POESIA CANTADA

NADA POR MIM

MARINA LIMA

COMPOSIÇÃO: HERBERT VIANNA / PAULA TOLLER

Você me tem fácil demais
Mas não parece capaz
De cuidar do que possui
Você sorriu e me propôs
Que eu te deixasse em paz
Me disse vá e eu não fui

Não faça assim
Não faça nada por mim
Não vá pensando que eu sou seu

Você me diz o que fazer
Mas não procura entender
Que eu faço só prá agradar (Te agradar)

Me diz até o que vestir
Por onde andar, por onde ir
E não me pede prá voltar

Não faça assim
Não faça nada por mim
Não vá pensando que eu sou seu

OUTROS OLHARES

REVOLUÇÃO VIRTUAL

Facebook propõe novo modelo de interação em que as pessoas e os acontecimentos reais são projetados no mundo online em três dimensões

Se há vinte anos alguém dissesse que as pessoas não iriam mais para os seus escritórios, mas que trabalhariam de casa através de videoconferências, ninguém acreditaria como algo provável ou até mesmo prático. Hoje isso já está superado e a previsão é que viveremos plenamente em ambientes virtuais em 3D, na forma de avatares, cumprindo todo tipo de função profissional e reproduzindo nossa própria vida na rede com personagens animados. O Facebook, empresa comandada por Mark Zuckerberg, está encabeçando essa revolução para estabelecer a nova realidade tridimensional. A empresa lançou novos óculos “VR” (virtual reality) e ditou que o futuro será a imersão no online. Você deixará de ter uma foto de perfil e terá seu corpo inteiro transportado para um lugar cibernético chamado “metaverso”. “Faremos com que as pessoas que nos veem como uma empresa de mídia social nos vejam como uma empresa metaversa”, disse Zuckerberg.

Se a palavra parece saída da ficção científica é porque isso é verdade: o termo “metaverso” surgiu pela primeira vez no livro “Snow Crash”, escrito por Neal Stephenson, em 1992. O enredo trazia dois entregadores de pizza que mergulham no espaço virtual para fugir de uma vida disfuncional. Hoje se fala simplesmente numa combinação da vida comum das pessoas com recursos de realidade aumentada, como uma espécie de projeção de si mesmo na rede. “As pessoas conversam em telas onde só o rosto é visto”, explica o cofundador da empresa de realidade virtual VR Monkey, Pedro Kayatt. “Mas uma reunião de trabalho onde é possível ver o gestual dos envolvidos, será muito mais produtiva”. Ele diz que os ganhos na educação serão relevantes, já que os estudantes poderiam interagir como em um videogame com colegas e professores. Apesar da ideia não ser nova, só agora a humanidade ­— e os desenvolvedores — conseguiram reunir tecnologia avançada e internet de boa qualidade para fazer com que um mundo paralelo seja possível. Jogos como “Second Life”, que surgiu em 2003, eram pesados e com gráficos ruins. Por lá se criava uma segunda vida e se estabeleciam relações sociais virtuais. A ideia agora é usar essas ferramentas em nosso cotidiano e permitir que o metaverso seja acessado por todos.

