OUTROS OLHARES

O HYPE DO VAPE

Jovens influenciadores fazem propaganda de cigarro eletrônico nas redes sociais, mostrando que a indústria tabagista dá roupa nova a velhos hábitos prejudiciais à saúde

Moças e rapazes jovens, magros e sorridentes na balada, ao iate, em frente ao espelho com seus looks do dia e no restaurante com um drinque à mesa. A cereja do bolo ao feed do Instagram é o novo cigarro eletrônico. No vídeo, então, o vapor que sai da boca em câmera lenta ganha ainda mais likes. Imagens como essas são cada vez mais frequentes em uma turma cooptada pela indústria tabagista para reproduzir velhos hábitos nocivos sob novas roupagens. Se antes o marketing era feito em cima da figura do caubói soltando a fumaça do “Marlborão”, hoje ele se concentra em nanoinfluenciadores (pessoas com até dez mil seguidores) das redes sociais, que expelem vapor pelos cigarros eletrônicos. O crescimento de jovens usando os chamados DEFs (sigla para “dispositivo eletrônico para fumar”) tem preocupado especialistas.

“Hoje, no novo contexto de redes sociais, jovens de certa fama são usados como veículos de propaganda. Foi exatamente o que aconteceu em Hollywood no passado”, diz a médica Tânia Cavalcante, secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção – Quadro para Controle do Tabaco e seus Protocolos no Brasil (Conicq), vinculado ao Instituto Nacional do Câncer.

A legislação brasileira não proíbe o uso de cigarro eletrônico, mas, desde 2009, é vedada a comercialização e a propaganda desses dispositivos, algo que é feito livremente no Instagram. Moças e rapazes marcam com frequência suas “lojas” preferidas e muitos se dizem até embaixadores de determinadas marcas, que se vendem como alternativas eficazes no combate ao tabagismo”.

De biquíni verde-água. com uma piscina azul ao fundo, a curitibana Julia Zarth que se descreve como “advogada, skydiver e aquariana”, posa com o vaporizador vermelho e a legenda “Curtindo meu nikbar1500 puffs. Meu sabor preferido é o ‘straberry ice’ e vc-s, de qual gostam?”. Vanessa Vaper, influencer da fumaça que investe pesado nos vídeos, faz propaganda de sabores e modelos diferentes do cigarro e ainda alerta sobre a importância de não compartilhar “o vape” em tempos de pandemia.

Procuradas pela reportagem, as duas e outras seis influenciadoras não quiseram dar entrevistas. Algo curioso para quem defende tão abertamente nas redes essa nova forma de tabagismo.

Para Gisele Birman Tonietto, do departamento de Química do CTC/PUC-Rio, o discurso da moçada do vaporizador é uma falácia para induzir toda uma geração que rejeita o cigarro tradicional a acabar viciada do mesmo jeito.  ”Há uma adequação a linguagem dos influencers, mas, a rigor, é a velha propaganda enganosa. Eles vendem como uma coisa mais limpa, menos tóxica, mas isso é completamente errado, diz Gisele.

O cozinheiro Mateus Henrique, de 22 anos, de Juiz de Fora, é um usuário do cigarro eletrônico  que sente os apelos do aparelho, criado no exterior há cerca de duas décadas, mas com popularidade em ascensão. Fumante há dois anos, ele prefere essa versão moderna porque não tem o cheiro forte do cigarro tradicional e ainda pode ter sabor (há refil que imita o gosto até de creme brulée). “Peguei essa fase bem no comecinho, mas cresceu muito no Instagram”, diz o jovem, que tem tentado convencer a mãe, fumante do cigarro tradicional, a trocar pelo vapor.

Essa é, inclusive, uma das abordagens de muitos países que liberam indiscriminadamente o uso dos eletrônicos: ajudar fumantes a abandonarem o cigarro tradicional, com alcatrão e monóxido de carbono. No Brasil, a conduta foi outra, já que a “redução de danos” para os fumantes poderia levar a um aumento em massa de novos jovens viciados em nicotina.

