OUTROS OLHARES

AS MÃES NO PAREDÃO

Pesquisa mostra que as brasileiras se veem o tempo todo julgadas pelo modo como criam os filhos e agora começam a romper o silêncio

As revoluções burguesas que sacudiram a Europa a partir do século XVII trouxeram embutida a ideia de que a esfera privada tinha um valor fundamental. Foi a senha que reinventou a percepção sobre os vários ritos da vida, entre eles casamento e filhos. O mito do instinto materno ganhou espaço, algo que seria inerente às mulheres, programadas para desempenhar tão nobre papel. A carga sobre elas pesou ao longo dos séculos que se seguiram, pressionadas entre o ingresso no mercado de trabalho e uma rotina multitarefas difícil de equilibrar, mesmo nos dias de hoje. Em um mundo cada vez mais complexo, o exercício da maternidade exige lidar com novas gerações expostas a urna infinidade de estímulos e altamente questionadoras. As mães se veem ainda torpedeadas por um monte de informações sobre o que é certo ou errado e, segundo muitas revelam agora de forma contundente, sentem-se constantemente avaliadas pelos outros no modo como criam a prole.

Essa sensação de permanente escrutínio, tendo os dedos da sociedade apontados em sua direção, é universal. Uma recente pesquisa feita pelo Instituto Ipsos, que mediu a temperatura do fenômeno em 28 países, mostra que 38% se dizem frequentemente julgadas. Entre as brasileiras, o índice sobe para 46%, ou seja, quase a metade desempenha a maternidade com o sentimento de que os que estão a seu redor, um grupo muito além da bolha familiar e dos círculos de amizade, consideram que elas fazem escolhas equivocadas. Entre as razões que as tornam alvo da crítica alheia aparecem a maneira como controlam o comportamento da criança (36%) e em que medida impõem limites (49%) – seja porque são permissivas, seja porque são rigorosas demais com os

filhos. “Os comentários endereçados às mães vêm de todos os lados, inclusive de pessoas que nem sequer são pais e não têm noção do que estão falando”, observa Priscilla Branco, uma das autoras do estudo.

Meter a colher na condução da educação do filho dos outros é um clássico que atravessa gerações. Os pitacos envolvem desde as operações mais básicas – o jeito de segurar o bebê na hora do banho, como acalmá-lo; com que assiduidade amamentá-lo – até desafios como frear uma birra ou ministrar a dose certa do castigo. O tribunal segue firme quando a mãe se lança em jornadas extensas de trabalho e preserva sua vida social. Olhares de reprovação sempre rondaram a maternidade, só que as mulheres costumavam se calar, enquanto hoje começam a se manifestar sem medo de ser repreendidas – mesmo que o sejam. Os palpiteiros do século XXI agem à vontade sob o impulso de ventos antigos, culturais, que ainda situam a mulher na função de “cuidadora”. Saiu do roteiro, digamos, padrão, e lá vêm as farpas. “Parte da sociedade compreende mal qualquer desvio do que é esperado nesse campo e nutre uma expectativa que não condiz com nenhuma realidade, especialmente com a mulher hoje emancipada e desempenhando um sem-número de papéis”, diz o antropólogo Bernardo Conde, da PUC-Rio.

O assunto, como não poderia ser diferente nestes tempos, vem ganhando as redes, o que ajuda a tirá-lo do rol dos tabus. Recentemente, a atriz Thaila Ayala, 35 anos, pôs lenha no debate ao postar um vídeo em que desabafa contra críticas que passou a receber na internet desde o nascimento de Francisco, de 21 meses. “Temos medo de ser julgadas e por isso falamos pouco sobre as dificuldades de ser mãe”, afirma a atriz. O tema foi levantado também em um muito comentando filme da Netflix, o excelente A Filha Perdida, baseado no livro da misteriosa escritora italiana Elena Ferrante, em que a personagem central, vivida por Olivia Colman, toma a radical decisão de se afastar por três anos das duas filhas, deixando-as com o marido, de quem se separa, e de uma rotina que a sufoca. Ao expor os dissabores da maternidade, ela se instala na mira de quem não digere sua postura franca, que colide com a visão romanceada ainda em vigor. O julgamento dos outros pode agravar a culpa que persegue várias representantes do sexo feminino. “A mulher, diferentemente dos homens, se cobra por ter dificuldade em conciliar trabalho, estudo e tantos outros interesses com a maternidade”, afirma a psicóloga Fabiana Esteca. É um sentimento tão claro e acentuado que ganhou nome, guilty all the time (culpadas o tempo todo), ou simplesmente GAT.

