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ERVAS USADAS PARA EMAGRECIMENTO PODEM GERAR SÉRIOS DANOS AO FÍGADO

Produtos naturais não passam por estudos clínicos e também nãosão regularizados por agências

O caso de hepatite fulminante que causou a morte da enfermeira Edmara Silva de Abreu,42, levantou novo alerta para o perigo decorrente do consumo de produtos sem a supervisão médica. Abreu tinha utilizado cápsulas de “ervas para emagrecimento” que continham chá verde, carqueja e cavalinha.

Essas substâncias são consideradas hepatotóxicas, ou seja, podem causar danos ao fígado, e desencadear problemas sérios de saúde, como a hepatite -, uma inflamação no órgão com diversas causas.

Liliana Ducatti, médica que atendeu a enfermeira, diz que a falta de regulamentação de produtos como esses e o uso em excesso por parte da população são fatores que contribuem para a ocorrência desses problemas.

“Uma coisa é a gente tomar [esses chás] por prazer, doses razoáveis, um consumo consciente e equilibrado. Outra coisa é tomar  doses cavalares atrás de um efeito que não existe, que seria emagrecer”.

Infelizmente, casos como esses não são raros”, é o que afirma Giovanni Silva, médico hepatologista e presidente da SBH (Sociedade Brasileira de Hepatologia).

“Existe um conceito, na população leiga, de que produto natural é saudável, mas isso é extremamente errado. Temos inúmeras substâncias naturais […] que são tóxicas”.

O médico explica que a hepatite fulminante – também denominada de insuficiência hepática aguda – é uma das formas que a inflamação aguda do fígado pode ser apresentada em um doente.

“Uma das manifestações da hepatite aguda é o seu curso fulminante, ou seja, [quando se dá a] evolução para insuficiência hepática aguda. Se [o fígado] não for transplantado, a pessoa pode evoluir rapidamente para a morte”, afirma. Diferentemente da forma crônica, que é uma inflamação em um fígado já debilitado e que perde suas funções com o tempo, a hepatite aguda acontece quando o órgão sofre desgastes sem estar ligado a outra doença.

“[A forma aguda da hepatite] pode ser assintomática, sendo o diagnóstico feito apenas por alterações no exame de sangue. As (formas) sintomáticas são marcadas principalmente porque a pessoa fica amarela (icterícia) pelo aumento da bilirrubina no sangue. Também tem urina cor de coca- cola e, eventualmente, fezes esbranquiçadas”, afirma.

O desenvolvimento da hepatite aguda pode acontecer de duas formas: por meio de dose dependente ou por hipersensibilidade. O primeiro caso é quando uma pessoa utiliza um produto que pode gerar problemas no fígado em grandes doses.

“Você necessita de uma dose mais elevada para ter uma agressão na célula do fígado, que é o hepatócito. Esse hepatócito inflama, necrosa e morre. Se essa morte celular for muito extensa no fígado, pode levar à insuficiência hepática aguda”.

Silva explica que existem muitas substâncias que podem resultarem em casos de hepatite fulminante por meio de dose dependente, como ervas parecidas às utilizadas pela enfermeira que veio a óbito ou até mesmo medicamentos. O problema dos produtos naturais é que eles não passam por estudos clínicos e também não há regularização por parte de agências sanitárias, como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Isso faz com que seja mais difícil controla-los, impedindo que haja uma mensuração adequada dos princípios ativos que os compõem.

Ducatti também ressalta que tomar doses exageradas – como aconteceu com Abreu – ocasiona complicações no fígado. “Tem pessoas que tomam, por exemplo, dois litros de chá de cavalinha (erva hepatóxica) por dia […] eisso também deixa de ser uma quantidade segura”,

A outra possibilidade de ocorrer uma hepatite aguda é quando o indivíduo tem hipersensibilidade à substância que inflama o fígado.

“Tem medicamento que faz mal independentemente da dose, infelizmente por uma reação de sensibilidade do hospedeiro”, explica Liliana Mendes, hepatologista do Sírio e Libanês e da SRH.

Segundo a médica, é difícil dizer para que substâncias uma pessoa tem ou não hipersensibilidade. Isso fica ainda mais complicado com produtos não regulamentados, já que não é possível inferir realmente quais são suas propriedades. Ela menciona casos em que essas ervas são misturadas com metais pesados ou analgésicos, para citar apenas alguns exemplos.

