Tudo era apenas uma brincadeira E foi crescendo, crescendo Me absorvendo E de repente eu me vi assim Completamente seu
Vi a minha força amarrada no seu passo Vi que sem você não tem caminho Eu não me acho Vi um grande amor gritar dentro de mim Como eu sonhei um dia
Quando o meu mundo era mais mundo E todo mundo admitia Uma mudança muito estranha Mais pureza, mais carinho Mais calma, mais alegria No meu jeito de me dar
Quando a canção se fez mais forte Mais sentida Quando a poesia fez folia em minha vida Você veio me contar Dessa paixão inesperada Por outra pessoa
Mas não tem revolta, não Eu só quero que você se encontre Ter saudade até que é bom É melhor que caminhar vazio A esperança é um dom Que eu tenho em mim (Eu tenho sim)
Não tem desespero, não Você me ensinou milhões de coisas Tem um sonho em minhas mãos Amanhã será um novo dia Certamente eu vou ser mais feliz
Quando o meu mundo era mais mundo E todo mundo admitia Uma mudança muito estranha Mais pureza, mais carinho Mais calma, mais alegria No meu jeito de me dar
Quando a canção se fez mais forte Mais sentida Quando a poesia realmente fez folia em minha vida Você veio me contar Dessa paixão inesperada Por outra pessoa
Mas não tem revolta, não Eu só quero que você se encontre Ter saudade até que é bom É melhor que caminhar vazio A esperança é um dom Que eu tenho em mim (Eu tenho sim)
Não tem desespero, não Você me ensinou milhões de coisas Tem um sonho em minhas mãos Amanhã será um novo dia Certamente eu vou ser mais feliz
Mas não tem revolta, não Eu só quero que você se encontre Ter saudade até que é bom É melhor que caminhar vazio A esperança é um dom Que eu tenho em mim (Eu tenho sim)
Não tem desespero, não Você me ensinou milhões de coisas Tem um sonho em minhas mãos Amanhã será um novo dia Certamente eu vou ser mais feliz
Atraídos pelas facilidades oferecidas por universidades estrangeiras no meio da pandemia, cada vez mais jovens brasileiros voam atrás do diploma no exterior
O tão temido Enem, passaporte para ingressar na maioria das universidades do país, se avizinha, logo ali em novembro, mas para uma turma de brasileiros a ansiedade gira em torno de outro grande e decisivo acontecimento: eles estão de malas prontas para fazer faculdade no exterior. Esses jovens embalam uma tendência que já vinha tomando corpo nos últimos anos, com a ascensão da ideia de que, além de uma segunda língua, a experiência estudantil longe de casa ajuda a dar estofo para que se convertam em cidadãos do mundo. A pandemia, sempre ela, contribuiu para turbinar o movimento – no isolamento, muitos jovens curiosos experimentaram aqueles cursos livres das faculdades de fora, a distância mesmo, e, quando as aulas voltaram a ser presenciais, as próprias instituições estimularam as matrículas dos estrangeiros. Resultado: em 2020 aumentaram em 41% as inscrições de brasileiros no Common Application, sistema de admissão usado por 900 universidades americanas – e não param de subir.
O vasto acesso às plataformas digitais de universidades no exterior, ainda que de forma despretensiosa em meio às incertezas trazidas pelo novo coronavírus, abriu a pais e alunos brasileiros uma janela para o exterior antes mais longínqua. Eles passaram a encarar com maior naturalidade o desafio de estudar longe de casa e começaram a caçar possibilidades, inclusive na seara de faculdades menos famosas, mais acessíveis e de bom ensino. Estas, por sua vez, dão boas-vindas a gente de variadas nacionalidades para compensar as perdas recentes: nos Estados Unidos, a queda foi de 603.000 alunos nos bancos universitários para o ano escolar que se inicia em setembro. “Diversas instituições derrubaram a exigência de que estrangeiros passassem por avaliações como o SAT, o que estimula o ingresso dos estrangeiros”, diz Simone Ferreira, orientadora do Education USA, que divulga o sistema de ensino superior americano. Atualmente, cerca de 70.000 brasileiros fazem faculdade fora, e a procura dispara, entre outras razões, sob o impulso de programas de países desenvolvidos para atrair talentos de toda parte. “Estamos em busca de diversidade. Os estudantes brasileiros têm perfis muito diferentes e podem contribuir com visões múltiplas para os problemas globais”, avalia Simon Nascimento, brasileiro que estudou relações internacionais na Universidade de Chicago e dirige agora a área de admissões para graduação na instituição. É na Universidade de Chicago, considerada o berço do neoliberalismo, que Vinicius Alvarez, 18 anos, começa no mês que vem o curso de economia e matemática. “Sei que ter esse diploma será um grande diferencial”, afirma Alvarez, que, como outros, nem chegou a prestar o Enem. “Sempre quis que meu filho fosse capaz de se virar e ter destaque em qualquer ambiente”, ressalta o pai dele, o empresário Thiago Alvarez.