“Assim como o cigarro tradicional, o eletrônico aumenta risco de infarto e AVC. É trocar seis por meia dúzia. O que não traz danos à saúde é parar de fumar”, diz a cardiologista Jaqueline Scholz, diretora do programa antitabagista do Incor, em São Paulo. Além disso, o vapor passa pela bateria, que contém uma série de metais cujos efeitos no corpo, a longo prazo, são desconhecidos. Ou seja, melhor não entrar nessa onda.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE SABEDORIA PARA A ALMA

DIA 25 DE DEZEMBRO

SIGA AS PLACAS DE SINALIZAÇÃO

O prudente vê o mal e esconde-se; mas os simples passam adiante e sofrem a pena (Provérbios 22.3).

Deus coloca placas de sinalização ao longo da estrada da vida. O segredo de uma viagem segura é obedecer a esses sinais. Não observá-los é rumar ao desastre. As luzes vermelhas do mal acendem- se em nosso caminho. Alertam-nos sobre o perigo de continuar viagem por essa pista. O prudente não avança ignorando esses alertas. Só os tolos fecham os olhos a esses sinais e tapam os ouvidos a essas advertências. Seguir em frente quando a prudência nos ordena parar é sofrer inevitavelmente a consequência da escolha insensata. Quando Paulo embarcou para Roma, avisou o comandante do navio sobre os perigos da viagem, então não era prudente partir. Mas o comandante não deu ouvidos ao servo de Deus, e a viagem foi muito tormentosa. Eles enfrentaram ventos contrários e tufões. A carga do navio se perdeu, e o próprio navio ficou todo despedaçado. Isso porque o comandante não obedeceu às placas de sinalização. A Palavra de Deus diz que o prudente percebe o perigo e busca refúgio; o inexperiente segue adiante e sofre as consequências. A pessoa sensata vê o mal e se esconde, mas a insensata segue em frente e acaba mal. Faça uma viagem segura; obedeça às placas de sinalização!

GESTÃO E CARREIRA

ENTRE A CARREIRA E A FAMÍLIA, ELAS ESCOLHEM AS DUAS

Mulheres que resolveram empreender para voltar ao mercado de trabalho após se tornarem mães investem em consultorias e startups que ajudam outras empresas a transformar a visão da maternidade no mundo corporativo

Por muito tempo, boa parte das mulheres seguiu o mesmo script: investem e avançam na profissão; aí vêm os filhos – outro projeto que abraçam com afinco – e a carreira para. Ou o mercado se fecha. E percebem que falta empatia em relação a elas, profissionais que viram mães. No entanto, recentemente esse tipo de roteiro começa a ganhar novos desfechos com o protagonismo de mulheres que, depois da transformação da maternidade, resolveram transformar o mundo corporativo. Com elas, florescem consultorias e  aceleradoras de startups nas quais atuam mães que, entre carreira e família, escolhem as duas.

A maioria desses negócios surgiu nos últimos seis anos ou menos e se expandem com o apelo crescente de um mercado mais inclusivo e com equidade de gênero. Com a  pandemia, houve um salto. Quando, para quem teve essa opção, o trabalho foi para casa,  crianças reviraram a rotina, apareceram nas videoconferências e a maternidade saiu do armário.

“A pandemia escancarou as dores e os desafios que transpareciam só nas olheiras das mães, e não deu para disfarçar mais. Os homens também viveram isso com as crianças em casa. O desempenho de equipes foi afetado. Por outro lado, motivou as pessoas a falarem muito mais do tema”, diz Daniela Scalco, CEO e fundadora da consultoria ParentsIn.

Daniela entrou duas vezes para as estatísticas mais comuns sobre mulheres e trabalho. Saiu do mercado depois de ter filhos – o que acontece após 24 meses com quase metade das mulheres que tiram licença-maternidade, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV).  Ao retornar, decidiu empreender –  75% das empreendedoras decidiram ter negócio próprio depois de virarem mães, mostra levantamento do Instituto Rede Mulher Empreendedora.