O tratamento para hepatite fulminante envolve principalmente a suspensão da substância que está causando o problema. São tratadas as complicações no fígado e, caso a situação não melhore, é necessário realizar o transplante do órgão.

Na eventualidade de precisar mesmo do transplante, o paciente passa por exames para averiguar o nível de desgaste do fígado e pode vir a ter prioridade na fila de espera para receber o órgão.

Como aconteceu no caso de Abreu, muitos dos pacientes que Mendes atende com hepatite fulminante utilizaram produtos sem controle da composição na busca de emagrecimento, ganho de massa muscular ou rejuvenescimento.

‘”São pessoas que buscam saúde, e estão sendo vítimas desse mercado criminoso. Essa [Abreu] foi mais uma vítima das tantas que passam pelos nossos consultórios todos os dias”, afirma a hepatologista.

Mendes cita um caso de uma paciente recente que recebeu diagnóstico de quadro cirrótico. Ela tomava produtos para aumento de massa muscular e também ervas que continham substâncias hepatotóxicas. No entanto a descoberta das complicações veio tarde demais – o problema não foi descoberto enquanto ainda era reversível, diz a médica.

Para a hepatologista, o principal ponto é que, além de um acompanhamento médico adequado, as pessoas precisarão entender que mudanças corporais não se dão de forma milagrosa. “Perder peso exige uma mudança de estilo de vida”, conclui.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE ALEGRIA PARA A ALMA

DIA 28 DE FEVEREIRO

MAIS NOBRE QUE SEUS IRMÃOS

Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz (1Crônicas 4.9).

Jabez tornou-se mais nobre que seus irmãos. E por quê? Porque não se conformou com a decretação da derrota em sua vida. Porque reagiu diante da dor. Porque sacudiu o jugo do pessimismo. Porque resolveu buscar a Deus diante do sofrimento. Seu nome significa “dor”. Sua mãe sofreu muito para o trazer à luz. Jabez recusou carregar o estigma do seu nome. Buscou a Deus, e um milagre aconteceu em sua história. Vários pedidos foram feitos. Primeiro, ele pediu a bênção de Deus. Reconheceu que somente Deus poderia reverter os prognósticos sombrios de seu nome. Segundo, ele pediu a Deus fronteiras mais largas, oportunidades mais extensas, influência mais expressiva. Jabez queria subir nos ombros dos gigantes e ter a visão do farol alto. Terceiro, ele pediu a Deus livramento do sofrimento. No meio de uma geração que se conformava com a dor e estava subjugada pelo sofrimento, Jabez se soergueu das cinzas. Trocou os gemidos da alma pela alegria da esperança. Substituiu o pranto da dor pelo cântico da vitória. Deus deferiu os pedidos de Jabez e ele alcançou o que pleiteou diante do Senhor. Por isso, tornou-se mais nobre que seus irmãos. Destacou-se no meio da sua geração. Tornou-se um monumento da graça, um estandarte que ainda tremula, ensinando as gerações pósteras que vale a pena caminhar com Deus e fazer sua vontade.

GESTÃO E CARREIRA

VACINA EM PAUTA

Apesar de não haver uma lei que regulamente os procedimentos aplicáveis a funcionários que recusam a vacina da covid-19, há embasamento jurídico para a tomada de decisão. Saiba mais

Quando o assunto é vacinação, não são apenas os direitos coletivos e individuais que estão em jogo, e sim a saúde pública. É por isso que o tema é mais complexo do que parece à primeira vista e pode levantar dúvidas, principalmente entre os profissionais de RH, que precisam aplicar as normas para exigir, por exemplo, que funcionários apresentem comprovante de que receberam as doses – ou até para demitir aqueles que não o fizerem. Mas, para isso, precisam de embasamento jurídico.

Em novembro de 2021, uma portaria editada pelo Ministério do Trabalho e Previdência chegou a proibir o empregador de cobrar documentos comprobatórios da vacinação contra a covid-19 para a contratação ou a manutenção do emprego. O texto afirmava que “a não apresentação de cartão de vacinação contra qualquer enfermidade não está inscrita como motivo de justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador”. A portaria afirmava ser “proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção”.