Estudiosos dedicados às questões da maternidade advertem que a pior das armadilhas é sair em busca de um gabarito, tentando vestir o mesmo figurino de outras mães. A bússola para a criação dos filhos, afinal tem a ver com o caldo cultural de cada família. A produtora Renata Pimenta, 37 anos, por exemplo, permite que Pedro, de 4, explore espaços públicos sem segurá-lo pela mão quando anda pela calçada. Seu objetivo é incentivá-lo desde muito cedo a desenvolver autonomia e responsabilidade. “Estou sempre por perto, supervisionando, e ele entende direitinho”, assegura. A decisão, contudo, não passou incólume. “Sempre fazem comentários negativos, até xingamentos já ouvi”, conta Renata. Conselheiros não faltam por aí para tecer suas teses, mesmo que ninguém os tenha consultado. Desde a gravidez, Beatriz Milagre, 25 anos, mãe das gêmeas Catarina e Cecília, de 5 meses, ouve mil e um pitacos. “Quando as meninas nasceram, percebi quanto a maternidade é romantizada e comecei a me sentir mal por não fazer as coisas do jeito esperado”, reconhece a administradora de empresa.

Embora não haja um único roteiro a ser seguido, e parte da graça da vida é a travessia de aprendizado, a ciência já chegou a algumas conclusões que podem ajudar a iluminar o atribulado dia a dia. De uma educação rígida no passado mais remoto, foi-se a um outro polo nos anos 1970, quando se disseminou o movimento “autoestima positiva”, em contraposição ao que era visto como uma camisa de força para o livre pensar. Os especialistas da atualidade defendem algo no meio do caminho, um misto de autonomia e limites.

O polêmico Grito de Guerra da Mãe Tigre, da escritora americana descendente de filipina Amy Chua, esquentou a discussão sobre a disciplina como ingrediente essencial à educação. Foi alvejada por muita gente pelo excessivo rigor, mas pôs à mesa a incontornável reflexão sobre o equilíbrio entre o sim e o não. Outra obra que fez o debate ferver foi o best-seller Crianças Francesas Não Fazem Manha, da americana Pamela Druckerman, que se mudou para Paris e ali notou que meninas e meninos eram menos dependentes e mimados. Concluiu que isso era resultado de uma combinação de limites sólidos, crianças envolvidas com a rotina da casa e uma dinâmica em que a maternidade não se torna o trabalho número 1 na vida dos pais. “A função deles é ajudar a controlar os impulsos dos filhos e ensiná-los a regular suas emoções”, arremata a psicóloga Ceres Araújo. O jeito de chegar lá cabe a cada um. Quanto aos palpiteiros de plantão, vale o mandamento: não julgarás.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE ALEGRIA PARA A ALMA

DIA 14 DE FEVEREIRO

APRENDA A LIDAR COM SEUS CRÍTICOS

Respondeu Davi: Que fiz eu agora? Fiz somente uma pergunta. Desviou-se dele para outro e falou a mesma coisa… (1Samuel 17.29,30).

É impossível ser um vencedor na vida sem lidar com críticas. Os críticos estão espalhados por todos os lados e teimam em nos atacar. Davi teve de lidar com alguns críticos como Golias e Saul. Contudo, o crítico mais amargo de Davi foi Eliabe, seu irmão mais velho. A crítica sempre dói, mas há momentos em que dói mais ainda. Primeiro, quando vem daqueles que deveriam estar do nosso lado e estão contra nós. Segundo, quando vem daqueles que nos conhecem há muito tempo. Terceiro, quando vem envelopada com destempero emocional. Quarto, quando é contínua. Quinto, quando julga até nossas intenções. Sexto, quando visa humilhar-nos. Todos esses componentes estavam presentes nas críticas de Eliabe a Davi. O que mais incomoda nossos críticos não são nossos defeitos, mas nossas virtudes. A nossa vitória é a derrota dos críticos. A nossa coragem denuncia a covardia dos críticos. Eliabe não podia alegrar-se com a coragem de Davi, manifestada na disposição de lutar contra o gigante Golias, pois fazia parte da soldadesca de Israel que fugira acovardada desse guerreiro insolente. A melhor maneira de lidar com os críticos é fugir deles. Se você der ouvido aos críticos, perderá seu sono, sua paz e seu foco. Deus chamou você para fugir dos críticos e vencer os gigantes!

GESTÃO E CARREIRA

O MENOS É MAIS

Centrado na praticidade e honestidade, o formato honest market, ou “Pegue e Pague”, ganha espaço entre consumidores e varejistas

Prático, acessível, cômodo, seguro, conveniente e rápido. Esses são os adjetivos que têm  norteado muitas decisões de compra, sobretudo nos últimos anos. Empresas de diversos setores passaram a criar soluções baseadas no conceito Pegue e Pague, que alia honest market (compra honesta) à operação simplificada para atender quem busca esses pontos.

Trata-se de um procedimento simples, que não requer muito espaço – sendo o ideal acima de 2 metros quadrados – e pode ser instalado em condomínios residenciais e empresariais, clubes, parques, hipermercados, postos de gasolina, centros comerciais e de rua, hospitais, escolas, faculdades e universidades, museus, aeroportos e rodoviárias. O modelo tem chamado a atenção de varejistas, franquias e, claro, dos consumidores, exatamente por ter como principal pilar a conveniência. “É essa experiência que seduz o consumidor. Não ter que conversar com ninguém e saber que pode rapidamente ter a sua cerveja gelada no fim de um dia de trabalho é um exemplo de experiência atrativa para uma grande quantidade de pessoas”, pontua o especialista em empreendedorismo com pós-graduação  em Gestão Empresarial pela PUC/RJ, Edison Edwin.

