POESIA CANTADA

A FÓRMULA DO AMOR

LÉO JAIME

A FÓRMULA DO AMOR

COMPOSIÇÃO: LEONE / LEO JAIME.

Eu tenho o gesto exato
E sei como devo andar
Aprendi nos filmes
Pra um dia usar

Um certo ar cruel
De quem sabe o que quer
Tenho tudo planejado
Pra te impressionar

Luz do fim de tarde
Meu rosto encontra a luz
Não posso compreender
Não faz nenhum efeito

A minha aparição
Será que errei na mão?
As coisas são mais fáceis
Na televisão

Mantenho o passo
Alguém me vê
Nada acontece
Não sei por que
Se eu não perdi
Nenhum detalhe
Onde foi que eu errei?

Ainda encontro
A fórmula do amor
Ainda encontro
A fórmula do amor
Ainda encontro
Oh! Oh! oh!
A fórmula
A fórmula do amor

Eu tenho a pose exata
Pra me fotografar
Aprendi nos livros
Pr’um dia usar

Um certo ar cruel
De quem sabe o que quer
Tenho tudo ensaiado
Pra te conquistar

Eu tenho um bom papo
E sei até dançar
Não posso compreender
Não faz nenhum efeito

A minha aparição
Será que errei na mão
As coisas são mais fáceis
Na televisão

Eu jogo charme
Alguém nem vê
Nada acontece
Não sei por que
Se eu não perdi
Nenhum detalhe
Onde foi que eu errei?

Ainda encontro
A fórmula do amor
Ainda encontro
A fórmula do amor
Ainda encontro
Oh! Oh! oh!
A fórmula
A fórmula do amor (2x)

OUTROS OLHARES

DESEMPREGO E PANDEMIA AUMENTAM REGISTROS DE TRABALHO ESCRAVO NO PAÍS

Apenas no primeiro semestre, Ministério Público contabilizou 772 casos do crime, 80% do total de resgates do ano passado

O desemprego e a queda da renda, reflexos da pandemia do coronavírus, têm feito crescer o trabalho escravo no Brasil, segundo autoridades que combatem esse crime. De janeiro a junho deste ano, o Ministério Público do Trabalho (MPT) contabilizou 772 trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão. O número já corresponde a 80% dos 942 resgatados em todo o ano passado.

A evasão escolar também é uma preocupação. Em Ibirim (PE), 13 adolescentes com idades entre 13 e 17 anos foram resgatados na colheita de tomate no início do mês. Uma jovem de 16 anos foi encontrada em situação análoga à de escravidão numa fazenda de café no Sul de Minas em julho.

“Qualquer situação de aumento de pobreza e vulnerabilidade social impacta no trabalho forçado, no trabalho escravo. Abre espaço para a submissão e também para o trabalho infantil”, diz Romulo Machado e Silva, subsecretário de Inspeção da Secretaria do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência.

Os avanços no agronegócio foram insuficientes para melhorar a situação no campo, que concentra casos de trabalho análogo à escravidão. Este ano, foram resgatados, por exemplo, 148 trabalhadores em plantações de soja e fazendas de cana­ de – açúcar no Mato Grosso do Sul, em São Paulo e em Minas Gerais.

DESMATAMENTO ILEGAL

Em Boca do Acre (AM), 14 homens foram localizados trabalhando em condições subumanas, de acordo com procuradores, num desmatamento ilegal para formação de pasto. Em Sertânia (PE), um trabalhador vivia numa barraca de lona numa pedreira, onde fazia extração de pedras. Em junho, no município de Pedregulho (SP), 56 trabalhadores foram resgatados da colheita de café. Foi também numa fazenda de café em Vila Valério (ES) que os fiscais localizaram 71 vítimas de trabalho escravo. Vinte delas estavam com Covid, mas receberam ordens para continuar trabalhando mesmo assim e infectaram os colegas.

Segundo o procurador do MPT ltalvar Medina, vice-presidente da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, as pessoas são atraídas com promessas de bons ganhos, mas acabam alojadas de forma degradante e os pagamentos não são feitos como o prometido. Como precisam de dinheiro para voltar às suas cidades de origem, se submetem às condições.

Após as fiscalizações, os patrões têm de quitar as verbas trabalhistas em duas semanas e pagar um salário mínimo por mês trabalhado às vítimas. Os trabalhadores recebem seguro-desemprego por três meses e são inscritos em programas sociais.