Se os óculos de realidade virtual ainda causam estranheza, atualmente os modelos são modernos, leves e acompanhados por dois controles. O futuro, é ainda mais promissor. A Apple deve lançar seus dispositivos de realidade aumentada em breve e o design deve ser cada vez mais funcional e prático. O metaverso é centrado em uma economia em pleno funcionamento: ou seja, você poderá entrar em lojas, ocupar diversos “espaços” com facilidade e ainda manter os avatares e mercadorias que compra. Os videogames ensaiam esse universo, mas ainda em uma tela. Jogos como Roblox, Fortnite e Animal Crossing — criam comunidades, colocam roupas de grife para serem compradas e usadas pelos avatares e até levam a shows de artistas reais, recriados conforme o gráfico dos jogos. Entretenimento, mercado de trabalho e viagens são apenas o começo. Essa fronteira tecnológica pode tomar proporções grandiosas — imagine um mundo sem limitação de tamanho e criatividade no qual você poderá percorrer normalmente. A possibilidade de mercado — de geração de riqueza, principalmente para as empresas — será imensa.
Mark Zuckerberg quer as pessoas literalmente dentro do Facebook — e com isso dividir seus gestos, sotaques, maneiras de se vestir com a empresa. Um passo além da concessão de privacidade. Se atualmente a rede social já sabe muito sobre você, passará a saber ainda mais. Quem irá controlar o metaverso? O que sua existência faria ao nosso senso comum de realidade? A humanidade ainda está abraçando a versão bidimensional das plataformas sociais e disputar a versão 3D pode ser exponencialmente mais difícil. “Estamos mediando as nossas vidas e nossa comunicação através de pequenos retângulos brilhantes. Acho que não é realmente como as pessoas são feitas para interagir”, disse Zuckerberg em entrevista à imprensa americana. Com o aquecimento global e futuras pandemias, viver sem tecnologia será impossível — mas será que estamos indo na direção correta?

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE SABEDORIA PARA A ALMA

DIA 17 DE SETEMBRO

CUIDADO COM SUAS MOTIVAÇÕES

O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina (Provérbios 18.17).

As coisas não são o que aparentam ser; elas são o que são em sua essência. Não somos o que somos no palco, mas o que somos na intimidade. Muitas vezes as pessoas não admiram quem somos, mas quem aparentamos ser. Não gostam de nós, mas da máscara que usamos. Respeitam não nosso caráter, mas nosso desempenho. Amam nossas palavras, mas não nossos sentimentos. Salomão está dizendo aqui que as pessoas podem julgar-nos justos quando iniciamos um pleito. Nossas palavras são eloquentes, nossa defesa é irretocável, nossos direitos são soberanos. Porém, quando alguém se aproxima, levanta a ponta do véu e revela o que escondemos sob as camadas de nossas motivações mais secretas, descobre que há um descompasso entre nosso pleito e nossos interesses pessoais. Há um abismo entre o que falamos e o que somos. Há um hiato entre o que professamos e o que praticamos. Há inconsistência em nossas palavras e deformação em nosso caráter. Uma cunha separa nossas intenções mais secretas do nosso pleito. Não basta parecer justo em público; é preciso ser justo em secreto. Não basta parecer justo no tribunal dos homens; é preciso ser justo no tribunal de Deus. Não basta parecer justo aos olhos dos homens; é preciso ser justo aos olhos de Deus.

GESTÃO E CARREIRA

ROBÔS ASSUMEM TAREFAS DE RISCO EM FÁBRICAS E NO CAMPO

‘Cachorro-robô’ para a mineração emáquinas autônomas para o agronegócio refletem o desenvolvimento de tecnologias no País

Empresas brasileiras aceleraram os investimentos em robôs móveis para realizar trabalhos considerados mais perigosos no lugar de empregados. Desde p cachorro-robô de quatro pernas até veículos movidos por rodas e esteiras, a tecnologia está assumindo o risco em serviços expostos a altas temperaturas, grandes alturas e a produtos químicos em diferentes setores.

A mineradora Vale, por exemplo, vai comprar um “cão-robô”, chamado anymal, por aproximadamente T$ 1 milhão. O robô quadrúpede criado pela suíça Anybodes, com seu rostinho inofensivo, foi adaptado para operações de fiscalização na área de mineração.

O cão-robô realizou neste ano uma prova de conceito na usina de Cauê, em Itabira (MG). Planejou rotas. Subiu e desceu escadas, exibiu mapa da área sob inspeção. Focou ainda em objetos e instrumentos, transmitindo imagens, inclusive com medições de temperatura. No fim do teste, executivos da Vale estavam convencidos de que precisam ter um daqueles.

“Com o robô, eliminamos os riscos pertinentes às atividades de inspeções”, disse Rayner Teixeira, analista operacional responsável pelo desenvolvimento do Anymal na Vale.  “O robô também nos dá acesso a espaços confinados, como o interior de um moinho.”

