mantém um relacionamento mais próximo. Com isso, a empresa pode criar um ecossistema que vai se relacionar com o cliente em diversos momentos da sua jornada. “Isso abre uma oportunidade para que sejam construídos produtos e serviços disruptivos, aumentando o retorno do mesmo cliente a longo prazo.

Assim, será possível trabalhar com um público-alvo específico, apresentando promoções que podem aumentar consideravelmente o volume de vendas pelo aplicativo”, finaliza o desenvolvedor.

FONTE E MAIS INFORMAÇÕES, ACESSE: https://site.alphacode.com.br

EU ACHO …

O ÚLTIMO A LEMBRAR DE NÓS

Recentemente li Rimas da vida e da morte, do excelente Amós Oz, que narra os delírios de um escritor que, ao participar de um sarau literário, começa a olhar para cada desconhecido na plateia e a criar silenciosamente uma história fictícia para cada um deles, numa inspirada viagem mental. Lá pelas tantas, em determinado capítulo, o autor comenta algo que sempre me fez pensar: diz ele que a gente vive até o dia em que morre a última pessoa que lembra de nós. Pode ser um filho, um neto, um bisneto ou um admirador, mas enquanto essa pessoa viver, mesmo a gente já tendo morrido, viveremos através da lembrança dele. Só quando essa pessoa morrer, a última que ainda lembra de nós, é que morreremos em definitivo, para sempre. Estaremos tão mortos como se nunca tivéssemos existido.

Pra minha sorte, tive poucas perdas realmente dolorosas. Perdi um querido amigo há mais de vinte anos, perdi uma avó que era como uma segunda mãe, perdi uma tia inesquecível. Lembro deles constantemente, sonho com eles, busco-os na minha memória, porque é a única homenagem possível: mantê-los vivos através do que recordo deles. Daqui a cem anos, ninguém mais se lembrará nem de um, nem de outro, eles não terão mais amigos, netos ou bisnetos vivos, eles estarão definitivamente mortos, e pensar nisso me dói como se eles fossem morrer de novo.

Aquele que compõe músicas, faz filmes, escreve livros, bate recordes ou é um Pelé, um Picasso, um Mozart, consegue uma imortalidade estendida, mas, ainda assim, será sempre lembrado por sua imagem pública, não mais a privada, não mais a lembrança da sua voz ao acordar, da risada, do bom humor ou do mau humor, não mais daquilo que lhe personificava na intimidade. Serão póstumos, mas não farão mais falta na vida daqueles    com quem compartilharam almoços, madrugadas, discussões, já que essas testemunhas também não estarão mais aqui.

Alguém me disse: se você acreditasse em reencarnação, nada disso te ocuparia a mente. De fato, não acredito, e mesmo que eu esteja enganada, de que me serve a eternidade sem poder comprová-la? Se sou um besouro reencarnado ou se já fui uma princesa egípcia, que diferença faz? Minha consciência é que me guia, não minhas abstrações. Sou quem sou, sou aquela que pode ser lembrada. Não me conforta ser uma especulação.

É provável que ainda não tenha nascido aquele que será o último a me recordar, a rever minhas fotos, a falar bem ou mal de mim. Nem tive netos ainda. Qual será a data de minha morte definitiva? Não será a do meu último suspiro, e sim a do último suspiro daquele que ainda me carrega na sua lembrança afetiva – ou no seu ódio por mim, já que o ódio igualmente mantém nossa sobrevivência. Cafajestes e assassinos também se mantém vivos através daqueles que lhes temeram um dia.

Nessa véspera de Finados, queria fazer uma homenagem a ele: ao último ser  humano a lembrar  de nós, a ter  saudade de nós, a recordar nosso jeito de caminhar, de resmungar, o último a guardar os casos que ouviu sobre nós e a reter nossa história particular. O último a pronunciar nosso nome, a nos fazer elogios ou a discordar de nossas ideias. O último a permitir que habitássemos sua recordação. Bendita seja essa criatura, que ainda nos manterá vivos para muito além da vida.

MARTHA MEDEIROS

ESTAR BEM

SAIBA QUAIS OS SINAIS QUE AJUDAM A IDENTIFICAR A QUEDA CAPILAR

Ao lavar os cabelos você vê fios indo, literalmente, embora pelo ralo? Saiba que você não está sozinha.