Menos de 15 dias depois, a regra foi suspensa, “Portarias não devem dizer como a lei precisa funcionar”, afirma Flávio Roberto Batista, professor de direito do trabalhador e seguridade social da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. “Seria uma tentativa, por um ato do Poder Executivo, de incidir na discussão sobre a interpretação de uma norma do legislativo.” Carlos Weiss, especialista em direito do trabalho, considera que os dispositivos foram suspensos por apresentarem uma interferência direta e uma limitação ao poder de direção do empregador, garantia prevista na CLT. E que é equivocado igualar a exigência da vacinação a um ato de discriminação. “Fatores como sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, eficiência, reabilitação profissional, idade ou gravidez não interferem sobre o direito à saúde ou à vida dos demais empregados ou de terceiros, diferentemente do que ocorre com a falta de vacinação”, diz Carlos.

CAUSA JUSTA

A CLT menciona que “insubordinação” é uma causa que pode levar à demissão. “A recusa à vacina se enquadra nesse entendimento”, afirma Flávio. A não ser que a negativa aconteça por motivo médico, comprovado por atestado de saúde. Outra norma que embasa juridicamente a decisão é a lei de número 13.979, de 2020, que prevê a possibilidade de vacinação compulsória. A norma determina medidas para o enfrentamento emergencial da pandemia.

A rigor, o funcionário pode ser dispensado se descumprir uma determinação da empresa. “A legislação trabalhista confere ao empregador o poder de dirigir e organizar a respectiva atividade empresarial, inclusive de disciplinar a forma como a atividade do empregado será executada”, afirma o advogado José Ricardo Armentano, da Morad Advocacia. A questão é se isso seria feito com ou sem justa causa. A empresa tem a prerrogativa de exigir de seus funcionários determinados comportamentos, principalmente para garantir a saúde e a segurança no ambiente de trabalho. Aliás, saúde e segurança também são responsabilidades dos empregados, segundo a Constituição Federal. Logo, quem se recusa, de forma injustificada, a se vacinar, colocando em risco os demais, pode sofrer punições. Mas, antes de chegar a esse ponto, é preciso que as regras estejam claras.

AS BRECHAS

O primeiro passo é fazer campanhas de educação e conscientização dos empregados sobre a importância da vacinação e sobre quais são as medidas cabíveis em caso de descumprimento das normas.

De acordo com Carlos Weiss, as empresas devem fornecer também orientações de profissionais da saúde para os funcionários que não quiserem receber as doses, com o objetivo de reforçar informações sobre eficácia e segurança da vacinação e riscos relacionados à recusa. “Caso o empregador não respeite essas medidas, a dispensa por justa causa poderá ser revertida na Justiça Laboral”, afirma Carlos.

E os especialistas aconselham avaliar sempre caso a caso. Se, por exemplo, o trabalhador conseguir realizar o trabalho de forma remota ou sem contato físico com os demais, poderá estar protegido contra a dispensa por justa causa. Por isso, esse olhar cuidadoso é fundamental. Afinal, demissão é uma medida drástica que só deve ser considerada depois de esgotadas todas as outras possibilidades.

EU ACHO …

FORÇA DA NATUREZA

O fim de semana prometia trabalho e para ela isso era bom. Quando vestida do manto da profissional, ela se reconhecia, se gostava, entendia perfeitamente seu lugar, tinha treinado para esse papel há muitos anos e nele habitava confortavelmente.

E assim partiu com o marido, companheiro de jornada, tranquila, abraçando com segurança o que seria mais um desafio profissional. O tema dos dias seria sustentabilidade e atuar nesse campo profissionalmente era também uma meta há muito desejada.

CONTEMPLAÇÃO

Ao chegar à casa que os aguardava, a primeira surpresa: o local não poderia ser mais convidativo à contemplação. Uma praia deserta, uma cachoeira, um gramado e a impressão de que estava dentro de um filme da Disney, daqueles em que as cores intensas refletem a fantasia de que o Éden existe. Quatro casais imbuídos de propósito no tema proteção ambiental iriam compartilhar o espaço por alguns dias dentro de um paraíso que os faria lembrar minuto a minuto que a natureza preservada é possível.

A pele coberta da casca de capacitações e certezas técnicas durou apenas algumas horas antes de começar a se desfazer e confundi-la. Trabalhar com o tema natureza em salas de reuniões ou em videoconferências com o grupo tinha sido fácil, masse deixar tocar pela força da primeira cachoeira em que colocou os pés arrancou qualquer possibilidade de distanciamento que sua identidade precisava para se manter em foco.

