CARREIRAS QUENTES – V


TECNOLOGIA – GUERRA POR TALENTOS
O mercado de trabalho para tecnologia está aquecido desde a invenção da roda, e segue se provando indestrutível. “Mesmo dentro de um cenário de pandemia, a busca por profissionais de TI não cessou. Muito pelo contrário. Todos os setores econômicos estão em processo de transformação digital e demandam por pessoas para trabalhar com tecnologia”, diz Wagner Sanchez, diretor acadêmico do Centro Universitário FIAP.
O interesse pelos melhores profissionais é tanto que, não raro, quem dita as regras do jogo são os candidatos. Muitas vezes, uma mesma pessoa está participando de mais de um processo seletivo ao mesmo tempo, e ela não vai ter medo de recusar uma proposta pouco interessante. Isso causa guerras entre companhias para atrair e reter os melhores da área.
Muitas vezes, a briga é entre empresas de países diferentes. A pandemia quebrou de vez as poucas barreiras geográficas que ainda haviam no mercado de tecnologia. “Agora, as disputas por talentos são com empresas de fora, principalmente por causa da alta do dólar. As companhias do exterior perceberam que elas conseguem contratar mão de obra brasileira de alta qualidade por um custo bem mais baixo”, afirma Mariana Horno, da Robert Half.

HACKER DO BEM
Quando começou a faculdade de Direito, Daniel Zaia Manzano (33 anos) nem imaginava cair na área de TI. “No meio do curso, percebi que gostava de informática e decidi mudar de carreira”, relembra o paulistano. Daniel é um pent ester – também conhecido como “hacker do bem”. O seu trabalho é simular ataques a sistemas de segurança de empresas e bancos para encontrar vulnerabilidades. O desafio, ele diz, é estar atualizado com tudo que envolve ferramentas-antifraude e tentativas de golpes (porque o que não falta aí é novidade). E Daniel lembra que não tem mais essa de o profissional aprender tudo sozinho. “A formação acadêmica é importante para dar uma base teórica e também existem certificações importantes para a área [como o CSSP, destinado para quem trabalha com segurança de rede; e o OSCP, sobre ética de hacking]. Ser autodidata hoje significa ser curioso e buscar novos conhecimentos, mas sem pular a educação tradicional”.
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