OUTROS OLHARES

COM PIADAS DE TIOZÃO E DRAMALHÕES DE NOVELA, KWAI AMEAÇA O REINO DO TIKTOK

App, que paga salário mensal de até US$ 700 para criadores, já é usado por um quinto dos brasileiros

Principal concorrente do Tiktok, o Kwai quer se consagrar como a rede social que mais representa o Brasil em sua diversidade. Com vídeos sem retoques ou muita preocupação com cenários e roteiros, o aplicativo, que está contratando influenciadores com salários que vão até US$ 700, quer fazer o brasileiro rir e se emocionar.

As piadas, que respondem pela maior parte do conteúdo publicado no app, lembram os esquetes de “A Praça é Nossa: o humorístico do SBT que estreou há mais de 50 anos e pouco mudou desde então. São vídeos que viralizam, principalmente entre os mais velhos, o principal público da rede social, que tem 40% de seus usuários acima dos 30 anos.

“Cêmora onde? pergunta uma jovem, sentada com um rapaz na calçada, com o reboco da fachada por fazer. “Na minha casa, ele responde. “Nossa: ela rebate. “Nossa não. É minha, a casa”, ele conclui. Enquanto a câmera se vira para outros rapazes que riem freneticamente antes de o vídeo se encerrar.

Quase tão bem-sucedidos são os vídeos que carregam mensagens motivacionais e lições de moral, como se fossem “mini novelas” nas palavras da diretora do Kwai no Brasil, Mariana Sensini.

Ela diz que o conteúdo que mais faz sucesso no app é o “menos produzido, aquele de origem mais simples”.

Temos interesse em quem mora no sertão, quer contar sua rotina, suas piadas. O Brasil não é o centro de São Paulo ou do Rio. O Kwai é mais representativo de outras regiões. Embora a maior parte dos usuários viva no Sudeste, quem mais usa o app está no Norte e no Nordeste.”

A percepção da diretora é a mesma da professora Fernanda Vicentini, da Escola Superior de Propaganda e Marketing, a ESPM, que trabalha com redes sociais. “Os usuários do Kwai têm um cotidiano muito simples. Você percebe até pela casa deles, pelo vocabulário que eles usam. São pessoas muito humildes”, diz. “A qualidade pode parecer ruim, mas é muito rico culturalmente, porque representa um Brasil que às vezes o Sul e o Sudeste não conhecem.”

Uma das principais estrelas do app, com 1,2  milhão de seguidores, é Markelly Oliveira, ex- bailarina do Faustão que passou a investir nas “mini novelas”. Numa de suas publicações mais virais, com quase 6 milhões de visualizações, ela interpreta uma paciente que, na sala de espera de um hospital, reclama mentalmente do mau cheiro de um rapaz sentado no banco ao lado. A lição de moral não demora a vir. Assim que é chamada pela recepcionista, ela descobre que tem um câncer no coração e o mal cheiroso é o único doador capaz de salvar sua vida. Oliveira, que já acumulava centenas de milhares de seguidores no Instagram e no TikTok, foi convidada há três meses paro produzir vídeos exclusivos para o Kwai. Como ela, há outras dezenas de influenciadores recrutados por agências terceirizadas.

O app não revela seus planos de negócios, mas um influenciador afirmou, em condição de anonimato, que o acordo varia conforme o sucesso que o convidado já faz na concorrência. Quem já tem 100 mil seguidores, recebe um salário mensal de USS 100 a US$300, a depender de quantas visualizações seus vídeos alcançarem. Os valores aumentam progressivamente. A remuneração dos que têm 500 mil seguidores, por exemplo, chega a USS 700, hoje equivalentes a cerca de RS 3.700.

Os criadores precisam seguir uma série de regras, como compartilhar ao menos um Story no Instagram por semana, marcando o pedido Kwai e convidando seus seguidores a conhecerem a rede concorrente, além de participar dos desafios propostos pelo app e publicar no mínimo dez vídeos por mês.

Os anônimos também faturam. Qualquer usuário pode ganhar até R$150  ao convidar amigos a criar uma conta no app e garantir que, por dez dias, eles assistiram ao menos três minutos de vídeos diariamente, um sistema que o Kwai compartilha com o TikTok, mas  com regras mais fáceis de cumprir.

