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ATAQUE À POBREZA MENSTRUAL

Discussão sobre questão cresce e leva governos nacionais e locais em vários países a agirem

Em novembro de 2020, a Escócia tornou-se o primeiro país a aprovar uma lei tornando obrigatória a distribuição gratuita de absorventes femininos e outros produtos de higiene menstrual em instalações públicas, incluindo escolas e universidades. Segundo instituições internacionais e ONGs que se dedicam à questão, ao menos 500 milhões de mulheres e meninas em todo o mundo não têm acesso a itens de higiene adequados para usarem durante a menstruação, a maior parte delas em países de baixa e média renda. Mas a pobreza menstrual – que engloba ainda a falta de conhecimento sobre a própria menstruação – não atinge apenas as nações mais pobres. Em resposta a uma crescente conscientização sobre esse problema global, governos nacionais e locais vêm aos poucos adotando medidas para enfrentá-lo.

Os estigmas e tabus sobre a menstruação, a crise agravada pela pandemia, além do crescimento da desigualdade em países ricos, tornaram o problema multo mais comum do que se pensa: nos EUA uma pesquisa de 2020 estimou que 16,9 milhões de mulheres viveram os efeitos da pobreza menstrual na pandemia; no Reino Unido, 30% britânicas com idade entre 14 e 21 anos tiveram dificuldade para comprar produtos de higiene menstrual no ano passado.

A discussão, que nos últimos anos vem crescendo em todo o mundo, só aportou no Brasil de maneira mais ampla na semana passada, quando o presidente Jair Bolsonaro vetou um projeto de lei para distribuição gratuita de absorventes a estudantes de baixa renda de escolas públicas, presidiárias e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema. Para analistas, porém, o foco está muito no controle da menstruação e menos em combater estigmas e tabus.

EXEMPLO SE ESPALHA

Até hoje, apenas dois países aprovaram leis nacionais que tornam obrigatória a distribuição gratuita de absorventes: a Escócia, de maneira ampla, e o Quênia, que em 2017 determinou que todas as meninas recebessem produtos higiênicos gratuitamente enquanto estivessem matriculadas em uma escola.

No país, um dos mais afetados no mundo pela pobreza menstrual, aproximadamente 50% das meninas e jovens em idade escolar não tinham, até então, acesso a produtos menstruais. Mas os avanços já começam a render frutos. Um relatório deste ano do Fundo de População da ONU mostrou que o governo queniano conseguiu resultados positivos em maior escala do que muitas ONGs. Além disso, políticas semelhantes já foram implantadas em diversos países em nível local, seguindo o exemplo queniano.

Na Escócia, 11 meses após a aprovação da nova lei, ainda não se sabe muito sobre seu impacto, explica Camilla Mork Rostvik, que faz parte da Rede de Pesquisa de Menstruação do Reino Unido, da Universidade de Saint Andrews.

“Não sabemos o que mudou. A Covid-19 alterou tanto a vida das pessoas na Escócia que isso terá que ser corrigido nos dados também”, explica Rostvik. “Mas, desde então, cidades e condados em outros países, como Índia, Canadá, Estados Unidos, Escandinávia e  Nova Zelândia já adotaram ou consideram adotar uma lei semelhante. A mudança será lenta, mas essas iniciativas respondem a parte do estigma menstrual em todo o mundo, embora outras questões como dor, tabus contra vazamento nas roupas e o próprio silenciamento das mulheres ainda não estejam muito sobre a mesa”.

TAXAÇÃO DE ABSORVENTES

Mesmo que o combate à pobreza menstrual ainda não seja lei na maioria dos países, nos últimos anos, várias nações eliminaram impostos sobre absorventes – Austrália, Índia, Canadá, Quênia e Reino Unido, que implantou a medida no início do ano, estão no grupo. Nos EUA, 23 estados já não taxam tais produtos.

“Na verdade, os países do Sul global adotaram políticas relacionadas à higiene e à saúde menstrual muito antes: Quênia, África do Sul, Índia, Nepal, Senegal, para citar apenas alguns. Nesses países, muitas das políticas têm como alvo meninas nas escolas, com  fornecimento de produtos de higiene e educação sobre higiene menstrual”, explica Inga Winkler, criadora e codiretora do Grupo de Trabalho sobre Saúde Menstrual e Justiça de Gênero da Universidade Columbia, em Nova York.

