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BANHOS QUENTES E SAUNAS AFETAM A SAÚDE DO ESPERMA

Aumento de calor leva a menor contagem e alterações nos espermatozoides

Nesses meses de inverno, quem não gosta de relaxar em uma banheira com água pelando ou na sauna? Entretanto, estudos comprovam que para os homens isso pode ser nocivo, especialmente para a saúde dos espermatozoides saudáveis.

Os testículos precisam ser mantidos a pelo menos dois graus abaixo de 37ºc para manter sua função. O corpo os mantém resfriados naturalmente. Um estudo recente feito pelo Centro Hospitalar Universitário de Toulouse, na França, mostrou que se a temperatura escrotal aumentar alguns graus, pode ocorrer infertilidade.

Esse trabalho foi realizado em voluntários férteis que usavam roupas intimas especiais que deixavam os testículos com uma temperatura um pouco acima do normal do nosso corpo por cerca de 15 horas por dia durante 4 meses. O resultado foi que esse aumento de calor levou a uma menor contagem de espermatozoides, além de crescer o número daqueles que carregavam um número anormal de cromossomos.

Acredita-se que temperaturas mais altas estejam associadas ao estresse oxidativo e, por sua vez, isso pode causar danos ao DNA dentro do  espermatozoide. O estudo também   mostrou que o estresse térmico pode causar menor contagem, movimento e concentração deles no esperma e até morfologia alterada. Os cinco voluntários, depois de seis meses do referente estudo, levando suas vidas normalmente, voltaram a apresentar uma contagem normal.

BANHEIRA E SAUNA

Três estudos foram além, analisando o impacto no uso de banheiras de hidromassagem e banhos quentes em relação à fertilidade. Em um deles, realizado pelo departamento de Urologia da Universidade da Califórnia, um pequeno grupo de homens inférteis tomaram banhos quentes e relaxantes nas três opções de estudo por pelo menos 30 minutos por semana, depois foram instruídos a parar de se expor a essas fontes de calor. Quase 50% dos participantes apresentaram um aumento de 491% na contagem de espermatozoides.

O segundo, feito pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, em Wuhan, na China, fez os voluntários mergulharem em uma banheira aquecida a 43ºC em 10 sessões por 30 minutos. Esses banhos levaram a um dano no DNA e até mesmo causou a morte de muitos espermatozoides.

Por último, um estudo feito pelo Laboratório de Andrologia do Hospital Estadual de Eskisehir, na Turquia, examinou 1.311 participantes e descobriu que ir à sauna (assim como usar roupas intimas apertadas) estava relacionado à menor concentração de sêmen.

Ou seja, tomar banhos quentes e prolongados, bem como usar banheiras ou saunas com frequência podem não ser boas escolhas para a fertilidade. Precisa haver intervalos de dias, e dependendo da regularidade, de meses.

GESTÃO E CARREIRA

IDOSOS SÃO MAIORIA DOS QUE DESISTIRAM DO MERCADO DE TRABALHO NA PANDEMIA

Covid e desânimo com vagas disponíveis explicam saída de 2,6 mi de pessoas acima dos 60 anos

Emanuel de Jesus Sousa Oliveira, 70, perdeu o emprego de faturista em novembro de 2021. O morador da capital paulista relata que até gostaria de voltar a prestar algum serviço para complementar a renda da aposentadoria, mas uma combinação de fatores travou a busca por vagas neste momento.

Desânimo com as oportunidades disponíveis e incertezas sanitárias ainda relacionadas à pandemia fazem parte dessa lista.

“O mercado de trabalho para quem tem 60 anos ou mais é muito restrito. Achei melhor nem procurar nada no momento”, diz o aposentado, que trabalhava de casa no último emprego e teria interesse em ocupar outra vaga remota.

O caso de Oliveira não é isolado. Idosos formam a maioria dos brasileiros que saíram do mercado de trabalho durante a pandemia e não retornaram, indicam dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) compilados pela LCA Consultores.

O levantamento tem foco na população fora da força de trabalho. Esse grupo reúne pessoas de 14 anos ou mais que não estão ocupadas nem procurando emprego – formal ou informal.

No quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, a população fora da força somava quase 61,6 milhões de pessoas no país. No primeiro trimestre de 2022, com a Covid-19 em curso, o grupo cresceu 6%, para 65,5 milhões.