Maranhão e Pará são os estados que, historicamente, encabeçam a lista de “exportadores” de trabalhadores nessas condições. A região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, uma das mais pobres do país, é a origem de muitas vítimas localizadas em São Paulo, segundo Ana Paula Alvarenga, juíza, plantonista do Comitê de Erradicação do Trabalho Escravo do Tribunal Regional do Trabalho em Campinas.

“Eles se veem culpados pela própria miséria. Alguns fazem isso há anos, por falta de alternativa. Para conseguir as informações, precisamos convencê-los que são vítimas”, diz a magistrada.

Embora sejam mais comuns no interior do país, casos de trabalho escravo são registrados também em capitais. No fim de julho, em Fortaleza, 11 trabalhadores que vendiam redes e produtos de cama e mesa viviam no galpão de um estacionamento com instalações precárias e sem água potável foram resgatados.

No RioGrande do Sul, a construção civil foi alvo de uma operação que resgatou 16 trabalhadores. Em maio, foi a vez de uma transportadora de bebidas flagrada com 23 imigrantes bolivianos e haitianos em condições ilegais em São Paulo. Os imigrantes viviam na boleia dos caminhões.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE SABEDORIA PARA A ALMA

DIA 01 DE SETEMBRO

CUIDADO COM A SOLIDÃO

O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria (Provérbios 18.1).

O isolamento pode ser fatal para sua alma. Quem se esconde e se isola para manter uma identidade secreta, para praticar coisas inconvenientes e ainda conservar sua reputação diante das pessoas dá sinais de grande insensatez. Não somos aquilo que aparentamos em público. Nossa verdadeira identidade é aquela que se expressa diante do espelho. De nada adianta colocar uma máscara bonita em público se, no recesso, quando fechamos as cortinas, mostramos uma feia carranca. De nada vale receber os aplausos dos homens por nossas virtudes se no íntimo estamos povoados pela impureza. É absolutamente inútil sermos aprovados pelos homens e reprovados por Deus. O solitário que se esconde para encobrir seus pecados insurge-se contra a verdadeira sabedoria. Aqueles que trancam a porta do quarto para ver coisas vergonhosas esquecem que, para Deus, luz e trevas são a mesma coisa. Aqueles que se afastam da família e procuram os guetos mais escondidos para se refestelar no pecado, com a intenção de permanecer incógnitos, cobrem a si mesmos de opróbrio e deixam a família cheia de vergonha. Devemos viver na luz. Somos a carta de Cristo. Devemos refletir o caráter de Cristo.

GESTÃO E CARREIRA

COMO ESCOLHER A MELHOR PLATAFORMA PARA E-COMMERCE?

Segundo pesquisa realizada pela ABComm, a quarentena imposta pela Covid-19 fez com que o faturamento do varejo digital apresentasse um aumento de 56,8% de janeiro a agosto do ano passado, em relação ao mesmo período do ano anterior

E não são apenas novos negócios que estão ganhando espaço na internet, mas muitas lojas físicas também têm optado pelo comércio eletrônico.

Para entrar nesse mundo, o empreendedor precisa adotar algumas estratégias e fazer boas escolhas para que a esperança não se torne uma frustração, até porque em uma rápida pesquisa por soluções em e-commerce, é possível encontrar uma infinidade de alternativas. Mas a escolha deve ser baseada no mercado seguindo o perfil de cada negócio.

“No momento de iniciar um e-commerce, é preciso considerar não só os benefícios e valores, mas também o seu objetivo de negócio a médio e longo prazo e avaliar se a plataforma é capaz de acompanhar seu crescimento”, explica o CMO e fundador da Dooca, plataforma de e-commerce do Grupo Locaweb, Gustavo Metz. O primeiro quesito que você deve avaliar é a quantidade de recursos e funcionalidades disponíveis. Uma ideia é fazer uma lista do que considera in- dispensável em uma plataforma para que ela atenda a seu modelo de negócio. É importante verificar os recursos, tanto de front end (parte que fica visível para os consumidores) quanto de back end (gestão por trás da sua loja virtual), assim, se pode saber desde o início que a melhor plataforma é aquela que possibilita uma gestão fácil e intuitiva das suas vendas.

