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O 5G ESTREOU NO BRASIL, MAS AINDA DEIXA USUÁRIOS COM MUITAS DÚVIDAS

Nova tecnologia promete revolucionar as conexões, mas clientes ainda se perguntam sobre preço, disponibilidade e formas de acesso

Na quinta-feira, o 5G estreou oficialmente no Brasil, com a ativação da tecnologia em Brasília por Vivo, TIM e Claro. A cidade virou uma espécie de projeto-piloto para a implantação das novas redes, com equipes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) trabalhando para que as frequências 3.625 a 3.700 MHz não sofressem interferência de antenas parabólicas.

Como toda troca de geração a tecnologia ainda deixa muitas dúvidas sobre seu impacto e importância. Especialistas, porém, garantem que a mudança ésignificativa. “5G” é o nome dado à tecnologia de quinta geração de conexão móvel. Ele vai suceder o 4G, usado hoje por smartphones e máquinas conectadas, mas também podemser utilizados por dispositivos de casa, como computadores, e por aparelhos presentes em espaços públicos, com semáforos urbanos e até mesmo carros autônomos.

Estima-se que, em seu potencial máximo, o 5Gseja capaz de atingir velocidade de download de 10 gigabits por segundo (Gbps) – dez vezes mais do que o máximo possível de ser alcançado por uma rede 4G. Isso significa que uma tarefa que demora 20 segundos no 4G – como baixar uma playlist de uma hora no Spotify – pode levar apenas 2 segundos no 5G.

Além da maior velocidade de transmissão de dados, o 5G traz outra característica muito importante: a queda na latência – o tempo de resposta entre um dispositivo enviar um pedido à rede de internet e ele ser respondido. É por conta dessa característica que muitos avanços serão permitidos.

As novas redes prometem conectar residências, cidade e indústrias por meio de uma grande rede de sensores e dispositivos. Antes do cenário futurista, porém, algumas perguntas mais fincadas no presente rondam a mente dos brasileiros. Entre elas, estão o custo, as formas de acesso e a disponibilidade da nova tecnologia. Veja abaixo.

QUANDO O 5G ESTARÁ DISPONÍVEL NO RESTANTE DO BRASIL?

 Segundo cronograma da Anatel, o prazo para as capitais é até o fim de setembro. As cidades com mais de 500 mil habitantes terão de ser atendidas até 31 de julho de 2025. Em seguida, será a vez dos municípios com mais de 200 mil e de 100 mil habitantes (31 de julho de 2026 e até 31 de julho de 2027, respectivamente). Cidades com mais de 30 mil habitantes terão de ser completamente atendidas até 31 de julho de 2029.

VOU PRECISAR DE UM SMARTPHONE NOVO PARA USAR AS NOVAS REDES?

Sim. Cada celular tem um componente específico para acessar a internet, chamado modem. Modems 5G estão começando a chegar aos celulares, e já há vários modelos à venda. Atualmente, existem 67 modelos capazes de rodar o 5G. Os preços variam bastante, indo de R$1,5 mil, em modelos básicos, até RS15 mil na versão mais cara do iPhone 13.

MEU SMARTPHONE ANTIGO, SEM TECNOLOGIA 5G, CONTINUARÁ FUNCIONANDO?

Sim. Fabio Lima, professor de engenharia de produção da PEI, explica que as redes 2G, 3G e 4G não deixarão de funcionar. “A rede 4G não vai ser desativada, assim como as redes anteriores não foram. Vai continuar funcionando”, diz. “Quando acessamos o 4G, em alguns momentos, a conexão migra para a rede 3G. O processo vai ser o mesmo”,  completa.

QUAIS OS CELULARES MAIS BARATOS COM SUPORTE À TECNOLOGIA?

Listamos a seguir os modelos mais baratos das principais marcas do mercado nacional. Os valores utilizados são os preços sugeridos pelas empresas, mas quase todos podem ser encontrados por preços mais baixos no varejo: iPhone SE (3ª geração), Galaxy M23 5G, Moto G50 5G, Redmi Note 11 Pro 5G, Nokia G50 e Realme GT Master Edition.

VOU PRECISAR TROCAR MEU PLANO DE INTERNET PARA ACESSAR O 5G?