Apesar de ter se popularizado no último ano e meio em razão das restrições de circulação derivadas da pandemia de covid-19, o conceito de autosserviço e a estruturação dos primeiros supermercados bem-sucedidos do País nos anos 1950 traziam os embriões desse sistema, que teve seu sucesso a partir de 2017. Em 2011, a rede Tesco (multinacional varejista britânica) já testava a tecnologia e ganhou projeção mundial ao levar suas prateleiras para o metrô de Seul (capital da Coreia do Sul).

O modelo de Pegue e Pague surgiu no Brasil há cerca de cinco anos, no Espírito Santo, e ganhou muita força na pandemia, principalmente em condomínios residenciais, por permitir funcionamento 24 horas por dia e sete dias por semana, tendo os repositores de produtos como a única mão de obra humana e redução de custos nas operações, além de entrega de experiência para o consumidor, com menor contato entre pessoas.

Nos últimos tempos, as relações humanas passaram por transformações. O consumidor começou a buscar um novo modo de fazer compras, evitando aglomerações e a necessidade constante de ir a mercado, padaria e feira. Além disso, um condomínio ou empresa que queira oferecer esse conforto para funcionários e moradores consegue realizar isso sem custo algum. “Quando são claras as vantagens para o consumidor e para os estabelecimentos que implementam o serviço, nos deparamos com um modelo de negócio que tende a se manter ativo no mercado”, reforça Edwin.

NOVAS ESTRUTURAS

De acordo com o consultor de varejo I franchising, sócio da Kick Off Consultores Associados, Claudio Tieghi, o modelo ganhou espaço também a partir do surgimento das novas tecnologias de controle e gestão, como sistemas de câmera integrado, reconhecimento facial, sistemas de pagamento e de controle de estoques, incluindo as gôndolas, entre outros.

É um formato que veio para ficar, principalmente pelo comportamento de consumo das novas gerações, que buscam expressar seus valores pelo ato do consumo. Origem, marcas, propósitos e valores importam. “O crescimento se dará baseado em três pilares: tecnologia, honestidade e experiência do consumidor, estabelecendo relações comerciais firmadas na honestidade dos diferentes agentes, desde o produtor até o consumidor, pressupondo um alinhamento de princípios, valores e propósitos para que possam acontecer de forma exitosa”, diz Tieghi.

Vale ressaltar que o conceito de honest market I Pegue e Pague em si não é algo inédito – está presente nas comunidades humanas há tempos. A vida em comunidades, ao longo dos anos, formadas majoritariamente por pequenas cidades torna as relações mais próximas, e os códigos morais se estabeleciam e se mostravam muito presentes no cotidiano dos cidadãos, tendo a palavra dada maior valor do que contratos firmados em cartórios. Portanto, a compra com promessa de pagamento posterior, sem a necessidade de oferta de garantias, não é uma prática nova. Podemos então concluir que o pagamento feito um minuto depois da retirada do produto, ou 12 meses depois desde que combinado, não afeta as relações. Ao contrário, sempre que exitosa, fortalece ainda mais os vínculos.

Um bom exemplo dessa prática é a venda de produtos que visam ao benefício de um determinado grupo de pessoas, como aqueles que arrecadam fundos para a construção de uma casa de acolhida para idosos. “O honest market casa muito bem com os princípios de fair trade eda sustentabilidade. Eles contribuem para dar mais liga e intensidade nas relações de consumo. “Propósito é a palavra de ordem. E não só no discurso – todos queremos mais honestidade nas relações humanas, e o ato de produzir, ofertar e consumir pode efetivamente nos ajudar a construir uma sociedade mais justa e igualitária”, elucida Tieghi.

BENEFÍCIOS E EXIGÊNCIAS

Por se tratar de projetos compactos e facilmente aplicáveis em pequenos espaços, o Pegue e Pague traz outras vantagens embutidas para as duas pontas: empreendedores e usuários finais. Para quem consome, as principais vantagens são o conforto e o preço. O licenciado e cofundador da Take and Go, Evandro Chicoria, ressalta que o formato demanda baixo investimento e possibilidade de parcelamento, autonomia de trabalho, retorno em até 12 meses, lucro de até R$2 mil por mês por cervejeira (variando o volume de vendas) e baixo risco. Com essa oferta, a rede já possui mais de 500 unidades de suas geladeiras em operação no Brasil.

A comodidade chama a atenção do consumidor também, pois, quando o Pegue e Pague está perto de sua residência, por exemplo, a pessoa em questão não precisa escolher uma roupa para sair, preocupar-se com o meio de transporte, esperar em uma fila nem correr qualquer tipo de risco, tanto no trajeto quanto por causa da pandemia. Para o lojista, há ainda a redução de custos pela possibilidade de contar com um quadro bem menor de funcionários.

