EU ACHO …

A CRISE

Foi então que ela atravessou uma crise que nada parecia ter a ver com sua vida: uma crise de profunda sensibilidade. E um dos sintomas era a piedade pelos outros e por si própria. E a cabeça tão limitada, tão bem penteada pelo cabeleireiro da moda, mal podia suportar perdoar tanto. No Theatro Municipal, na sua frisa, não podia olhar o rosto de um tenor enquanto este cantava alegre – virava para o lado o rosto magoado, era insuportável, ela não suportava o patético da glória efêmera do cantor. Na rua, de repente, comprimia o peito – assaltada de perdão. Ela sofria muito.

Essa mesma senhora, que sofreu de sensibilidade como se passa por um sarampo, essa mesma senhora escolheu um domingo em que o marido viajava para procurar a bordadeira. Era mais um passeio que uma necessidade. Isso ela sempre soubera: passear. Como se ainda fosse a menina que passeia na calçada. Sobretudo neste sarampo-de-sensibilidade, passeava muito quando sentia que o marido a enganava. Assim foi procurar a bordadeira no domingo de manhã. Teve que subir por uma rua cheia de lama, de galinhas soltas e de crianças seminuas e barrigudas – onde fora se meter! No próprio centro da piedade. A bordadeira, na casinhola cheia de filhos com cara de fome, o marido tuberculoso – a bordadeira se deu ao luxo de recusar a bordar a toalha porque não gostava de fazer ponto de cruz! Saiu afrontada e perplexa. Sentia-se tão suja pelo calor da manhã, e um de seus prazeres era pensar que sempre fora imaculada. Em casa almoçou sozinha, deitou-se no quarto meio escurecido, oh pelo menos uma vez não sentia nada. Senão a perplexidade diante da liberdade de criação da bordadeira no entanto necessitada de dinheiro. Deitada talvez com um sentimento de espera. A liberdade?

Até que, dias depois, num chá de caridade, a sensibilidade se curou assim como uma ferida seca. Aliás, um mês depois, teve o seu primeiro amante, o primeiro de uma alegre série.

CLARICE LISPECTOR

OUTROS OLHARES

O LEITE DAS PLANTAS

Novos hábitos de alimentação saudável popularizam o consumo de bebidas vegetais no País e motivam grandes fabricantes de laticínios a entrar no mercado

Nunca se consumiu tanto leite vegetal no Brasil. Alternativa para quem quer ter uma alimentação mais saudável e balanceada, o produto caiu de vez nas graças dos consumidores nos últimos anos. Se antes era consumido majoritariamente por pessoas adeptas da dieta vegana ou vegetariana, agora especialistas afirmam que a variedade de sabores acabou com esse mito e atraiu novos adeptos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os brasileiros consomem mais produtos industrializados do que vegetais, mas há uma margem de crescimento considerável para produtos sustentáveis. Bebidas produzidas a partir de sementes de amêndoas, aveia, arroz, castanha de caju, coco, entre outros, estão em alta. “O leite vegetal é um leite com perfil menos inflamatório, menos alergênico e com menor quantidade de hormônios do que o de vaca”, afirma Fernanda Scheer, nutricionista funcional. “Quanto menos ingredientes e menos processado o produto for, melhor”, acrescenta.

A especialista em alimentação consciente Camila Espinosa conta que o hábito de ler os rótulos dos alimentos no momento da compra para conhecer os nutrientes não é uma pratica comum, mas deveria ser, visto que o excesso de açúcares, gorduras e conservantes causam doenças graves como diabetes, além de aumentar problemas como a intolerância à lactose. Além disso, os bons leites vegetais são alimentos equilibrados. “É preciso ter cuidado. Não adianta comprar um produto sem saber os ingredientes”, afirma. A penetração do leite vegetal no mercado brasileiro gira em torno de 1,8%, enquanto que nos Estados Unidos ultrapassa os 14%.