Por enquanto, não. As três principais operadoras de telefonia do País afirmaram que não há mudanças de custos dos planos ou necessidade de troca de chips para receber o novo sinal. A Vivo diz em nota que “os clientes com chip 4G já têm acesso ao 5G” caso tenham dispositivos compatíveis. O mesmo foi confirmado por TIM e Claro.

PAGAREI MAIS CARO PARA ACESSAR AS REDES DE 5ª GERAÇÃO?

 As operadoras dizem que não. No momento, as operadoras estão migrando os planos sem custo extra para a tecnologia 5G DSS”. Porém, aumentos são esperados para os planos de “5G puro”. As operadoras também devem impor limite ao consumo de dados. Em Brasília, a TIM oferecerá mais 50 GB nos planos TIM Black e TIM Black Família a um custo adicional de R$20.

O QUE SIGNIFICA 5G DSS, 5G PURO E 5G+? QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS?

Fora de Brasília, usuários já vêm notando o símbolo de “5G” em seus telefones. Esse é o 5G DSS, que utiliza faixas de sinal do 4G e oferecem menor velocidade e estabilidade. O 5G “puro”(ou 5GSA) usa equipamento e frequências exclusivas. A Claro rebatizou o 5GSA de “5G+” e o 5G DSS de “5G”. Nas cidades onde o 5G puro for ativado, ele vai operar junto com o 5G DSS.

A INTERNET FIXA SERÁ SUBSTITUÍDA COM A CHEGADA DO 5G?

Não. A internet fixa, com cabos e rede Wi-Fi vai continuar sendo a principal conexão para uma série de aplicações domésticas. Lima, da FEI, diz também haverá tendência de melhora da conexão doméstica. “(Como a infraestrutura de fibra óptica está sendo modificada, isso também deve trazer benefício para o Wi-Fi que temos em casa”

GESTÃO E CARREIRA

PROFISSIONAIS MOSTRAM COMO VIAJAM PELO MUNDO ENQUANTO TRABALHAM ONLINE

A história  de quatro nômades digitais que adotaram o estilo de vida de trabalhar e conhecer outros países e cidades

Uma família de três pessoas – esperando um bebê -, uma mulher de mais de 60 anos, um jovem e seu animal de estimação e uma jovem publicitária. Em comum, esses profissionais decidiram adotar um estilo de vida diferente, em que podem trabalhar de qualquer lugar do mundo. São os chamados nômades digitais.

Este modelo de trabalho, com maior flexibilização, conhecido como nomadismo digital, permite que as pessoas possam trabalhar de forma remota, com a utilização da tecnologia e da internet, enquanto viajam. No mundo, cerca de 35 milhões de pessoas adotam esse modelo, de acordo com Relatório Global de Tendências Migratórias 2022 da Fragomen. Até 2035, a estimativa é de que 1 bilhão de pessoas vão adotar este estilo de vida.

O fenômeno foi potencializado pela modalidade do trabalho remoto e “veio para ficar”, afirma Edna Rodrigues Bedani, professora de Liderança, Planejamento Pessoal e Autodesenvolvimento na ESPM. “O profissional realiza suas atividades independentemente da localização e tem responsabilidade pelos resultados e gestão de seus horários”, destaca.

A jovem publicitária Sophia Costa, de 27 anos. pratica o nomadismo desde 2016, quando terminou a graduação e recebeu convite para expor seu Trabalho de Conclusão de Curso em Berlim, na Alemanha. Por meio de uma vaquinha online, feita por colegas e familiares, Sophia conseguiu o dinheiro para fazer o passaporte e comprar as passagens para a sua primeira viagem internacional. “Descobri minha melhor versão nessa viagem.”

Em 2018, traçou um novo destino: um mês de voluntariado em Moçambique. Na viagem, conseguiu um trabalho remoto na área de Business lntelligence e continuou viajando pela África por dois meses. Logo depois foi fazer um mestrado na Argentina.