Em alguns casos existem negociações vantajosas entre a empresa que oferece o Pegue e Pague e o estabelecimento que recebe a implementação do negócio.

Para empreender um negócio nesse formato, é importante considerar a análise do espaço onde será implantado o comércio autônomo (interno ou externo com o auxílio de containers), energia elétrica e internet que funcione de forma ininterrupta, além de um software eficiente que suporte desde a finalização de compra do consumidor até a gestão completa do modelo de negócio para o empreendedor. “Sempre existirá a possibilidade e o risco de uma ação de ‘má-fé’ por parte de algum indivíduo, que pode ser controlada e inibida por meio de câmeras de monitoramento, entre outras soluções tecnológicas disponíveis no mercado”, lembra o CEO da Connect Plug – unidade de negócios que trabalha com soluções digitais para PDV – , Rafael Hasson.

É recomendável também investir em um bom sistema de câmeras e implementação de recursos que diminuam as perdas. Com ou sem funcionários, infelizmente os roubos já fazem parte das perdas do setor varejista. “Aos poucos, a evolução do mercado e o desenvolvimento de tecnologias podem mitigar alguns desses riscos. Em alguns sistemas, o usuário faz um login antes de abrir a geladeira e um software de gestão de estoque controla a saída dos produtos com um automático checkout de pagamento”, ressalta Edison Edwin.

Alguns modelos permitem também um mix de produtos customizado de acordo com os clientes, entre eles, congelados (pizza, pão de queijo e comidas prontas). Para os perecíveis e congelados, é essencial um sistema que gerencie bem o controle de estoque e os respectivos vencimentos de produtos, além da armazenagem correta com uso de refrigeradores e ambientes arejados. “Para garantir o frescor e a qualidade, o licenciado deve repor os produtos até três vezes por semana, dependendo do tamanho do empreendimento onde o mercado está instalado”, explica o CEO da rede de mini mercado automatizado Minha Quitandinha, Guilherme Mauri.

EXPLORANDO O FORMATO

Com 17 lojas e 12 licenciados, incluindo unidades em São Paulo, Minas Gerais e Pará, a Minha Quitandinha, criada na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, parte de um layout predefinido e personaliza cada projeto de acordo com a área e caso desejável, podendo ser instalado em um container, se for numa área externa, ou white label, em que o nome da unidade é modificado e pode remeter à localização, por exemplo. Assim, o projeto arquitetônico, já pronto, é adaptado às medidas do novo local e repassado ao licenciado, que adquire os equipamentos e os acomoda de forma prática, sem necessidade de pregar nada na parede.

Para o consumidor, o formato é intuitivo: o minimercado está às mãos e é totalmente viabilizado pelo sistema de self-checkout (em que o consumidor ”se serve”). As compras são realizadas por meio de um app de celular gratuito que por geolocalização identifica a loja e permite o passo a passo seguinte bem simples: escanear o código de barra dos produtos que deseja adquirir e pagar diretamente pelo aplicativo, via cartão de crédito e, mais recentemente, débito. Para a geladeira de bebidas alcoólicas, um QR Code afixado à porta só destrava via app se validados os dados cadastrais com a Receita Federal, que confirma o usuário como maior de 18 anos. Além de cervejas geladas, alguns licenciados podem incluir, entre os produtos, sorvete e iogurte.

Para a rede market4u, que opera com mais de 1.500 unidades do segmento em todo o Brasil, a principal vantagem é o baixo custo de implantação, o que reflete em benefício de produtos com menor custo para o consumidor e em um potencial gigantesco de expansão. “Tem sido incrível, com certeza a pandemia potencializou muito a nossa expansão, os síndicos têm buscado soluções para fornecer mais benefícios de produtos e serviços dentro dos condomínios. Os fornecedores almejam novos canais para vender seus produtos, principalmente com o contato e a riqueza que a tecnologia oferece. Nossos planos são de expansão cada vez mais acelerada, somos líderes de mercado e continuaremos sendo”, diz o CEO e fundador da marca, Eduardo Córdova.

A Take and Go, por  sua vez, idealizou urna geladeira com capacidade para acomodar 210 garrafas long neck e 70 latas de cerveja geladas durante 24 horas por dia, que alia segurança e tecnologia de ponta, combinando loT; automação e inteligência artificial. As máquinas podem ser  instaladas em condomínios, empresas, clubes ou qualquer estabelecimento que tenha cobertura de sinal 3G/4G, já que vem com o modem 4G instalado. A vending cooler faz o reconhecimento por imagem, identificando qual bebida está

sendo retirada e ela é automaticamente debitada do cartão de crédito cadastrado no app. Após um pré-cadastro na plataforma, o consumidor pode abrir a geladeira, retirar as cervejas e receber a cobrança em sua fatura automaticamente. “No ano de 2022, a expectativa é crescer para 20 mil geladeiras e R$200 milhões de faturamento”, diz Evandro Córdova.