Para Winkler, no entanto, o foco está muito no controle da menstruação.

“A mensagem geral que recebemos é para manter nosso corpo bagunçado sob controle, para mantê-lo limpo, higiênico, evitar quaisquer sinais visíveis de menstruação. E é por isso que o estigma persiste: está coberto por finas camadas de celulose. Isso não mudará enquanto a menstruação for apresentada como um problema a ser consertado, administrado e escondido”, diz ela.  “E isso acontece na maior parte do mundo, senão em todo”.

Em muitos países, além do estigma em torno da menstruação, a falta de acesso a produtos de higiene tem impacto também na baixa escolaridade. Na África, talvez o continente mais afetado, uma em cada 10 meninas falta às aulas por não ter acesso a produtos adequados, porque não há banheiros seguros ou por tabu.

No Brasil, de acordo com um relatório da Unicef deste ano, que traçou um panorama da realidade menstrual no país, faltam a mais de quatro milhões de meninas itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas.

COMBATER O ESTIGMA

Para Vinkler, que também é professora de Legislação Internacional de Direitos Humanos na Universidade da Europa Central de Viena, na Áustria, é preciso reconhecer o poder do estigma menstrual e seus impactos em todas as esferas da vida, incluindo saúde, educação, trabalho e participação na vida pública.

“Combater o estigma menstrual significa criar condições nas quais seja impensável que alguém seja demitido porque seu sangue ‘sujou’ o carpete, como aconteceu com uma operadora de call center nos EUA. Onde os carcereiros não escondam produtos menstruais para humilhar e degradar mulheres presas. Onde o som de um absorvente em um banheiro público não cause ansiedade para uma pessoa trans. Onde as ideias de ninguém sejam descartadas porque são “TPM”. Espero que possamos usar o momento atual em torno da menstruação para transformá-la em um movimento duradouro de mudança .

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE SABEDORIA PARA A ALMA

DIA 16 DE NOVEMBRO

DEUS DIRIGE NOSSOS PASSOS

Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, poderá o homem entender o seu caminho? (Provérbios 20.24).

O homem faz planos, mas Deus dirige seus passos. O homem planeja, mas Deus conduz sua ação. Não administramos o amanhã, não conhecemos o que está à frente nem enxergamos o que se esconde nas dobras do futuro. Não sabemos o que é melhor para nós nem sabemos orar como convém. Muitas vezes pedimos a Deus uma pedra pensando que estamos pedindo um pão; pedimos uma cobra pensando que estamos pedindo um peixe; pedimos um escorpião pensando que estamos pedindo um ovo. Somos míopes, fracos e limitados. Ficamos de pé escorados em nosso próprio bordão. Não podemos dar um passo sequer sem a ajuda divina. Deus conhece nossa estrutura e sabe que somos pó. Até fazemos planos e alimentamos sonhos, mas só Deus poderá dirigir nossos passos. Não discernimos nosso próprio caminho e nem mesmo auscultamos nosso próprio coração. Muitas vezes nos alegramos quando deveríamos chorar e choramos quando deveríamos celebrar. Jacó lamentou quando soube que o governador do Egito exigia a presença de Benjamim, seu filho caçula, na terra dos faraós, mas não sabia que aquele governador era José, seu próprio filho amado. Jacó pensou que aquele era o fim da linha quando, na verdade, era o começo de uma linda história!

GESTÃO E CARREIRA

MULHERES TENTAM QUEBRAR BARREIRA PARA CASAL LGBT

Profissionais querem ampliar licença de mães não gestantes, além da prevista para pais; caminho tem sido a Justiça

Ainda que diferentes configurações de família tenham se tornado mais comuns, persistem obstáculos para que casais formados por duas mulheres usufruam da licença-maternidade. Pela lei, a Constituição estabelece a licença-maternidade de 120 dias e a paternidade de 5 dias, com a opção de a empresa aderir ao programa Empresa Cidadã (180 dias para mães e 20 dias para pais).

As empresas que vão além no mercado criam os próprios beneficies, que podem ser licenças maiores ou a licença parental, para mães e pais. Para casais homossexuais, o imbróglio aparece neste ponto: em um casal formado por duas mulheres, há dificuldade de a mãe não gestante aderir à licença e, se consegue, é enquadrada dentro da licença dada a pais.