Em 2020, passou o primeiro ano da pandemia na Tailândia, mostrando o contexto da crise sanitária na região e também o cotidiano como nômade digital. Quando chegou ao país asiático, tinha 4 mil seguidores. Hoje são cerca de 56 mil. Atualmente ela trabalha com a produção de conteúdos e cursos em suas redes sociais. “É uma rotina normal, todo dia eu vou ter de trabalhar.”

É o que conta também Clara Magalhães, de 25 anos, que dá aula a 340 alunos por celular todos os dias. Natural de Goiânia, ela começou a viajar com o marido, Bruno Alves, de 42 anos, e o filho, Bernardo Magalhães, de 7 anos, em 2019.

Com uma barraca automotiva em uma caminhonete, eles venderam o apartamento e partiram do litoral do Nordeste brasileiro para o Ushuaia, na Argentina. Com uma criança, porém, era preciso planejamento financeiro e educacional. O casal calculou uma média mensal de gastos (camping, combustível e mercado) e uma reserva de emergência.

Sobre a escola, Clara assumiu a educação de Bernardo no primeiro ano. Além das matérias tradicionais, levou o filho para museus de ciências, artes e projetos ambientais. Durante os dois primeiros anos da pandemia, o casal resolveu se isolar e esperar para voltar às viagens. Agora.com o filho matriculado em uma escola americana que permite o homeschooling, estão viajando em um motorhome – uma casa sobre rodas – para o Uruguai, Argentina e Paraguai, para voltarem ao Brasil em outubro, quando Cauê for nascer.

COMPANHIA CANINA

O planejamento detalhista também faz parte das viagens de Giordano Migliorini Estevão, de 25 anos. O jovem desenvolvedor, que nasceu. em Brasília, não viaja sozinho: ele vai acompanhado de Celina, uma cachorra da raça Samoieda. Portanto, além das despesas pessoais, as planilhas de Estêvão incluem os gastos de Celina.

Estevão trabalha das 8 às 17 horas ou das 9 às 18 horas durante a semana. As viagens são feitas aos sábados, com paradas de 3 em 3 horas. O roteiro atual inclui passagem por Buenos Aires e tem como destino final o Maranhão, no Nordeste do Brasil. “Planejo a cidade, mas gosto de ir vivendo, conhecer as pessoas na hora, ver o que elas gostam”, destaca o jovem, que busca autoconhecimento nas viagens.

“Se conhecer é importante nesse processo. É preciso sair da zona de conforto e saber lidar com situações imprevisíveis. Isso exige uma energia mental grande para dar a resposta adequada. É uma rápida adaptação e flexibilidade”, destaca Vanessa Cepellos, professora de Gestão de Pessoas da FGV-EAESP.

NUNCA É TARDE

Para a professora de Educação Física, Marisa Porto, a busca pela liberdade motivou o nomadismo digital. Foi aos 60 anos que ela viu a oportunidade de conhecer novos lugares dando aula online de feng shui terapêutico. Durante um tempo fez isso morando no Rio de Janeiro, mas começou a ter convites de alunas para visitar as cidades.

Em 2017, desenvolveu um roteiro em cidades onde tinha alunas e clientes, agendou aulas e cursos e durante sete meses viajou pelo Brasil. “Minha temporada foi barata, me hospedei só duas noites em hotéis, trocando o pagamento da estadia por palestras. Nas outras noites, dormi na casa de clientes e familiares”, afirma Marisa, que diz gastar menos nas viagens do que em casa.

Durante os primeiros dois anos de pandemia, Marisa ficou em casa e resolveu esperar. Hoje tem feito apenas viagens em regiões próximas a sua casa. “Eu me apaixonei por viajar sozinha, faço tudo o que eu quero e do jeito que eu quero”.

EU ACHO …

EXISTEM MULATOS?

O termo é uma maneira de dividir os negros em categorias mutuamente excludentes e rivais

Muita gente leu, no Ensino Médio, O Cortiço, de Aluísio Azevedo. Menos pessoas leram um texto anterior do maranhense: O Mulato.