NEGÓCIO É A SAÍDA

A ParentsIn é o “terceiro filho” de Daniela, mãe de dois meninos, de 8 e 6 anos. A consultoria nasceu em 2019 justamente com a meta de trazer mil mulheres de volta ao mercado em três anos. A consultoria faz a ponte entre empresas e profissionais que buscam viver carreira e filhos juntos. A demanda, diz, tem crescido dos dois lados. E as contratadas viram porta-vozes da causa na nova posição.

“Uma coisa que me chamava a atenção era que muitas mães que começam a empreender faziam isso não porque queriam, mas porque não conseguiam retornar ao mercado. Não era possível que não existisse um caminho de volta – relembra Daniela.

As redes sociais também têm amplificado esse movimento. Entre postagens no LinkedIn sobre exaustão e como a pandemia fez retroceder a patamares de 30 anos atrás a participação das mulheres em um mercado de trabalho já desigual, a campanha #meufilhonocurrículo viralizou mês passado com essa hashtag. A sacada foi da consultoria Filhos no Currículo, que convidou mães e pais a contarem as habilidades adquiridas com o nascimento dos filhos como potências profissionais.

“Foram mais de 40 mil interações no início da campanha. Conseguimos entrar em fóruns e discussões onde isso não estava em pauta e trazer o tema para reflexão em um momento de planejamento para 2022, quando empresas estão repensando políticas, benefícios e metas de equidade”, diz Michelle Temi, CEO e cofundadora da Filhos no Currículo.

Seu enredo também é comum a muitas mulheres:  depois dos dois filhos, que hoje têm 6 e 4 anos, Michelle repensou vida e trabalho. Deixou o emprego em uma multinacional para se dedicar ao papel de mãe . Movida pelas reflexões da maternidade, debruçou-se sobre o impacto da chegada dos filhos na carreira de mulheres. Conheceu a sócia e também mãe Camila Antunes, e aí os scripts sem misturaram. A Filhos no Currículo nasceu em 2018 e ajuda empresas a construir um ambiente pró-família e acolher a mães e pais.

“O exercício diário da parentalidade é um convite a nos revisitarmos e a fazer um trabalho de desenvolvimento pessoal. Quando as empresas criam um ambiente que acolhe essa transformação, têm pessoas mais felizes trabalhando”, afirma Michelle.

MOVIMENTO SEM VOLTA

A ausência desse espaço, por outro lado, leva mães a buscar outras alternativas. Uma pesquisa da Filhos no Currículo com a Talenses Group com 742 mães que trabalham mostrou que 60.7% fizeram um curso de capacitação e 44,8% participaram de um processo seletivo durante a pandemia.

Quando começou com a B2Mamyi, aceleradora de startups para mães, em 2015, o terreno era pouco explorado, lembra a CEO Dani Junco.

“Quando fui no primeiro evento sobre inovação, disseram que ser mãe e ter uma startup era impossível. Saímos de 80 mulheres em 2015 para 50 mil na nossa rede. Hoje as empresas aportam capital para falar sobre inclusão. O olhar do feminino está entrando na cultura corporativa”, destaca Dani.

As consultorias a empresas representam metade do faturamento atual da B2Mamy, diz a empresária:

“Entrou uma agenda ESG forte e as empresas estão sendo cobradas por isso, inclusive financeiramente. É um movimento sem volta”.

EU ACHO …

MEU NATAL

Como as crianças eram pequenas e não conseguiriam se manter acordadas para uma ceia, ficou como hábito que o Natal seria comemorado não à meia-noite, mas sim no almoço do dia seguinte. Depois os meninos cresceram, mas o hábito ficou. E é no dia 25 pela manhã que vêm os presentes.

Pelo fato da ceia de Natal ser no dia 25, eu fiquei sempre livre na noite de 24 de dezembro. Mas há três ou quatro anos tenho um compromisso sagrado para a noite de 24.