“Não há regulamentação específica para lésbicas e gays, por isso a gente vem discutindo a necessidade de reconhecimento de dupla maternidade e dupla paternidade”, diz a advogada especialista em direito homoafetivo Luanda Pires. Segundo ela, essa licença tem sido decidida na Justiça.

No Congresso, existem ao menos 13 projetos de lei ou propostas de emenda à Constituição que abordam a licença parental. Um deles, o PL 1974/21, deste ano, prevê a concessão de licença parental remunerada de 180 dias para cada pessoa de referência da criança ou do adolescente, limitada ao máximo de duas pessoas.

Mesmo sem legislação, algumas empresas encaram a licença parental, como um benefício para reter os melhores talentos, mas há diferenças entre os períodos e a quem eles se destinam. No LinkedIn, a licença estendida remunerada dura seis semanas para todos os funcionários e 20 semanas para as gestantes. Quando trabalhava na empresa, em 2020, a administradora Laura Melaragno e sua mulher,  Teresa Sanches, decidiram ter um filho. Como quem engravidou foi Teresa, Laura procurou a empresa para entender se poderia tirar a licença estendida. “O que eu falei foi que eu ia ser mãe, ia amamentar, como eu não podia ter direito a uma licença maternidade?”, diz. Após quase um mês de conversas, Laura entendeu que teria direito à licença estendida de apenas seis semanas. “A resposta que tive é que, para o Brasil um bebê precisada estar ligado ao CPF da mãe gestante para ter todo o afastamento.” Ela também foi informada de que poderia recorrer juridicamente, mas ela não teve interesse porque a empresa possui um benefício raro – o de fertilização, em que reembolsa o funcionário em até R$ 22 mil por procedimento (com o teto de três), do qual ela usufruiu. “A minha experiência foi incrível, porque a única questão era que, no site interno, o nome estava como ‘licença paternidade’ e eles logo adaptaram para ‘parental’. Mas, no geral, acho que há uma necessidade de as empresas se atualizarem sobre novas estruturas familiares. “O LinkedIn confirmou as informações e informou que oferece a licença parental ampliada desde 2018.

EU ACHO …

DANE-SE A COR?

Dias atrás fui marcada em uma postagem que mostrava a foto de um influenciador branco cercado de pessoas brancas dizendo: “Dane-se (aqui usada substituindo o palavrão) a cor da pele. Não seja estupid@! Não contratamos pessoas baseado nisso e sim em performance e resultados (…)”.

A pergunta que fica é: se para ele pouco importa a cor da pele, porque a foto é composta somente por pessoas brancas? Este retrato ainda é o de muitas empresas. Mesmo daquelas que colocaram quadradinho preto no feed e disseram mostrar solidariedade à morte de George Floyd e se comprometeram a se engajar na pauta, mas ainda não deram grandes passos, um ano após o episódio. Hipocrisia? Inércia? Ou mudanças graduais em curso que só veremos a longo prazo? Talvez os três?

Transitando pelo mundo corporativo e fora dele, vejo que esse tipo de discurso “dane-se a cor” ainda encontra muita ressonância. Mas já entendemos que, na prática, significa que as oportunidades no Brasil são destinadas principalmente às pessoas brancas. “Dane-se a cor” significa que apenas brancos são contratados, especialmente para cargos de liderança.

E por trás dessa fala há outras tantas como: “negros e indígenas não têm o perfil da vaga; queremos pessoas de ‘boa aparência’ (ou seja brancas)”; “não tem profissionais negros ou indígenas no mercado”. Ou ainda: “não podemos baixar a régua para contratar profissionais negros ou indígenas”, pressupondo que não performam o suficiente. Essa é a base do racismo estrutural nosso de cada dia.

Somos continuidade de uma História que acorrentou, desumanizou e matou milhões de pessoas negras e indígenas, e as impediu, assim como seus descendentes, de largarem do mesmo ponto de partida na corrida por oportunidades.

Por que muita gente ainda nega ou negligencia o filme da História que só se repete no presente? O filme se repete porque rejeitamos olhar para ele de modo intencional, querendo provocar efetivamente uma mudança. Mudança que tem vindo com oportunidades também graças às cotas e outras ações afirmativas, em que muitos conseguem romper ciclos de exclusão com acesso a universidades e empregos.