A estética da obra é o Naturalismo. As coisas são apresentadas de modo mais cru do que o público estava acostumado. O ambiente é o Maranhão no fim do Império. Raimundo é o mulato, filho de uma mulher negra escravizada e de um português. O menino vai estudar no exterior e volta à província, para a casa do tio. Seu pai fora assassinado. Lá se apaixona pela prima, Ana Rosa. As críticas ao preconceito são duras, e a análise das hipocrisias tem  tom ácido. Ao pedir a mão da amada, encontra uma dura recusa. O motivo? “Recusei-lhe a mão de minha filha, porque o senhor é filho de uma escrava! – O senhor é um homem de cor! – O senhor foi forro à pia, e aqui ninguém o ignora! – O senhor não imagina o que é por cá a prevenção contra os mulatos!”

Não contarei mais para não dar spoiler de uma obra de 1881.

O capitulo 14 contém a dor da consciência do preconceito, no século que criou o racismo como sistema: “Raimundo, ali, no desconforto do seu quarto, sentia-se mais só do que nunca; sentia-se estrangeiro na sua própria terra, desprezado e perseguido ao mesmo tempo. “E tudo, por que?… pensava ele, porque sucedera sua mãe não ser branca!… Mas do que servira então ter-se instruído e educado com tanto esmero? Do que servira a sua conduta reta e a inteireza do seu caráter?…Para que se conservou imaculado?… para que diabo tivera ele a pretensão de fazer de si um homem útil e sincero?…”E Raimundo revoltava-se”.

A dor de Raimundo, mais culto e ético do que aqueles que o desprezavam, era originada de um não pertencimento à terra que lhe negava plena cidadania. O racismo criava uma exclusão estética, política e social. Sobre o sistema escravista, diz o doutor humilhado em São Luís: “E ainda o governo tinha escrúpulo de acabar por uma vez com a escravatura; ainda dizia descaradamente que o negro era uma propriedade, como se o roubo, por ser comprado e revendido, em primeira mão ou em segunda, ou em milésima, deixasse por isso de ser um roubo para ser uma propriedade!”. Argumento jurídico irrefragável!

Vamos a um ponto fora do espectro analisado pelo autor ludovicense. O termo mulato tem origem em mula. A mula é o cruzamento da égua com o jumento. Estéril por natureza. Ainda na Idade Moderna, o termo foi sendo associado aos filhos de negra com branco. O tom é depreciativo. Os militantes do movimento negro condenam a palavra.

Volto no tempo. Nosso célebre jesuíta colonial, padre Antonil, disse que “o Brasil é inferno dos negros, purgatório dos brancos e paraíso dos mulatos e das mulatas”. Além da origem pejorativa, os mulatos eram vistos como beneficiados do sistema, sedutores, malandros, erotizados. O padre ainda advertiu para que se cuidasse em não alforriar as mulatas, pois, mesmo livres, seriam a perdição de muitos. O mulato teria a inteligência do branco e a esperteza do negro. Era um perigo!

A escola do jesuíta vingou. Os postais das praias do Rio, na minha juventude, ostentavam nádegas de mulatas em biquinis ousados, convidando os turistas ao deleite das belezas disponíveis. O show que Osvaldo Sargentelli promovia pertencia ao mesmo campo. O corpo da mulata era território livre.

O termo (repito) tem origem pejorativa. Além disso, é uma maneira de dividir os negros em categorias mutuamente excludentes e rivais entre si. Os argumentos seriam suficientes para eliminar o uso da palavra?

Caetano Veloso seguiu outro caminho. Seu pai era mulato. Ele, Caetano, acha um purismo excessivo evitar a palavra. O baiano ainda diz que, mesmo se for derivado de mula, ele não tem nada contra o animal.

Vou ao campo pessoal. Tenho uma norma: mesmo que a mim não soe ofensivo o nome ou o grupo em que eu coloco alguém, ouso é determinado pela pessoa. Dúvida de gênero? Consulte a pessoa. A língua é viva e incorpora conceitos culturais. Na minha infância, nenhuma pessoa com Down era chamada assim. Não havia uma aluna plus size ou alguém com identidade não binária. Os termos eram sempre ofensivos e brutais. A língua incorpora cuidados, sabendo que palavras ofendem, deprimem e até matam. A violência começa na fala e abre portas.