Os Estados Unidos são, de longe, a meca dos brasileiros que procuram excelência cruzando fronteiras. Neste último ano, o estado que mais vem registrando matrículas é a Flórida, onde não há universidade de ponta, como nas costas Leste e Oeste. Preços variam imensamente – em instituições sem grife, custam em média o dobro de uma universidade particular no Brasil, com casa e comida incluídas e chances de bolsas para amenizar a conta. É preciso pôr tudo na balança e pesar custos e benefícios. Ao estudar em outro país, o jovem afia a capacidade de se adaptar a outras culturas, além de ganhar destreza em um segundo idioma. “Eles desenvolvem habilidades valorizadas no mercado de trabalho, como a de assumir riscos, encarar o novo e demonstrar empatia”, lista Ronaldo Mota, membro da Academia Brasileira de Educação. O carioca João Vitor Boechat, 17 anos, mostrou iniciativa ainda no processo de seleção: criador de um clube de robótica na escola, obteve bolsa integral para cursar engenharia elétrica na renomada Duke University, nos Estados Unidos. “Não imaginava conseguir estudar em uma das melhores universidades do mundo”, comemora.
Diante do interesse, colégios brasileiros tradicionais estão oferecendo turmas específicas a quem busca os ares acadêmicos de fora, com aulas preparatórias para exames internacionais, reforço na língua estrangeira e orientação vocacional. “Ao longo da preparação, percebemos os anseios dos alunos e os direcionamos para as universidades com que têm mais afinidade”, explica Edmilson Motta, coordenador-geral do Etapa, em São Paulo. Escolas no topo do ranking aplicam a metodologia International Baccalaureate, aceita mundo afora e um ponto altamente positivo no currículo do aluno estrangeiro. “No IB, além das áreas de conhecimento, abordamos projetos práticos, valores humanistas e questões globais”, frisa Mareio Cohen, vice-presidente pedagógico do Eleva, do Rio de Janeiro. Outra trilha percorrida com mais frequência para conseguir uma vaga fora são as escolas internacionais, que seguem o currículo do seu país de origem e dão os diplomas aceitos lá.
Ainda que facilitados nos últimos tempos, os processos de seleção seguem árduos e longos. Na maioria dos casos, exige-se um exame de proficiência em língua estrangeira, carta de recomendação, bom desempenho em redação e nas entrevistas. Notas altas nos exames nacionais, como o próprio Enem e o americano SAT, ajudam, mas não são decisivas, e atividades como participação em olimpíadas acadêmicas, serviço voluntário e esportes são muito bem-vistas. “Tive de fazer oito redações e entrevistas com dois professores, além de estudar intensamente francês e integrar clubes acadêmicos”, diz Gabrielle Balestra, 18 anos, que está de malas prontas para cursar relações internacionais na École SciencesPo, em Paris – depois de uma queda de braço, vencida pelos alunos, para que o governo francês afrouxasse os protocolos e aprovasse o visto para brasileiros. E assim a sala de aula sem fronteiras vai ficando a cada dia mais cheia.
Os bens do rico lhe são cidade forte e, segundo imagina, uma alta muralha (Provérbios 18.11).
Um dos maiores mitos da vida é que o dinheiro pode oferecer segurança ao homem. O rico pensa que a sua riqueza o protege como as muralhas altas e fortes em volta de uma cidade. Imagina que seus bens são como um muro alto que é impossível escalar. Pensa que o mal ficará sempre do lado de fora. Acredita que, se vestir uma couraça de bronze, os perigos naturais da vida não o alcançarão. Completo engano. O dinheiro não é uma torre forte nem um muro seguro. Não torna seu possuidor inexpugnável diante das tempestades da existência. Jesus fala a respeito de um homem que confiou nos seus bens, dizendo a si mesmo: Tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? (Lucas 12.19,20). A riqueza de um homem não consegue manter a morte do lado de fora do muro. A morte chega para todos, ricos e pobres, jovens e velhos, doutores e analfabetos. Não trouxemos nada para o mundo nem nada dele levaremos. Quando John Rockefeller, o primeiro bilionário do mundo, morreu, perguntaram a seu contador no cemitério: “Quanto o Dr. John Rockefeller deixou?” Ele respondeu: “Deixou tudo, não levou nenhum centavo”.