Ao romper com o discurso do “dane-se a cor” e ver a cor da pele daqueles que são excluídos das oportunidades são criadas ações direcionadas para esses grupos visando incluí-los de alguma forma na sociedade.

Para quem diz “dane-se a cor”, ações como essas não passam de um mero “mimimi”. Chamar de “mimimi” questões estruturais como a do racismo acrescenta séculos de atraso à nossa possibilidade de encerrar esse assunto.

”Dane-se a cor” seria lindo se fosse verdade, na prática. Mas é o tão sonhado mundo ideal, que devemos perseguir como um objetivo. Afinal, a cor da pele jamais deveria ser um critério de seleção, mas sabemos que a realidade ainda é assim. Dizem “dane-se a cor, mas sabemos direitinho a cor das pessoas que, quando andam ao seu lado na calçada, fazem você mudar de direção ou, no trânsito, subir o vidro do carro, certo? Sabemos a cor das pessoas que chegam, que saem na foto e dos cargos operacionais. Sabemos a cor do subemprego e do desemprego. Sabemos bem que sete a cada dez vítimas de homicídios são negras. Sabemos que as estatísticas têm cor. Sem igualdade de oportunidades, não há paz nem prosperidade plena.

Quem sabe quando pararmos de dizer “dane-se” e negligenciarmos os problemas, conseguiremos seguir em frente?

*** LUANA GÉNOT

lgenot@simaigualdaderacial.com.br

ESTAR BEM

OS SETE HÁBITOS QUE ACELERAM O ENVELHECIMENTO DA PELE

Eles vão muito além da falta do protetor solar. Tomar banho quente e exagerar no consumo de açúcar, por exemplo

O maior órgão humano é também o maior espelho da idade. A pele responde por cerca de 15% do peso corporal e começa a dar sinais de envelhecimento por volta dos 25 anos. As primeiras marcas, com linhas finas, despontam ao redor dos olhos. Com o tempo, surgem rugas e flacidez. A boa notícia é que beleza e integridade da pele não dependem só da genética: é possível intervir no processo.

“Tem uma parte do desgaste que é cronológica e outra associada fortemente aos hábitos. Todo mundo, independentemente do tipo de pele, pode envelhecer mais rápido e de maneira pior se não se cuidar”, explica Egon Daxbacher, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

E, se há pouco tempo acreditava-se que o uso de filtro solar era suficiente para proteger, hoje a ciência mostra que não é bem assim. Apesar de o protetor ser indispensável, existem práticas que deveriam ser evitadas.

Alterar alguns costumes causa efeito nas duas camadas principais da pele, a epiderme (mais externa) e a derme. A primeira é a que mais se expõe a lesões. A segunda é a que contém as fibras, como o colágeno e a elastina, que dão elasticidade a resistência.

Veja as sete atitudes mais nocivas.

1 – NÃO CONHECER O TIPO DE PELE

Nem toda substância deve ser aplicada em qualquer tipo de pele, e isso serve para questões de saúde.

Um produto para a pele oleosa, por exemplo, aplicado numa pele seca pode ressecar ainda mais a superfície e levar à descamação. O mesmo vale para a higiene: a depender do tipo, o processo feito em excesso remove camadas de proteção, levando ao ressecamento – e, consequentemente, ao aparecimento precoce das marcas. Ou, em outros casos, quando a pele é lavada mais de duas vezes ao dia, as glândulas sebáceas são estimuladas a produzir mais óleo. Procure um profissional para ter orientação.

2 – A FALTA DE SONO

A expressão “o sono da beleza” não é em vão. É durante uma noite de descanso que o corpo exerce funções como o fortalecimento do sistema imunológico e combate ao envelhecimento das células. E quando dormimos, a pele produz mais colágeno, o que retarda a formação de linhas de expressão e rugas.

A privação do sono por sua vez, faz o corpo estimular a produção do hormônio do estresse, conhecido pelo nome de cortisol, que eleva o nível de inflamação. Doses altas de cortisol levam ao forte desejo por carboidratos, que danificam a saúde da pele, quebrando as reservas de colágeno.

Em média, adultos devem dormir por 7 a 8 horas. Não só. O sono reparador é aquele que nos faz acordar descansados e com energia.