Ou seja, houve acréscimo de quase 3,9 milhões de pessoas ao longo da crise sanitária. O número é mais elevado do que a população projetada pelo IBGE para um estado como Mato Grosso (3,6 milhões).

Os dados do instituto mostram que os trabalhadores com 60 anos ou mais puxaram esse crescimento.

Nessa faixa etária, a parcela que não estava trabalhando nem buscando emprego pulou de quase 22,4 milhões para 24,9 milhões entre o quarto trimestre de 2019 e os três meses iniciais de 2022. O acréscimo foi de cerca de 2,6 milhões de pessoas, uma alta de 11,6%.

Também houve avanço nas faixas de 40 a 59 anos (aumento de 9,4%, ou 1,3 milhão a mais) e de 25 a 39 anos (alta de 7,3%, ou 628 mil pessoas).

Segundo analistas, a renda obtida com aposentadorias é um dos fatores que explicam o fato de a população fora da força ter uma grande participação de idosos. Os riscos associados à pandemia, por sua vez, dificultaram a volta ao mercado daqueles que desejam complementar a renda.

É possível que uma parte não retorne à força de trabalho em definitivo, aponta o economista da LCA Consultores Bruno Imaizumi, responsável pelo levantamento.

“Esse movimento não é exclusivo do Brasil. A pandemia fez com que muitas pessoas repensassem a vida. O medo de pegar Covid pode ter feito com que parte dos idosos não voltasse para o mercado de trabalho”, diz.

“Além disso, ainda há um preconceito em relação a trabalhadores mais velhos preenchendo vagas”, acrescenta.

Descontente com o mercado de trabalho, Dionísio José da Silva, 72, conta que pediu para deixar a vaga de motorista em uma empresa em São Paulo em fevereiro deste ano.

Aposentado, ele afirma que precisaria fazer “algum biquinho” para complementar a renda. Porém, a busca foi afetada por motivos de saúde nos últimos meses: Silva diz que foi infectado pelo coronavírus e também pegou pneumonia. “Isso atrasou o meu lado”, relata.         

O economista Fábio Pesavento, professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) em Porto Alegre, argumenta que parte das atividades econômicas que vêm gerando empregos no Brasil busca prioritariamente profissionais mais jovens. Ele cita o caso da construção civil.

Além disso, o envelhecimento da população contribui para o aumento de idosos na parcela fora da força de trabalho.

“Aí surge um ponto importante: com a reforma da Previdência, as pessoas têm de trabalhar por mais tempo. Se ela não consegue uma ocupação, o que vai fazer?”, questiona.

Embora os idosos sejam o grupo que mais tenha crescido entre quem saiu da força, o grupo ainda é formado majoritariamente por mulheres.

Às vésperas da pandemia, no quarto trimestre de 2019, a parcela feminina nessa situação era de quase 39,9 milhões. No primeiro trimestre de 2022, o número ficou em 42,3 milhões, uma alta de 6,1%.

Já o total de homens fora da força estava em 21,7 milhões no final de 2019. O contingente ficou em 23,1 milhões no início deste ano (alta de 6,6%).

Os dados do IBGE analisados por Imaizumi também mostram diferenças entre os trabalhadores mais velhos e os jovens. No segundo caso, a população fora da força já é menor do que o observado no pré-pandemia.

O número de brasileiros de 14 a 17 anos sem trabalhar e sem procurar emprego teve redução de 325 mil pessoas entre o quarto trimestre de 2019 e o primeiro de 2022. A baixa foi de 3,2% (de 10,1 milhões para 9,8 milhões).

Na faixa de 18 a 24 anos, a queda foi de 3,7%. Houve saída de 267 mil pessoas da população fora da força, que recuou de 7,1 milhões para 6,9 milhões.

“A necessidade de recomposição da renda das famílias pode ter impactado. Mais jovens podem ter ido para o mercado por conta disso”, diz Imaizumi.

O economista Vitor Hugo Miro, professor da UFC (Universidade Federal do Ceará), vai na mesma linha.

“Mais jovens podem ter sentido a necessidade de complementar a renda. A gente vê aumento na taxa de participação deles”, afirma o professor. A taxa de participação corresponde ao percentual de trabalhadores inseridos na força de trabalho (ocupados ou desempregados) em relação ao total de pessoas na mesma faixa etária.

