OUTROS OLHARES

QUANDO O DIREITO DE SER MÃE É NEGADO PELO ESTADO

Justiça envia para abrigos bebês de mulheres em situação de rua ou dependentes químicas, sob o argumento de que elas não são capazes de criá-los. Especialistas veem violação ao ECA e apontam soluções integradas

Aos 44 anos, Ana Maria Cristina Soares de Oliveira tem uma história digna de filme. Começou a cheirar cola com 10 anos e aos 15 se tornou dependente de crack. Como grande parte das mulheres que já viveram nas ruas, passou fome, foi estuprada, apanhou de companheiros e do próprio poder público. Mas conta que, entre todas as violências que sofreu na vida, a maior foi ter o direito à maternidade negado pelo Estado, que retirou oito de seus 11 filhos e os colocou em abrigos para adoção.

“Ouvi que não valia nada e que “nóia” que engravida no meio da rua não tem o direito de ser mãe”, relatou ela, que hoje vive com três de seus filhos em Praia Grande, cidade do litoral sul de São Paulo.

A história de Ana se repete pelo país. Mulheres em situação de extrema vulnerabilidade social frequentemente têm o direito à maternidade negado pela Justiça sob o pretexto de  não serem capazes de criar os próprios filhos. São, em  sua maioria, mulheres pobres, negras, em situação de rua ou que fazem uso de drogas.

O processo de destruição muitas vezes ocorre sem o conhecimento das mães, que são surpreendidas com a notícia do acolhimento do bebê em outra família, relata Kátia Giraldi, defensora pública de São Paulo. Segundo ela, existe uma cultura de separação já pré-estabelecida, que tem como problema central o julgamento sobre a condição dessas mulheres exercerem a maternagem, substantivo que descreve a relação afetiva entre uma criança e a mãe ou quem a substitua.

“Esquecem de conversar com elas e entender qual é o seu desejo. Essas mulheres precisam de apoio, não de julgamento. A história de vida delas é terrível, marcada por inúmeras violências, seja física, sexual, emocional. E retirar um filho de sua mãe é mais uma violência”, diz a defensora.

SEPARAÇÃO APÓS O PARTO

Ana tinha a mãe eo irmão para ajudar a cuidar de seus bebês. Mesmo assim, as crianças foram tiradas de dentro da casa da avô e deixadas em abrigos onde nunca mais tiveram contato com a família biológica. Em alguns casos, conta Ana, a separação ocorreu de forma ainda mais traumática, na maternidade, enquanto se recuperava do parto.

“Peguei no colo, registrei, mas não me deixaram levar para casa. Ninguém me perguntava se eu precisava de ajuda, se queria tratamento para ficar com a criança. Me tiravam o bebê e me mandavam sangrando para a rua”, contou.

Laura Salatino, pesquisadora do tema e coordenadora da Clínica Luiz Gama, ligada à Faculdade de Direito da USP, diz que a destituição deve ser a última alternativa para esses casos, depois de esgotar outras possibilidades. “É preciso antes de tudo acionar a rede de apoio, que inclui defensoria, assistência social e saúde, para estudar a melhor medida.

“Uma saída possível é oferecer o acolhimento conjunto para a família, incluindo mãe, bebê, outros filhos e o companheiro, se for o caso. Outra possibilidade é acionar a família extensa. Uma avó, tia ou irmão que possa cuidar da criança ou acolher a família. A rede institucional de apoio também é fundamental para construir uma saída que permita a permanência do vínculo”, afirmou.

A história de Ana só mudou na gestação do caçula Pablo, hoje com 7 anos, quando ela pode ser atendida pelo Consultório na Rua, uma equipe volante do Sistema Único de Saúde (SUS) que conta com médico, técnico de enfermagem, enfermeiro, assistente social e terapeuta ocupacional. Foi só aí que ela foi questionada pela primeira vez sobre o desejo de ser mãe.

Foi com essa equipe que Ana fez seu primeiro pré-natal, que até então nem sabia existir e fui encaminhada ainda grávida para uma comunidade terapêutica, onde ficou por quase um ano e conseguiu se curar da dependência.

Longe do crack desde o nascimento do último filho, a vida se ajeitou: Ana conseguiu um emprego e hoje também ajuda outras mulheres por meio do Grupo de Pesquisa e Extensão Diverso, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mas o luto de ser uma mãe órfã é para sempre.

“Às vezes eu ando pela rua e sinto que estou próxima deles. Vejo um rosto parecido e acho que pode ser um de meus filhos. Só queria dizer a cada um que eu jamais os abandonei. Não foi uma escolha minha”, relembra Ana.