Além da compra do Anymal, a Vale desenvolve os próprios robôs, que consumiram investimentos de R$ 1,5 milhões nos últimos anos. Um deles é o EspeleoRobô, projetado inicialmente para mapear cavernas próximas às minas utilizando rodas e esteiras. A tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto Tecnológico Vale  (ITV) , em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Segundo a Vale, quatro unidades do EspeleoRobô estarão em operação até o fim do ano, em áreas de cobre no Pará e de minério de ferro em Vitória (ES) e Itabira (MG). Serão colocados para realizar inspeções de moinhos de usina, dutos e outros ambientes confinados. “Esses robôs foram criados dentro da Vale pelos próprios empregados e são uma tecnologia em constante evolução”, diz Gustavo Pessim, do ITV.

Em relatório divulgados no início deste mês , a Federação Internacional de Robótica (IFR na sigla em inglês) avaliou que o mercado de robôs móveis autônomos deverá crescer 31% ao ano até 2023 no mundo. A IFR explica que o acelerado avanço de hardwares e softwares está provocando um “boom” em vários segmentos do setor.

PETRÓLEO

Um dos segmentos que devem puxar o crescimento do uso de robôs na indústria é o de petróleo. Imagine trabalhar pendurado a 30 metros de altura em alto-mar para pintar o casco de uma plataforma de 300 metros de comprimento? Para eliminar esse risco, a Petreobrás desenvolveu o “robô´pintor”. Formado por cordas erodas, além de um compressor de ar, é capaz de pintar 300 m2 de superfície em uma hora, dez vezes mais do que um humano.

O uso de robôs não é novidade na Petrobrás. Na Estatal, a fronteira está na combinação de automação com inteligência artificial. A companhia tem 15 projetos em carteira para desenvolvimento de robôe e drones com instituições de ciência e tecnologia, além de startups.

Julianos Dantas, gerente executivo do Centro de Pesquisas da Perobrás, explica que os investimentos em robótica da companhia somam R$ 100 milhões, entre valores realkizados e previstos para os próximos anos. Além do “robô pintor”, a Petrobrás desenvolve uma espécie de “robô minhoca” – que desobstrui dutos de petróleo – e o CRAS, um robô escalador capaz de se locomover em superfícies quentes.

As máquinas autônomas também chegaram ao campo. A fabricante de máquinas agrícolas Jacto desenvolveu um robô autônomo pulverizador de pomares, o Arbus 400JAV. O veículo sobre rodas tem a parte dianteira semelhante a um rosto e espécie de braços de pulverização, no melhor estilo de série de filkmes Transformers.

Fernando Gonçalves Neto, diretor-presidente fa Jactom explica que o operador acompanha o robô a distância, por meio de câmeras. “Quando oveículo é autônomo, caso haja  névoa química ou excesso de ruido,o operador não estará embarcado. É um benefício de segurança”, diz Gonçalves Neto.

EU ACHO …

O BUQUÊ DO NOIVO

Pense em cenas típicas de festas de casamento nos moldes mais tradicionais das culturas ocidentais. Quais imagens lhe vêm à mente? Uma das cenas mais recorrentes é a da noiva segurando um buquê de flores. Num determinado momento do evento, ela deve lançá-lo.

Neste instante, outras mulheres solteiras se colocam atrás da noiva e disputam entre si a possibilidade de alcançar as flores.

De acordo com a crença popular, quem pegar o buquê será a próxima a se casar. É uma brincadeira que marcou vários casamentos? Sim. Porém, é mais do que isso. Já fui em uma cerimônia na qual duas amigas se estapearam para pegar o buquê. Rolou um mal-estar e elas ficaram anos sem se falar.

Por ora, não vou problematizar a pressão ainda imposta pela sociedade, sobretudo às mulheres, em torno da necessidade de se casar. Mas quero focar em outro ponto: a quantos casamentos você já foi em que o noivo jogava o buquê? Você já viu uma situação na qual homens disputaram as tais míticas flores?

Por que seria este, obrigatoriamente, um momento da festa dedicado somente às mulheres? Por que não temos um momento institucionalizado como a hora do buquê do noivo para homens que queiram participar?