Também compartilhado com o concorrente é seu país de origem, a China. O app, criado no ano de 2011, veio para o Brasil em 2018 e ganhou força a partir de dezembro de 2020, quando montou um escritório no país contratando inclusive profissionais do Facebook, do YouTube e de outras redes sociais.

Um relatório da ComsCore, multinacional especializada em análise de mercado, afirma que, em julho passado, o Kwai tinha 45,4 milhões de usuários no Brasil, que está entre os três países que mais usam o app fora da China. É um número superlativo, que representa nada menos do que um quinto da população brasileira, embora seja difícil traçar comparações, já que o TikTok não revela quantos usuários tem no país. A penetração do aplicativo na região Nordeste ainda leva a empresa a adotar estratégias como investir em parcerias com cantores de forró como Os Barões da Pisadinha, já que esta é a região que mais escuta o gênero. Ele ainda é o mais popular do aplicativo, lado a lado com o sertanejo.

Tendo isso em vista, as próximas parcerias do app serão com os principais nomes do pagode baiano, Molejo e É  o Tchan. Este último lança no Kwai sua aposta para o carnaval, “Encaixadinha”, dias antes de subir a faixa no Spotify e nos outros serviços de streaming. O grupo ainda vai promover entre os usuários um desafio para escolher qual será a coreografia do clipe, que terá a participação do vencedor.

As parcerias ainda se estendem para áreas como esporte, outro dos principais pilares do app. A seleção brasileira, por exemplo, deve mostrar os bastidores da Copa do Mundo com exclusividade no app. São, segundo a diretora do Kwai, estratégias adotadas para que a longo prazo o app não dependa de seu atrativo sistema de remuneração, mas conquiste os brasileiros por ser “o puro suco do Brasil”, como diz o meme.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE ALEGRIA PARA A ALMA

DIA 21 DE FEVEREIRO

ADULTÉRIO É LOUCURA

O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa (Provérbios 6.32).

Adultério é um relacionamento sexual fora do casamento. É infidelidade conjugal. É a quebra do sétimo mandamento. É um atentado contra a aliança firmada no matrimônio. É a apostasia da honra, a quebra do pacto, a traição mais amarga, uma punhalada nas costas do cônjuge. A Bíblia diz que somente quem está fora de si comete adultério. Somente quem quer destruir-se comete tal loucura. O adultério é um prazer imediato que produz um tormento permanente. É uma paixão crepitante que destrói a confiança. O caminho do adultério é uma estrada de morte. A infidelidade conjugal é um atentado terrorista contra a família, um colapso do casamento, uma porta de entrada para o divórcio. A mídia hedonista e secularizada estimula o adultério. As telenovelas fazem apologia da infidelidade conjugal. Os valores morais estão sendo atacados na imprensa, nas cortes e nas ruas. O que estamos assistindo é uma inversão de valores. Chamam luz de trevas e trevas de luz; o doce de amargo e o amargo de doce; o bem de mal e o mal de bem. O adultério é hoje a principal causa do divórcio, e o divórcio é alimentado pelo mito da grama mais verde. Está provado que 70% das pessoas que se divorciam e se casam de novo descobrem dez anos depois que o segundo casamento se tornou pior do que o primeiro. De fato, o adultério é uma loucura!

GESTÃO E CARREIRA

CACHORROS GANHAM ESPAÇO EM ESCRITÓRIOS NA VOLTA DO HOME OFFICE

Disparada de adoção de animais durante a pandemia traz desafios para retorno aos escritórios

Antes da pandemia, Becky não imaginava que um dia fosse levar seu cachorro ao escritório. Mas o lockdown fez com que ela mudasse de opinião.

Becky (o nome é fictício) não só percebeu os grandes benefícios mentais de ter um animal de estimação por perto enquanto trabalha como descobriu que a disparada na adoção de animais durante a pandemia fez crescer a competição por serviços de creche para cachorros: agora, voltar ao escritório sem o seu cachorro poderia lhe custar milhares de libras por ano.

