GESTÃO E CARREIRA

CONSTRUINDO EMPRESAS FELIZES

O comportamento da pessoa feliz afeta todos à sua volta. O economista britânico Richard Layard, coautor do World Happiness Report, escreve em seu livro Can we be Happier? (ainda sem tradução para o português): “Existem muitas coisas na  vida  importantes para nós –  incluindo saúde, liberdade, autonomia e realização. Mas se perguntarmos por que elas são importantes, geralmente podemos dar outra resposta – por exemplo, porque elas fazem as pessoas se sentirem melhor”. A felicidade de todos conta igualmente, incluindo a das próximas gerações, que serão diretamente impactadas com as escolhas que fazemos agora. Logo, o nosso foco deve se deslocar para aumentar o bem- estar em nossa vida pessoal, lares, escolas, locais de trabalho e comunidades.

Se concordarmos com essas afirmações, estaremos na direção de construir organizações mais felizes e, consequentemente, mais prósperas. A dualidade aqui permite uma inversão dos fatores, já que prosperidade e abundância estão diretamente conectadas com a felicidade, conforme defende Sonja Lyubomirsky, em A Ciência da Felicidade. “O negócio do negócio é o negócio” é  uma frase célebre do economista Milton Friedman em um artigo para o New York Times em 1970. Seu argumento era de que o papel da liderança é maximizar os resultados, custe o que custar, e que qualquer esforço fora dessa perspectiva deveria ser punido. Esse tipo de pensamento, que ainda prevalece, é responsável por ações prejudiciais dentro e fora das organizações, gerando impacto negativo para o meio ambiente, a saúde e o bem-estar dos colaboradores e consumidores.

Seguindo a lógica da Ciência da Felicidade, é um fator gerador de infelicidade. Assim pontua Alexander Kjerulf em seu livro Leading With Happiness: “Pense por um segundo em como seria viver em um mundo onde os líderes empresariais colocassem a felicidade em primeiro lugar. Imagine que os negócios se tornariam uma força geral para o bem, maximizando não apenas os lucros, mas também a vida das pessoas”. Ainda segundo Kjerulf, “esses líderes criam organizações sustentáveis – não apenas ambientalmente, mas também econômica, social e psicologicamente. A vida de seus funcionários é melhor e mais feliz por trabalharem lá. A vida dos clientes é melhorada pelos serviços ou produtos da empresa. E o mundo é, de certa forma, um lugar melhor porque a empresa existe”.

E não ignore o primeiro beneficiado: esses líderes estão mais felizes porque sabem que sua liderança está tornando as coisas melhores, não piores. Finalmente, líderes felizes criam melhores resultados para suas organizações, porque a felicidade tem uma longa lista de efeitos positivos nos resultados financeiros.

Um dos mais influentes dinamarqueses do século XX, Knud Ejler Logstrup, foi professor de ética e filosofia da religião na Universidade de Aarhus. Ele defendia que nós afetamos todas as pessoas com as quais interagimos e temos a responsabilidade de cuidar bem delas, impactando-as positivamente, assim a felicidade assume um papel definitivo no sentido da vida.

Por que devemos ser gentis com nossos semelhantes independentemente de condições, circunstâncias, gênero e raça? Porque isso as deixa felizes e, por consequência, nos torna mais felizes. Essa lógica pode ser aplicada nas mais diversas áreas da vida.

Vale ressaltar que, no World Happiness Report, a Dinamarca é sempre um forte concorrente a encabeçar a lista, e o estilo de vida do dinamarquês, o chamado Hygge (ligado ao conforto e ao afeto), está entre os mais copiados do mundo. Segundo dados do The Global Gender Gap Report de 2018, a Dinamarca está entre os países que possuem melhores índices, para citar um exemplo, de igualdade de gênero.

Empresas felizes desempenham melhor e seus colaboradores são mais produtivos, criativos, comprometidos. Isso é o que mostra a edição 2020 do estudo anual Diversity Matters (diversidade importa), da McKinsey. A pesquisa traz informações sobre como a diversidade étnico-racial, de gênero e de orientação sexual na América Latina e especificamente no Brasil pode afetar os resultados corporativos. Foi realizada com 3.900 colaboradores de 1.300 das maiores empresas do Brasil, do Chile, do Peru, da Argentina, da Colômbia e do Panamá.

Entre os dados mais interessantes estão:

• Mulheres em cargos executivos têm uma probabilidade 26% maior de alcançar resultados financeiros  superiores aos executivos de companhias da mesma área.

• Diante do cenário de crise (a pesquisa foi realizada durante a pandemia da covid-19), o desenvolvimento de produtos e serviços para diferentes públicos torna-se essencial e  precisa disseminar valores humanos. A inovação torna-se questão de sobrevivência.

• A  promoção de ambientes de trabalho inclusivos tem se provado efetiva para motivar e estimular a criatividade dos colaboradores.

O estudo mostra que colaboradores de empresas que adotam a diversidade relatam níveis muito mais altos de inovação e colaboração do que seus pares de outras empresas. Esses colaboradores têm maior probabilidade de:

• Afirmar que podem propor novas ideias e tentar novas formas de fazer as coisas (152%).

• Concordar que a organização aplique ideias externas para melhorar sua performance (77%).

• Reportar que a organização melhora consistentemente sua forma de fazer as coisas (72%).

• Afirmar que colaboram, compartilhando ideias e melhores práticas (64%).

”A correlação entre performance financeira e ambiente diverso pode mudar a visão até dos mais céticos em relação às práticas de inclusão de diferentes grupos”, diz Heloisa  Callegaro, sócia da McKinsey.

***No  Fórum Internacional de CEOs em 2020, promovido pelo grupo Gestão RH, a ex-sócia da consultoria McKinsey, atualmente CEO do Banco BMG, Ana Karina Bortoni Dias, declarou: “Se os líderes não assumirem práticas que promovam felicidade, pelas razões certas, que seja então pelo impacto no resultado, no lucro das empresas”.

SANDRA TESCHNER – é chief happiness officer, certificada na Flórida International University (FUI) em “Gestão de Felicidade”, focado em mostrar o quão importante a felicidade é para quaisquer organizações e como é primordial ter um gestor da “Ciência da Felicidade” em um quadro de colaboradores.

Autor: Vocacionados

Sou evangélico, casado, presbítero, professor, palestrante, tenho 4 filhos sendo 02 homens (Rafael e Rodrigo) e 2 mulheres (Jéssica e Emanuelle), sou um profundo estudioso das escrituras e de tudo o que se relacione ao Criador.

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