No e-commerce, a comunicação visual é fundamental. É necessário pensar em cores, fontes, botões, menus, imagens, descritivo e outros itens customizáveis e fundamentais na jornada de compra do cliente dentro da loja virtual. A capacidade dos servidores muitas vezes não é colocada na balança pelo empreendedor na hora de escolher uma plataforma de e-commerce. Quanto maior sua disponibilidade para pro- cessamento de informações, menores são as chances do seu e-commerce sair do ar.

O marketing digital também deve ser encarado como prioridade, afinal, será necessário divulgar os conteúdos e ofertas para o público-alvo. É possível definir a mensagem da marca, as ferramentas que serão utilizadas, linguagem e o posicionamento da loja virtual. Existem várias estratégias, por isso, é preciso pensar de acordo com o seu cliente. As pagas, como e-mail marketing, anúncios, comparado- res de preço e redes sociais, costumam gerar resultados mais rápidos.

Para quem busca criar um relacionamento sólido com o público, a estratégia é investir em marketing de conteúdo, SEO (conjunto de técnicas que influenciam os buscadores a definir o ranking de uma página para determinada palavra-chave pesquisada) e marketing nas redes sociais. Um e-commerce estruturado também oferece opções diversificadas de pagamentos aos clientes, o que torna a loja virtual mais atrativa.

É importante investir em um checkout transparente, que permite a conclusão do pagamento na mesma plataforma do pedido sem redirecionamento para outro site, isso aumenta a confiança do consumidor. Defina a logística das entregas para garantir que o produto chegue dentro do prazo estipulado, pois muitas reclamações são referentes a problemas como tempo de entrega e isso pode causar uma experiência negativa, o que é péssimo para o negócio.

“Basicamente, uma plataforma ruim pode prejudicar as vendas, dificultando o processo de compra e afastando clientes. Por outro lado, uma plataforma estruturada pode melhorar significativamente o desempenho da loja virtual. É importante que esses processos sejam definidos antes que seja feita a execução do projeto, uma vez que uma migração posterior pode gerar diversas dificuldades para a loja”, completa Gustavo.

FONTE E OUTRAS INFORMAÇÕES: https://dooca.com.br.

EU ACHO …

CAPOTANDO

Falamos muito de estratégia: a capacidade de antever e preparar os passos seguintes. Funciona das guerras às carreiras, da educação de filhos ao cálculo político. O termo está em alta nas leituras corporativas. Sabemos que ninguém tem controle absoluto do futuro. O que está à frente é aleatório e nunca pode existir um plano minucioso total, pois, necessariamente, o acaso consegue se impor. As teorias costumam debater possibilidades de cenários adversos. O conto A Cartomante (Machado de Assis) sempre mostra que o porvir adora esposar o randômico e união irônica.

Vou exemplificar. Se você tivesse um filho por volta de 1980, e quisesse prepará-lo para uma carreira brilhante, colocaria em boas escolas, cursos de línguas, viagens instrutivas e muitos cuidados para o mundo. Eu e você jamais imaginaríamos que ser youtuber seria uma das atividades mais lucrativas. Para tal atividade, seria bom ter inscrito o filho em aulas de interpretação, criatividade e uso de iluminação. Quem incluiria ring lights na formação do seu filho até o ano2000? Claro que a boa formação tradicional continua tendo enorme valor. A vida apenas aumentou muito as possibilidades.

Olhamos produtos acabados, inclusive biográficos. Gostamos de indicar que foram fruto de muita reflexão estratégica. A realidade? O acaso desempenha um papel central na vida da maioria. Qual o meio de transporte até o ponto a que chegamos? Quase sempre “capotando”. “Capotar”, aqui, significa ir reagindo ao mundo ao redor a partir de pequenos acidentes e acasos Os exemplos que darei são concretos. Qualquer semelhança com a vida real é verdadeira.

Uma amiga teve um filho com o marido e, infelizmente, o casamento foi enfrentando dificuldades. Quando o menino tinha dois anos, acharam por bem fazer a separação, porém esbarraram em um problema inesperado: a falta de dinheiro para o divórcio. A renda era escassa para os dois sob o mesmo teto e inviável para promover outro endereço. Decidiram ao melhor estilo harmônico: até que houvesse melhoria financeira, ele dormiria em outro quarto e conviveriam, todavia, não seriam mais marido e mulher. Bem, a mesma falta de dinheiro estimulava que ambos não saíssem ou passeassem em separado. Foram “capotando” no mesmo endereço até que, em uma noite fria, sem fundos, com hormônios, geraram uma filha. O casamento segue até hoje. Tudo fruto de “capotagens” variadas.