Startups criam ferramentas para reduzir riscos à saúde mental de profissionais
Em um momento em que a discussão de saúde mental no trabalho ganha força, em meio à pandemia de Covid-19 e com a maior parte das companhias adotando modelos híbridos de atuação, a tecnologia pode ajudar a identificar questões relacionadas ao tema no ambiente corporativo – seja no escritório, seja a distância. Várias startups passaram a olhar para esse mercado.
Uma delas é a Bee Touch, fundada pela psicóloga Ana Carolina Peuker e pelo cientista da computação Felipe Scuciatto, que desenvolve soluções tecnológicas que auxiliam empresas e profissionais a cuidar do bem-estar. “A grande vantagem que a tecnologia traz é atuar de maneira preditiva, antecipar potenciais riscos de adoecimento mental e permitir o diagnóstico da raiz dos problemas”, diz a psicóloga. Uma das inovações da empresa é a plataforma Avax Psi, que realiza avaliações psicológicas a partir da ciência de dados para identificar riscos psicossociais no trabalho.
A psicóloga destaca que o recurso difere das demais inteligências artificiais que identificam sintomas – o que ela considera uma abordagem reativa, de atuar nos casos já em andamento.
O produto foi desenvolvido para empresas e pode ser customizado de acordo com a realidade e a necessidade de cada local, uma vez que alguns riscos de estresse são específicos de determinadas profissões. Além de indicadores de saúde e segurança ocupacional, a ferramenta aborda questões individuais, história pregressa e atual.
“A gente avalia doença mental, histórico familiar, desempenho cognitivo, como a pessoa está do ponto de vista de atenção. A plataforma tem testes psicológicos, e tudo depende da função que o profissional desempenha”, explica Peuker.
A metodologia segue três aspectos preconizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT): organização, conteúdo e contexto do trabalho. Em cada categoria, há uma série de aspectos analisados, como apoio entre pares, nível de competição do ambiente, grau de responsabilidade e poder de decisão, entre outros.
Todas as questões são avaliadas por meio de um formulário respondido anonimamente pelos funcionários. Uma tabela reúne os resultados em gráficos para que o gestor tenha uma visão analítica do cenário. A startup também envia um relatório técnico com a análise dos pontos críticos e um plano de ação para cada um deles. Com isso, é possível trabalhar com ciclos de melhoria contínua dentro do ambiente de trabalho.
Outra ferramenta desenvolvida pela Bee Touch, acessível de forma gratuita pela internet, é o Estressômetro, que avalia o nível de estresse com base em dados científicos. Como as doenças da mente ainda são um estigma social, a ideia foi criar um recurso mais lúdico, com o objetivo de favorecer a adesão. “Decidimos criar esse termômetro como forma de mostrara importância da identificação e do monitoramento das fontes de estresse para que as pessoas busquem ajuda”, explica Peuket. “O ‘Esctessômetro’ serve para a pessoa ter experiência de monitorar a sintomatologia de estresse. Não adianta saber que está estressado sem saber a causa.”
GESTÃO DA SAÚDE METAL
Horas extras de trabalho, reuniões consecutivas e tempo subaproveitado em atividades podem ser avaliados, a princípio, para fins de gestão laboral. Entender rotinas e monitorá-las ajuda gestores a evitar riscos trabalhistas. Foi por isso que a startup Fhinck desenvolveu uma inteligência artificial que, instalada no computador, traduz tempos e movimentos em dados.
Com ela, é possível saber se o funcionário trabalhou a mais, se fez pausa de almoço ou se está perdendo tempo excessivo em determinadas tarefas. Na pandemia, a empresa identificou, na base de 17 clientes, um aumento de 12% na jornada média de trabalho, além de risco de 27% no aumento de casos de burnout em cargos sênior e de liderança.
”Ao longo do tempo, começamos a ver que a ferramenta não só olhava para processos, mas também o quanto os dados eram poderosos no sentido de análise de pessoas. Acabamos evoluindo o olhar e, por meio dos dados, entendendo melhor os hábitos”, explica Paulo Castello, fundador e presidente da startup.
“Você imagina que a pessoa que sai para almoçar para de mexer no computador por pelo menos uma hora, mas às vezes tem ausência de pausa, que também é um indicador. A pessoa pode dizer que está almoçando, mas está trabalhando com o prato na mão”, ilustra Castello. O empreendedor reconhece, porém, que o software é limitado, porque foi desenvolvido para rotinas de escritório – ou seja, pode não identificar riscos para o caso de quem trabalha predominantemente fora do computador.