No entanto, o empregador de Becky, uma empresa de serviços financeiros, tinha acabado de se mudar para um escritório em Londres no qual os proprietários do imóvel não permitem amigos de quatro patas. “Nenhum dos executivos envolvidos na mudança tem cachorros. E a impressão era de que a minha empresa não tentou negociar uma mudança nessa regra”.

Ela agora está estudando suas opções. “No meu próximo emprego, vou considerar a possibilidade de levar o cachorro para o trabalho como um requisito muito importante”,  ela diz. “Porque é algo que simboliza a cultura da empresa”.

Levar o cachorro ao trabalho não é um hábito inteiramente novo: Sigmund Freud apontou que seus pacientes pareciam se sentir mais à vontade quando seu chow chow. Jofi, estava presente nas sessões de psicanálise.

Mas duas tendências agora impulsionam ainda mais essa ideia: o crescente apego das pessoas aos seus animais de estimação, que significa que elas não desejam deixá-los sozinhos em casa o dia todo; e a convicção dos trabalhadores mais jovens de que o trabalho deve oferecer mais do que um salário e também refletir sua identidade de maneira mais ampla.

O código de conduta dos trabalhadores do Google dispõe que “o afeto de nossos amigos caninos é uma faceta integral de nossa cultura empresarial”. No Reino Unido, cachorros aparecem em hospitais, nas áreas comuns das escolas, nas câmaras de advogados e  em escritórios de startups.

Will Smith, um dos fundadores da Tred, uma empresa que oferece cartões de crédito éticos, leva Mayo, o filhote de golden retriever que adquiriu durante o lockdown, ao escritório três dias por semana. “Não comprei um cachorro para que outra pessoa tomasse conta dela”, disse. Mas muitos grandes empregadores têm regras que proíbem completamente a presença de cachorros. O presidente executivo do JP Morgan Chase, Jamie Dimon, autorizou a entrada de cachorros de clientes nas agências de seu banco, mas não a de cachorros de empregados na sede da companhia.

Frequentemente existe a suposição de que os companheiros caninos vão desordenar o foco ou a formalidade do lugar de trabalho, ou latir durante reuniões com cliente. Os gestores não sabem bem como combinar cachorros e escritórios de plano aberto, ou   como lidar com trabalhadores que são alérgicos a animais, têm medo deles ou objeções religiosas à sua presença.

No esforço para atrair trabalhadores de volta aos escritórios, essas regras estão enfrentando pressão, e as empresas precisam encontrar maneiras de acomodar tanto aqueles que amam cachorros quanto aqueles que não.

Antes da pandemia, cerca de 45 cachorros estavam presentes todos os dias na sede da Ben&Jerry, produtora de sorvetes americana, em Vermont – em média um animal para cada dois trabalhadores, de acordo com Lindsay Burnps, que trabalha na área de marketing da empresa.

“Se você não facilita a presença de cachorros, está perdendo uma grande oportunidade de aumentar o engajamento de seu pessoal e uma experiência cultural única, bem como uma forma de reduzir um pouco o estresse”.

Os cachorros da Ben&Jerry em geral ficam nos escritórios ou cubículos dos trabalhadores (isolados por portas baixas); eles não podem ir à maior parte das áreas comuns.

A Nestlé, que controla a marca Purina de ração para animais, diz que, desde que começou a permitir que cachorros fossem levados à sua sede no Reino Unido, em 2015, os efeitos positivos sobre a nossa cultura e sobre a atmosfera do escritório foram imensos”.

Mas existem poucas pesquisas quanto aos aspectos potencialmente negativos da presença de cachorros, diz Joni Delanoelje, pesquisadora na Universidade KA Leuven, na Bélgica. Eles incluem distração e disputas entre colegas de trabalho.

De fato, o estimativa é de que entre 10% e 20% das pessoas do planeta sejam alérgicas a cachorros e gatos. Muitas vezes, as preocupações de colegas de trabalho podem ser superadas por meio de pequenos ajustes.

Oli Malmed, que leva seu cachorro ao escritório diz que teve de lidar com os latidos  de seu cachorro, a distração causada por ele e as queixas de colegas alérgicos. Mesmo assim, ter o cachorro com ele no escritório “é uma delícia”, ele diz.