É que, falando com uma moça que não era ainda minha amiga, mas hoje é, e muito cara, perguntei-lhe o que ia fazer na noite de Natal, com quem ia passar. Ela respondeu simplesmente: o que eu tenho feito todos os anos: tomo umas pílulas que me fazem dormir 48 horas. Surpreendi-me, assustada, perguntei-lhe por quê. É que o tempo de Natal lhe era muito doloroso, pois perdera pai e mãe, se não me engano perto de um Natal, e não suportava passá-lo sem eles. Fiz-lhe antes ver o perigo de tais pílulas: podia, em vez de 48 horas, dormir para sempre. E tive uma ideia: daquele Natal em diante, nós passaríamos parte da noite de 24 juntas, jantando num restaurante. Encontrar-nos-íamos às oito e pouco da noite, ela veria como os restaurantes estão cheios de pessoas que não têm lar ou ambiente de lar para passar o Natal e o celebram alegremente na rua. Depois do jantar, ela me deixa em casa com o seu carro, e vai para casa buscar a tia para irem à Missa do Galo. Nós combinamos que cada uma paga a sua parte no jantar e que trocaremos presentes: o presente é a presença de uma para a outra.

Mas houve um Natal em que minha amiga quebrou a combinação e, sabendo-me não religiosa, deu-me um missal. Abri-o, e nele ela escrevera: reze por mim.

No ano seguinte, em setembro, houve o incêndio em meu quarto, incêndio que me atingiu tão gravemente que fiquei alguns dias entre vida e morte. Meu quarto foi inteiramente queimado: o estuque das paredes e do teto caiu, os móveis foram reduzidos a pó, e os livros também.

Não tento sequer explicar o que aconteceu: tudo se queimou, mas o missal ficou intato, apenas com um leve chamuscado na capa.

***CLARICE LINSPECTOR

ESTAR BEM

DE QUANTA ÁGUA VOCÊ REALMENTE PRECISA?

Especialistas derrubam o mito da necessidade generalizada de ingerir 2 litros por dia: para a maioria das pessoas saudáveis, o correto é só beber quando estiver com sede. Cerveja, café e chá também hidratam

Se você passou algum tempo na redes Sociais ou visitou um evento esportivo      recentemente, com certeza foi bombardeado com incentivo para beber mais água. Os influenciadores e celebridades agora carregam garrafas de água do tamanho de um galão como o novo acessório da moda. O Twitter nos lembra constantemente de reservarmos mais tempo para nos hidratar. Algumas garrafas de água reutilizáveis carregam frases motivacionais do tipo “lembre-se do seu objetivo”, “Continue bebendo” e “Você está quase terminando” – para incentivar mais litros de água ao longo do dia.

Os supostos benefícios do consumo excessivo de água são aparentemente infinitos -desde a melhoria da memória e da saúde mental ao aumento da energia e uma aparência  melhor. “Mantenha-se hidratado” tornou-se uma nova  versão da velha saudação “Fique bem”.

Mas o que exatameme significa “manter-se hidratado?”

“Quando os leigos discutem a desidratação focam a perda de qualquer fluido”, diz Joel Topf, nefrologista e professor clínico assistente de medicina na Oakland University, em Michigan.

Mas essa interpretação é “totalmente desproporcional”, afirma. Kelly Anne Hyndman, pesquisadora da função renal da Universidade do Alabama em Birmingham. Manter-se hidratado é definitivamente importante, diz ela, mas a ideia de que o simples ato de beber mais água tornará as pessoas mais saudáveis não é verdade. Tampouco é correto que a maioria das pessoas segue cronicamente desidratada ou que devamos beber água o dia todo.

Do ponto de vista médico, acrescentou Topf, a medida mais importante de hidratação é o equilíbrio entre eletrólitos como sódio e água no corpo. E você não precisa engolir copo atrás de copo de água ao longo do dia para obter isso.

QUANTA ÁGUA EU REALMENTE PRECISO BEBER POR DIA?

Todos nós aprendemos que oito copos de 250 ml de água por dia é o número mágico para todos, mas essa noção é um mito, explica Tamara Hew-Butler, cientista de exercícios e esportes da Wayne State University.

Fatores únicos como o tamanho do corpo, temperatura externa e quantidade de suor são importantes. Uma pessoa de 90 quilos que acabou de caminhar sob o sol forte obviamente deve beber mais água do que um funcionário de escritório de 60 quilos que passou o dia em um prédio com temperatura controlada.