Há alguns anos, a casa de praia trazia a paz e o aconchego que eles precisavam para o fim de semana. Ao lado da Serra do Mar, a mudança de ares trazia uma calmaria e as duas horas de carro funcionavam como um tempo de descompressão para o casal. Era chegar na costa, abrir um vinho para ser degustado com queijos e, quando estava frio, uma lareira com barulho das ondas ao fundo, para que a noite focasse perfeita. Sono profundo, dias de leitura e um cardápio cheio de delícias feitas pela caseira reconhecida na região por seu tempero, marcavam esses dias. Se existia algum programa melhor, não conheciam.
Até que uma nova família começou a frequentar a mesma praia – ou será que já frequentavam e eles nunca tinham reparado? O fato era que o vizinho acordava cedo e logo de manhã já estava com as crianças pequenas paramentadas em suas respectivas bicicletinhas, prontas para o primeiro exercício do dia. Sim, primeiro porque o vizinho, depois disso, também corria na rua de trás da praia. Lá ia ele, dessa vez sozinho, veloz. “Será que é atleta?”, se entreolharam enquanto iam de havaianas até a padaria em busca do pão francês bem quentinho. Voltando para a praia com jornais, se debruçaram por toda manhã nas notícias do dia.
Lá pelo meio dia, caipirinhas e drinques estavam prontos e a lula frita para acompanhar também. Olhando para a barraca ao lado, lá estava o vizinho, também feliz, agora correndo na praia de tombo mesmo, pés descalços. “Que loucura, deve até fazer mal para a coluna”, o casal pensou.
Enfim, casquinha de siri cheirando e o marido se estica na cadeira para pegar uma cor, mas, por poucos minutos o casal, não conseguiu evitar a cena diante deles: uma prancha de madeira, dessas de filme, lindamente talhada à mão. Era o vizinho, agora pronto para levar as crianças para mais um programa. Pegava uma no colo com os braços musculosos, a colocava delicadamente sobre a prancha e saia em direção ao alto mar, remando em pé, em equilíbrio perfeito com o pequeno êxtase para uma miniaventura.
Depois de um tempo. voltava para pegar o outro, esse já à espera com seu mini colete salva-vidas. De um em um, os três passearam. Quando acabou, o vizinho comprou sorvetes, guardou a prancha e o casal, agora na terceira caipirinha, pediu em silêncio a Deus para ele, o vizinho, parar quieto, tomar um drink, demonstrar impaciência ou até pedir batatas fritas engorduradas, mas o vizinho sentou ali ao lado, se alongou, fez posições de ioga e depois colocou sua touca de natação e mergulhou para sua sessão de nado no mar. Sem falar nada, o casal se levantou da praia, comeu sem muito gosto o risoto que já escava pronto. Dormiram depois do almoço como de costume, mas tiveram, os dois, um sono inquieto. Resolveram voltar antes da praia naquele domingo. Ela marcou na segunda a tão adiada consulta na clínica de emagrecimento, ele comprou uma esteira e um relógio para contar passos. Não falaram do assunto, o vizinho, mas combinaram de ficar alguns finais de semana em São Paulo para “descomprimir”.
Medidas para conter o desconforto da azia podem ajudar a reduzir o uso de medicamentos potencialmente perigosos; queixa pode ter se tornado mais comum após o estresse relacionado à pandemia e ao ganho de peso
O alerta dos tempos de infância de não nadar até uma hora depois de comer, aparentemente para evitar cãibras, já não é mais suficiente para mim. Agora tenho que esperar pelo menos duas horas antes de tentar qualquer atividade mais vigorosa ou tarefas que envolvam me curvar. Isso para evitar a sensação horrorosa do refluxo ácido, conhecida pelo mais comum de seus sintomas, a azia.
Também descobri que um ingrediente preferido do café da manhã, manteiga de amendoim, é especialmente problemático, além do peixe defumado, do arenque em conserva ou de café coado com o estômago vazio.
QUAL A INCIDÊNCIA DO REFLUXO?
O refluxo está entre as queixas de saúde mais frequentes dos adultos americanos e pode ter se tornado ainda mais comum após o estresse relacionado à pandemia e ao ganho de peso. No final do ano passado, as farmácias relataram uma corrida sem precedentes pelos antiácidos por pessoas que descreveram estar sofrendo com um “estômago pandêmico”, deixando desabastecidos aqueles com doenças graves que precisavam daqueles medicamentos.