Egídia Maria de Almeida Alexe, integrante da Coletiva de Apoio às Mães Órfãs e pesquisadora extencionista do Programa Polos de Cidadania da Universidade Federal de    Minas Gerais (UFMG), diz que essas violências contra mães têm ”cor, gênero e classe social” e estão relacionadas com as iniquidades étnico-raciais e com a violência e racismo estruturais.

“Observamos que apenas mães pobres sofrem todas essas violências como se tivessem que comprovar que são capazes de ser mães e como se não houvesse mães de classe média e alta que usassem drogas, tivessem problema mental ou eventualmente cometessem negligências e violências contra seus filhos”, diz Egídia, que participa do Fórum Nacional de População em Situação de Rua.

VIOLAÇÃO AO ECA

Segundo ela, essas mulheres são culpabilizadas e punidas por não estarem em condições ideais para ter e cuidar de seus filhos, o que configura violação ao artigo 23 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), segundo o qual, na falta de recursos materiais, a família deve ser encaminhada a serviços e programas oficiais de proteção e apoio.

A especialista ainda aponta que a identificação em consultas médicas, de eventos ou condutas prejudiciais – como a falta em consultas de pré-natal, sintomas de adoecimento mental ou uso de substâncias psicoativas, mesmo que tenham ocorrido no passado – é usada de forma superficial ou preconceituosas para justificar a retirada do bebê.

Foi o que ocorreu com Maria (nome fictício), um dos casos acompanhados pela Coletiva. Aos 22 anos, a jovem já tinha comprado todo o enxoval com a ajuda da família e esperava ansiosa pelo nascimento de seu primeiro filho, mas nunca conseguiu trazê-lo para casa.

Na maternidade, se despediu sem nem saber. A Justiça entendeu que ela, por ser ex -usuária de drogas, fato relatado em consulta médica, não teria condições de criar o filho. Maria estava limpa, fez tratamento para a dependência na gestação e sequer usou substâncias ilícitas enquanto grávida.

“Mesmo tendo condições de amamentar, fui impedida. Me deram remédio para meu leite secar. Junto com meu peito, meu coração chorava de dor”, disse.

Até hoje, Maria luta para reaver o filho, adotado por outra família e atualmente com 10 anos. Apesar de saber onde ele mora, não pode tentar qualquer contato, já que a Justiça entende a sua aproximação como uma ameaça à criança, batizada com outro nome pelos novos pais. Assim como outras mães órfãs, a maior dor de Maria é que o filho cresça com o estigma do abandono, sem saber que a mãe lutou pela sua guarda até as últimas instâncias. Outras mulheres sequer têm conhecimento sobre o paradeiro do filho e precisam conviver com a incerteza sobreo estado de saúde e segurança da criança.

SOLUÇÃO EM REDE

Asalternativas apontadas por especialistas convergem para uma atuação em rede dos serviços de atenção e cuidado. Hoje, no entanto, muitos desses equipamentos, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Funcionam de maneira fragmentada nos municípios, o que dificulta a criação de uma estratégia para acompanhar cada família.

Em São Paulo, um grupo que começou na Santa Casa de Misericórdia e é composto por profissionais dos serviços de saúde e da própria Defensoria Pública consegue evitar o encaminhamento para a adoção em quase todos os casos acompanhados. Em 2020, por exemplo, o grupo trabalhou ao lado de 68 grávidas em situação de rua, das quais 12 precisaram enfrentar processo judicial e apenas duas terminaram com encaminhamento para adoção.

Outra solução apontada para evitar a destituição é o aporte de renda às famílias, diz Luciana Surjus, docente e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ela, um benefício básico como o Bolsa Família custa R$ 89 ao mês, podendo chegar até R$ 205 – caso haja, por exemplo, gestantes nutrizes (mães que amamentam) e crianças e adolescentes de zero a 15 anos. Já o acolhimento institucional de bebês e crianças, varia entre RS1,8 mil a RS 2,5 mil mensais no município onde ela atua, em Santos (SP).

“Existe uma escolha pela institucionalização dos bebês, e não pela garantia dos direitos sociais para que as famílias possam se manter dignamente”, disse Luciana, doutora em Saúde Coletiva.