Mas a presença canina nem sempre termina bem. Um animal costumava roubar sapatos de outros trabalhadores; o dono do cachorro tinha de enviar um e-mail aos colegas no final do dia para que eles pudessem recuperar os calçados. Outra trabalhadora pediu demissão, insatisfeita após o cachorro de um colega passar o dia todo farejando entre suas pernas.

Até mesmo as pessoas que amam cachorros podem encontrar dificuldade. Henry Sands, diretor executivo da consultoria política, Sabi Strategy levou seu labrador, que pesa 32 quilos, e seu spaniel, de 15 quilos, ao escritório regularmente, e eles costumavam pular em colegas.

“Era um pesadelo. Eu passava o dia todo pedindo desculpas”. Ele agora evita levar os cachorros, e encara com ceticismo a ideia de que os gestores precisem de cachorros para melhorar o moral do pessoal. “Não é uma solução real”, ele diz.

Na verdade, depois de ver que uma colega estava levando cachorros diferentes no escritório a cada dia, ele percebeu que ela estava trabalhando como babá de animais.

Do ponto de vista do cachorro, ir ao escritório provavelmente é mais agradável do que ser deixado em casa. A Batersea Dogs& Cats Home recomenda que cachorros não sejam deixados sozinhos por mais de quatro horas.

Outros argumentam que isso depende de cada cachorro, mas que a maioria deles prefere ter companhia. “Criamos cachorros há gerações e gerações para que eles desejem estar em companhia de seres humanos”, diz Heather Bacon, professora sênior de veterinária clínica na University of Central Lancashire.

Os gestores talvez se preocupem com o incômodo, mas “cachorros deveriam dormir de 15 a 18 horas por dia. Não precisam ser estimulados o tempo todo”, ela diz.

No entanto, nem todos os cachorros apreciam o ambiente de escritório, e muito menos o caminho de casa até lá. Alguns filhotes sentiram falta de socialização durante a pandemia, e podem encontrar dificuldade para se adaptar a um escritório.

A British Land e a Landsec, duas das maiores imobiliárias comerciais do Reino Unido, disseram ao Financial Times que estavam abertas a discutir a admissão de animais de estimação em seus edifícios.

Um dos novos projetos da British Land, em Paddington, tem “um corredor especial para acesso de cachorros”, e um escritório da Landsec em Victoria oferece um serviço de terapia para animais. Algumas empresas oferecem benefícios aos proprietários de animais de estimação, entre os quais ajuda para adoção e licença quando um animal morre.

Os céticos podem ficar imaginando que mais os trabalhadores vão querer levar aos escritórios, depois de suas opiniões políticas e de seus cachorros. “As pessoas perguntam sobre trazer gatos”, disse Burnps. “Na verdade, uma colega me perguntou se poderia trazer um pônei miniatura. E eu respondi que sim”.

EU ACHO …

AFOGANDO-SE NUM PIRES

A vida não é bolinho, quem não sabe? Mas é impressionante a quantidade de pessoas que consegue complicá-la ainda mais. Acreditam que só as grandes tragédias geram consequências, sem perceber que as pequenas bobeadas é que nos desgastam. Nem se dão conta da quantidade de facilitações que poderiam aplicar no dia a dia, tornando a vida bem mais producente.

Exemplos, exemplos.

Ligar-se minimamente num troço chamado relógio, pra começar. Se você tem hora marcada para uma consulta, hora marcada para fazer uma prova, hora marcada para estar no aeroporto, qual é a dificuldade de planejar o tempo que vai levar até lá? Basta de colocar a culpa no trânsito. É claro que você pode prever se vai levar meia hora ou 50 minutos para deslocar-se – o pior que pode acontecer é chegar antes, e aí nada como ter um livrinho à mão enquanto aguarda (já dizia Gabriel García Márquez: se cada um levasse um livro dentro da mochila, o mundo seria bem melhor).