MERCADO ESTRATÉGICO

Empresas como a Vigor e Piracanjuba adotaram linhas de alimentos naturais recentemente, o que mostra uma nova estratégia de mercado, visto que o Brasil é o quinto país que mais consome leite no mundo. “Quando um gigante investe na área, é um bom sinal”, ressalta Giovanna Meneghel, CEO da Nude, especializada na produção de leite a partir da aveia. A empresa se lançou no mercado em dezembro e em pouco tempo já caminha para o terceiro lote de produção. Quem quiser provar leite vegetal encontra o produto em supermercados e lojas de alimentos naturais. Os preços do litro variam de R$ 9,99 até R$ 40 e há uma infinidade de sabores. E, definitivamente, seu consumo já não é mais uma exclusividade de veganos e vegetarianos.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE SABEDORIA PARA A ALMA

DIA 15 DE MAIO

A FELICIDADE DA COMPAIXÃO

O que despreza ao seu vizinho peca, mas o que se compadece dos pobres é feliz (Provérbios 14.21).

O desprezo ao próximo, especialmente ao vizinho, é uma atitude reprovável em qualquer código moral criado pelos homens e também uma afronta à lei de Deus. Devemos amar e abençoar nosso vizinho em vez de desprezá-lo. Devemos buscar oportunidades para servi-lo em vez de ignorá-lo. O desprezo ao vizinho é uma atitude insensata, pois quem semeia desprezo colhe solidão. Quem deixa de investir na vida das pessoas mais próximas acabará seus dias no mais doloroso ostracismo. A felicidade não está em vivermos de forma egoísta, mas em sermos compassivos e generosos, especialmente com aqueles que jazem à nossa porta. O que se compadece dos pobres é feliz. Quem tem o coração franqueado para amar e o bolso aberto para socorrer aos necessitados desfruta da verdadeira alegria. A generosidade é uma fonte de prazer. O amor ao próximo é o elixir da vida, o tônico da longevidade e a essência da própria felicidade. Quem dá ao pobre empresta a Deus. A alma generosa prospera. Quem semeia na vida do pobre as sementes da bondade semeia num campo fértil e terá colheita abundante. O semeador encontra na própria ação de semear uma alegria indizível e, ao fim, ainda terá uma recompensa que não necessariamente vem da terra, mas certamente virá do céu.

GESTÃO E CARREIRA

NEGOCIAÇÃO: HABILIDADE EM FOCO

Aprimorar as táticas de conversação e a capacidade de aceitar o diferente como parte de um procedimento em busca da solução deve ser um caminho para o sucesso na empresa

Quando Darwin discorria em sua obra sobre a evolução das espécies deixou claro que são aquelas que melhor se adaptam no ambiente que sobrevivem e que, necessariamente, não são as mais fortes. No momento atual, agregar valores e diluir conflitos é um ponto importante em qualquer instituição e, embora isso seja, culturalmente falando, uma atribuição do gestor, também deve ser uma constante na mente de cada colaborador.

Quase sempre estamos dependendo do outro para alcançar nossos objetivos. Por isso, a negociação está presente no dia a dia em todos os ambientes através de situações simples como decidir onde será a reunião dessa semana, ou complexas, onde postos de trabalhos podem ser suprimidos. Assim, estar dialogando com os elementos de uma instituição é um exercício de clarificação da comunicação e assertividade, principalmente no quesito emocional.

Dessa forma, saber negociar é uma qualidade indispensável para quem deseja alcançar sucesso no ambiente corporativo. John Nash, matemático americano, recebeu um prêmio Nobel graças à sua participação na elaboração na Teoria dos Jogos. Essa teoria, hoje aplicada em quase todos os ramos onde exista interação entre humanos, fala sobre a possibilidade de se buscar o melhor resultado possível de forma que todos os participantes envolvidos na disputa obtenham frutos positivos também. Seria como uma troca de concessões, onde todos os lados pudessem sair ganhando. Todas as organizações de uma maneira geral dependem da cooperação entre os seus colaboradores e outras instituições para obterem resultados positivos no mercado. O processo comunicacional é o elemento fundamental para se estabelecer trabalho conjunto efetivo e o conflito é a quebra de pacto pela produtividade.

No entanto, existem diferentes características de personalidade, diversas estruturas socioculturais de onde se originam os integrantes da estrutura e, isso, vai definir suas atitudes, e a natureza de seus relacionamentos, tipos de acordos possíveis e o compromisso posterior com as decisões tomadas.

Não se trata de uma regra matemática em que diferentes valores, quando somados repetida vezes, irão apresentar os mesmos resultados. O ser humano é complexo e demanda certa flexibilidade de estratégias quando se deseja sucesso na negociação.