Sabemos bem que o nosso machismo estrutural mora nos detalhes. E, ao abrir este momento para os homens, podemos provocar reflexões. E até, quem sabe, quebrar algumas das bases dessa estrutura e seus paradigmas, como a de que o casamento é um sonho só das mulheres, não sendo este um desejo compartilhado pelos homens; e de que só elas consideram o matrimônio a maior realização de suas vidas. Há ainda a própria noção que reforça um imaginário de que apenas as mulheres disputam esse tipo de “conquista” entre si. Para eles, o casamento não seria urna vilória. Pelo contrário.

Parei para pensar sobre esta tradição e me dei conta de que nunca havia presenciado tal cena até rever o vídeo da cerimônia da minha cunhada em que convocamos, ou melhor, obrigamos, os homens a pegarem o buquê. Tudo começou com o meu marido, que incentivou os rapazes a participarem. Alguns vieram puxados, ainda reticentes, dizendo que aquilo era coisa de mulher.

Pouco apouco, o time de homens foi ficando maior do que o das mulheres. E demos ao noivo a tarefa de jogar o buquê. Desajeitado com as flores e com a situação, ele ficou com as mãos trêmulas. A cena inusitada ganhou até espectadores virtuais. Três, dois, um e foi.

Um homem não muito alto saiu do fundo do grupo e pulou bem para arrematar o buquê. Uma cena digna de um jogo de futebol americano. Ele saltou o mais alto que conseguiu, pegou o buquê e rolou no chão com as flores. Sujo de grama, levantou-se orgulhoso. Tá passada? Ainda deu um grito de vitória. O episódio provocou risos da audiência, mas também foi bastante inspirador.

Sorte a dele ter sido o primeiro homem para muitas pessoas, inclusive para mim, que disputou e ganhou um buquê jogado pelo noivo. Brincadeira à parte, como ele mesmo disse, depois de recusar o título de “fofo”, não fez mais do que o óbvio em participar de um momento que já poderia existir na cerimônias de casamentos e na vida: a divisão saudável dos papéis de cada um.

*** LUANA GÉNOT

lgenot@simaigualdaderacial.com.br

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

MAIS SONO, MAIS VIDA

Pesquisa mostra o impacto de noites mal dormidas na longevidade

Desde a década de 1980, quando as pesquisas sobre o impacto do sono na saúde do organismo foram aprofundadas, poucas vezes uma descoberta sobre o assunto chamou tanto a atenção. Um trabalho conduzidos por cientistas da Universidade da California, nos Estados Unidos, revelou que, seis meses após o nascimento de seus bebês, as mães sofrem um envelhecimento biológico de três a sete anos, além da idade cronológica. A Causa? A falta de descanso crônico provocado pelas noites mal dormidas, tão comuns depois da chegada de um bebê. O trabalho foi publicado na revista científica Sleep Health.

Os pesquisadores avaliaram um grupo de mulheres durante a gravidez e ao longo do primeiro ano de vida de seus filhos. Durante esse período várias amostras de sangue foram colhidas para observar o DNA das voluntárias. Eles descobriram que as mães que dormiram menos de sete horas por noite de forma frequente eram mais velhas biologicamente em relação às que dormiam sete horas ou mais.

RISCO À SAÚDE

As mães que dormiam menos de sete horas tinham uma alteração: os telômeros, pequenos pedaços de DNA nas extremidades dos cromossomos que agem como capasprotetoras do material genético, eram mais curtos. Telômeros encurtados têm sido associados ainda por cima a um risco maior de câncer, doenças cardiovasculares e outras doenças e morte precoce.

“A principal função dele é proteger o material genético transportado pelos cromossomos. No entanto, conforme as células se multiplicam para promover a regeneração dos tecidos do organismo, o comprimento dos telômeros é reduzido. Com o passar do tempo, eles ficam tão curtos que não são mais capazes de proteger o material genético , o que faz com que as células parem de se reproduzir e atinjam um estado de envelhecimento que é sentido em todo o organismo. Há influência genética para o encurtamento mais rápido dos telômeros, mas isso também ocorre em situações de grande estresse e agora, como se sabe, de privação de sono”, explica o geneticista Marcelo Sady, responsável técnico do Laboratório Multigene, de Botucatu, em São Paulo.