A quantidade de água de que você precisa por dia também depende da sua saúde. Alguém com uma condição como insuficiência cardíaca ou pedras nos rins pode exigir uma quantidade diferente do que alguém que toma medicamentos diuréticos, por exemplo. Ou talvez você pode precisar alterar sua ingestão se estiver  com episódios de vômitos ou diarreia.

Para a maioria das pessoas jovens e saudáveis, a melhor maneira de se manter hidratada é, simplesmente beber água quando estiver com sede, disse Topf. Aqueles que são mais velhos, na casa dos 70 e 80 anos, podem precisar fornecer mais atenção para obter líquidos suficientes porque a sensação de sede pode diminuir com a idade. E, apesar da tendência popular, não confie na cor da urina para indicar com precisão o seu estado de  hidratação, disse Hew-Butler. Sim, é possível que uma urina amarela escura ou âmbar possa significar que você está desidratado, mas não há nenhuma ciência sólida para sugerir que a cor, por si só, deva levar você a ir beber um copo da bebida imediatamente.

TENHO QUE BEBER ÁGUA PARA ME MANTER HIDRATADO?

Não necessariamente. Do ponto de vista puramente nutricional, a água é uma escolha melhor do que opções menos saudáveis, como refrigerantes açucarados ou sucos de frutas. Mas quando se trata de hidratação, qualquer bebida pode adicionar água ao seu sistema, explica Hew-Butler.

Uma noção popular é que beber bebidas com cafeína ou álcool desidrata você, mas, se isso for verdade, o efeito é insignificante, disse Topf. Um ensaio clínico randomizado e  controlado de 2016 com72 homens, por exemplo, concluiu que os efeitos hidratantes da água, cerveja, café e chá eram quase idênticos.

Você também pode obter água do que come. Alimentos ricos em líquidos e refeições como frutas, vegetais, sopas e molhos contribuem para a ingestão de água. Além disso, o processo químico de metabolização dos alimentos produz água como subproduto, o que também aumenta a ingestão, diz Topf.

EU PRECISO ME PREOCUPAR COM OS ELETRÓLITOS?

Alguns anúncios de bebidas esportivas podem fazer você pensar que precisa estar constantemente repondo eletrólitos para manter seus níveis sob controle, mas não há razão científica para a maioria das pessoas saudáveis ingerirem bebidas com eletrólitos adicionados artificialmente, disse Hew-Butler.

Eletrólitos como sódio, potássio, cloreto e magnésio são minerais carregados eletricamente que estão presentes nos fluidos do corpo (como o sangue e a urina) e são importantes para equilibrar a água em seu corpo. Eles também são essenciais pua o funcionamento adequado dos nervos, músculos, cérebro e coração.

Quando você fica desidratado, a concentração de eletrólitos no sangue aumenta e o corpo sinaliza a liberação do hormônio vasopressina, o que acaba eliminando a quantidade de água que é liberada na urina para que você possa reabsorvê-la de volta em seu corpo e obter esse equilíbrio novamente, Hyndman disse.

A menos que você esteja em uma situação incomum – fazendo exercícios muito intensos no calor ou perdendo muito líquido por causa do vômito ou diarreia – você não precisa repor os eletrólitos com bebidas esportivas ou outros produtos carregados com eles. A maioria das pessoas obtêm eletrólitos suficientes de sua alimentação, disse Hew-Butler.

BEBER MAIS ÁGUA, MESMO SEM SEDE VAI MELHORAR MINHA SAÚDE?

Não. É claro que as pessoas com certas condições de saúde, como pedras nos rins ou uma doença renal policística autossômica dominante, mais rara, podem se beneficiar ao fazer um esforço para beber um pouco mais de água do que sua sede exige, disse Topf.

Mas, na realidade, a maioria das pessoas saudáveis que atribuem a sensação de mal-estar à desidratação pode, na verdade, estar se sentindo mal porque estão bebendo água em excesso, especulou Hyndman.

Talvez eles tenham uma dor de cabeça ou se sintam mal, pensando: “Ah, estou desidratado, preciso beber mais”, e continuam bebendo cada vez mais e mais água, e continuam se sentindo pior e pior e pior.