Em Belo Horizonte, foi criado no ano passado o programa Família Extensa Guardiã. Nele, crianças e adolescentes que precisaram ser afastadas provisoriamente do convívio de sua família nuclear (pai e mãe), ficam sob o cuidado de sua família extensa (avós, tios ou irmãos adultos), uma alternativa ao acolhimento em abrigos institucionais.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE ALEGRIA PARA A ALMA

DIA 04 DE FEVEREIRO

MEL NA CAVEIRA DE LEÃO

Tomou o favo nas mãos e se foi andando e comendo dele […]; porém não lhes deu a saber que do corpo do leão é que o tomara (Juízes 14.9).

Sansão era um nazireu e, como tal, não podia tocar em cadáver, beber vinho nem cortar o cabelo. Sansão era um portento. Seu nascimento foi um milagre, e sua vida, um fenômeno. Era um gigante. Na força do braço, ninguém conseguia superá-lo. Esse jovem foi escolhido por Deus para ser o libertador do seu povo, e seus pais se preocuparam com sua formação antes mesmo de seu nascimento. Sansão foi consagrado por Deus desde o ventre e foi um jovem cheio do Espírito. Porém, Sansão tinha um sério problema. Não conseguia dominar os próprios impulsos. Um dia viu uma moça filisteia. Disse ao pai que a queria como mulher. Em vão seu pai tentou demovê-lo. O jovem estava determinado. Quando ia para a casa dela, no caminho, um leão novo saltou em cima dele. Com sua força colossal, rasgou o leão como se rasga um cabrito e o jogou à beira da estrada. No dia do casamento, lembrou-se da façanha e passou por lá para relembrar a cena. Havia um enxame de abelhas na caveira do leão. Ele pegou um favo de mel e começou a comer. Ali, Sansão quebrou seu primeiro voto de nazireado. Como nazireu, não podia tocar em cadáver. Ainda hoje muitas pessoas quebram sua aliança com Deus, buscando prazer naquilo que está morto. Buscam mel na caveira de um leão morto. Buscam felicidade nas fontes do pecado. O prazer do pecado dura pouco. Na há felicidade na estrada da desobediência!

GESTÃO E CARREIRA

DE OLHO NO QUE FALO E NO QUE ESCREVO

As regras de etiqueta corporativa ao usar o WhatsApp nas relações de trabalho

A tecnologia e as ferramentas de comunicação rápida certamente tornaram mais fácil e instantâneo o diálogo entre as pessoas. E nas dinâmicas de relações de trabalho não é diferente. Empregadores e empregados, principalmente nos tempos atuais, em que muitas empresas adotaram o home office como meio de trabalho, utilizam constantemente o WhatsApp como ferramenta para auxiliar nas demandas do cotidiano.

“Evidente que a tecnologia facilita a troca de informações através de mensagens, arquivos, mensagens de voz e até mesmo ligações, tudo de forma rápida e a baixo custo. Ocorre que as empresas precisam ter cautela com o uso da ferramenta”, explica a advogada, sócia da Área Trabalhista da Silveira Advogados, especialista em Direito e Processo do Trabalho, Gabriela Cardoso Carvalho.

Apesar da informalidade que o WhatsApp possa ter, também é extremamente necessário que os gestores alertem sobre a forma como as mensagens serão escritas para não causar constrangimento, cobranças excessivas ou qualquer outra situação vexatória ao empregado, principalmente nos grupos de colaboradores.

A coordenadora de Pessoas e Cultura da Phonetrack, Karoline Hasse, explica que quando iniciamos uma conversa com alguém no aplicativo é importante sempre lembrar que se trata de uma forma de comunicação assíncrona, ou seja, o interlocutor não tem a obrigatoriedade, necessidade ou mesmo, em algumas situações, a possibilidade de responder na hora que enviamos a mensagem. “É de bom tom que, em uma primeira conversa, a pessoa diga quem é, qual assunto deseja tratar e como conseguiu o contato. Em caso de pessoas que já são conhecidas, sempre vale a cordialidade e o cuidado de não enviar mensagens de trabalho fora do horário – a menos que seja uma situação urgente e inadiável, pois, apesar de não existir a necessidade de resposta ao receber a mensagem, a pessoa pode se sentir impelida a responder”, afirma.

PESSOAL OU PROFISSIONAL?

Não podemos negar a grande eficiência do canal, a extensão de recursos (voz, imagem, foto, vídeo, figurinhas), mas geralmente o WhatsApp é um meio de comunicação pessoal e profissional, podendo acumular uma grande quantidade de conversas paradas e ocasionar ansiedade em quem recebe tudo aquilo. É um ato de empatia pensar bem antes de acessar alguém por meio dessa ferramenta.