Participaram do estudo mulheres com idades entre 23 e 45 anos. Enquanto o sono noturno das participantes variou de cinco a nove horas, mais da metade teve menos de sete horas, tanto aos seis meses, quanto no período deum ano após o  parto, relatam os pesquisadores. Eles observaram que cada hora de sono adicional refletia em uma menor idade biológica da mãe, ou seja, seu corpo sofria menos com o fator do envelhecimento do que as outras.

“Quando nós dormimos à noite, continuamos com uma grande descarga de adrenalina e outros hormônios que nos fazem ficar acordados, quando o organismo deveria estar no repouso. É como se mantivéssemos os vasos sanguíneos e o coração no modo trabalho. Só que isso gera um estresse fisiológico muito grande para o organismo. E acelera o envelhecimento. Fazendo uma comparação, é como se você deixasse uma máquina o tempo todo ligada e, quanto mais tempo ligada, menor a vida útil”, explica a neurologista Christianne Martins Bahia, responsável pelo setor de Distúrbios do Sono do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade estadual do Rio de Janeiro.

Um sono de qualidade é um dos pilares de uma boa saúde física e mental. Enquanto dormimos, o corpo faz uma verdadeira faxina em neurotoxinas que prejudicam o funcionamento e estão associadas ao surgimento do Alzheimer.

Os pesquisadores incentivaram as mães para dormir um pouco mais, como cochilar durante o dia quando o bebê está dormindo, aceitar ajuda de sua rede de apoio, como família e amigos, e, sempre que possível, dividir com o pai da criança a responsabilidade de cuidar do bebê, tanto durante o dia quanto à noite.

Uma mães que está extremamente privada do sono ainda produz menos leite porque está estressada, tem menos energia e disposição para cuidar da criança. Dormir pouco pode ser fator de risco para outras doenças, como a depressão e ansiedade. Precisamos olhar para essa mãe do pós-parto e conscientizar a família sobre a importância da rede de apoio, para ela ter esse momento do descanso garantido”, destaca Bahia.

SETE ANOS ATÉ DORMIR

Um outro estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, mostrou que as mães só conseguem recuperar a quantidade e a qualidade do sono que tinham antes de engravidar, seis anos após o nascimento do filho. Nos primeiros 3 meses depois do nascimento, as mães dormiram em média 1 hora a menos do que antes da gravidez e, enquanto a duração do sono do pai diminuiu em apenas 15 minutos. O impacto era maior nos pais de primeira viagem.

Dormir pouco todos os dias influencia inclusive na questão alimentar. A privação do sono reduz os níveis de leptina (hormônio da saciedade) e aumenta os níveis de grelina (hormônio da fome). Esse cenário estimula o risco de sobrepeso ou obesidade, já que a pessoa terá mais fome e mais tempo de comer. E aqui outro problema: a obesidade é um dos principais fatores para o desenvolvimento da apneia do sono, um distúrbio em que a respiração para e volta diversas vezes, diminui muito a qualidade do descanso.

“Quando há uma grave perturbação da ordem temporal, bioquímica , fisiológica e dos ritmos comportamentais, isso mexe também com a expressão de alguns genes que regulam o metabolismo e os hormônios. Muitos pacientes que enfrentam mudanças  nesse ciclo não conseguem seguir um plano alimentar, têm maior carga de estresse e impulsos alimentares”, diz a médica nutróloga Marcella Garcez, professora e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).

Apesar de não ser possível recuperar o sono perdido, é possível mitigar os efeitos estabelecendo uma rotina de descanso. O nosso corpo é capaz de se reprogramar e amenizar os danos já causados.

As oito horas diárias de sono são a recomendação básica. No entanto, cada faixa etária tem seu tempo recomendado de descanso (veja no quadro abaixo).

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