A confusão nasceu do contato profundo com o desconhecido. Ler, estudar, saber racionalmente era um lugar identificável e que a deixava na posição de controle. Viver, sentir e absorver a expunha e a empurrava para um espaço de vulnerabilidade. As duas personas, a profissional e a mulher, se misturaram e explodiram juntas em um choro libertador embaixo das águas da primeira cachoeira. A profissional tentou recriminar a mulher, que acolheu o medo e a confusão. Saíram juntas e de mãos dadas, apoiando-se e sabendo que nesse fim de semana o tal manto profissional não a cobriria mais.

*** ALICE FERRAZ

ESTAR BEM

ANDAR 10 MINUTOS EXTRAS POR DIA AJUDARIA A PROLONGAR VIDA

Mais de 111 mil mortes poderiam ser evitadas por ano no mundo, diz estudo

Se quase todos nós começássemos a caminhar dez minutos a mais por dia, poderíamos, coletivamente, evitar mais de 111 mil mortes por ano, segundo um novo estudo sobre movimento e mortalidade, publicado no JAMA Internal Medicine.

O estudo usou dados sobre atividade física r taxa de mortalidade de milhares de americanos adultos para calcular quantas mortes por ano poderiam ser evitadas se todo mundo se exercitasse mais.

Os resultados indicam que mesmo um pouco de atividade física extra de cada pessoa poderia evitar centenas de milhares de mortes prematuras nos próximos anos.

A ciência já oferece evidências de que nossa quantidade de exercícios influencia nossa vida. Em um estudo revelador de 2019 publicado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês), mais de 8% de todas as mortes nos Estados Unidos foram atribuídas a “níveis inadequados de atividade”.

Um estudo britânico de 2015 também descobriu que homens e mulheres que se exercitam durante pelo menos 150 minutos por semana – a recomendação padrão na Grã-Bretanha, na Europa e nos EUA ­ reduzem seu risco de morte prematura em pelo menos 25% -, comparando com pessoas que se exercitam menos.

Uma análise de 2020 sobre estilos de vida e risco de morte de aproximadamente 44mil adultos nos EUA e na Europa concluiu que os homens e mulheres mais sedentários no estudo tinham até 26% maior probabilidade de morrer prematuramente do que as pessoas mais ativas estudadas, que se exercitavam durante pelo menos 10 minutos quase todos os dias.

Mas a maior parte dessa última pesquisa contou com memórias muitas vezes inconfiáveis dos hábitos de exercício e de inatividade.

Além disso, muitos estudos que lidaram com os impactos mais amplos, em nível de população do exercício sobre a longevidade tenderam a usar diretrizes formais de exercícios como objetivo.

Nesses estudos, os pesquisadores modelaram o que aconteceria se todos começassem a se exercitarem durante pelo menos 150 minutos por semana, uma meta ambiciosa e talvez inatingível para as muitas pessoas que antes se exercitavam pouco ou nada. No novo estudo, pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer e do CDC decidiram explorar o que poderia acontecer com as taxas de mortalidade se as pessoas começassem a se movimentar mais.

Mas primeiro os pesquisadores precisaram definir uma linha de base de quantas mortes poderiam estar relacionadas à falta de movimentos.

Então eles começaram coletando dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, que periodicamente entrevista uma amostra significativa da população sobre suas vidas e sua saúde. Ela também oferece a algumas pessoas marcadores de atividade, para medir objetivamente o quanto elas se movimentam.

Os pesquisadores agora coletaram informação de 4.840 voluntários de diferentes etnias, homens e mulheres com idade entre 40 e 85 anos. Todos tinham aderido à pesquisa entre 2003 e 2006 e usaram um monitor de atividade durante uma semana.

Com base nesses dados, os pesquisadores agruparam as pessoas conforme o número de minutos que elas caminhavam ou se movimentavam na maioria dos dias.

Eles também verificaram um registro nacional de mortes para definir riscos de mortalidade para os vários níveis de atividade.

Usando esses resultados, começaram a criar uma série de hipóteses estatísticas. Suponham, disseram os pesquisadores, que todo mundo que seja capaz de se exercitar comece a fazê-lo moderadamente por exemplo, caminhando rapidamente, durante dez minutos a maior parte dia, além do que já se exercitam naturalmente? Quantas mortes poderiam não acontecer?