Quando se trata de trabalho, o WhatsApp é primordialmente uma ferramenta de comunicação assíncrona, ou seja, a conversa não precisa acontecer em tempo real. “Sendo assim, não é como a porta da casa do seu vizinho, na qual quando você toca a campainha imediatamente é atendido, e muito menos um lugar para se escorar e ficar batendo papo”, explica Beatriz Machado, que hoje atua como mentora e lança seu primeiro livro, O Subordinado, com o propósito de ajudar profissionais a reconhecerem seu valor e mostrá-lo ao mercado e gestores.

Especialista em Comunicação Corporativa, PhD em Análise do Discurso em Situação de Trabalho – Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem e fundadora da empresa Linguagem Direta, Juliana Algodoal diz que um ponto importante é a interpretação das mensagens enviadas e recebidas. “Por meio do WhatsApp, as pessoas se sentem forçadas a emitir uma opinião sensata e veloz. A forma como agem pode levar a julgamentos. Porém, como em todos os demais meios de comunicação, é importante opinar e se expressar, mas é fundamental sempre elaborar as respostas para evitar soluções e sugestões imediatistas e inconsequentes”, conta.

É importante lembrar ainda que, nesse meio, o profissional também está sendo avaliado, como se estivesse no ambiente presencial de trabalho. É preciso ponderar a hora certa de opinar e, principalmente, refletir se o conteúdo da mensagem condiz com a finalidade do grupo. De forma geral, para o professor na Strong Business School, filósofo, historiador e mestre em Filosofia, Getúlio Pereira Júnior, aquilo que é falado por meio do WhatsApp nos grupos de trabalho deve se ater, o máximo possível, às questões pertinentes ao próprio trabalho. É claro que algumas exceções são sempre permitidas – e em alguns casos até bem-vindas -, como situações específicas relacionadas a felicitações ou cumprimentos. Mas, em regra, os grupos de trabalho devem focar temas e assuntos relacionados ao  trabalho. ”Em grupos pequenos, com poucos membros, uma ou outra exceção pode até não trazer problemas. Mas em grupos grandes, uma simples felicitação de aniversário  pode acarretar uma enxurrada de mensagens que poderão fazer com que outras mensagens importantes e relacionadas ao trabalho sejam deixadas de lado”, alerta o filósofo. Ele acredita também que há casos em que pessoas simplesmente deixam de acompanhar um grupo do trabalho pelo simples fato de não conseguir mais acompanhar a quantidade de temas e assuntos ali enviados. Casos mais graves hoje em dia são aqueles relacionados aos temas políticos e partidários. O Brasil passa por um momento de crise política acentuada e as discussões políticas nem sempre são marcadas pela cordialidade. “Imagine que no grupo de trabalho um superior poste notícias relacionadas a determinado partido ou a política. Um colaborador pode se sentir ofendido e responder à postagem, enviando uma resposta contradizendo o superior. Por isso, vale a pena evitar assuntos polêmicos”, diz.

ALERTA

O uso indiscriminado do aplicativo, sem que seja respeitado o horário de trabalho do empregado, pode gerar um passivo trabalhista à empresa. Por essa razão, apesar de o WhatsApp ser uma ferramenta necessária e que traz praticidade, algumas medidas devem ser observadas pelo empregador a fim de que a troca de mensagens não seja caracterizada como jornada extraordinária.

Gabriela ressalta que, embora não haja legislação específica sobre o uso do WhatsApp, o § único do artigo 6° da CLT dá espaço à utilização da  ferramenta, por ser considerado um meio telemático de controle e supervisão que se equipara aos meios pessoais para fins de subordinação. ”Se comprovado que houve utilização da ferramenta pelo empregador fora do horário ordinário, o empregado pode ser considerado corno em sobreaviso, conforme inciso II, da Súmula 428 do TST”.

No entanto, vale evidenciar que não é porque o trabalhador respondeu a uma mensagem fora do expediente que receberá hora extra ou será considerado que, efetivamente, estava em regime de sobreaviso, eis que a interpretação é ampla. Conforme a jurisprudência, para fazer jus ao adicional de sobreaviso, não basta utilizar o aplicativo, ou seja, o fato de o empregado receber uma mensagem no WhatsApp, por si só, não significa que está sendo convocado imediatamente a prestar serviços, sendo necessário comprovar que, a partir de determinada mensagem, a empresa exigiu o pronto atendimento às demandas de trabalho.

