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TIKTOK VIRA A NOVA ‘CASA’ DE VÍDEOS E FOTOS MANIPULADOS, OS ‘DEEP FAKES’

Montagens são usadas como forma de diversão na rede social chinesa, mas o recurso também ajuda a propagar discursos falsos e teorias da conspiração

Os jacarés do TikTok não são o que parecem. Eles aparecem em postagens espalhadas pelo serviço de vídeo e são inofensivos, como grande parte da mídia na rede disso. Apesar disso, sua existência preocupa as pessoas que estudam a desinformação, porque as mesmas técnicas são aplicadas a estas postagens que semeiam a divisão política, propagam teorias da conspiração e ameaçam princípios da democracia. “Esse tipo de manipulação está se tornando cada vez mais difundido”, disse Henry Ajder, especialista em mídia manipulada e sintética.

O material editado ou sintetizado também aparece em outras plataformas online, como o Facebook. Mas especialistas disseram que é especialmente difícil fiscalizar o TikTok, que incentiva seus 1,6 bilhão de usuários a colocar sua própria marca no conteúdo de outra pessoa. Por lá realidade, sátira e mentira às vezes se misturam.

A disseminação de mídia manipulada é difícil de se quantificar, mas pesquisadores dizem que estão vendo mais exemplos surgirem à medida que as tecnologias que tornam isso possível ficam mais acessíveis. A preocupação é de que, com o tempo, as manipulações podem ficar mais difíceis de se identificar.

Nas últimas semanas, usuários do TikTok compartilharam uma captura de tela falsa da CNN, alegando que as mudanças climáticas são sazonais. Outro vídeo, de 2021, ressurgiu com o áudio alterado para que a vice-presidente Kamala Harris parecesse dizer que praticamente todas as pessoas hospitalizadas com covid-19 foram vacinadas (ela disse o contrário).

Os usuários do TikTok adotaram até as postagens alteradas mais absurdas, como as que retratavam o presidente Joe Biden cantando “Baby Shark” em vez do hino nacional ou que sugeriam que uma criança na Casa Branca disse um palavrão à primeira-dama, Jill Biden.

Os deep fakes, que geralmente são criados ao enxertar um rosto digital no corpo de outra pessoa, estão sendo usados como desculpa por aqueles que esperam desacreditar a realidade e se esquivar da responsabilidade. O consultor político Roger Stone afirmou no Telegram que as imagens verdadeiras que o mostravam pedindo violência antes das eleições de 2020, que a CNN transmitiu, eram “vídeos deep fake fraudulentos”.

Os advogados de pelo menos uma pessoa acusada no motim de 6 de janeiro no Capitólio dos EUA tentaram lançar dúvidas sobre as evidências em vídeo do dia citando a tecnologia de criação de deep fakes. “Quando entramos nesse tipo de mundo, podemos simplesmente descartar fatos inconvenientes”, disse Hany Farid, professor da Universidade de Berkeley, que faz parte do conselho de conteúdo do TikTok.

As empresas de tecnologia passaram anos testando novas ferramentas para detectar manipulações como deep fakes. Durante a temporada eleitoral de 2020, o TikTok, o Facebook, o Twitter e o YouTube prometeram remover ou rotular conteúdo manipulado nocivo.

Uma lei da Califórnia de 2019 tornou ilegal criar ou compartilhar vídeos enganosos de políticos a 60 dias de uma eleição.

O TikTok disse, em nota, que removeu vídeos que violavam suas políticas. Disse ainda proibir falsificações digitais “que enganam usuários ao distorcer a verdade dos eventos e causar danos significativos ao assunto do vídeo”. “O TikTok é um lugar para conteúdo autêntico e divertido; por isso proibimos e removemos desinformação, incluindo mídia sintética ou manipulada, projetada para enganar a comunidade”, disse Ben Rathe, porta-voz do TikTok.

GESTÃO E CARREIRA

IMPULSIVIDADE NÃO COMBINA COM TOMADA DE DECISÃO

Decidir é algo rotineiro no dia a dia de quem está à frente de uma empresa ou organização. É, também, uma das grandes responsabilidades e desafios dessas lideranças – seja para fechar um negócio, fazer uma parceria, contratar, demitir, ou resolver um grande problema. Ter a palavra final é o bônus e o ônus de quem conquista o poder de liderar. E, nesses momentos, é normal que haja estresse e dúvida, seja pela expectativa da consequência, ou pela preocupação com como as pessoas irão interpretar o que foi decidido e reagir a como foi anunciado.