“Hoje em dia tudo é ofensa, é muito mimimi. “Quando alguém diz isso, sei que há uma chance grande de ser branco, hétero e homem. Não se trata de politicamente correto, ainda que a palavra correto não possa ser ataca da, pois, afinal, é correta. Para mim, trata-se de humanidade. Eu tenho direito a pensar qualquer coisa. No trato social, eu devo evitar ofensa. Isso se chama humanismo, mas não politicamente correto. Eu já errei no campo das palavras. Quero aprender e mudar sempre. Vivo das palavras e sei do seu poder. Quero ser crítico e nunca ofensivo. Tenho esperança de que todos entendam o poder do que é dito ou escrito.

P.S.: Agradeço a leitura crítica prévia de Djamila Ribeiro.

*** LEANDRO KARNAL

ESTAR BEM

PÍLULA PROMETE EVITAR RESSACA E REVIGORAR CORPO

Remédio disponível apenas no Reino Unido usa bactérias e aminoácido para decompor álcool antes que ele chegue ao fígado. Estudo mostrou que produto reduz em 70% teor da bebida no sangue depois de uma hora

Começou a ser comercializado no Reino Unido um remédio que promete acabar com a ressaca e deixar o amante das bebidas alcoólicas “revigorado” na manhã do dia seguinte. O medicamento, chamado de Myrkl, funciona por até 12 horas. Os pesquisadores alertam, entretanto, que ele precisa ser ingerido ao menos duas horas antes de o usuário começar a beber.

Estudos mostraram que as pessoas que beberam duas taças de vinho e ingeriram dois comprimidos tinham 70% menos álcool no sangue uma hora depois, em comparação com aqueles que não tomaram as pílulas. O remédio começa seu efeito no momento que é ingerido, podendo reduzir a concentração de álcool no sangue em 50% já nos primeiros 30 minutos após o consumo de álcool. Os criadores ainda afirmam que o suplemento auxilia na energia e na imunidade.

Normalmente, o álcool é decomposto pelo fígado em acetaldeído, que então produz o composto ácido acético no corpo. Acredita-se que esse processo esteja por trás dos sintomas da ressaca. O Myrkl, porém, induziria o oposto. Ele promete decompor o álcool no intestino, antes de chegar ao fígado. Essa ação ainda protegeria o fígado de futuros problemas relacionados à bebida.

BACTÉRIAS DO BEM

A pílula contém as bactérias Bacillus Coagulans e Bacillus Subtilis, além do aminoácido L-Cisteína, que decompõe o álcool em água e dióxido de carbono, o que garante que quase nenhum acetaldeído e ácido acético sejam produzidos pelo fígado. Na composição do remédio também há vitamina B12, que segundo os fabricante está relacionada à sensação de vigor físico.

Todos os ingredientes listados são autorizados e reconhecidos como seguros pela Agência Europeia de Segurança Alimentar e pela Food and Drug Administration (FDA), que regula medicamentos nos Estados Unidos. A bula do produto, desenvolvido pela empresa farmacêutica De Faire Medical em parceria com o Instituto de Ciência e Saúde Pfützner, da Alemanha, indica a ingestão de duas pílulas pelo menos duas horas antes do consumo de álcool.

O medicamento foi desenvolvido originalmente na década de 1990, mas tem sido “aperfeiçoado” nas últimas três décadas.

“Beber de forma social e moderada é uma grande parte da cultura britânica. Grande parte dos britânicos sai todas as semanas para desfrutar de bebidas juntos. O propósito de Myrkl é ajudar os amantes de bebidas alcoólicas e os bebedores moderados a acordarem se sentindo bem no dia seguinte, sejam eles profissionais ocupados, pais jovens ou idosos que desejam manter uma vida social ativa”, afirmou Håkan Magnusson, diretor executivo da Myrkl.

Magnusson, entretanto, garante que o remédio, apesar de parecer milagroso, não deixa totalmente livre da ressaca, pois há outros mecanismos envolvidos no processo, como a desidratação, o baixo nível de açúcar no sangue e o metanol.

SEM EXAGERO

“Embora o Myrkl não seja de forma alguma concebido como uma desculpa para beber além das diretrizes do NHS, estamos realmente convencidos de que ele é um produto revolucionário”, afirmou o diretor.