Além desse, o varejo vislumbra novos formatos que têm como foco a praticidade e velocidade para o consumidor. Máquinas automáticas de venda, sistemas inteligentes e rápidos de entrega e outros negócios com evidente inovação. “A cultura é algo determinante para o consumo, e muitos acreditam que o brasileiro não tem esse perfil. Mas, analisando por outro ponto de vista, ainda pode ser um pouco cedo para que esse modelo de Pegue e Pague realmente ganhe força no Brasil. Um exemplo é a própria Amazon, que inaugurou o primeiro super mercado autônomo de grande porte nos EUA no início de 2020. Contudo, é um modelo totalmente viável e que precisa ser inserido gradativamente para os consumidores, com o objetivo de construir essa cultura de consumo e adaptá-la com o tempo”, alerta e conclui Hasson, da Connect Plug.


VANTAGENS

CONSUMIDOR: praticidade, higiene, liberdade para escolher e pagar, autoconfiança e confiança na relação com o fornecedor.

LOJISTA: redução de custos com recursos humanos, tecnologia no dia a dia, melhor conhecimento dos hábitos dos consumidores, diversificação de ofertas, otimização de estoques, redução de custos com ocupação, como aluguel.

EU ACHO …

DESBANALIZE

Vocêjá foi a alguma manifestação? Eu penso muito antes de ir, confesso. Especialmente às ligadas à morte violenta de alguma pessoa. Sei obviamente da importância e da necessidade de estar presente, reforçando uma cobrança coletiva por justiça. Mas não posso negar o quanto me dói profundamente. Quem é negro no Brasil sabe do efeito mais cruel e nefasto que o racismo pode ter: sua letalidade massiva. A cada 23 minutos, perdemos uma vida negra no Brasil. Neste sentido, os protestos e a dor parecem sem fim. Sem contar os danos coletivos e constantes à nossa saúde mental.

No sábado passado fui ao ato que reivindicava justiça após ao violento assassinato de Mo”ise, o jovem congolês espancado até a morte num quiosque na Barra da Tijuca. Chorei copiosamente. Um choro de indignação, tristeza e impotência que se misturava com o suor no rosto. Fazia muito calor. Poderia ser um dia de lazer, mas era um dia de pesar. No céu, um sol escaldante que fervia a cabeça de quem só estava lá para se manifestar pacificamente, mais uma vez, contra uma morte injusta e não isolada.

Na boca, um gosto amargo. Um grito engasgado na garganta, mas que ecoava para se unir ao coletivo: “resistência”, “justiça por Mo”ise “, clamávamos. A multidão fechou os dois sentidos das pistas da Praia da Barra. Na internet, anunciaram que a família de Mo”ise ganharia a concessão do quiosque. Vida que segue? A vida de Mo”ise não. Essa perdemos, não voltará. Não podemos banalizar a morte dos corpos negros.

Haja resistência para sobreviver num país onde o racismo se mistura à xenofobia. E sabe-se que pessoas vindas da África não são acolhidas como as vindas da Europa. Foram desumanizados como escravizados num passado recente e ainda presente em nossa História.

Ao chegar, não conseguem oportunidades de vida digna e vivem uma espécie de “escravidão moderna”. Muitos viram ambulantes fadados a trabalhos informais, exaustivos, num país mais enfraquecido em suas leis trabalhistas, onde cobrar do patrão um salário atrasado pode levar ao espancamento até a morte, como aconteceu com Mo”ise.

Pessoas se uniram pedindo também justiça por Durval, que foi assassinado a tiros por um vizinho no condomínio onde morava ao mexerem sua mochila. Foi confundido com um assaltante. E a história se repete. Ainda assim, não podemos banalizar.

Muitos despertaram para a gravidade do problema do racismo estrutural após a morte de George Floyd e ainda não se dão conta de que matamos muito mais George Floyds por aqui do que nos Estados Unidos.

Fora outros tantos que ainda insistem em ver como racistas somente aqueles que cometem atos violentos em si. Típico de quem quer lavar as mãos e se liberar da corresponsabilidade que todos nós temos na pauta.

Quem se omite e cruza os braços diante de cenas de violência ou do contexto geral do racismo estrutural no Brasil, quem só compartilha dor e desumanização do sistema, está cooperando para a sua manutenção.

Precisamos parar de agir no piloto automático, refletir, intervir, manifestar, nos educar constantemente, exigir que o assunto entre nas pautas das candidaturas políticas e que seja parte do que vai orientar nosso voto. Precisamos agir e desbanalizar as mortes de vidas negras que aprendemos a ver como parte do dia a dia. Vidas negras precisam importar de verdade.

*** LUANA GÉNOT

lgenot@simaigualdaderacial.com.br

ESTAR BEM

LIDANDO COM A AMBIVALÊNCIA

 Desejo de mudar não basta. Para alcançar o êxito nesse processo é preciso ‘negociar’ consigo mesmo e definir metas

Depois de perder 13 quilos anos atrás, Rosanna Gill queria perder mais dez. Mas alguns fatores a impediam de fazer o esforço necessário. Afinal, ela não precisava perder mais peso por motivos de saúde. Além disso, já estava seguindo uma dieta saudável e balanceada e estava feliz com sua aparência.