Ser assertivo, justo e não perder o equilíbrio é um dilema, mas que é possível de ser superado com maturidade. São inúmeros os fatores a serem avaliados nessa hora, principalmente pelo fato de que a decisão do líder impacta na vida de todo um grupo. E é possível que nem toda a equipe consiga enxergar a situação da mesma forma de quem está decidindo por ela. De maneira geral, é importante levar alguns fatores em consideração. Como ser o mais cauteloso e preciso possível.

Além de saber controlar a impulsividade e deixar que a maturidade assuma o protagonismo. Manter o controle e decidir com cautela, por mais que não seja algo simples, é fundamental, principalmente em momentos delicados. Se necessário for, respire fundo mais do que uma vez, se afaste por um instante, ou até postergue sua decisão para o outro dia. Isso não é sinal de fraqueza, mas, sim, garantia de acerto. Todo e qualquer fator que não seja racional vai certamente afastar você da possibilidade de acertar na sua tomada de decisão.

Lembre-se de que decisões emocionais, na maioria das vezes, geram riscos maiores que decisões racionais. E que quanto menos impulsividade, maior a probabilidade de acerto. Por isso, tente ser o mais racional e prudente possível e esteja seguro na hora de decidir. Se estiver tranquilo nesse momento, sabendo que considerou todas as variáveis, vai conseguir ser assertivo e transmitir a mensagem da melhor forma, sem potencializar o problema.

ROBERTO VILELA – É consultor empresarial e mentor de negócios

www.orobertovilela.com.br

EU ACHO …

AINDA DÁ TEMPO? NEM OITO E NEM OITENTA…

“Há uma medida nas coisas; existem enfim limites precisos, além dos quais e antes dos quais o bem não pode subsistir.” (Horácio, Sátiras)

A relação entre aquilo que fazemos e o tempo de que dispomos é um fator chave para a sensação de realização. Há pessoas que encaram essa relação como uma troca do tempo dedicado a uma determinada atividade por uma remuneração. Essa é uma conduta legítima. Faz-se algo que é necessário ser feito  e recebe-se por ele. O questionamento é se esse é um modo compensador de se investir o tempo disponível, que é sempre o tempo de vida. A pessoa recebe por aquilo que faz, mas não se sente recompensada por ter feito, porque aquele fazer não a realiza.

Quando  a  pessoa  se  sente  gratificada  pelo  que  faz,  essa  lógica  se  inverte. Ela  se  sente  tão  realizada  que  o  tempo  não  é  gasto,  mas  investido  naquela atividade.   Alguns   exemplos   são   bem   ilustrativos.   O   empresário   Antônio Ermírio de Moraes (1928-2014) tinha o hábito de trabalhar doze horas por dia e só aos 73 anos deixou a presidência do conselho de administração do grupo que comandava. Conciliava a atividade empresarial com a gestão de entidades sem fins lucrativos e ainda encontrou tempo para escrever peças de teatro.

Outro  exemplo  é  José  Mindlin  (1914-2010),  que,  ao  retirar-se  da  carreira empresarial aos 82 anos, dedicou-se ainda mais ao mundo das artes. Presidiu a   Sociedade   de   Cultura   Artística   e   deu   continuidade   à   sua   atividade   de bibliófilo, exercida desde os 13 anos de idade. Aos 95 anos, tinha cerca de 40 mil  livros,  acervo  que  doou  para  o  que  viria  a  ser  a  Biblioteca  Brasiliana,  na Universidade de São Paulo (USP).

São exemplos de pessoas que dedicaram muitos anos àquilo que faziam e ainda cultivavam outras paixões e afazeres. Por isso são exemplos. O mais comum é deixar paixões e sonhos engavetados em razão das demandas do cotidiano.

“Ah, mas eu me sentiria realizado mesmo, se estudasse piano clássico.” Consegue fazer isso, conciliando com o tempo para cuidar do emprego, dos filhos? “Não.”