As pessoas se afogam num pires. Por uma coisinha à toa se exaltam, começam discussões, perdem a paciência, ficam mal- humoradas. A maior parte delas poderia simplificar suas vidas, mas são especialistas em se atrapalhar, e transformam essas pequenas atrapalhações em crises existenciais. Ó, nada dá certo pra mim. Coitada. Se alguém tem que ir até um endereço que não conhece, é tão fácil consultar o Google Maps antes de sair. No caso de gamar por uma blusa na vitrine, seria prudente saber se o saldo no banco comporta essa compra extra. Se a última garrafa de água mineral já está quase no fim, não custa passar num mercadinho e renovar o estoque pra não ser surpreendida por uma sede absurda no meio da noite. Se foi convidada para um festão na sexta-feira, não convém chegar ao cabeleireiro sem hora marcada. Se ofendeu um amigo, melhor pedir desculpas antes que se transforme numa mágoa séria. Se o filho tem dificuldades na escola, não esperar o último mês do ano letivo para tomar providências. Planejou uma viagem ao exterior? Confira o prazo de validade do passaporte (não no dia do embarque, gênio). Se o seu santo não cruza com o de um fulano, para que aceitar o convite para sentar à mesma mesa que ele? Se agendou uma entrevista de emprego, confira antes se sua camisa está limpa e passada. Marcou um compromisso para às 16h, não marque outro para às 17h no outro lado da cidade. Se está em guerra com a balança, ok, é difícil perder peso, mas continuar comendo uma caixa de bombons todas as noites não vai produzir milagres. É claro que sua cunhada vai se chatear se você expuser na sala as fotos do seu irmão com a ex-mulher dele. Pô.

Você deve ter lembrado de mais uns 200 exemplos da série “se posso complicar, por que facilitar?”. São essas pequenas besteirinhas do cotidiano que, mal administradas, fazem com que nosso dia seja mais encrencado que o dos demais, mas quem vai se dignar a planejar um dia satisfatório se a ordem é deixar rolar?

E lá vai você rolando para dentro do pires, se afogando numa pocinha de nada.

*** MARTHA MEDEIROS

ESTAR BEM

COMO FAZER A TRANSIÇÃO PARA O VEGETARIANISMO?

Par a ser vegetariano, basta cortar a carne da dieta. Mas, para mudar de maneira saudável, é preciso ficar atento à absorção dos nutrientes

Não há dúvidas de que a dieta vegetariana, ou seja, sem o consumo de carnes, frango e peixes, é saudável. O valor nutricional, por outro lado, gera dúvidas. Afinal, podemos ter uma dieta balanceada sem as proteínas da carne? Tudo indica que sim – mas é preciso estar atento à alimentação.

Os nomes são vários: lactovegetarianismo (que faz uso de laticínios), ovovegetarianismo (consome ovos), ovolactovegetarianismo (laticínios e ovos), vegetarianismo restrito (não come nenhum produto de origem animal) ou veganismo, que é um estilo de vida que exclui os produtos de origem animal, da alimentação até a higiene e vestuário. Mas, de acordo com os especialistas, qualquer dieta que reduz o consumo de carne traz beneficios para a saúde.

“Já é cientificamente comprovado por diversos estudos que a alimentação vegetariana ajuda na redução de riscos de diversa doenças, como a hipertensão arterial, diabetes tipo 2, dislipidemia (aumento de gordura no sangue), enfarte”, explica a nutróloga Laura Ohana. De acordo com ela, se o planejamento nutricional é adequado, como deveria ser para qualquer tipo de dieta, não há restrições de idade ou estilo de vida.

PRIORIZE ALIMENTOS NATURAIS

“Quando a gente fala em saúde, é preciso dizer que todo mundo, vegetariano ou não, tem que consumir comida de verdade. Ou seja, alimentos naturais e não processados. “Todo mundo deveria estar buscando isso”, diz Laura.

De acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira, estudos apontam que a quantidade das demais vitaminas e minerais ingeridas por um vegetariano é maior do que a de uma pessoa que come carne. Isso não elimina, contudo, a importância de um acompanhamento nutricional para saber se o corpo está digerindo e absorvendo as vitaminas da comida. “Industrializados são para os momentos de urgência e não rotina”, enfatiza Juliana Algarves, líder nutricional da plataforma Queima Diária.