Podemos elencar três características básicas necessárias para uma boa argumentação durante a negociação: conhecimento, habilidades e atitudes. Não se pode entrar em uma negociação onde o tema é desconhecido ou se têm poucas referências, e negociar também depende de uma certa dose de habilidade conversacional. Por último, é necessária a atitude de querer alterar o processo final. Resumindo: trata-se de uma habilidade que pode ser desenvolvida, pois é importante em qualquer estrutura.

Sempre teremos opiniões divergentes de como solucionar demandas. Um gestor, mesmo tendo autoridade para as intervenções, também deve ouvir outros posicionamentos que podem apresentar criativas soluções ou argumentos convincentes. Reconhecidamente, nos dias atuais, a questão da mobilidade e flexibilidade é imperativa no universo corporativo. Sem a devida atenção, oportunidades podem ser desperdiçadas e interesses contrariados. A necessidade do olhar global, e não só nos próprios interesses, é uma premissa básica para uma competitividade saudável.

O então ministro do Comércio e Desenvolvimento Internacional da Inglaterra disse certa vez em 2007: “No século XX, a potência de um país era medida pelo que ele poderia destruir. No século XXI, a força deve ser medida pelo que somos capazes de construir juntos”. Para isso a negociação é a ferramenta mais importante: aglutinar valores.

Manter a ética profissional e o respeito aos posicionamentos diversos também é um exercício de empatia: a capacidade de se colocar no lugar do outro. Até mesmo em uma entrevista de recrutamento e seleção, antes de adentrar o ambiente corporativo. já é avaliada a capacidade do possível futuro colaborador em lidar com conflitos e qual o seu nível de habilidade em negociação.

Na verdade, qualquer diálogo já é um pequeno exercício de negociação. Seja em um momento social ou familiar, longe das decisões profissionais, ter a capacidade de lidar com antagonismos, sem criar dicotomias, limitando-se apenas a dois posicionamentos (certo ou errado), deve alavancar melhores relacionamentos. Sabemos que o departamento de RH de qualquer empresa deve funcionar corno um coração que bombeia sangue renovado para todo o organismo. Ser um desses profissionais requer atenção à fluidez da comunicação entre as partes integrantes de uma estrutura organizacional. Lançar mão de treinamentos e dinâmicas onde partes opostas interagem em busca de recursos para solucionar tarefas é um bom meio de criar sinergia. Onde existe uma boa sinergia ocorrendo entre os colaboradores existe também a certeza de sucesso à frente.

JOÃO OLIVEIRA – é psicólogo, mestre em Cognição e Linguagem, pós-graduado em Hipnose Clínica Hospitalar e Organizacional, em Psicologia Humanista Existencial e em Cultura, Comunicação e Linguagem. Diretor de Cursos do ISEC – Instituto de Psicologia Ser e Crescer. Autor dos livros Jogos para Gestão de Pessoas: A maratona para o desenvolvimento organizacional; Saiba Quem Está à sua Frente; Análise comportamental pelas expressões faciais e comportamentais e Ativando o Cérebro para Provas e Concursos (Todos pela Editora Wak)

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

AS NEUROCIÊNCIAS MUDAM A EDUCAÇÃO?

Para direcionarem de forma mais eficaz a aprendizagem infantil, os educadores devem conhecer a diferença entre os denominados “períodos críticos” e “períodos sensíveis” do desenvolvimento cerebral

Existirão realmente as chamadas “janelas de oportunidades”, fases que aparecem durante os primeiros anos de vida e que se revelam de excelência para determinados aprendizados? Essas e outras perguntas começaram a surgir após estudos realizados por volta de 1970 por Konrad Lorenz. Etólogo, observou que algumas aves, logo que nascem e por apenas um curto período de tempo, prendem-se permanentemente a um ser ou objeto que se mova. Esse fenômeno funciona como uma janela que se abre e se fecha, daí o nome pelo qual se tornou conhecido.

A partir de então, muitos estudiosos se empenharam em analisar, desde a importância da influência de um ambiente rico e estimulante sobre o cérebro infantil até o alcance que tal estimulação pode ter em diferentes fases da vida. Ainda, se preocuparam em analisar as consequências que uma combinação de grande variedade de estímulos novos durante um tempo reduzido para a sua assimilação (hiper estimulação) pode causar sobre o sistema nervoso em desenvolvimento. Dois pontos importantes para se ter em mente, ao iniciar o assunto, são o fato de que, enquanto o desenvolvimento neurológico do cérebro infantil acontece em fases ou ciclos, o desenvolvimento cognitivo ocorre de forma diversa, já que depende da interação do potencial do indivíduo com o meio ambiente. Ou seja: há um expressivo acréscimo neuronal durante os primeiros anos de vida, que prepara de modo natural as diferentes áreas cerebrais para os processos de estimulação associados a tais áreas, que ocorrerão posteriormente.