Se você beber uma quantidade além da que seus rins podem excretar, os eletrólitos em seu sangue podem se tornar muito diluídos e, no caso mais brando, pode fazer você se sentir “mal”.

No caso mais extremo, beber uma quantidade excessiva de água em um curto período pode levar a uma condição chamada hiponatremia ou “intoxicação por água”.

Isso é muito assustador e ruim, disse Hyndman.

Se os níveis de sódio no sangue ficarem muito baixos, pode haver um inchaço do cérebro e problemas neurológicos como convulsões, coma ou até morte. Em 2007, uma mulher de 28 anos morreu de hiponatremia após supostamente beber quase dois galões de água durante três horas enquanto participava de um concurso que desafiava as pessoas a beber água e urinar o menos possível. A condição pode ser mais comum entre os praticantes de exercícios físicos.

COMO POSSO SABER SE ESTOU HIDRATADO O SUFICIENTE?

Seu corpo vai te dizer. A noção de que manter-se hidratado exige cálculos complexos e  ajustes instantâneos para evitar consequências terríveis para a saúde é pura besteira, segundo especialistas. E uma das melhores coisas que você pode fazer é parar de pensar demais nisto.

Em vez disso, o melhor conselho para se manter hidratado, explica Topf, também é o mais simples: beba quando estiver com sede. Simples assim.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

COMO PAIS SEPARADOS PODEM TER UM FELIZ NATAL COM OS FILHOS E O EX

 Para uma reunião de sucesso, deixe conflitos e tensões de lado, comunique-se com antecedência e mantenha as expectativas claras

Morgan Havens e sua melhor amiga, Jerilyn, compartilham uma tradição de véspera de Natal: depois que Havens bota os filhos na cama, ela, Jerilyn e seus parceiros passam a noite assando cookies e embrulhando presentes. Não há nada incomum nessa história, exceto por um detalhe: Havens era casada com o atual marido de Jerilyn e as crianças dormindo são deles. Havens e sua família toda junta e misturada não estão sozinhas. A guarda compartilhada, especialmente nas festas de fim de ano, muitas vezes significa que um dos pais ou mães perde a decoração da árvore, o que pode gerar ansiedade entre os envolvidos. Uma solução é juntar todo mundo para celebrar. O tilintar dos copos com um ex­ parceiro não é para qualquer um. Mas as crianças se beneficiam com o arranjo.

Aqui vão estratégias para ter sucesso ao reunir ex-parceiros nas festas de fim de ano, sugeridas por especialistas em co- parentalidade. Todos fazem a mesma advertência: o primeiro ano pode ser desafiador.

DEIXE OS CONFLITOS DE LADO

As crianças são boas em sentir o que está acontecendo ao seu redor. ”Se nos propomos a fazer algo que achamos que é bom para nossos filhos, mas estamos ansiosos ou virando aquela segunda ou terceira taça de vinho para encarar a situação, não é uma boa escolha”, disse Karen Bonnell, divorciada, coach de parentalidade, mediadora e autora do The Co-Parenting Handbook. Marisa C. Franco, psicóloga e especialista em amizades concorda “Se surgir tensão ou ressentimento, tente deixar o assunto para mais tarde.”

Terapia pode ajudar. Foi o que fez a psicóloga Sarah Gundle. Nos últimos quatro anos, o ex-parceiro e a filha agora com 6 anos, vêm se reunindo para uma noite de Chanuká, junto com sua filha de 15 anos de um casamento anterior, a namorada de seu ex parceiro e a mãe dele. Gundle se encontra em ambas as extremidades da co-parentalidade. Ela e o ex-marido não compartilham a parentalidade, mas ela e o pai da filha mais nova a criam cooperativamente. “Vi isso nos meus dois filhos, e é melhor para a criança quando os pais mantêm algum tipo de contato positivo.”

RECONHEÇAM SEUS PAPÉIS COMO ADULTOS QUE COMPARTILHAM FILHOS

“É importante que, quando as pessoas encerram uma relação, elas não pensem mais em si mesmas como ex-parceiros”, avalia Bonnell. “Você precisa pensar nessa pessoa como o pai ou mãe de seus filhos.”