Diante desse quadro, pode-se pensar em uma alternativa. Em vez de estudar piano clássico, que tal contar com um pequeno teclado para se exercitar, tocar umas peças, de modo a realizar, ainda que de forma aproximada, aquilo que deseja? Se a resposta for “assim eu não me contento, comigo é oito ou oitenta”, vale levantar algumas reflexões.

Primeira, aonde leva essa postura intransigente de “ou realizo por completo ou nem quero saber”? Segunda questão: essa é mesmo uma demanda da sua alma ou apenas uma quimera? Pode ser aquela forma de autoengano em que se sonha com algo, mas pouco se faz para concretizá-lo, porque esse percurso é árduo. Exige esforço, dedicação, renúncias. E, no íntimo, não se está disposto a despender os recursos necessários para seguir nesse caminho. Não é o sonho que realiza a possibilidade.

Aproximar-se    de    alguma    maneira    daquilo    de    que    se    gosta    é    um movimento   que   tem   força   vital.   No   mínimo,   a   pessoa   terá   um   trânsito naquele universo que a apaixona.

Sonhar com as estrelas não significa necessariamente alcançá-las de modo concreto. Eu posso sonhar com as estrelas e, na impossibilidade de alcançá- las, posso escrever sobre elas, posso fazer uma música, posso ler livros sobre astronomia, posso desenhá-las. São variações, outras maneiras de estabelecer um acordo de “ainda dá” comigo mesmo.

Se as condições tornarem-se mais favoráveis, eu posso investir mais na direção daquilo de que gosto. Não preciso ser radical: “Ou faço integralmente ou  não faço”, tampouco ser intempestivo: “Vou  jogar tudo para o alto e seguir meu sonho”. É possível encontrar soluções intermediárias até que seja possível equacionar a situação.

A trajetória do escritor italiano Luciano de Crescenzo (1928-2019) é um exemplo de  condução inteligente para conciliar desejos e necessidades. Até formar-se em  engenharia, Crescenzo havia desempenhado várias atividades, entre elas a de  cronometrista de provas de atletismo na Olimpíada de Roma, em 1960. Depois de   graduado, tornou-se executivo em uma empresa de tecnologia por mais de vinte anos. Perto dos 50 anos de idade, ele lançou seu primeiro livro. A obra deu sinais de  que seria bem-sucedida, mas Crescenzo permaneceu na empresa. Até que uma  participação em um programa de televisão alavancou consideravelmente as vendas  de seu livro. A partir dessa sinalização, Crescenzo decidiu enveredar de vez pela carreira artística. Não só literária, pois esse napolitano também foi ator, diretor e  dramaturgo. Pelos caminhos na arte, ele viveu dos 50 até quase os 90 anos de idade,  quando faleceu, em julho de 2019. O último papel que interpretou foi em 2017, e publicou obras até o ano de sua morte.

Além da versatilidade em atividades do mundo artístico, Crescenzo é um exemplo de “ainda dá” por começar uma nova atividade próximo de completar 50 anos. Mas é também uma referência de condução de carreira. Só deixou o cargo de executivo quando teve sinais consistentes de que a carreira artística seria viável. Ele não tomou nenhuma decisão intempestiva. Conciliou as atividades durante um tempo e optou por uma delas quando os ventos lhe sopraram favoráveis.

Faz pouco tempo, a linha da vida era simbolicamente dividida nos intervalos de 20-40-60 anos. Até os 20, a pessoa se formava. Daí até os 40, trabalhava de maneira mais intensa, em geral, constituía família e patrimônio. Dos 40 aos 60 anos, já ia se preparando para o final da atividade profissional.

Afortunadamente, nós estamos estendendo o tempo do “ainda”. Do “ainda” várias coisas: “ainda tenho tempo”, “ainda posso aprender”, “ainda tenho ambição”, “ainda tenho capacidades”.

Claro que uma pessoa que se aposente tem a perspectiva de que, a partir desse momento, ela nada pode fazer – desde que tenha reunido condições financeiras para tal. Como eu, Cortella, costumo alertar, aposentadoria não é sinônimo de desocupação, é sinônimo de diminuição da obrigatoriedade. É poder escolher ocupar-se de coisas que não são obrigatórias.

Mas o que parece, enfim, algo libertador, para muitos se revela um tormento. Com frequência, pessoas que podem fazer o que quiserem se veem perdidas.