Do quarto trimestre de 2019 para o primeiro de 2022, esse percentual aumentou de 18,7% para 19,4% na camada de 14 a 17 anos.

Enquanto isso, a taxa de participação caiu de 24% para 22% entre os mais velhos, com 60 anos ou mais. Os números também são da Pnad Contínua e foram compilados por Miro.

“Ter outra fonte de renda, como uma aposentadoria, ajuda a pessoa a não ter de procurar um emprego”, aponta. Dados mais recentes divulgados pela Pnad com trimestres móveis (versão da pesquisa com menor nível de detalhamento) mostram que a população de brasileiros fora da força de trabalho somava 64,8 milhões de pessoas até maio.

O resultado representa cerca de 2,8 milhões a mais do que no intervalo até fevereiro de 2020 (62 milhões), às vésperas da pandemia.

EU ACHO …

NÃO É (SÓ) SOBRE VOCÊ

Existe um reflexo quase que automático para muitas pessoas quando questionadas sobre situações relativas a racismo ou machismo. Elas dizem: “Nunca passei por isso” ou “Isso é um exagero”.

Se você é uma pessoa negra no Brasil, vale refletir que viver uma experiência racista vai muito além de ser chamado de “macaco”. Passa pela História e por fatos. como, por exemplo, a maioria das pessoas em situação de rua, sendo presas ou sendo mortas a cada 23 minutos serem da mesma raça. E, ainda que não seja uma experiência pessoal, isso é também sobre você.

Esta experiência vivida coletivamente diz respeito ao lugar que foi construído ao longo da história para que seja o seu lugar, ainda que você, como indivíduo, felizmente não esteja nele. Ou seja, você passa pelo racismo estrutural mesmo se não dá nome a isso.

Nós, especialmente pessoas negras ou de grupos vulnerabilizados, que, ao longo do tempo, ascenderam socialmente, fomos ensinados a nos naturalizarmos como histórias únicas ou de superação. E, ao sermos únicos em determinados lugares, isso reforça uma mensagem do quanto somos incríveis. Bom à beça para o ego se sentir alguém especial, diferenciado de uma maioria que “não venceu”.

Por outro lado, com um pouco mais de reflexão crítica e de conexão entre os pontos, a ficha cai quando entendemos que, quando estamos sozinhos, estamos também enfraquecidos e isolados. E, no primeiro tremor, tudo o que foi construído individualmente com tanto esforço pode ir por água abaixo facilmente. Já que a força também se constrói por meio do coletivo e numa rede de pessoas que se reconhecem e que se apoiam. Estar sozinho não é bom. Ser uma exceção não é bom.

Estar feliz com uma história pessoal de sucesso é super válido. Celebrar a vitória de um esforço aplicado é necessário e dá forças para seguir adiante. Mas validar isso como esforço e superioridade individual versus a de um coletivo, que seria preguiçoso e sem talento, é descabido.                        

É sem fundamento e sem um olhar histórico sobre a segregação sistêmica que aconteceu com a população negra e indígena neste país, por exemplo.

No podcast “Mano a mano” com Sueli Carneiro, a quem dediquei uma coluna semanas atrás, ela reforça que “o sistema neoliberal sempre permitiu que experimentássemos uma mobilidade individual. Os casos excepcionais de ascensão socioeconômica são consentidos e usados contra os pretos. Precisamos entender que só há ascensão quando ela é coletiva”. Até por que muitas das vitórias individuais são frutos de esforços coletivos não reconhecidos.

Há também aqueles que invalidam a dor de outros dizendo que é “mimimi”. Mulheres reproduzem o machismo, assim como negros e indígenas podem reproduzir o racismo. Nossa base educacional nos condiciona a não nomear e a reproduzir opressões ao invés de questioná-las, mesmo quando fazemos parte do grupo dos oprimidos, como nos lembra Paulo Freire em “A pedagogia do oprimido”: “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”. Por isso a importância de uma educação antirracista que reveja comportamentos e referências que usamos dentro e fora de sala de aula.

Muitas pessoas, incluindo as que “venceram sozinhas”, gostam de usar frases de Barack Obama, Oprah, Nelson Mandela, Martin Luther King como inspirações. Isso sem levar em conta que justamente estes ícones apoiam ações afirmativas, reconhecem o racismo e levantam suas vozes para que suas narrativas sejam mais do que uma exceção.