O resultado foi que ela se sentia ambivalente quanto a mudar seus hábitos de comer e beber. Foi só quando percebeu que sua ambivalência estava servindo de desculpa para “não fazer alguma coisa” que Gill, 35 anos, coach de confiança e podcaster, resolveu agir. “Decidi que me sentir mais ou menos comigo mesma era razão suficiente para fazer mudanças.”

A ambivalência, que significa essencialmente ter sentimentos conflitantes a respeito de alguma coisa. deixa muitas pessoas desconfortáveis. Mas é uma parte normal da mudança, dizem os especialistas. “A cada mudança, as pessoas sentem alguma ambivalência, porque mudar significa sair de algo com que você está confortável ou familiarizado e entrar numa coisa que não é familiar”, diz  Carlo DiClemente, professor emérito de Psicologia  da Universidade de Maryland e autor do livro Adiction and Charge.

Quer você queira perder peso, fazer exercícios com mais frequência, reduzir o álcool, parar de fumar ou qualquer outra coisa, a ambivalência diante dessa mudança provavelmente vai fazer parte da equação. Ela tem menos a ver com o objetivo em si e mais com o trabalho e o desconforto pelo caminho, diz James E. Maddux, professor de psicologia e pesquisador do Centro para o Avanço do Bem-Estar da George Mason University, na Virgínia. “Não é preciso eliminar a ambivalência”, explica. “Ela tem que ser reconhecida e, quando surge, precisa ser tratada em termos do que está por trás dela: você não quer atingir essa meta? Ou o problema é que dá muito trabalho'”

Na verdade, experimentar a ambivalência pode ser uma virtude, diz William R. Miller, professor de Psicologia da Universidade do Novo México e autor do livro On Second Thought, How Ambivalence Shapes Your Life. “É uma questão de enxergar várias opções e escolher”, disse Miller. ”A ambivalência é um processo de avaliação, de comparar os aspectos positivos e negativos das escolhas possíveis.”

Por outro lado, “se você ignorar a ambivalência, não terá uma decisão muito forte, que leve a um compromisso sólido”, afirma DiClemente. Ignorá-la pode levar a “construir um plano que não aborde algumas das partes negativas que você está tentando evitar”, – o que pode minar seu objetivo. E acrescenta: “A ambivalência alimenta a procrastinação”. Então, se quer melhorar de hábitos, veja a seguir como dar bom uso à ambivalência.

ESCUTE SUA AMBIVALÊNCIA

Quando você pensa em fazer uma mudança nos hábitos de saúde, pode ter algum motivo em mente, além de um contra-argumento do tipo “sum, mas…”. Por exemplo: você quer começar a se exercitar com mais frequência para melhorar o condicionamento, mas pensa: “Eu odeio suar!”. Ou você quer perder peso, mas não quer se privar dos prazeres da mesa. Pesquisas apontam que escrever sobre sua ambivalência em relação a determinado  motivo reduz o sofrimento causado por ela.

ESCLAREÇA SEUS VALORES

Pense no que é mais importante: autonomia, conforto, saúde, propósito ou outras coisas. Então, se você pensar em como “esses valores se ajustam ao seu comportamento atual e ao comportamento de mudança, você poderá encontrar alguma base para fazer a mudança”, diz DiClemente.  “Estamos sempre em estado de negociação com nós mesmos. E sempre ajuda fazer um inventário dos valores ligados a essa mudança”.

Quando Gill se concentrou no fato de que costumava comer por motivos emocionais ou beber álcool para tentar reprimir a ansiedade ou o estresse, isso se tornou o ímpeto para querer superar sua ambivalência. Como coach de confiança, “não quero dar conselhos a outras pessoas sobre como fazer mudanças e ganhar confiança se eu mesma não fiz isso”, diz ela. Então ela abraçou seu desejo de autenticidade, decidiu ficar sem álcool em novembro e passou a ver sua vontade de comer e beber por razões emocionais como estímulos para perceber de perto o que a incomodava.

FAÇA UM GRÁFICO DE EQUILÍBRIO DECISÓRIO

A maneira mais simples de desenhar esse gráfico é criar uma matriz de quatro quadrantes mostrando as vantagens e desvantagens de determinada mudança (como parar de fumar), bem como as vantagens e desvantagens de não fazer tal mudança (continuar fumando).

Entre as vantagens de fazer a mudança estariam: reduzir os riscos de longo prazo de problemas cardíacos e câncer de pulmão; economizar; e ganhar resistência. Entre as desvantagens, não desfrutar de um hábito relaxante ou não conviver mais com antigos fumantes. As vantagens de não fazer a mudança talvez sejam nenhum sintoma de abstinência e apego a um hábito relaxante. E as desvantagens, dar mau exemplo para os filhos e gastar dinheiro com cigarros.

QUESTIONE SEUS MOTIVOS

Uma técnica chamada entrevista motivacional pode ajudar a explorar seus motivos para “sair do bosque da ambivalência”, como diz Miller. Embora essa técnica venha sendo estudada no contexto do trabalho com terapeutas, você pode usá-la sozinho ou com um amigo.