Uma pessoa normal perde em média 100 fios por dia naturalmente. Essa queda que ocorre ao lavar ou pentear é normal e ajuda na renovação capilar. Mas quando identificar que há excesso de fios sendo perdidos?

A queda de cabelo pode se desenvolver por anos, sendo sorrateira e discreta a ponto de ser percebida somente quando as falhas ficam evidentes pela perda de mais de 40% do volume ou quando alguém avisa que seus cabelos parecem minguados. Mesmo essa queda de cabelos deixa sinais e eles podem ser detectados em momentos rotineiros dos cuidados com as madeixas.

Quem faz o alerta é o médico e tricologista Ademir Leite Junior, o especialista que há mais de vinte anos atua na área, aponta sinais facilmente detectáveis durante a rotina de cuidados com os cabelos para afastar o risco de quadros severos de queda capilar.

O TESTE DO RABO DE CAVALO

Esse penteado simples usado no dia a dia é muito útil para sentir o volume dos cabelos ao pentear e ao prender. Existem quedas que são sorrateiras, onde a pessoa vai perdendo um pouquinho de cabelo por dia, porém que não chamam a atenção. Como isso que pode levar anos para ser percebido, a comparação do rabo de cavalo colabora muito.

A DEMORA PARA “PERDER O CORTE”

Se você tem uma rotina de ir ao cabeleireiro todos os meses para atualizar o corte e percebe que essa necessidade está cada vez menor porque esse corte está durando mais, é melhor se atentar.

ROUPAS, TOALHAS DE BANHO, A MESA DO TRABALHO, AS COSTAS DAS CADEIRAS…

Nem sempre os fios que caem aparecem em lugares e situações óbvias como na escovação ou durante o banho. A perda constante de fios pode dar sinais pelos diversos locais por onde você passa.

VÁ ALÉM DOS EXAMES DE ROTINA

Se você já notou a queda de cabelos, mas nenhuma alteração foi detectada em exames de rotina, como de sangue, por exemplo. É hora de aprofundar essa investigação para dar fim a angustia do não diagnóstico que aponte a causa da queda. A Tricologia tem recursos para investigar problemas que levam a perda de cabelos com causas, até então, obscuras. Nessa pesquisa ampla cabe exames como tricograma, o trichoscan, a biópsia de couro cabeludo, entre outros. Quer dizer dá para explorar mais para que você chegue na fonte do problema.

COMO ANDA SEU ESTRESSE

Não precisa ser um estresse enorme, pode ser um conjunto de pequenos estresses da vida que, na somatória, produzirão um sinal clínico. Por isso, não podemos negligenciar os impactos deles em nossa saúde. Pode até ser que o estresse não acompanhe simultaneamente a queda capilar, mas pode vir acompanhado de problemas em outros órgãos e sistemas do nosso corpo. Na forma de hipertensão arterial, asma, alergias, doenças autoimunes, gastrite, refluxo gastroesofágico, ou qualquer outra patologia.

DOR NO COURO CABELUDO PODE SER UM SINAL

A tricodinia ocorre quando o paciente manifesta desconforto, dor ou aumento da sensibilidade do couro cabeludo. Ela está associada há muitos casos de queda de cabelo, embora não seja uma regra. A sensibilidade e a dor de couro cabeludo podem ser causadas por problemas importantes e que exigem tratamento rápido para evitar complicações maiores, como as inflamações causadas pelo uso de químicas de transformação, que muitas vezes começa com uma simples irritação, podendo chegar a queimaduras.

Outros exemplos são as doenças infecciosas como aquelas relacionadas aos fungos (Kerion celsii), e as relacionadas a bactérias (foliculite, foliculite decalvante, abscessos), normalmente acompanham dor do couro cabeludo. Quando a dor e o desconforto de couro cabeludo persistem, o ideal é procurar um médico para um diagnóstico preciso e a escolha de medidas de tratamento coerentes para a melhora do quadro. É quase certo que com a conduta correta o quadro desaparece e o paciente fica sem dor e satisfeito.