3 – RESTOS DE MAQUIAGEM

Usar muita maquiagem todos os dias não faz mal. O que prejudica é não removê-la corretamente antes de se deitar. Hábito que tem de ser repetido diariamente. Os resíduos das substâncias impedem a pele de absorver os nutrientes necessários, irritam e ressecam a camada superficial, a epiderme.

Os especialistas ressaltam que o ideal é a limpeza ser feita com um produto específico (demaquilantes) e não com receitas caseiras. Além disso, os pincéis com produtos cremosos, como bases, devem ser limpos pelo menos uma vez por semana para não acumularem gorduras, fungos e bactérias e evitar acne e dermatite (inflamação). A limpeza deles pode ser feita com xampu infantil.

4 – CONSUMO D AÇÚCAR E ÁLCOOL

Novos estudos alertam para a relação direta entre a alimentação e o envelhecimento precoce. Isso porque, assim como todo órgão, a pele precisa de nutrientes específicos e pode ser prejudicada pelo excesso de substâncias ruins.

Um dos maiores vilões é o açúcar, que acelera a perda do colágeno, a proteína responsável pela firmeza e elasticidade da pele. Assim, a ingestão em excesso pode não apenas acarretar o aparecimento de rugas e o aumento da flacidez, como afetar a capacidade de produção do órgão.

Deve-se evitar também o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. O álcool tem efeito inflamatório, o que rapidamente é percebido na pele: vermelhidão, fissuras e inchaço. Além disso, ele torna a reidratação mais difícil, deixando a pele seca e escamosa.

5 – BANHOS QUENTES

Tomar banho com a água excessivamente quente é um hábito que prejudica todos os tipos de pele, da mais seca à mais oleosa. E quanto mais quente ela for, pior. O dermatologista Egon Daxbacher ressalta que, quando o paciente é sensível ao calor e tem doenças que afetam a pele, como rosácea ou dermatite atópica, o dano pode ser ainda maior. A água fria também ajuda a diminuir os dois problemas.

Baixas temperaturas ativam a circulação sanguínea, o que dá viço à pele. Não é preciso tomar banho gelado. Água morna consegue remover a oleosidade da pele sem excesso e  limpá-la sem agredir a barreira cutânea.

6 – CIGARRO

O tabagismo não poderia ficar fora desta lista: é o pior hábito de todos.

“O cigarro, se ficarmos restritos à relação com o envelhecimento, aumenta a quebra do colágeno levando à formação extremamente precoce de rugas e flacidez”, explica Maria Cláudia Tírico, dermatologista pelo Hospital das Clínicas, de SP.

Ele provoca o chamado “dano oxidativo”, quando há produção de radicais livres, inibindo a produção de colágeno. E o movimento repetitivo feito pela boca ao sugá-lo também estimula a formação de linhas de expressão ao redor.

Assim, a pele dos fumantes, geralmente, envelhece 2,57 vezes mais que a de não fumantes.

7 – NÃO HIDRATAR

Se tiver de escolher um só produto de beleza que seja o hidratante.

“O ressecamento deflagra os sinais do envelhecimento precocemente”,  diz a dermatologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro Ana Paula Fucci. A hidratação reduz a perda natural de colágeno e atenua os danos da poluição. Os produtos enriquecidos com vitaminas C e E, têm efeito maior.

O hábito é para todo tipo de pele, incluindo as mais oleosas. Quando a pele está muito seca, o corpo pode produzir mais gordura para repor a hidratação natural deixando a pele ainda mais oleosa. A diferença estará no tipo de produto usado. Alguns hidratantes contêm princípios ativos que controlam a produção de sebo, como o ácido glicólico.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

DISPOSIÇÃO DE PRODUTOS NO MERCADO INFLUI NA DIETA

Estudo mostrou que, em lojas que passaram a dar mais destaque para frutas e legumes, foram vendidas 6 mil unidades a mais de hortaliças por semana, três meses após as mudanças. Por outro lado, houve redução de até 1,4 mil doces

Os supermercados são o principal canal que a população mundial usa para comprar alimentos, segundo dados da Kantar, uma consultoria internacional. Porém, mais da metade das decisões do consumidor nessas lojas não são planejadas, de acordo com um estudo divulgado pela BioMed Central (BMC), por isso a colocação de produtos nesse estabelecimento tem um papel preponderante.