No tocante às horas extras, continua Gabriela, o entendimento é o mesmo. Não basta que o empregado apenas utilize o aplicativo, mas sim que demonstre que, a partir de determinada mensagem recebida pelo gestor, foi compelido a exercer outras atividades, como adiantar um relatório ou trabalhar no fim de semana, por exemplo.

Existe, sim, a possibilidade de o colaborador ser convocado a prestar serviços após o expediente de trabalho, mas isso não significa que as horas de sobreaviso começam a contar a partir do recebimento da mensagem. “As horas só serão calculadas a partir do momento em que, efetivamente, o empregado iniciou as atividades solicitadas pelo empregador”, finaliza a advogada.

DICAS DE OURO PARA ACERTAR SEMPRE!

INTERAÇÃO EM GRUPOS:

Vale a pena estar em grupos que realmente contribuam para a agilidade do trabalho ou o contato mais próximo com amigos e familiares. Mas cuidado ao tratar com todas as pessoas de temas que seriam mais apropriados em particular com apenas uma delas. E o combinado não sai caro: façam acordos do que pode ou não no grupo (não é impor regras, mas combinar, ok?). Se perceber que o grupo não tem mais razão de existir ou você mais se irrita do que gosta de estar ali, mande uma mensagem de despedida e saia. Você vai notar quão libertadora pode ser essa atitude.

TIPO DE INFORMAÇÃO:

Nas trocas de mensagens com amigos e familiares, as manifestações são mais espontâneas, mas nas trocas profissionais, tome mais cuidado. Muitas empresas estimulam que fechamentos de contrato, resolução de problemas com equipe ou clientes sejam feitos por e-mail, por haver melhor organização e documentação. Mas se você tem um negócio mais informal e só usa WhatsApp para tudo, vale ter a conta Business e usar ferramentas próprias, como incluir catálogo de produto, etiquetas para clientes, ferramentas de mensagens automáticas. O que não pode é virar uma bagunça que causa a perda de negócio ou gera conflitos por causa do WhatsApp.

LINGUAGEM:

Sim, emojis, figurinhas, informalidade caracterizam esse canal de comunicação. Apenas avalie o “tom de voz” da sua empresa para ajustar os tipos de figurinhas, palavras que podem contribuir para reforçar a marca. E lembre-se de que, por mais que sejam mensagens mais espontâneas, você pode escrever um texto claro com objetividade e pedido de ação. Reforço isso porque existem pessoas que mandam “oi, tudo bem,” esperam sua resposta, mandam “você tem um minuto para falar”, esperam sua resposta e só então escrevem o que realmente querem ou precisam. Angustiante e pouco efetivo, não acha?

TEXTÃO E “AUDIÃO”, NÃO:

A leitura das pessoas diante da tela é cada vez mais seletiva, então evite textão. O assunto é complexo, requer uma explicação cuidadosa? Pergunte-se se deve ser mesmo feita por WhatsApp. Se achar que sim, procure destacar palavras ou ideias-chave em negrito; redija, releia e edite a mensagem para que ela seja concisa. Se optar pelo áudio, procure pensar primeiro, e não gravar pensando, faz uma grande diferença na abordagem; tente gravar áudios de até um minuto quando o terna for mais pontual e até três minutos se achar que requer mais detalhamento. Maiores que isso, lembre-se de que a pessoa do outro lado tem a opção de acelerar para ouvir mais rápido. E último ponto relevante sobre esse tópico: para assuntos que precisam de histórico documentado, evite depender do áudio, recorra à escrita.

MÁS INTERPRETAÇÕES:

Mandou recado errado, se arrependeu, apague para todas as pessoas rapidamente. Mandou, foi mal interpretada? Reformule, explique novamente, olhe o que na sua mensagem original gerou essa confusão. Isso acontece com muita frequência quando escrevemos e mandamos tudo muito rápido, no modo automático, fazendo mil coisas ao mesmo tempo, e sequer pensamos na pessoa que vai receber o conteúdo escrito ou gravado.

CERTO E ERRADO

CERTO

1. Use o português de forma correta.

2. Evite mensagens longas, seja assertivo.

3. Verifique se o seu interlocutor ou grupo também aprecia áudio, algumas pessoas não gostam, pois dificulta encontrar informações.

4. Jamais se indisponha com ninguém. Se houver conflito, proponha um encontro ou uma chamada de vídeo para debater o tema.

5. Mantenha sempre a comunicação transparente em grupos de trabalho, evite conversas particulares que podem gerar ruídos de comunicação entre os integrantes.