Mesmo antes da pandemia de Covid-19, uma pesquisa on-line de 2019 com mais de 71 mil adultos descobriu que quase um terço relatou que era acometido ao menos uma vez por semana pelos sintomas desconfortáveis de refluxo, quando uma pequena quantidade do conteúdo do estômago inverte seu curso e retorna no esôfago.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO REFLUXO?
Os sintomas mais comuns incluem uma sensação de queimação no peito, sensação de um nó na garganta, arrotos, inchaço e regurgitação na boca de alimentos altamente ácidos e parcialmente digeridos do estômago.
O refluxo também pode afetar o trato respiratório, resultando em rouquidão, sibilos, gotejamento pós nasal, tosse ou mesmo ataques de asma.
Mas o refluxo ácido persistente é mais do que apenas irritante. Se ocorrer com muita frequência e persistir por muito tempo, pode corroer o revestimento do esôfago e aumentar o risco de desenvolvimento de um câncer mortal chamado adenocarcinoma esofágico.
CINCO MANEIRAS DE REDUZIR O RISCO DE REFLUXO
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Harvard relatou recentemente que muitas pessoas poderiam evitar esse sofrimento ao aderir a um estilo de vida “antirrefluxo'”. Os pesquisadores analisaram pesquisas periódicas de saúde ao longo de 12 anos com mais de 40 mil enfermeiras e identificaram cinco características de estilo de vida que ajudaram a manter o refluxo ácido sob controle.
Quanto mais o estilo de vida foi colocado em prática, menor o risco de desenvolver DRGE, a sigla popular para “doença do refluxo gastroesofágico”, a forma mais persistente e potencialmente grave de refluxo ácido.
Seguir todos os cinco comportamentos abaixo reduziu em 37% o risco geral de desenvolver sintomas de DRGE.
1. MANTENHA UM PESO CORPORAL SAUDÁVEL
Uma análise da literatura médica conduzida pelo médico Jesper Lagergren, do Instituto Karolinska de Estocolmo, na Suécia, descobriu que a DRGE afetou 22% das pessoas que foram classificadas como obesas, em comparação com cerca de 14% daquelas que não eram obesas.
Depois de comer, um esfíncter muscular na parte inferior do esôfago se abre para permitir que o alimento entre no estômago e se fecha para evitar que ele mude de direção. Um abdômen superdimensionado pode colocar pressão excessiva nesse esfíncter epode impedir que ele se feche quando deveria, permitindo que o conteúdo ácido do estômago vaze para o esôfago.
2. NÃO FUME
A equipe de Jesper Lagergren descobriu ainda que o tabaco pode estender o tempo que leva para os alimentos ácidos saírem do esôfago. Em uma análise de 30 estudos, a DRGE afetou cerca de 20% dos fumantes em comparação com cerca de 16% dos não fumantes.
3. FAÇA EXERCÍCIO FÍSICO
Aqueles que se engajaram em atividades físicas moderada a vigorosas por pelo menos 3 minutos por dia eram menos propensos a desenvolver sintomas de DRGE, relatou a equipe de Harvard.
4. REDUZA CAFÉ, CHÁ E REFRIGERANTES
O risco de DRGE foi reduzido entre aqueles que consumiam no máximo duas xícaras de café, chá ou refrigerante por dia.
5. SIGA UMA DIETA SAUDÁVEL PARA O CORAÇÃO
Aqueles que seguiram uma dieta de estilo mediterrâneo, por exemplo, com frutas e vegetais, legumes, peixes, aves e grãos inteiros, mas com pouca ou nenhuma carne vermelha ou outras fontes de gorduras saturadas, eram menos propensos a desenvolver refluxo ácido.
A genética também pode influir no risco de desenvolvimento de refluxo, portanto pessoas com histórico familiar com o problema precisam se proteger ainda mais para evitar os riscos destacados acima.
Isso também ajudará a protegê-las contra as principais causas de morte, como doenças cardíacas, diabetes e muitas formas de câncer.
COMO ATENUAR OS SINTOMAS
Se você já sofre de refluxo, há muitas medidas que você pode tomar para minimizar os sintomas e talvez evitá-los totalmente, como consumir refeições menores, com mais frequência; minimizar os alimentos gordurosos e evitar totalmente alimentos fritos e fast food; e evitar comer três horas antes de se deitar. Além disso, tente dormir como se estivesse reclinado, com a cabeceira da cama apoiada em uma posição mais alta do que os pés. Em caso de uso de medicação, siga a prescrição do seu médico pelo curto período de tempo necessário.
"Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos!" Ezequiel 33:11b
Você precisa fazer login para comentar.