Conhecer a motivação do clientes no momento da compra e saber se a forma de disposição desses produtos influencia ou não a sua aquisição tem sido o principal objetivo de um estudo piloto feito pela Universidade de Southampton, no Reino Unido, e publicado esta semana na revista PLoS Medicine.

Nesta pesquisa, foi comparada a compra de determinado produto em várias lojas da mesma rede após alteração do design de metade delas. O resultado obtido é que, ao dispor frutas e hortaliças em um local de maior destaque, suas vendas aumentaram e, portanto, a alimentação dos participantes melhorou.

Esta pesquisa foi realizada em seis lojas de uma rede de supermercados localizada em uma área de menor poder aquisitivo na Inglaterra. Três desses estabelecimentos mantiveram-se iguais, e os demais sofreram alteração na localização dos produtos. Essas modificações consistiram em retirar doces e alimentos não saudáveis das caixas registradoras e substituí-los por produto não alimentícios, como pasta de dente. Além disso, colocaram frutas e vegetais em um local de maior destaque, na entrada da loja.

A amostra escolhida foi de 150 mulheres entre 18 e 45 anos que possuíam cartão de fidelidade da rede de lojas. Christina Vogel doutora em Saúde Pública da Universidade de Southampton e uma das autoras do estudo, explica que focaram nesse público-alvo porque sua alimentação além de ser importante para sua saúde, e importante também para a de seus filhos:

“A alimentação das mulheres jovens durante a gravidez pode ter um impacto sobre seus filhos. Além disso, as mulheres no Reino Unido, e tenho certeza de que é semelhante em outros países, ainda são as principais tomadoras de decisões sobre a alimentação em casa”.

MAIS FRUTAS, MENOS DOCES

Para chegar nos resultados esses pesquisadores compararam as vendas de doces, frutas e verduras em lojas cujo design se manteve o mesmo com as mesmas vendas daquelas que passaram por mudanças.

Além disso, levaram em consideração períodos diferentes: três meses antes, e três e seis meses após a intervenção.

Nos supermercados cujo design foi alterado, foram vendidas 6 mil unidades a mais de frutas e vegetais por semana em cada loja, três meses após as mudanças. Passados seis meses, esse número saltou para 10 mil unidade de frutas e vegetais a mais. Quanto aos doces, nessas mesmas lojas, houve uma redução de 1.400 e 1.600 porções aproximadamente no trimestre seguinte e no semestre seguinte, respectivamente.

Não é a primeira vez que se estuda o impacto dessas técnicas utilizadas por supermercados em clientes de áreas com poucos recursos econômicos. Em 2016, a revista Public Health Nutrition publicou outro estudo que já refletia resultados positivos em relação ao aumento das vendas de frutas e verduras em diversos supermercados, após dar-lhes maior visibilidade. Na ocasião, a investigação incidiu sobre as pessoas que possuíam vouchers governamentais para a compra desses produtos e outros alimentos.

Essa opção de melhorar a compra dos consumidores por meio da mudança do design dos supermercados é uma possibilidade sustentada pelos próprios clientes. Dos entrevistados neste estudo recente, 72% acreditam que esta iniciativa é a melhor para promover escolhas alimentares saudáveis.

Beatriz Robles, tecnóloga em alimentos, acha que essa medida é “relativamente simples de fazer”, já que, geralmente, são produtos que nem precisam de câmara fria. Mas ela insiste que isso requer um compromisso “importante” das grandes cadeias de distribuição. Miguel Angel Luruefia, doutor em Ciência e Tecnologia de Alimentos, lembra que não se pode esquecer que, no fim, o que as empresas procuram é “vender”, por isso colocam determinados produtos em locais de fácil acesso. Além disso, ele destaca que a questão é sobre quais produtos exigimos como sociedade:

“Se demandássemos maçãs, eles colocariam as maçãs nos caixas para que as comprássemos impulsivamente, mas o que demandamos são outras coisas, e essas são as escolhidas (para ter destaque).

Com o passar do tempo e dos estudo, cada vez mais consumidores estão cientes de como a disposição dos produtos na loja ou a rotulagem, por exemplo, influenciam suas decisões de compra. Um quarto das mulheres afirmam que engordam por causa das ofertas de alimentos e bebidas não saudáveis no supermercado, de acordo com o relatório “Health on the Shelf”, da instituição de caridade britânica Royal Society for Public Health.

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