ERRADO

1. Mandar mensagens fora de horário e dias de trabalho.

2. Enviar mensagens polêmicas com assuntos sobre política, religião etc.

3. Optar por manter a notificação de mensagens lidas somente se for respondê-las no momento da visualização nem que seja com uma mensagem breve como “vou checar e retorno”. Se preferir, desabilite a notificação de visualização de mensagens.

4. Foto de perfil inadequada para sua área ou posição.

5. Abusar de emojis.

EU ACHO …

E A VIDA CONTINUA

Chegou a hora de enfrentar os preconceitos com a velhice

Tive bons anos, produtivos e confortáveis. Até pouco tempo, eu acreditava quando diziam que não parecia ter mais de 50. Embora minha vaidade estranhasse não me acharem com 40. Fui tomando consciência e não foi uma coisa rápida. Eu achava ótimo ter direito a filas prioritárias. Vaga garantida em shopping. E mais uma série de vantagens que chegam com a idade. Tudo isso eu achava legal, porque também não acreditava ter a aparência dos prioritários. Até que um dia olhei a fila do avião. E lá estavam os idosos. Iguais a mim. Descobri: para o mundo, eu tinha me transformado em um senhor de idade. Os mais velhos são discriminados, e a gente nem percebe imediatamente o tamanho do preconceito. Mas, quando se fala que alguém é “velho”, é como se pertencesse a uma categoria menor na sociedade. E a dimensão da velhice muda com a idade de quem olha. Lembro-me de que, aos 20, uma amiga namorava um homem de 40. Diziam que era “velho”. Eu hoje tenho saudades dos meus 40. Amar alguém de mais idade pode ser inconcebível para quem tem o corpo em cima e a beleza da juventude. Empregos privilegiam os mais novos. Juventude é associada com dinamismo, energia. Há empresas que aposentam obrigatoriamente quem tem 60 ou pouco mais. Quanto mais envelhece, mais a pessoa fica descartável, embora talvez seja seu momento mais pleno de experiência e criatividade. Agora, na pandemia da Covid-19, houve quem perguntasse se valia a pena manter nos aparelhos os mais velhos. O preconceito da idade já recebeu até nomes: ageísmo e etarismo, entre outros. A rotina da vida se transforma.

Outro dia li na internet que depois dos 30 ressaca parece uma dengue. E 30 é tão pouquinho… De repente, quando viajo, há tanto remédio pra levar. Não estou falando de nada grave. Mas do “por via das dúvidas”. Vai que eu tenha não sei o quê… Tudo começou com um necessaire, mas agora e uma malinha inteira, tentando abarcar todas as situações de emergência. Mas claro, se tenho alguma coisa… Precisa-se justamente do remédio em que ninguém pensou. Tenho muitas obrigações: 3 litros de água por dia, no mínimo; caminhadas … Dizem que para manter o cérebro ativo é bom aprender línguas. Outro dia estava procurando aulas de aramaico!

Apaisagem em torno da gente vai sumindo. Perdem-se pessoas, de algumas não se ouve mais falar e um dia vem a notícia: “Você soube do fulano’?”. O preconceito não é só dos mais jovens. Os próprios idosos se discriminam. Difícil ver o dono de uma empresa contratar alguém de sua própria idade. Muitos se atiram em procedimentos estéticos como se envelhecer não fosse parte de um processo da vida. Eu, você, todos nós estamos envelhecendo neste momento.

As pessoas continuam lá com sua genialidade. Seu fascínio. Portanto, se me insinuam “você não tem mais idade para isso”, só sorrio. Nem levo em consideração piadas com minha idade. Não vou enfrentar essa discriminação. A gente não envelhece. Mas se recria. A vida é linda, e continua.

*** WALCYR CARRASCO

ESTAR BEM

DIFICULDADE PARA SE BRONZEAR INDICA PREDISPOSIÇÃO AO CÂNCER DE PELE

Pessoas que se bronzeiam pouco e ficam muito vermelhas têm maior predisposição a desenvolver o câncer de pele. A exposição excessiva ao sol não faz bem a ninguém, mas principalmente esse grupo deve redobrar os cuidados.

“A pele mais pigmentada e colorida tem mais melanina, que é um filtro solar natural, e uma exposição solar menor afirma Thais Belo Di Giacomo, dermatologista e membro do corpo clínico dos hospitais Israelita Albert Einstein, Sírio-Libanês e Alemão Osvaldo Cruz.