Esses primeiros são os chamados períodos críticos do cérebro, que possuem um momento determinado para ocorrer em todas as crianças, pois não dependem de nenhum outro estímulo senão do próprio sistema nervoso, que promove o desencadeamento de sua formação por meio de um crescimento expressivo de conexões neuronais desde a idade pré-natal até os 6 anos, principalmente. Trata-se de um processo neurobiológico que já prenuncia futuras possibilidades para funções importantíssimas, como visão, audição etc., e que deve estar concluído em determinadas épocas sob pena de prejuízos irreversíveis.

Desse processo participam áreas muito especificas do cérebro, dirigidas às funções sensoriais que não exigem treinamento ou constância na estimulação. Portanto, é um período em que tanto a educação, a aprendizagem, o aparato emocional ou social pouco podem influenciar para desencadear a nova rede neuronal. O cérebro, uma vez desenvolvido, aguarda um estímulo para desencadear a formação da rede de neurônios responsável por essas incitações.

Nos chamados períodos sensíveis, a motivação e a complexidade da influência ambiental tão diversas sobre cada criança, determinam uma época mais propícia para cada aprendizagem, pois coincidem com uma fase na qual o cérebro está predisposto a determinadas mudanças, o que o torna mais suscetível às ações educativas e às trocas de experiências com o meio.

Nesses períodos sensíveis, mais frequentes durante a infância e adolescência, mas não exclusivos a essas épocas, o cérebro está orientado para desenvolver processos intricados como é a aprendizagem: há um expressivo favorecimento para se estabelecerem conexões entre áreas cerebrais distintas e integração de processos cognitivos, que são indispensáveis à complexidade crescente da vida acadêmica. Questões relativas à motivação, ao prazer pela novidade, à criatividade, à sociabilidade, aos aspectos emocionais são parte coadjuvante desse processo.

Entre 3 e 16 anos de idade ocorre uma grande quantidade de interações nas diversas áreas cerebrais, determinando a condição de excelência para o início da educação escolar, do aumento crescente de habilidades que permitirão a aquisição de aprendizagens de grande impacto como a leitura e a escrita, a adaptação ao meio social, o equilíbrio emocional da criança nos diferentes ambientes, o incremento de valores culturais e morais.

Os estudos a partir da neuroimagem vieram confirmar que essa evolução natural não ocorre simultaneamente nas diferentes regiões do cérebro e sempre começam nas áreas primárias e vai se estendendo às secundárias e terciárias, em cada um dos lóbulos, começando pelo hemisfério esquerdo (habilidades cognitivas), passando pela área dorso lateral do córtex pré-frontal, responsável pelas funções executivas, e finalmente pelo córtex lateral órbita-frontal, responsável pelo controle dos impulsos, por volta dos 20 anos.

Entretanto, além do córtex, o cérebro é composto pela substância branca, cujo crescimento é muito mais linear que o da substância cinzenta, sem significativas diferenças entre os lobos, e ocorre de modo progressivo até os 40 anos. Na adolescência essa substância se desenvolve de modo acentuado e permite uma capacidade extraordinária para estabelecer conexões entre áreas cerebrais distantes, crescimento acentuado das funções cognitivas, adaptabilidade social, ética e moral.

Esses e outros conhecimentos das Neurociências mudam a educação? Não exatamente, mas têm mostrado que são capazes de ampliar e embasar o conhecimento teórico e prático sobre como melhorar a aprendizagem do aluno. E muito importante, dão aos profissionais da educação a comprovação inegável de sua responsabilidade perante a condução do processo de ensino-aprendizagem.

MARIA IRENE MALUF – é especialista em Psicopedagogia, Educação Especial e Neuroaprendizagem. Foi presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABPp (gestão 2005/07). É editora da revista Psicopedagogia da ABPp e autora de artigos em publicações nacionais e internacionais. Coordena curso de especialização em Neuroaprendizagem.

irenemaluf@uol.com.br

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