O serviço Nacional de Saúde inglês (NHS) recomenda que os adultos não bebam mais de 14 doses de álcool por semana, distribuídas por três ou mais dias. Isso equivale a cerca de seis copos médios de vinho ou seis canecas de cerveja.

Por enquanto, a pílula está disponível só no site da empresa, sem venda em lojas.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

PSICODERMATOLOGIA, A LIGAÇÃO ENTRE PELE E SAÚDE MENTAL

O estresse aumenta a liberação de células inflamatórias, reduz imunidade e pode levar a dermatite, queda de cabelos e psoríase

Ansiedade, estresse, tristeza e angustia, entre outras questões emocionais, podem revelar-se em sinais no nosso corpo, como dermatites, queda de cabelos, psoríase e vitiligo. Como a pele e o sistema nervoso têm a mesma origem embrionária, muitas doenças psicossomáticas são visíveis na epiderme, explica a dermatologista Adriana Vilarinho, autora do recém-lançado livro Saúde à Flor da Pele.

“O estresse vivido aumenta a inflamação e a liberação de hormônios como cortisol, adrenalina e derivados, que interferem em receptores e neurotransmissores em diversas áreas do corpo. Se ficamos envergonhados ou emocionados, nossa pele exprime essas emoções com a ruborização e arrepios, por exemplo”, afirma.

O estresse aumenta a liberação de células inflamatórias, reduz a imunidade e aumenta o estado de alerta na pele. “Quando o grau é elevado, doenças mais sérias, como as autoimunes, podem apropriar-se do momento e serem deflagradas em indivíduos predispostos. A dermatite causa vermelhidão, coceiras e até bolhas. Outras condições pioradas podem ser a urticária, reação alérgica que pode aparecer em vergões”, diz.

As emoções podem afetar a saúde da pele, mas o contrário também éverdadeiro. A qualidade e a aparência da pele influenciam diretamente na autoestima e na autoaceitação. “O cérebro, o sistema nervoso central, a pele, o sistema nervoso periférico: a ponte entre eles se dá por meio dos neurotransmissores no tecido que estão conectados aos neurônios”, explica a especialista em dermatocosmética Fernanda Chauvin, CEO da Ellementti Dermocosméticos.

EFEITO

A psicodermatologia é uma vertente da dermatologia que estuda as relações entre pele e saúde mental – ou seja, a alteração psicológica causada pela doença dermatológica e vice-versa. A pele possui neuro receptores, que podem ser estimulados ou inibidos por ativos considerados neuromoduladores.

“Podemos destacar o Neuroguard, um bioativo das flores de Osmanthusfragrans, nativas da Ásia. Ele estimula a liberação de beta-endorfina, que gera bem-estar. Existem outros ativos responsáveis pelo estimulo da liberação de dopamina por meio da neuromodulação cutânea, caso da Mucuna ou do Aphanothense secrum, que estimula a liberação de ocitocina. Isso é possível porque a pele possui receptores neurais”, explica Fernanda.

A dopamina é um neurotransmissor ligado à sensação de prazer e motivação quando está em níveis equilibrados. A endorfina também está atrelada ao bem-estar e, além disso, atua como uma espécie de analgésico, minimizando a dor física e o estresse. E a ocitocina é capaz de aliviar estresse e ansiedade, reduzindo a agressividade e melhorando as habilidades sociais. A especialista em dermatocosmética explica que cremes, óleos e loções são pensados como ativos tecnológicos que trabalham os neurotransmissores da pele, que chegam ao cérebro.

EQUILÍBRIO

Se mente e corpo estão intimamente ligados, ambos precisam de cuidado constante. Conhecer as próprias fragilidades emocionais é ter a possibilidade de atuar preventivamente para que condições crônicas como dermatites, urticárias e acne estejam sempre sob controle. ”Vale tentar manter um equilíbrio entre alimentação, sono, trabalho e atividade física, além de cuidados para cada tipo de pele”, ressalta a dermatologista Adriana. No inverno, por exemplo, convém evitar banhos longos com água muito quente. Para cuidar da mente, além de psicoterapia, é importante fazer meditação e técnicas respiratórias, que podem minimizar os efeitos de estresse e ansiedade.

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