Para ela, é importante ressaltar que a melanina não substitui o filtro solar adequado. Além disso, o isolamento social imposto pela pandemia de Covid -19 fez com que a pele morena ficasse menos resistente ao sol e mais sensível, pois a pigmentação é determinada pela exposição. Independentemente da pandemia de Covid e da cor da pele, um conselho vale para todos: cuidado.

Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. A doença se dá pelo crescimento anormal das células da pele, normalmente em áreas com uma grande exposição solar.

“Apesar do alto número de casos, quando diagnosticado precocemente e tratado de maneira adequada, o câncer de pele apresenta um baixo índice de mortalidade. A enfermidade, que é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, vem atingindo cada vez mais jovens devido à constante exposição deles ao sol”, informa Aumilto Júnior, oncologista do Hospital Santa Catarina Paulista.

O Câncer de pele acontece quando os raios ultravioleta chegam ao DNA, e é desta forma também que ocorre o bronzeamento da pele. Ele estimula a célula a tentar se proteger com a produção de melanina e o nível de proteção depende da capacidade que o indivíduo tem de produzi-la. Alguns preferem o sol de manhã bem cedo ou no final da tarde –  especialistas recomendam antes das 9h e após 16h, mas é preciso entender que a radiação ultravioleta B, que aumenta perto do meio-dia e diminui no final da tarde, não é a única prejudicial. “A incidência do ultravioleta A é constante, com o nascer do sol até a hora que ele se põe, e hoje sabemos que o A também causa câncer de pele”. A confirmação veio com as câmeras de bronzeamento artificial, porque a ideia era tirar o ultravioleta B e reproduzir o sol bom. Percebemos que o melanoma – câncer de pele mais perigoso – explodiu com o uso dessas câmeras”, explica Di Giacomo.

E quanto tempo demora para aparecer o câncer de pele? Segundo a médica, a incidência solar é cumulativa.

“Fazendo uma analogia, para você desenvolver um câncer de pele é como se atingisse o topo de uma escadaria. Cada vez que se expor excessivamente ao sol, é um degrau da escada que se sobe. Tem gente que parte de baixo da escada. Essa pessoa pode subir quantos degraus for que nunca chegará ao topo. É a predisposição. Existem pessoas que saem do meio da escada ou já do alto. São as de pele muito clara, histórico de câncer na família, com sardas, as ruivas. O quanto cada um vai poder se expor até desenvolver um câncer de pele é variável”, explica

Principal fonte de vitamina D, o sol sem exageros é benéfico à saúde. Os países com maior incidência solar tem menores taxas de depressão e suicídio. Para aproveitá-lo de modo a obter benefícios e afastar os malefícios, é importante tomar algumas medidas.

“Por exemplo, se vai caminhar na praia, ´´e preferível que faça bem no começo da manhã ou no fim da tarde, porque mesmo com a incidência de UV A, diminuirá a de UV B. O filtro solar não vai comprometer a sua caminhada. Você vai se proteger, mas não deixará de caminhar”, diz a médica.

“Com as crianças o cuidado é redobrado. Antes dos seis meses de idade é recomendável evitar o uso de protetor e a exposição solar. Até dois anos os pais devem utilizar protetor solar infantil. Depois, é preferível mantê-lo, mas já é possível optar por qualquer filtro para pele sensível”, ressalta Gomes.

“Para todo mundo, a aplicação deve ser bastante generosa para que a proteção descrita na embalagem. O ideal é a aplicação dupla, a cada duas horas, quando transpirar durante a atividade física ou sair da água recomenda.

Pelo fato de o Brasil ser um país com índice de radiação ultravioleta alta em todas as regiões, o protetor solar é um cuidado que precisa ser estendido a outras estações do ano. “Ele também protege a pele contra outros danos que o sol provoca, como envelhecimento precoce e manchas”.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

ERA UMA VEZ…EM QUE AS HISTÓRIAS DE NINAR ERAM APENAS PARA CRIANÇAS

Para ajudar a dormir depois de um dia estressante, aplicativos oferecem contos voltados a adultos com personagens simples, pouca ação e vozes de celebridades

Por volta das 22h, Lindsay Colford se acomoda na cama com a fala arrastada e suave de Matthew McConaughey, que está prestes a levá-la a uma viagem sonora pelo cosmos até que ela adormeça. Algumas noites, o som de Harry Styles recitando delicadamente um poema ecoa nas paredes.

Colford, 39, uma assistente executiva de New Jersey, não está sozinha. Milhares de outros adultos estão dormindo com contadores de histórias, famosos ou não. Em nossa busca sem fim para ter uma boa noite de sono, as histórias de ninar são a arma mais recente do arsenal.