Pense nestas perguntas: por que quero alcançar esse objetivo? Estou fazendo isso para agradar a mim mesmo ou os outros? Quais são os três melhores motivos para fazer isso? O que estou disposto a fazer para alcançar essa mudança? O que já fiz para dar passos nessa direção?

CONSTRUA UM VOCABULÁRIO DE “CONVERSA DE MUDANÇA”

Reconhecer e rever suas razões para seguir em frente com a mudança pode ajudar no resultado, diz Mary Marden Velasquez, professora e diretora do Instituto de Pesquisa e Treinamento em Comportamento em Saúde da Universidade do Texas, em Austin. Sequer começar a se exercitar, por exemplo, você pode usar afirmações como: “Quero estar em forma e ativo para brincar com meus filhos ou netos”, “Gosto de tênis e poderia me exercitar jogando com mais frequência” ou “Se eu me exercitar com mais frequência, posso me livrar da minha medicação”.

EXPERIMENTE A MUDANÇA

“Comece a agir como se fosse seguir adiante com a mudança que decidiu fazer. Experimente e veja como é”, diz Müller. Esta é uma variação dos princípios “aja como se” e “finja que é até ser de verdade”.

Quando o médico de seu marido o aconselhou a seguir uma dieta baixa em carboidratos, Vered DeLeeuw pensou que também poderia se beneficiar com a redução do consumo. DeLeeuw, que se dizia “viciada em carboidratos”, apresentava sinais de hipoglicemia, o que era preocupante, porque sua mãe tem diabete. Em vez de tentar resolver a ambivalência, ela se comprometeu a mergulhar na ideia por duas semanas: limpou a casa de doces e lanches ricos em amido e passou a fazer refeições com baixo carboidrato.

A mudança é ”uma segunda natureza agora”, diz ela, fundadora do blog Healthy Recipes. “Para qualquer pessoa que se sinta ambivalente sobre uma mudança de saúde, meu conselho é: experimente por duas semanas e veja como se sente. Se tiver sorte, as recompensas serão um incentivo para continuar!”.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

POR QUE OS ADOLESCENTES PRECISAM DORMIR TANTO?

O sono desempenha um papel importante na saúde mental e na resiliência emocional e deve durar entre oito e dez horas por noite

Já sabemos que esta pandemia tem sido horrível para os adolescentes e sua saúde mental. No mês passado, o conselho de saúde mental do órgão de saúde pública dos Estados Unidos (OSG, na sigla em inglês) ressaltou a magnitude do problema, uma vez que sentimentos de desesperança e até suicídio aumentaram nos últimos anos entre essa faixa etária – e a pandemia só agravou os níveis de estresse dos adolescentes. Mas há outro fator muito importante para a saúde mental dos adolescentes, ainda mais agora: o sono e o papel que ele desempenha na melhoria da saúde mental e da resiliência emocional.

Enquanto crianças e adolescentes tentam se reajustar ao mundo pandêmico, dormir bem pode ser um fator de proteção, diz Lisa Meltzer, psicóloga pediátrica da Nacional Jewish Health em Denver.

“Quando você não dorme bem, a regulação emocional é uma das primeiras coisas a ir embora”, diz ela. “Sono insuficiente, de má qualidade ou na hora errada – cada um desses fatores pode exacerbar as condições de saúde mental.”

ESTUDANTES NÃO DORMEM O SUFICIENTE

De acordo com muitas fontes, entre elas a Fundação Nacional do Sono e a Academia Americana de Medicina do Sono, os adolescentes devem dormir de oito a dez horas por noite. Mas menos de um quarto dos alunos do ensino médio estão atingindo o mínimo, de acordo com os resultados da mais recente pesquisa nacional de comportamento de risco da juventude, realizada a cada dois anos pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Do ponto de vista da saúde mental, tentar dormir mais do que o mínimo de oito horas pode ser bastante útil, descobriram os especialistas. Em um estudo, adolescentes que dormiam oito a nove horas por noite tiveram os níveis mais baixos de problemas de saúde mental, como mau humor, sentimentos de inutilidade, ansiedade e depressão.

Em um estudo publicado recentemente que avalia o sono e o humor de estudantes universitários, Tim Bono, professor de ciências psicológicas e cerebrais da Universidade de

Washington em St. Louis, descobriu que os alunos que dormiam mais durante a semana também registraram as maiores melhorias na felicidade e no bem-estar ao longo do semestre. Issovaleu até mesmo para os alunos que tinham níveis de felicidade mais baixos no início do estudo.

Estudantes com horários de sono mais erráticos tiveram quase duas vezes mais chances de ficar infelizes, segundo o estudo. As principais práticas recomendadas para o sono, incluindo consistência, parecem “afetar significativamente a trajetória da saúde psicológica dos alunos”, diz Bono.

Quando os adolescentes não dormem o suficiente durante a semana, costumam dormir até tarde nos fins de semana para compensar o déficit, o que perpetua o ciclo.