ORGANIZE A TRANSIÇÂO

“Algumas pessoas se beneficiam com mudanças mais abruptas, mais diretas, então elas podem decidir uma data para parar de comer qualquer tipo de carne e, com planejamento, conseguir os nutrientes necessários. Mas se uma pessoa ainda está na dúvida, ela pode ser adepta do movimento Segunda Sem Carne, que conscientiza sobre os cuidados com o meio ambiente e redução nas mortes de animais. Seria um início”, propõe.

Foi a partir do movimento, que prega não comer carne às segundas-feiras, que a estudante Victória Amorim, de 17 anos, virou vegana durante a pandemia. Hoje, ela compartilha suas receitas no Instagram (@veg.toria). “Aderi ao movimento e, quando vi, fazia a Segunda Sem Carne todos os dias. Depois de dois meses, adotei a Segunda Vegana, e foi o mesmo processo. A minha maior dificuldade foi deixar o leite e os derivados e conseguir criar pratos com memória afetiva na versão vegana.”

REPONHA VITAMINAS

Por somente estar presente em quantidade significativa em alimentos de origem animal (como queijo, leite e ovos), a reposição de vitaminas não é incomum no caso de vegetarianos restritos. Atente-se também para a ingestão do cálcio, zinco, ferro e gorduras do tipo ômega-3. “Quando a gente pensa em proteínas, tem que pensar, na verdade, em aminoácido, que é a partícula da proteína. O grupo alimentar que mais contém isso são os feijões ou as leguminosas”, explica Laura. “O importante é ter variedade de alimentos.”

O interesse de Victória em mudar a dieta veio junto com a vontade de cozinhar e estudar nutrição. “A minha escolha, apesar de ética, precisa suprir esse lado nutricional. Faço exame de seis em seis meses e tive que repor vitamina B 12, e ferro”, diz.

CRIE PRATOS COLORIDOS

As dietas com foco em plantas são naturalmente ricas em fibras e pouca gordura saturada. Mas, ao pensar em um prato de modo geral, é interessante que ele seja o mais colorido possível, sendo metade de salada (com vegetais escuros e claros, além de tomates, cenouras e beterraba), 30% de carboidrato e o restante de leguminosas.

A alimentação vegetariana não precisa ser cara ou com produtos difíceis de encontrar no mercado. “Dá pra sofisticar? Dá. Mas não precisa. Feijão, arroz legumes e verduras são tudo que precisamos”, diz Laura.

FAÇA UM CARDÁPIO PLANEJADO

Para ajudar na organização da nova dieta, pode ser interessante pensar em um cardápio de sete dias, incluindo diferentes grupos alimentares. “Costumo indicar alimentos com vitamina C, que aumentam a absorção de nutrientes. Já a vitamina D é importante para a absorção de cálcio”, recomenda Juliana. “Também é importante que a pessoa siga outros hábitos saudáveis como a prática de atividade física.”

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

EM VEZ DE SE PREOCUPAR COM DIETA, TREINE O CÉREBRO

Técnicas que encorajam a consciência de como comemos, a aceitação relacionada aos alimentos que queremos ingerir e exercícios alimentares intuitivos podem ser usados para suprimir desejos e remodelar nossos hábitos alimentares

Eis uma resolução de ano novo que você pode manter: pare de fazer dieta e comece a saborear sua comida.

Isso pode parecer um conselho surpreendente, mas evidências científicas crescentes sugerem que as dietas não funcionam. Pesquisas mostram que a restrição alimentar só dá vontade de comer mais. E, a longo prazo, fazer dieta pode sair pela culatra, desencadeando as defesas de sobrevivência do seu corpo, como a desaceleração do   metabolismo, que pode dificultar ainda mais a perda de peso no futuro.

A resolução de parar de fazer dieta não significa desistir de ter um corpo mais saudável. Mas, para conquistar uma dieta de sucesso, você precisará abandonar velhas ideias como contar calorias, banir seus alimentos favoritos e medir o sucesso com uma balança.

Pesquisadores andam incentivando uma nova abordagem para obter uma alimentação saudável com base na ciência do cérebro. Uma variedade de técnicas que encorajam a consciência de como comemos, a aceitação relacionada aos alimentos que queremos ingerir e exercícios alimentares intuitivos pode ser usada para suprimir desejos e remodelar hábitos alimentares.