Não mais apenas para crianças, as histórias de ninar são uma parte fundamental de muitos aplicativos de mindfulness (atenção plena) e meditação, que cresceram em popularidade na pandemia. E não para por aí. A internet está repleta de histórias de ninar para adultos, e existem muitos podcasts personalizados, como o Get Sleepy e Sleep Whith Me. Há uma razão pela qual os adultos são atraídos por esses contos, e isso vai além de caprichos e nostalgia. “Uma história de ninar afasta a mente de pensamentos e preocupações autossabotadores, o que permite que a adrenalina do corpo diminua para que o cérebro possa fazer a transição para o estado de sono”, disse a médica Christine Won, professora associada de medicina em Yale e diretora médica do Centro de Medicina do Sono de Yale. “Uma história, mais do que música ou ruídos de fundo, tem mais probabilidade de afastar a atenção da mente teimosa do que quer que esteja causando angústia emocional”, diz.” “Histórias de ninar me ajudam a desligar”, atesta Colford, que escolhe contos no aplicativo Calm com base na voz, do narrador e em um senso de familiaridade.

VIAGENS

Paul Barreth, um consultor de 59 anos de Denver, começou a ouvir histórias de ninar no início da pandemia. Como um viajante de negócios frequente, ele usou o app Breethe para ajudá-lo a relaxar em diferentes fusos horários. “Depois de ficar sem viajar por tanto tempo, tenho ouvido histórias relacionadas a destinos.”

Em geral, as histórias de viagens tendem a ser as mais populares – especialmente as de trem. Seus detalhes descritivos, senso de lugar, existência no momento presente e os componentes educacionais ocasionais ajudam muitos ouvintes.

O aplicativo Calm tem mais de 200 opções (chamadas de Sleep Stories), que foram ouvidas mais de 450 milhões de vezes, segundo a empresa. O Breethe tem mais de 100 histórias em seu catálogo, e traz uma nova por semana. No Hatch, um sistema de sono personalizado com um aplicativo, as histórias de ninar estão começando a superar seu conteúdo típico de sono, como meditações guiadas e paisagens sonoras.

FUNCIONA?

Isso não significa que elas funcionem para todos. “Descobri que ouvir histórias de ninar me distraía em vez de me acalmar”, disse Marlan Alaya, 39, de Long Valley, Nova Jersey. Ela prefere o ruído branco ou meditações guiadas.

Já a radioterapeuta Kelly Goldman, da Califórnia, notou que durante seu ritual noturno de contar histórias de ninar para seu filho ela também ficava cansada. “O início da pandemia foi uma época muito estressante para mim no trabalho”, disse. Ela encontrou um pouco de paz por mio de histórias tranquilas, com uma linguagem floreada, “onde não acontece realmente nada”. ”Elas são aconchegantes.”

Esses aplicativos e podcasts oferecem uma grande variedade de opções. Há histórias sussurradas para os amantes da resposta sensorial autônoma do meridiano; releituras dos clássicos; histórias de viagens; histórias originais centradas em um tema, como férias; toda uma categoria chamada “enfadonha”, com recitações mundanas de coisas como a arte de fazer pão; poemas líricos; e histórias recitadas por celebridades.

Paro os iniciantes, a história deve ser envolvente, mas não muito estimulante. Em A Very  Proper Tea Party  (algo como Um Chá da Tarde Muito Adequado) no Calm, o auge da ação é um gato cochilando em um jardim inglês após o chá da tarde. Os personagens não podem ser muito complexos. Deve haver detalhes (geralmente muito descritivos que envolvam o ouvinte na cena e evitem que a mente divague. A duração ideal é de 15 a 30 minutos. Além disso, há a música ambiente.

Literary Revelations

Independent Publisher of Poetry and Prose

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Venez parler de tout ce dont vous avez envie avec moi. Donnez vos opinions en toute liberté. Laissez vos commentaires. Je vous attends nombreuses et nombreux !!! / Translation in English for people who don't speak French : come to speak about all you want with me. Give your opinions with complete freedom. Leave your comments. I await you many and many !!!

Yours Satirically

with no commitments and all excuses

Lire dit-elle

Vous devriez savoir que je laisse toujours mes yeux dans les arbres...Jusqu'à ce que mes seins s'ennuient...

Baydreamer ~ Lauren Scott

~ a thread of words from every stitch of life ~

FELICISSES

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"Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos!" Ezequiel 33:11b

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