É um fenômeno especialmente notado em executivos, profissionais que passaram anos em grandes corporações, em que seus sobrenomes eram quase que substituídos pelo nome da empresa. Fulano da (nome da empresa), Beltrano da (nome da empresa). Virada a página, se veem sem as referências que os guiaram por décadas. “Agora o que vamos fazer da vida?” A ocasião merece um “ainda dá”.

Ainda dá para buscar outros projetos, para ir atrás de desenvolver aptidões, de lidar com desejos que ficaram negligenciados. Ainda dá para fazer um trabalho de voluntariado. Ainda dá para formar gente. Ainda dá para transmitir conhecimento. Ainda dá para empreender.

Em certo sentido, a noção do “ainda” até se sobrepõe ao “dá”.  Porque o “dá” está  vinculado ao resultado e o “ainda” atesta a nossa esperança. Nós somos movidos a  esperança. Como diz o escritor e poeta italiano Cesare Pavese (1908-1950): “A única  alegria no mundo é começar. É bom viver porque viver é começar sempre, a cada instante”.

Estamos mais longevos. Se há três, quatro décadas, uma pessoa por volta dos 65 anos já estava quase que preparando a despedida da vida, hoje, alguém nessa faixa etária está plenamente capaz de realizar coisas.

A própria ideia de realização aponta para aquilo que nos torna reais. O que nos torna mais do que uma subjetividade? O que nos leva a ser mais do que uma mera vontade? Aquilo que realizamos.

E essa sensação de realização parece ser bastante íntima da longevidade. Fazer por mais tempo aquilo que nos realiza é estender a experiência de uma vida gratificante.

Em 2012, eu, Jebaili, estava na cobertura pela revista Placar da entrega da Bola de Prata, prêmio concedido aos melhores jogadores do Campeonato Brasileiro de Futebol. Ao final do evento, já na rua, passei por Zé Roberto, que carregava o troféu recebido pelo desempenho como meia no Grêmio. “Parabéns, Zé!”, o cumprimentei meio que me despedindo. Ele agradeceu e puxou um papo. Estava visivelmente feliz. Dali a pouco, perguntei se ele estava cogitando uma aposentadoria, pois já circulavam rumores sobre essa possibilidade. Aos 38 anos, ele respondeu: “Algumas pessoas têm falado nisso, mas eu mesmo não me vejo parando”. O aspecto atlético de Zé Roberto sempre falou alto em sua carreira, mas, naquele rápido bate-papo, tive convicção de estar diante de alguém que se sentia realizado naquilo que fazia.

Ele só viria a pendurar as chuteiras cinco anos depois, aos 43 anos. Não sem antes ganhar mais uma Bola de Prata, em 2014, pelo Palmeiras. Detalhe: dessa vez, como lateral-esquerdo, posição que exige ainda mais da condição física. Aos 40 anos, ele ganhava seu terceiro troféu (dezoito anos após o primeiro, em 1996, como lateral da Portuguesa). Ainda deu tempo de Zé Roberto sagrar-se campeão brasileiro pelo Palmeiras em 2016 e, no ano seguinte, de tornar-se o jogador com mais idade a marcar um gol na Libertadores, aos 42 anos, 10 meses e 18 dias.

Exemplo similar no futebol feminino é o da volante Formiga, que, aos 42 anos em 2019, seguia em atividade, carregando um currículo com seis Olimpíadas (de 1996 a 2016) e sete Copas do Mundo (de 1995 a 2019).

Os exemplos de longevidade no esporte vão se acumulando com o passar dos anos, graças a fatores como avanços na ciência e as metodologias utilizadas na preparação. Mas nos aspectos mental e anímico, há que se considerar uma parcela da atitude de “ainda dá” desses atletas na extensão de suas carreiras.

Desde os Jogos Olímpicos de 1992, a média de idade dos esportistas vem crescendo a cada edição. Segundo dados do Comitê Olímpico Internacional, em Barcelona, a faixa etária média era de 25,02 anos. Seis edições depois, no Rio de Janeiro, em 2016, a média havia subido para 26,97 anos entre os participantes de todas as modalidades.