“Hoje o arsenal terapêutico da Tricologia e da Terapia Capilar é muito amplo e muito vasto. A pessoa não precisa desenvolver um grau avançado de queda para ter respostas ou abordagens que combatam os problemas. Há mais clareza nos diagnósticos e opções variadas para combinar dentro dos tratamentos individuais. Não precisa ficar careca”, explica o Ademir.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

INFIDELIDADE EXIGE RECONSTRUÇÃO DA CONFIANÇA, MAS PODE SER SUPERADA

Para especialistas, traição indica distância emocional e confunde sentidos dos parceiros. Entender os motivos é o primeiro passo

“Você pensou que tinha me machucado, mas me deixou mais forte. Mulheres não choram mais, mulheres faturam”, canta Shakira em sua última música que fez em colaboração com o produtor musical Bizarrap. Em “BZRP Music Session vol. 53”,a cantora colombiana manda indiretas ao ex- companheiro, Gerard Piqué, sobre os momentos difíceis que viveu durante o relacionamento deles e reflete sobre a força que adquiriu desde que soube das infidelidades do ex-jogador de futebol.

Existem muitas formas de ser infiel. Pode ser consigo mesmo, pode ser com o outro, mas o mais doloroso é se sentir traído pelo seu parceiro. O psicólogo Miguel Espeche explica que não há uma única forma de infidelidade.

“Há situações que ocorrem uma vez e nunca mais. Há outras que perduram no tempo, e outras que são padronizadas”, afirma.

Ao mesmo tempo, esclarece que existem diferentes formas de lidar com os relacionamentos a dois, pois cada uma deles é diferente.

Para Espeche, quando um terceiro entra, provavelmente é porque há uma ruptura no casal, ou seja, um certo distanciamento afetivo e emocional.

“Muitas vezes, a infidelidade ocorre quando algo está quebrado. Se você quiser superar, é preciso tempo, paciência e amor. Alguns conseguem, outros não”, diz Carolina Moché, psicóloga especializada em relacionamentos de casais.

ZERO REMORSO

Um estudo realizado por pesquisadores da Wright State University, em Ohio, Estados Unidos, no qual 522 casais foram entrevistados uma vez por ano durante seus primeiros dez anos de convivência, mostrou que aos quatro anos de relacionamento ocorre a primeira crise da relação. Aos sete, vem outra ainda mais forte. Em uma pesquisa realizada pelo site RomanceSecreto.com, na qual foram entrevistados 1.500 argentinos, 41% de participantes afirmaram ter traído o parceiro, e 56% disseram não sentir nenhum remorso por fazê-lo.

Sobre as consequências psicológicas, os especialistas explicam que, em alguns casos, quando se descobre uma infidelidade de longa data, isso cria problemas para que o enganado volte a confiar, não só no outro, mas também em si mesmo.

“Eles perdem a confiança em seus próprios sentidos para perceber o que está acontecendo”, diz Espeche.

As infidelidades são difíceis de superar, há casais que trabalham para se reaproximar e ter sucesso nessa tentativa. E outros que não. O processo de reconstrução é longo e diferente em cada caso. Alguns conseguem entender o que aconteceu com eles e sair mais fortes e unidos, pondera Moché.

O escândalo que causou a separação – Piqué teria iniciado o relacionamento com a atual namorada enquanto ainda estava casado com Shakira – e a polêmica música da cantora colombiana que surgiu em seguida colocam na mesa o debate sobrea infidelidade e como ela pode afetar a saúde emocional de quem a sofre.

COMO VENCER A DECEPÇÃO

Os especialistas concordam que o essencial é estar conectado e atento a si mesmo, para assim começar a perceber e sentir o que está acontecendo ao seu redor. Para os especialistas, as emoções são um termômetro do que acontece nas relações e funcionam como uma espécie de indicador. Outras recomendações são:

1) Deve haver um pedido sincero de desculpas por parte do infiel. Não adianta minimizar o fato porque isso contribui para subestimar a dor do trauma sofrido pelo outro.

2) Recomenda-se fazer terapia de casal na qual ambos possam vero que aconteceu na relação. Se a situação acabou mal, pelo menos pode-se buscar ajuda individualmente para tentar transformar a dor em algo que contribua para o crescimento pessoal.

3) A comunicação é essencial: poder se mostrar, falar e ser sincero sobreo que aconteceu, seja com o casal ou como ambiente. Esconder o problema não permite que o luto passe e faz com que essas emoções guardadas sejam detonadas mais tarde.

4) Estabeleça limites para que no futuro se evite uma situação semelhante e assim não volte a passar por esse sofrimento.

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