“Os paradigmas em torno da força de vontade não funcionam. Você tem que começar sabendo como sua mente funciona”, disse Judson Brewer, professor de ciências sociais e comportamentais na Escola de Saúde Pública da Universidade Brown que estudou práticas alimentares conscientes.

SEM DIETAS RESTRITIVAS

Deixar de lado velhos hábitos de dieta nesta época do ano é especialmente difícil por causa do fascínio dos planos para perder peso. Muitos programas e aplicativos de dieta famosos tentam atrair usuários com a promessa de que eles não estão promovendo uma dieta tradicional, apenas para impor práticas alimentares restritivas assim que você se inscrever.

Traci Mann, que chefia o laboratório de saúde e alimentação da Universidade de Minnesota, observa que, além da decepção de não perder peso, a dieta também afeta seu corpo de maneiras negativas. Entre outros efeitos, a restrição alimentar pode afetar a memória e as funções executivas, levar a pensamentos alimentares obsessivos e disparar o cortisol, um hormônio do estresse.

“Fazer dieta é uma forma desagradável e de curta duração de tentar perder peso”, diz Mann, autora de “Segredos do laboratório de alimentação: A ciência da perda de peso, o mito da força de vontade e por que você nunca deve fazer dieta novamente” (em tradução livre para o português).

Ela continua:

“Você pode emagrecer no curto prazo, mas ele (o peso)volta. Isso acontece não importa quem você seja, com pessoas com grande força de vontade e com pessoas com péssima força de vontade.

Um corpo com peso reduzido responde de forma diferente aos alimentos e exercícios do que um corpo que não faz dieta, sugerem os estudos, e os músculos de quem está fazendo dieta podem queimar menos calorias do que o esperado durante o exercício. Essas mudanças ajudam a explicar por que pessoas que estão sempre ‘de dieta’ podem estar comendo muito menos calorias do que aqueles ao seu redor, mas ainda não estão perdendo peso, explica Rudolph Leibel, professor de medicina do Instituto de Nutrição Humana da Universidade Columbia.

FORMANDO OS HÁBITOS

Brewer, um psiquiatra especializado em vícios, testou uma série de práticas de mindfulness para ajudar as pessoas a parar de fumar, diminuir a  ansiedade e reduzir a ingestão de alimentos por motivos emocionais. Ele também criou um aplicativo chamado Eat Right Now, que usa exercícios de atenção plena para ajudar as pessoas a mudarem seus hábitos alimentares.

Um estudo da Universidade Brown com 104 mulheres com sobrepeso descobriu que o treinamento de mindfullness reduziu a alimentação relacionada ao desejo em 40%.

Brewer observa que os comportamentos alimentares, como comer batatas fritas distraidamente ou comer sobremesas costumam ser o resultado de hábitos reforçados com o tempo.

Os hábitos podem ser formados a partir de experiências boas e ruins, explica Brewer Sorvete, por exemplo, é algo que pode podemos comer durante comemorações. O cérebro aprende a associar comer sorvete a se sentir bem. Embora não haja nada de errado com o sorvete, ele pode se tornar um problema quando começamos a comê-lo sem pensar após um gatilho emocional, como quando estamos estressados ou com raiva. Agora nossos cérebros aprenderam que o sorvete também nos faz sentir bem em momentos de estresse, reforçando o ciclo do hábito.

Com o tempo, podemos desenvolver uma série de hábitos que nos levam a comer quando estamos entediados, com raiva, estressados, cansados depois do trabalho ou apenas assistindo televisão.

“O complicado sobre os hábitos é que, quanto mais automáticos eles se tornam, com o tempo você nem mesmo escolhe conscientemente essas ações”, diz Brewer.

Ao compreender seus próprios ciclos de hábito e os gatilhos por trás deles, explicou o especialista, você pode ajudar a quebrar o controle que eles exercem sobre você, atualizando seu cérebro com novas informações. Os exercícios de atenção plena, que o levaria a desacelerar e pensar sobre como e porque você está comendo, podem ensinarseu cérebro que uma comida “agradável” não faz você se sentir tão bem quanto lembrava. Praticar a atenção plena a cada vez que você pegar um alimento ou decidir comê-lo pode interromper o ciclo do hábito.

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