Mas esse fenômeno notado no esporte, que claramente depende do desempenho do corpo, também pode ser observado em outros campos. Como no das ciências, por exemplo.

Em 2019, o norte-americano John B. Goode-nough foi premiado com o Nobel de Química, aos 97 anos (ao lado do britânico M. Stanley Whittingham e do japonês Akira Yoshino). Tornou-se o vencedor mais idoso da história do prêmio. No ano anterior, o também norte-americano Arthur Ashkin havia sido agraciado com o Nobel de Física, aos 96 anos (ao lado do francês Gerárd Mourou e da canadense Donna Strickland). Quando do anúncio do Nobel a Goode-nough, os relatos eram de que ele continuava em plena atividade, sendo visto cotidianamente nos laboratórios de pesquisa da Universidade do Texas.

No campo da estética, o espanhol Pablo Picasso, um dos mais influentes artistas plásticos do século XX, produziu mais de XX mil obras e, de acordo com depoimentos de quem viveu próximo a ele, trabalhou intensamente até o fim de sua vida. Mesmo com a visão já deficiente, seguiu criando até os 91 anos – um exemplo da arte de viver com arte.

ESTAR BEM

PEELING DE MILHÕES

Peeling de fenol promete rejuvenescer o paciente em até 10 anos, mas exige cuidados importantes, além de restrições

Recentemente viralizou na internet um vídeo publicado por uma clínica de dermatologia de Caxias do Sul (RS), com mais de 17 milhões de visualizações no Tik Tok, que mostra o resultado e as etapas de um procedimento estético chamado peeling de fenol, que promete o rejuvenescimento facial, promovendo a renovação celular. O tratamento é realizado com a aplicação de ácidos sobre a pele, que agem causando uma descamação das camadas danificadas, em diferentes graus.

“É indicado para pessoas com fotoenvelhecimento avançado, manchas, rugas profundas e cicatrizes de acnes. Se bem aplicado, o benefício é a troca cutânea do local, integralmente, de uma forma regular, resultando em uma pele com o aspecto totalmente novo. Com 30 dias os resultados já estão bem interessantes e após 3 meses a 6 meses, a pele estará mais saudável e praticamente sem vermelhidão”, explica o cirurgião plástico Rodrigo Mona, que realiza este procedimento há 13 anos.

A dermatologista Katia Reys afirma que os resultados costumam ser surpreendentes. “Um único procedimento pode rejuvenescer a aparência do paciente em até 10 anos, recuperando sua autoestima e características que foram perdidas com o envelhecimento ao longo do tempo. No entanto, sua indicação depende de uma criteriosa avaliação médica e somente para pessoas previamente saudáveis, acima de 40, 50 anos”, diz.

RECUPERAÇÃO

De acordo com a dermatologista Katia Reys, o paciente necessita de uma série de cuidados associados ao procedimento. “O paciente deve fazer uso de medicamentos analgésicos potentes, antibióticos e antivirais, e receber um curativo oclusivo impermeável, que deve ser mantido por pelo menos 48 horas. Após ser retirado o curativo, outros cuidados são reestabelecidos, como o uso de compressas úmidas, antibiótico tópico, antissépticos suaves, entre outros”, destaca.

Katia afirma ainda que é importante que o paciente fique aproximadamente um mês sem sair de casa, tempo necessário para pele possa se refazer. “É formada uma crosta bem intensa no rosto, e depois que cai a pele apresenta vermelhidão, ficando bastante sensível. Por essa razão, é preciso evitar totalmente o sol por pelo menos cerca de 30 a 40 dias, complementa a dermatologista Joana Tebar Figueira.

PROCEDIMENTO SURGIU NA DÉCADA DE 60

Segundo Rodrigo Motta, apesar de parecer ser uma novidade, a técnica é antiga e existe desde a década de 60. No entanto, devido aos avanços na medicina estética e o surgimento de novas tecnologias, procedimentos menos invasivos conquistaram o seu espaço. Além disso, devido à necessidade de contratação de uma equipe médica especializada e de uma estrutura hospitalar “o valor do procedimento é bastante alto e pode chegara custar deR$30 mil a R$ 40 mil”, diz.