A crise estimula mudanças de rota. Claro: podemos ter a estratégia. Todavia, ela dialogará com as cartas que saem de forma indecifrável. Meu exemplo? Terminado o curso superior, comecei a dar aula na mesma universidade que me formou: a unisinos (São Leopoldo-RS). Inscrevi-me no curso de mestrado da PUC- Porto Alegre. Jovem professor universitário, com 23 anos, parecia ter uma vida inteira decidida. Um amigo meu, Sérgio Bairon, estava em São Paulo começando a pós na USP. Convidou-me para vir conhecer o processo seletivo. Embarquei em um ônibus e, 18 horas depois, estava na rodoviária do Tietê. Decidi fazer a prova da FFLCH-USP. Passei. Pedi demissão da minha querida Unisinos e apostei em São Paulo, morando em uma pensão e voltando a dar aulas para (o que então era) a quinta série. Fiz a pós, doutorei­ me, fiz o concurso da Unicamp e entrei. De novo, uma década depois, eu estava em uma linha reta: professor concursado de um dos melhores cursos do país na minha área. Quase uma ferrovia reta e direta para minha vida. Tudo parecia fruto do planejamento estratégico de anos de muito, muito estudo.

Claro, como professor eu dava palestras acadêmicas em congressos e apresentava trabalhos. Comecei a fazê-lo em ambientes corporativos. Alguns vídeos vazaram na internet e foram viralizando. Os convites cresceram. Surgiram outros caminhos na imprensa e… estou aqui agora. O caso tem ambiguidades: jamais imaginei exerceras funções que tenho hoje. Porém, sem dúvida, os preparos da minha área e das minhas leituras estão presentes em todo ato. Capotei ou dirigi o carro parando em postos que fossem confiáveis na jornada? Há argumentos bons para os dois casos.

Sim, querida leitora e estimado leitor: quando nos sentamos com alunos, orientandos, netos ou funcionários, somos obrigados ao papel hierárquico de mostrar como seguimos rotas claras que expliquem como chegamos até ali. Nossa família? Fruto de escolha racional. Nossas carreiras seguiram um crescente acerto de boas portas abertas por nós mesmos…Passamos a dar conselhos olhando a estrada reta, clara e objetiva que seguimos. Raramente destacamos as capotagens, o acaso, os incidentes, as mudanças sem nenhuma lógica.

Gauguin deixou a carreira financeira para pintar. Minha amiga Gabriela Prioli se preparou muito para ser uma excelente advogada criminalista. Meu pai abandonou o magistério para ser advogado. Minha mãe planejou o dobro de filhos que realmente teve. Médicos oftalmologistas e cardiologistas se tornaram renomados endocrinologistas ou nutrólogos. Vida, mercado, capotagens, escolhas cm meio a mudanças. Se eu tivesse que dar um conselho, diria: “Evite capotar, mas, se acontecer, esteja de cinto e tente transformar os danos em aprendizado”. E repetiria com um uísque: ” Keep walking”… Esta é minha esperança maior.

*** LEANDRO KARNAL

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

GERAÇÃO SUSTENTÁVEL

Cresce o número de crianças vegetarianas; médicos alertam para deficiências nutricionais

Gabriel Portela de Castro tinha pouco mais de três anos quando avisou aos pais que não queria mais comer carne. Naquela época, reagia simplesmente cuspindo esse tipo de alimento. Hoje, aos 11 anos, ele se transformou em um convicto ovolactovegetariano, ou seja, mantém a rejeição por carne vermelha, peixe ou frango, mas aceita ovos e laticínios.

”Eu não como porque não gosto que maltratem os animais. Meus pais consomem carne, a escolha é deles. No começo, eles pediam para eu comer também, mas quando entenderam por que eu não queria, pararam de pedir”, conta o garoto.

A mãe, a enfermeira Fernanda Portela, diz que a decisão do filho já preocupou muito pelo temor da falta de vitaminas e, por isso criou o hábito de levar o menino para exames regulares de sangue. Ao longo dos anos, a única alteração foi a queda nos níveis de vitamina B12, um composto com papel no sistema nervoso central, presente em abundância nas carnes. Gabriel passou então a tomar suplementos de reposição.

Casos de crianças vegetarianas têm se mostrado cada vez mais comuns nos consultórios de pediatras e nutricionistas. Ainda não há números oficiais que comprovem a tendência, mas é a percepção nítida dos especialistas.