Que possamos todos repensar nossa atitudes e nos entender como parte de uma estrutura maior que o “eu” validado por experiências pessoais, intenções e vontades que não anulam experiências coletivas. E que, só ao olhar para o contexto da História, é possível nos sentirmos como parte dela e fazermos a diferença para além do próprio umbigo.

*** LUANA GÉNOT 

lgenot@simaiguadaderacialcom.br

ESTAR BEM

OS BENEFÍCIOS DA RESPIRAÇÃO CONTROLADA

Técnica conhecida pelos praticantes de ioga há séculos alivia estresse, aumenta estado de alerta, estimula sistema imunológico e ajuda a tratar depressão. Especialistas indicam três práticas para o dia a dia

Respire fundo, expanda a barriga. Pause. Expire lentamente, contando até cinco. Repita quatro vezes. Parabéns. Você acabou de acalmar seu sistema nervoso. A respiração controlada, como a que você acabou de praticar, demonstrou reduzir o estresse, aumentar o estado de alerta e estimular o sistema imunológico. Durante séculos, os praticantes de ioga usaram o controle da respiração para promover a concentração e melhorar a vitalidade. Buda defendia a meditação da respiração como uma forma de alcançar a iluminação.

A ciência está apenas começando a fornecer evidências de que os benefícios dessa prática são reais. Estudos descobriram, por exemplo, que essa técnica de respiração pode ajudar a reduzir os sintomas associados à ansiedade, insônia, transtorno de estresse pós- traumático, depressão e transtorno de déficit de atenção.

“Respirar é extremamente prático”, diz Belisa Vranich, psicóloga e autora do livro “Breathe” (Respire). “É meditação para pessoas que não podem meditar.”

A forma como a respiração controlada pode promover a cura de sintomas de doenças continua sendo uma fonte de estudo científico. Uma teoria é que a respiração controlada pode alterara resposta do sistema nervoso autônomo do corpo, que controla processos inconscientes, como frequência cardíaca e digestão, bem como a resposta ao estresse, explica Richard Brown, professor associado de psiquiatria da Universidade de Columbia e co-autor do livro “The Healing Power of the Breath” (O Poder de Cura da Respiração, em tradução livre).

Mudar conscientemente a maneira como você respira parece enviar um sinal ao cérebro para ajustar o ramo parassimpático do sistema nervoso, que pode diminuir a frequência cardíaca e a digestão e promover sentimentos de calma, bem como o sistema simpático, que controla a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol. Muitas doenças, como ansiedade e depressão, são agravadas ou desencadeadas pelo estresse.

Quando você respira devagar e com firmeza, seu cérebro recebe a mensagem de que tudo está bem e ativa a resposta parassimpática, afirma Richard Brown. Quando sua respiração é curta e rápida ou você prende a respiração, a resposta simpática é ativada.

REDUÇÃO DA DEPRESSÃO

Chris Streeter, professora associada de psiquiatria e neurologia da Universidade de Boston, concluiu recentemente um pequeno estudo no qual mediu o efeito da ioga diária e da respiração em pessoas com diagnóstico de transtorno depressivo.

Após 12 semanas de ioga diária e respiração coerente – um dos tipos de respiração controlada -, os sintomas depressivos dos participantes diminuíram significativamente e seus níveis de ácido gama-aminobutírico, que no cérebro tem efeitos calmantes e antiansiedade, aumentaram. A pesquisa foi apresentada em 2016 no Congresso Internacional de Medicina Integrativa e Saúde em Las Vegas. Embora o estudo tenha sido pequeno e não tenha um grupo de controle, Streeter e seus colegas estão planejando um teste controlado e aleatório para investigar mais a intervenção.

“As descobertas foram emocionantes. Eles mostram que uma intervenção comportamental pode ter efeitos de magnitude semelhante a um antidepressivo”, afirma.