CUIDADOS SÃO IMPORTANTES

De acordo com o cirurgião plástico Rodrigo Motta, é um procedimento doloroso, por isso precisa ser feito sob sedação e monitorização cardíaca e sinais vitais, ambulatorialmente ou no centro cirúrgico, com preparo para urgência e emergência, com equipamentos específicos. “Se a penetração do ácido ocorrer numa concentração elevada em grandes áreas poderá desencadear arritmias importantes no paciente, podendo desestabilizá-lo hemodinamicamente”, diz.

Ele  explica ser fundamental ter um profissional qualificado em tratamentos de urgência e emergência, como um cardiologista e um anestesista junto ao  profissional que estará executando o peeling, para diminuir as chances de complicações clínicas imediatas ao procedimento que possam pôr em risco a vida do paciente. Já os riscos pós-procedimentos incluem manchas na pele, cicatrizes inestéticas, queimaduras oculares graves e retrações cutâneas não desejadas, entre outros.

PROFISSIONAL QUALIFICADO

Segundo o cirurgião plástico Rodrigo Motta, a escolha de um profissional capacitado com conhecimentos técnicos sobre o peeling e de condução do pós-peeling são fundamentais para um resultado impactante e com menos chances de resultados desfavoráveis.

Além disso, ele ressalta que o procedimento é contraindicado para pessoas que possuem problemas cardíacos, como arritmias,  insuficiência hepática e renal ou que estejam usando ou feito recentemente o tratamento com o Roacutan, e também indivíduos com tendência para cicatrizes queloidianas.

Outro fator importante é com relação à cor da pele do paciente. De acordo com a dermatologista Joana Tebar Figueira, devido ao risco de complicações, o peeling de fenol é indicado  apenas para pessoas de pele mais clara. “Pessoas com um fototipo de 3 (escala de Fitzpatrick) para cima é contraindicado, porque existe um risco muito grande de alteração da coloração”, afirma.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

NO EXAGERO E NA DIETA

Casais juntos há mais de 1 ano dobram o risco de engordar

Viver em casal traz muitas alegrias. Lucia sabe bem disso. Ela leva uma vida tranquila, saindo com o parceiro aos fins de semana, jantando mais em casa e comendo duas vezes mais sushi do que nos tempos de solteira. Ela não reclama, mas espera o momento ideal para começar uma dieta ou pelo menos retomar alguns de seus hábitos de solteira. Lucia ganhou alguns quilos e aumentou o tamanho das roupas, mas prefere não colocar um número na balança. Seu parceiro, Antônio, acha que não engordou e está igual.

Se as coisas vão bem, a vida a dois é como uma pizza: engorda, não importa a hora que se coma. Alguns estudos até indicam que quanto maior a felicidade mais ganho de peso. Se as coisas derem errado, parece que podemos perder aqueles quilos extras para “voltar ao mercado”.

Especialistas dizem que estudar o ganho de peso dos casais é particularmente difícil. Por um lado, geralmente há dados insuficientes sobreo consumo de alimentos a dois – nos ensaios apenas um deles costuma participar. Também não é fácil para os pesquisadores coletar informações sobre os hábitos que cada um tinha antes do relacionamento. Por fim, com a convivência e o tempo costumam vir outros eventos, como uma mudança de bairro, um novo emprego, outros amigos ou uma vida mais sedentária. Difícil calcular qual de todos esses fatores é aquele decisivo para o ganho de peso.

Mas é possível chegar bem perto. Um dos primeiros estudos que associou a vida de casal ao ganho de peso foi publicado na revista Obesity. De acordo com os resultados, quanto mais tempo uma mulher passa em um relacionamento estável, mais quilos ela ganha. Para os homens, esse risco disparou nos dois primeiros anos de convivência e depois se estabilizou. Mas as mulheres alguns anos após começarem a viver junto já dobravam o risco de obesidade em comparação com aquelas que ainda eram solteiras ou namoravam alguém.

A endocrinologista Ana de Hollanda, coordenadora da área de Obesidade da Sociedade Espanhola de Endocrinologia e Nutrição, avalia:

“O estudo mostrou que pessoas que começaram um relacionamento tinham tendência a ganhar peso, especialmente se a coabitação durou mais de um ano. É provável que uma situação mais estável facilite o ganho de peso, pois não estão procurando um parceiro. Provavelmente, o aumento da responsabilidade nos compromissos conjugais atrelado ao aumento da carga de trabalho, sedentarismo e estresse também podem explicar essas mudanças no peso.”