“Temos visto um aumento em nosso dia a dia clínico. Isso tem sido causado principalmente pela troca de informação entre eles, que é muito forte”, afirma Mauro Fisberg, coordenador do Centro de Excelência em Nutrição e Dificuldades Alimentares do Instituto Pensi, ligado ao Hospital Sabará, em São Paulo.

O fenômeno é global. Nos Estados Unidos, estima-se que uma em cada 200 crianças seja vegetariana, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, o COC. Em Israel, a taxa chega a 20% entre esse grupo.

De acordo com Fisberg, a faixa etária mais comum para o início do vegetarianismo é a partir dos oito anos, mas pode começar bem antes, como no caso de Gabriel. As razões para uma criança ou um adolescente se recusar a comer carne são variadas: sustentabilidade, exemplo dos pais, crenças religiosas e, a mais comum, evitar o sofrimento animal.

Qualquer pai ou mãe se questionaria: essa é realmente uma dieta apropriada para quem está em pleno desenvolvimento?

A Sociedade Brasileira de Pediatria criou um guia prático sobre vegetarianismo na infância e na adolescência em que alerta para o risco de deficiências nutricionais, já que os pequenos acabam se limitando a consumir um grupo menor de alimentos. Mas, com o devido acompanhamento de um profissional e a supervisão dos pais, não há perigo em crescer longe de produtos de origem animal.

Deve-se ficar atento sobretudo às deficiências nutricionais. Os casos são individuais e dependem das restrições, que podem excluir carnes, ovos e laticínios ou parte deles. Também é preciso avaliar a dieta da criança ou do adolescente como um todo, se contém leguminosas, frutas e grãos.

TRANSTORNO ALIMENTAR

A nutricionista do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo, Bianca Manzoli, ainda alerta para outro aspecto: transtorno alimentar.

“A baixa aceitação da carne pode acontecer nos pequenos pelo que chamamos de recusa alimentar, um tipo de distúrbio. Nesses casos, as crianças comem os mesmos alimentos e a escolha pode envolver textura, cor, cheiro ou sabor. Essas questões podem acontecer por volta dos dois anos, podendo ir até o sexto. Muitas delas recusam a carne, especialmente vermelha, porque é mais fibrosa e demanda mais mastigação. Para manter a saúde, afirma a especialista, é preciso driblar a monotonia alimentar, sobretudo nessa fase”.

“A criança precisa de todos os nutrientes e de uma alimentação mais variada possível. O vegetariano às vezes cai no erro de comer muito carboidrato, gordura e açúcar. Não é só tirar, tem que reintroduzir”, explica Manzoli.

“Quando recebe uma criança vegetariana, quer a opção venha dela ou da família, cabe ao profissional respeitar a escolha e orientar para que ela se desenvolva bem. Assim, não há prejuízo nenhum”.

Segundo a pediatra Aline Magnino, do Grupo Pronto-Baby, a falta de alimentos de origem animal e de laticínios, no caso dos veganos, pode deflagrar deficiência de ferro, vitamina B12, cálcio e zinco, bastante presentes na carne, frango e peixe.

Alimentos ovolactovegetarianos contêm vitamina B12 em quantidades suficientes para suprir a dose diária recomendada, como certos tipos de queijos, ovos e leites.

Esse é o único nutriente que um vegetariano pode precisar suplementar mesmo com uma dieta bem planejada. Os vegetais escuros (como brócolis e couve), frutas secas (como damasco e uva passa), castanhas e sementes (como nozes e sementes de girassol), leguminosas (como feijão e soja) e o alho podem ser boas fonte de cálcio. Cereais, alimentos integrais e oleaginosas são boas fontes de zinco e os vegetais verdes escuros, cereais, leguminosas, oleaginosas e sementes possuem ótimo teor de ferro.

As substituições, no entanto, devem ser sempre orientadas por um nutricionista, nutrólogo ou pediatra, porque muitas vezes os compostos presentes nesses alimentos podem ser absorvidos de formas diferentes.

A suplementação com vitaminas é indicada apenas quando há deficiência nutricional. Assim como não há necessidade de fazer exames o tempo todo. Mas os pais devem observar sinais como falta de apetite, cansaço excessivo, problemas de memória, infecções e mau desempenho na escola.

No caso de jovens veganos, mais uma vez, o cuidado deve ser redobrado, já que as restrições são maiores e o suplemento deve ser diferente do convencional.

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