A respiração controlada também pode afetar o sistema imunológico. Pesquisadores da Universidade Médica da Carolina do Sul dividiram 20 adultos saudáveis em dois grupos. O primeiro foi instruído a fazer duas séries de exercícios respiratórios de dez minutos, enquanto o segundo foi instruído a ler um texto de sua escolha por 20 minutos. A saliva dos sujeitos foi testada em vários intervalos. Os pesquisadores descobriram que a amostra do grupo de exercícios respiratórios tinha níveis significativamente mais baixos de três citocinas associadas à inflamação e ao estresse. Os resultados foram publicados na revista BMC Complementary and Alternative Medicine.

PARA APRENDER E COLOCAR EM PRÁTICA

RESPIRAÇÃO COERENTE

Se você tiver tempo para aprender apenas uma técnica, esta é a melhor a tentar. Na respiração coerente, o objetivo é fazer cinco respirações por minuto, o que geralmente se traduz em inspirar e expirar contando de um até seis. Se você nunca praticou exercícios de respiração antes, pode ter que trabalhar essa prática lentamente, começando com inalar e exalar contando até três e indo até seis.

1. Sentado ereto ou deitado, coloque as mãos na barriga.

2. Inspire lentamente, expandindo a barriga, contando até cinco.

3. Pause.

4. Expire lentamente contando até seis.

5. Repita diariamente até conseguir fazer por 10 a 20 minutos.

ALÍVIO DE ESTRESSE

Quando sua mente está acelerada ou você se sente tenso, experimente a respiração “rock and roll”, que tem o benefício adicional de fortalecer a musculatura do seu core (abdômen e lombar).

1. Sente-se ereto no chão ou na beirada de uma cadeira.

2. Coloque as mãos na barriga.

3. Ao inspirar, incline-se para a frente e expanda a barriga.

4. Ao expirar, encolha-se e jogue a barriga para trás; expire até ficar completamente sem ar.

5. Repita 20 vezes.

RESPIRAÇÃO ENERGIZANTE ‘RÁ’

Quando o cansaço que costuma aparecer depois do almoço chegar, levante-se e faça um rápido trabalho de respiração para acordar sua mente e corpo.

1. Fique de pé, com cotovelos dobrados e palmas das mãos voltadas para cima.

2. Ao inspirar, puxe os cotovelos para trás, com as palmas das mãos voltadas para cima.

3. Em seguida, expire rapidamente, empurrando as palmas das mãos para a frente e virando-as para baixo, enquanto diz “rá” em voz alta.

4. Repita rapidamente, entre 10 e 15 vezes.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

MULHERES TÊM GENES QUE INDUZEM DEPRESSÃO

Ciência descobriu alterações genéticas relacionadas à incidência maior do transtorno no sexo feminino

Os números mostram que a depressão afeta as mulheres com mais frequência e de forma mais refratária a tratamentos. Porém, as causas para essa diferença nunca foram bem explicadas pela ciência. Agora, um novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Califórnia, do Hospital Mount Sinai e da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, e da Universidade de Laval, no Canadá, desvendou parte desse mistério.

Publicado na revista científica Biological Psychiatry, o trabalho analisou os impactos da depressão numa região do cérebro chamada de núcleo accumbens (NAc), ligada à motivação, ao centro de recompensa e às interações sociais.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mulheres são de maneira geral mais afetadas pela depressão. A tendência pode ser comprovada ao se observar os dados brasileiros. Segundo a última edição da Pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, 11,3% sofrem de depressão, percentual que sobe para 14% ao se analisar apenas as pessoas do sexo feminino e cai para 7% entre os homens.

Análises anteriores já haviam mostrado que, apenas em mulheres, diferentes genes do núcleo accumbens eram ativados e desativados em associação a um diagnóstico de depressão. Os pesquisadores consideravam que essas mudanças poderiam ser tanto consequências da doença como as causas dos sintomas.

Para entender essa relação, eles conduziram pesquisas com camundongos fêmeas, que foram colocados em situações de interação social negativa. Isso induziu comportamentos relacionados à depressão de forma mais forte nos indivíduos do sexo feminino, desencadeando as mudanças nos genes do NAc.

Em seguida, os pesquisadores testaram se reforçar genes que foram desativados no cérebro de mulheres poderia ajudar na melhora da depressão. Eles selecionaram um gene específico, que controla a expressão de uma proteína chamada de Rgs2, que atua nos receptores de neurotransmissores alvos de medicamentos para a doença, como Prozac e Zoloft. Quando aumentaram a expressão dessa proteína, os sintomas foram atenuados.

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