A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

BISCOITO? PIZZA? DOCE? É POSSÍVEL CONTROLAR O DESEJO POR GULOSEIMAS

Estudos avaliam como lidar com a vontade de comer e constatam que tentar evitar ou fugir não são as melhores opções

Os desejos por comida são uma parte normal da experiência humana: estudos mostram que mais de 90% das pessoas os têm. (Na verdade, quem são esses unicórnios que nunca tiveram?)

Mas a maneira como lidamos com os desejos pode variar muito. Algumas pessoas comem o que querem e não se preocupam, enquanto outras se sentem controladas pelos desejos e acabam se empanturrando.

Os desejos são causado por uma interação complexa de neurônios no centro de recompensa do cérebro, hormônios do apetite, condicionamento comportamental e fácil acesso a alimentos prazerosos que reforçam o ciclo do desejo.

Acontece que muitas pessoas estão lidando com os desejos da maneira errada, tentando restringir, evitar e se distrair. Porém, cada vez mais, os estudos mostram que a restrição constante e as tentativas de distração podem, na verdade, sair pela culatra.

Agora os dentistas estão estudando novas estratégias para lidar com os desejos com base na ciência do cérebro. Isso inclui aceitar que os desejos por comida são normais e inevitáveis e usar técnicas de atenção plena para reconhecer, se tornar mais consciente e esperar passar, em vez de tentar ignorar.

DIETA PIORA

Um dos primeiros estudos a mostrar uma ligação entre restrição alimentar e desejos foi realizado na década de 1940. O pesquisador Ancel Keys pediu a 36 homens que comiam cerca de 3.500 calorias diárias que reduzissem a ingestão para cerca de 1.600 calorias por dia. A restrição desencadeou uma notável mudança psicológica nos homens, que ficaram preocupados com a comida.

“Eles pararam de fazer qualquer coisa, exceto dormir, falar e pensar em comida”, disse Traci Mann, que dirige o laboratório de saúde e alimentação da Universidade de Minnesota.

Mais recentemente, Mann e seus colegas usaram uma caixa tentadora de chocolates para estudar o efeito da restrição alimentar. A pesquisa incluiu 142 amantes do chocolate, metade dos quais foi orientada a seguirem a dieta regular, enquanto a outra metade fez uma dieta restritiva. Todos receberam uma caixa de chocolates e foram instruídos a não comer os doces até o fim do estudo. Mas para ter certeza de que cada participante foi tentado o suficiente, os participantes tiveram que abrir a caixa diariamente para encontrar mais instruções específicas.

No fim, todos foram convidados a enviar uma foto de sua caixa de chocolate. Os que faziam dieta restritiva furtaram significativamente mais chocolates do que aqueles que não estavam contando as calorias.

“O controle deles sobre a alimentação falhou”, disse Mann. “Existem muitos estudos que analisam a forma de pensar de quem está fazendo dieta e você vê a mesma coisa: essas pessoas são mais propensas a notar a comida, têm mais dificuldade em tirar sua atenção do alimento e desejam mais comida”.

ACEITAÇÃO E DISTRAÇÃO

Na Universidade Drexel, o professor de psicologia Evan Forman conduziu um estudo semelhante, mas desta vez com caixas de chocolatinhos que os participantes eram obrigados a carregar o tempo iodo por dois dias. Os pesquisadores aconselharam alguns participantes a ignorar seus desejos enquanto instruíam outro grupo a perceber e aceitar seus desejos como algo normal. Um grupo de controle não recebeu aconselhamento. No final do estudo, cerca de 30% dos participantes do grupo de controle haviam comido o doce em comparação com 9% das pessoas do grupo instruídas a ignorar os desejos. Mas entre os participantes ensinados a reconhecer e aceitar desejos, ninguém comeu.

Em 2019, Forman publicou estudo no qual descobriu que pessoas que praticavam atenção plena tinham duas vezes mais chance de manter uma perda de peso de 10% após três anos em comparação com aqueles que se concentraram principalmente em resistir às tentações e suprimir pensamentos de comida.

Os desejos são efêmeros e algumas pesquisas sugerem que eles atingem o pico por volta de 5 minutos. “Surfar na onda” de seus pensamentos, sentimentos e desejos, em vez de agir de acordo com eles,” é uma estratégia bem-sucedida frequentemente usada para tratar o uso de substâncias.

Siga estas etapas: identifique seu desejo. Use a frase “Estou com vontade de comer…” e preencha o espaço em branco. Depois observe, como se sente. E no estômago? Está distraído? Ansioso? Sente necessidade de se deslocar? Preste atenção ao que acontece a seguir. Observe o impulso à medida que ele sobe, aumenta, diminui.

“Nossos desejos inevitavelmente aumentam e diminuem, assim como as ondas em um oceano”, disse Forman. “Tentar lutar contra nunca vai funcionar.

QUANTO É SUFICIENTE?

Não há nada de errado em comer um alimento que deseja, a menos que se  torne um problema para você. Judson Brewer, professor associado da Escola de Saúde Pública da Universidade Brown, contou a história de uma paciente que comia rotineiramente um pacote cheio de batatas fritas enquanto assistia a um programa de TV com a filha.

Brewer a aconselhou a prestar atenção a cada batata que comia e notar quantas eram necessárias para se sentir satisfeita. Apenas algumas semanas depois, a mulher relatou que havia reduzido lentamente seu hábito e agora seu desejo era satisfeito após a segunda batata frita.

Brewer disse que a atenção plena pode ajudar as pessoas a lidar com os desejos por comida sem ter que abrir mão de uma comida favorita.

“Não é que nunca possamos comer um biscoito, mas quando eu como um, realmente presto atenção, aproveito e me pergunto: ”Preciso de mais?”

TROQUE A OFERTA

Outra estratégia para lidar com o desejo é focar no gosto e no sentimento do alimento e, em seguida, substituir uma comida problemática por outra de qualidade superior que satisfaça os mesmos desejos.

Brewer conta que costumava ser “viciado” em balas de goma. Para quebrar o desejo, c:omeçou a se concentrar no seu gosto real e percebeu que era doce demais. Procurou por algo melhor para saciar seu desejo e escolheu mirtilos, que ele descobriu que lhe davam ainda mais prazer.

Autor: Vocacionados

Sou evangélico, casado, presbítero, professor, palestrante, tenho 4 filhos sendo 02 homens (Rafael e Rodrigo) e 2 mulheres (Jéssica e Emanuelle), sou um profundo estudioso das escrituras e de tudo o que se relacione ao Criador.

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