Para os autores, é impossível apontar um único culpado. Em vez disso, eles indicaram uma série de mudanças na vida: horários e logística mais complicados que impossibilitavam dedicar tempo aos esportes ou a um estilo de vida mais ativo, mais refeições em restaurantes com amigos e mais tempo no sofá assistindo TV. Acima de todos esses fatores paira uma característica do ser humano: comer em boa companhia nos deixa eufóricos, então se estamos com alguém que come mais do que nós, provavelmente nos servimos porções maiores do que quando estamos sozinhos.

“Casal pede mais comida em casa”, confirma a nutricionista especialista em transtornos do comportamento alimentar e obesidade, Azahara Nieto. “E costuma pedir coisas que não são feitas em casa: pizza, hambúrguer, comida chinesa, sushi… tudo muito calórico”, acrescenta.

O nutricionista Pablo Zumaquero, que acabou de publicar o livro “Na segunda-feira já começo a dieta” explica por que morar junto é capaz de modificar os hábitos de alimentação.

“Diga-me com quem você mora e eu lhe direi como você come”, brinca. “O junk food é mais agradável e, se há um no casal que quer se cuidar e o outro não, o mais comum é que os maus hábitos vençam. Por outro lado, quando as pessoas vão morar juntas, as preocupações estéticas diminuem.”

Para a especialista, o descontrole começa pelo lanche.

“Pegue uma cerveja com batatas fritas como aperitivo ou assista a um filme da Netflix com sorvete e biscoitos.”

FELICIDADE ENGORDA

Em 2016, outro teste mostrou que quanto mais feliz um casal era, mais gordo ficava. Quem estava chateado ou prestes a sair de um relacionamento começou a lutar contra o excesso de peso, antes mesmo de pronunciar o clássico “precisamos conversar”. A pesquisa confirmou que casais que viviam juntos há mais de quatro anos dobravam o risco de excesso de peso em comparação com aqueles que não se sentiam muito à vontade com o relacionamento. Ao longo de quatro anos, os felizes ganharam em média quatro quilos.

“É um indicador de que as pessoas estão confortáveis e priorizam o bem-estar sobre questões estéticas e físicas. Os menos felizes já estão motivados a voltar para o mercado e atrair um novo parceiro em potencial, então investem novamente na academia e cuidam mais da alimentação”, explica a professora de Psicologia da Hofstra University, e coautora do estudo, Sarah Novak.

Em casais é comum haver boicote. É assim que os nutricionistas entrevistados chamam alguém que vai ao supermercado e compra tudo o que o outro tenta evitar comer, ou alguém que insiste que faça mais acompanhamentos, porque não gosta de verduras, por exemplo.

“Na minha experiência, os boicotadores geralmente são homens. As mulheres são mais empáticas e facilitadoras, e estão mais acostumadas a cuidar da alimentação; é mais difícil para eles se adaptarem”, diz Nieto.

SEDENTARISMO

Em suas consultas, Pablo Zumaquero vê um padrão se repetir: homens que comem mal e são ativos e mulheres que comem melhor, mas são sedentárias.

“Elas estão acostumadas a fechar a boca e a estar sempre de dieta. Os homens acham que, se estão indo à academia, não tem problema.”

Zumaquero costuma iniciar suas consultas com uma pergunta: O que seu parceiro acha de você vir aqui? Segundo ele, as mudanças devem ser acordadas entre os três –  médico e o casal.

“Tenho que saber se estou pisando em terreno hostil. É muito difícil um casal fazer dieta”, diz o nutricionista, que prefere não recomendar mudanças muito radicais para evitar rejeição. Ana de Hollanda afirma que quando um na família faz dieta e emagrece há um “contágio” para os demais.

“Há dados que comprovam. Se temos amigos que praticam esportes ou são obesos, é mais provável que também pratiquemos esportes ou sejamos obesos. Por isso, as intervenções para todo o grupo familiar podem ter um alcance maior do que as individuais.”

“O bom e o ruim se espalham e os hábitos são reeducados”, resume Nieto e alerta que nada será alcançado se as mudanças no estilo de vida não forem mantidas por mais de seis meses ou um ano.

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