Na manhã de Natal, Laura Lopez, seu noivo e a filha de 5 anos, que divide com seu ex­ companheiro de uma relação de dez anos, se encontrarão na casa de seu ex para tomar café da manhã e abrir presentes com ele e sua nova esposa. No ano passado, Lopez encomendou pijamas combinando para todo o grupo e juntos tiraram uma foto natalina. “O relacionamento entre o pai da minha filha e eu nunca foi tão saudável”, garante.

ALINHE AS COISAS ANTES DAS FESTAS

Franco explica que a comunicação deve ser uma parte contínua da co-parentaildade. “Telefone antes para discutir ‘como vamos fazer para que nossos filhos tenham uma ótima experiência juntos? Onde queremos nos encontrar e quem cada um de nós pode levar?’ Isso pode fazer toda a diferença”, afirma.

Além disso, reserve alguns minutos para discutir os presentes. Bryan Johnson, pai de filhos de 21, 19 e 16 anos, coordena as ideias de presentes com a ex­ mulher. Eles compartilham sugestões sobre o que os filhos querem no Natal e dividem o custo dos itens mais caros.

DEFINA A INTENÇÃOE OS LIMITES PARA O DIA

Os ex-parceiros devem evitar impor um ao outro como o dia vai se desenrolar, mas é importante transmitir como cada um imagina o dia se desenrolando. Lembre-se de que o foco deve estar nos filhos e que não há exigência de que os ex-parceiros sejam próximos ou que os novos parceiros se tornem melhores amigos. Katherine Woodward Thomas, terapeuta matrimonial e familiar licenciada e autora de Conscious Uncoupling: 5 Steps to Living Happily Even After, sugere estabelecer limites para a reunião, especialmente se ainda houver tensão ou relacionamento. “Talvez seja uma boa ideia convidar o ex-parceiro para comer cookies, tomar chocolate quente e abrir um presentinho”, observa. “Veja se as pessoas estão dispostas a ficar tempo suficiente para que as crianças tenham uma sensação de coesão entre as famílias.”

Nos últimos sete anos, Johnson, que foi casado durante 16 e está divorciado há dez, passou o dia de Natal na casa de sua ex­ mulher e do marido dela. Ele chega para o café da manhã, os filhos desembrulham os presentes e ele vai embora algumas horas depois. “No início, era difícil ser uma visita na festa de Natal dos meus filhos”, lembra ele. “Foi preciso limpar a lousa e criar um novo conjunto de expectativas para as festas.”

PENSE EM FAZER OS EVENTOS EM LOCAL NEUTRO

Enquanto algumas famílias comemoram na casa de um dos pais ou mães, outras se sentem mais confortáveis se reunindo em outro lugar. Sage Herman, seu novo marido, sua filha de 9 meses, seu ex-parceiro e sua filha de 8 anos se encontram na casa de seus pais para o jantar de Natal. “É muito tenso receber meu ex na minha casa porque esta é a casa que compramos juntos”, conta ela.

FAÇA ALGO DE BOM PARA O NOVO PARCEIRO DE SEU EX-CÔNJUGE

Não foque no custo, mas sim na intenção. “Olhe-os nos olhos quando entrarem na sua casa e diga: “Obrigado por vir e estar conosco”, ressalta Woodward Thomas. “É  importante que as pessoas saibam que é possível ter uma família amigável e solidária após o divórcio. Você precisa criar esse sentimento de afinidade com pequenos gestos generosos.”

Os relacionamentos valiam muito, é claro, mas quando os pais e mães que compartilham a criação percebem que é menos trabalhoso se dar bem durante as festas do que forçar os filhos a se envolver num cabo de guerra, todos se beneficiam. Ver a alegria no rosto de uma criança quando ela vê pais e mães curtindo o tempo que passam juntos  pode fazer com que o planejamento e a disposição valham o esforço. “A dinâmica é que todos cooperamos e nos comunicamos”, conclui Laura Lopez. “Sempre temos o objetivo final de ajudar nossa filha a se sentir feliz, segura e saudável. Parece uma família de verdade”,

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