Dormir o suficiente pode proporcionar um amortecedor emocional para ajudar os adolescentes a lidar com os fatores de estresse diários, mostra a pesquisa.

Tiffany Yip, presidente do departamento de Psicologia da Fordham University, pesquisou como o sono afeta a capacidade de os adolescentes lidarem com o estresse relacionado à discriminação. Um estudo de que ela é coautora descobriu que ter uma boa noite de sono ajudava os adolescentes a lidar com a discriminação e o estresse relacionado à discriminação no dia seguinte.

Mais especificamente, os adolescentes que dormiam bem na noite anterior eram mais capazes de selecionar estratégias eficazes de enfrentamento, como buscar apoio e não ficar ruminando ou obcecado com o que acontecera, diz ela. “Quando os adolescentes dormem bem”, diz ela, “eles são mais capazes de lidar com o estresse que vem no dia seguinte”.

E o sono que os adolescentes têm depois de um dia estressante? Ele fornece uma chance de redefinir as emoções, ajudando-os a se recuperar para que haja menos problemas na manhã seguinte. Pesquisadores documentaram esse “efeito rebote”, descobrindo que, quando os adolescentes dormiam mais, eles tinham um humor geral mais positivo na manhã seguinte, muito parecido com o humor após um dia de baixo estresse.

Também existe uma associação entre a quantidade de horas que os adolescentes dormem e seu humor e comportamentos de automutilação. Uma análise dos resultados da pesquisa Comportamentos de Risco da Juventude revelou que os alunos do ensino médio que disseram dormir menos nas noites dos dias de semana eram proporcionalmente mais propensos a relatar tristeza ou desesperança.

Quando comparados com os adolescentes que dormiam por pelo menos oito horas, aqueles que dormiam por seis horas ou menos tiveram mais de três vezes mais chances de pensar, fazer planos ou de fato tentar suicídio, de acordo com a análise.

ANSIEDADE E DEPRESSÃO AFETAM O SONO

Meltzer caracteriza a relação entre sono e saúde mental como algo “intrincadamente entrelaçado”: a perda de sono pode ter um efeito negativo no humor e na resiliência emocional, e problemas de saúde mental podem afetar o sono.

“Sabemos que, no caso de diferentes diagnósticos de saúde mental –  ansiedade e depressão -, o sono pode ser tanto um sintoma quanto um resultado negativo do transtorno”, diz ela. ”Se conseguirmos melhorar o sono, alguns dos sintomas de saúde mental vão melhorar. Mas tratar apenas o problema do sono não vai necessariamente curar a depressão ou a ansiedade.”

Em vez disso, ela recomenda que ambos os lados da equação – os problemas de sono e os problemas de saúde mental – sejam abordados simultaneamente. Ela observa que, quando os adolescentes dormem demais com alguma regularidade (mais de dez horas todas as noites), isto pode ser um sinal de que estão deprimidos.

Meltzer enfatiza a importância da consistência do sono para os adolescentes, além dos bons hábitos de sono e de melhores práticas ao acordar. “É fundamental se expor à  luz e sair da cama de manhã”, diz. “Para a regulação do ritmo circadiano, é importante ter escuridão à noite e luz pela manhã.” Ela recomenda que os adolescentes não se demorem na cama, principalmente se estiverem gastando tempo ruminando pensamentos ou usando dispositivos eletrônicos: “Quando falamos de sono e saúde mental, estes são os três pontos principais: primeiro, uma programação consistente; segundo, luz pela manhã; e terceiro, só ficar na cama quando estiver dormindo.”

ESTRATÉGIAS PARA DORMIR

Tim Bono, professor de ciências psicológicas e cerebrais da Universidade de Washington,  St. Lois, descreve o sono como um “investimento” Como ele diz aos alunos: “Sim, o sono diminui o número de horas de vigília que você tem, mas garante que, durante as horas em que está acordado, você esteja no seu desempenho ideal para a felicidade, para o bem-estar e para se conectar com as outras pessoas”. Veja algumas estratégia para os adolescentes dormirem melhor.

INGESTÃO MODERADA DE CAFEÍNA: a cafeína é consumida por cerca de 80% dos adolescentes e é um estimulante rápido e eficaz, mas ingerida à tarde ou à noite pode dificultar o sono. (Como o neurocientista Matthew Walker observa em Why We Sleep, a cafeína tem uma meia-vida de cerca de cinco a sete horas, o que significa que, mesmo na hora de dormir, metade dela ainda estará em seu sistema).

COCHILOS ESTRATÉGICOS: adolescentes que cochilam muito tarde e/ou cochilam por muito tempo podem acabar criando um ciclo ruim.

EXERCÍCIO: atividade física moderada a vigorosa, como caminhar, correr ou jogar basquete, pode preparar o terreno para dormir melhor. Atenção ao horário: atividade física tarde da noite pode fazer com que os jovens se sintam mais alertas. (Se não for possível evitar as práticas noturnas, crie uma rotina de relaxamento antes de dormir.

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