Os pesquisadores fizeram ajustes para contabilizar estatisticamente as pessoas que eram frágeis demais ou incapacitadas de caminhar ou se movimentar com facilidade.

Eles também consideraram a idade, educação, tabagismo, alimentação, índice de massa corporal e outros fatores de saúde em seus cálculos.

Então os pesquisadores executaram o mesmo critério estatístico com todos se exercitando durante mais 20 minutos por dia e, finalmente, durante mais 30 minutos por dia, e verificaram os resultados.

Um certo número de pessoas viveria mais em qualquer desses cenários, segundo eles. De acordo com o modelo, se cada adulto capaz caminhasse rapidamente ou fizesse outro exercício durante mais dez minutos por dia, 111.174 mortes por ano em todo o país – cerca de 7% de todas as mortes em um ano típico – poderiam ser evitadas.

Quando eles duplicaram o tempo de exercício imaginado para 20 minutos a mais por dia, o número de mortes potencialmente evitadas aumentou para 209.459.

Triplicar o exercício para 30 minutos a mais por dia evitou 272.297 mortes, ou quase 17% dos totais anuais típicos. Os dados foram coletados antes da pandemia, que distorceu os números de mortalidade. Esses números podem parecer abstratos, mas na prática, centenas de milhares de mortes evitadas poderiam ser muito pessoais.

Poderiam significar evitar a morte de um cônjuge, pai ou mãe, amigo, filho, colega de trabalho e, é claro, nós mesmos, disse Pedro Saint Maurice, epidemiologista no Instituto Nacional do Câncer, que liderou o novo estudo.

“Há uma mensagem nesses dados para entidades de saúde pública” sobre a importância de promover a atividade física para reduzir mortes prematuras” , disse ele. E a mensagem se aplica igualmente a cada um de nós.

Então, levante-se, e ande, ou pratique uma atividade física moderada durante dez minutos a mais. Convide seus amigos e parentes a fazer o mesmo. ”Nesse contexto, um pouco de atividade física adicional pode ter um impacto enorme”, disse o doutor Saint Maurice.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS ENGORDAM E AFETAM A MEMÓRIA

Guloseimas e petiscos causam forte resposta inflamatória no cérebro

Apenas um mês de uma dieta rica em besteiras, como batata frita, nuggets, salgadinhos, hambúrguer, pizza, massa congelada, frios e outros alimentos ultraprocessados, é suficiente para prejudicar a memória. Por outro lado, a suplementação com ômega-3 DHA, um tipo específico do ácido graxo, ajuda a prevenir problemas de memória e reduzir o efeito inflamatório desse tipo de alimentação.

A conclusão é de um estudo da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, em ratos.

“O fato de estarmos vendo esses efeito tão rapidamente é um pouco alarmante”, disse em comunicado a autora  sênior do estudo, Ruth Barrientos, pesquisadora do Instituto de Pesquisas em Medicina Comportamental da universidade e professora associada de psiquiatria e saúde comportamental.

A dieta do estudo imitou alimentos humanos ultraprocessados, aqueles prontos para o consumo que geralmente são embalados para longa vida útil. Publicado na revista Brain  Behavior, and lmmunity, o trabalho mostrou que a neuroinflamação e os problemas cognitivos não foram detectados em ratos adultos jovens que ingeriram a dieta processada. Apenas nos mais velhos.

Os roedores mais velhos que comeram a dieta processada também mostraram sinais de perda da memória , que não foram observados nos mais jovens.

SUPLEMENTAÇÃO

Por outro lado, a suplementação de ômega 3-DHA à dieta rica em alimentos processados foi capaz de prevenir a resposta inflamatória no cérebro e os sinais comportamentais de perda de memória.

Presente em peixes e outros frutos do mar, o DHA atua na defesa contra uma resposta inflamatória no cérebro. O efeito de sua suplementação, por exemplo, equivale a um passe livre para consumir esses alimentos processados, alertam os pesquisadores.

Eles ainda não sabem qual a quantidade de ômega-3 DHA necessária para atingir o efeito protetor nem se esses resultados se traduzem em humanos, por exemplo. Além disso, a suplementação com DHA e a juventude dos ratos não foram capazes de evitar o ganho de peso proporcionado pela má alimentação.

Dietas ricas em alimentos altamente processados vem sendo associadas à obesidade, diabetes tipo 2, além de outras alterações metabólicas, cardiovasculares e imunológicas.

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