Li uma vez que os movimentos histéricos tendem a uma libertação por meio de um desses movimentos. A ignorância do movimento exato, que seria o libertador, torna o animal histérico, isto é, ele apela para o descontrole. E, durante o sábio descontrole, um dos movimentos sucede ser o libertador.
Isso me fez pensar nas vantagens libertadoras de uma vida apenas primitiva, apenas emocional. A pessoa primitiva apela, como que histericamente, para tantos sentimentos contraditórios que o sentimento libertador termina vindo à tona, apesar da ignorância da pessoa.
As grifes internacionais investem em peças de pano versáteis e sofisticadas em suas novas coleções, para mulheres de todas as faixas etárias
Uma jovem de cabelos castanhos dirige seu conversível por estradas sinuosas na cidade praiana de Malibu, na costa da Califórnia. Para não emaranhar os fios expostos ao vento, a moça exibe um belo lenço em tons de rosa e amarelo ao redor da cabeça. Arremata o visual com um par de óculos escuros em formato oval. Poderia ser a descrição de algum filme lançado Em meados de 1950, início dos 1960, mas não. São os segundos iniciais do recém-lançado clipe Déjà Vu, da cantora americana Olivia Rodrigo, de 18 anos, uma das sensações da música pop. Ela ecoa, no seu jeito de vestir, uma tendência na crista da onda: o renascimento das bandanas.
Segurar as madeixas e envolver o pescoço, preferencialmente com seda, dado o toque sensível, é recurso que voltou à cena a partir de recentes desfiles – quase todos on-line, por imposição da pandemia – e campanhas de grifes como Paco Rabanne, Dior, Versace e Callas Milano. A preferência: o tecido dobrado na forma triangular, pousado no meio da testa e amarrado atrás da cabeça. A onda tem evidente inspiração na elegância eterna das atrizes Audrey Hepburn (1929-1993) e Grace Kelly (1929-1982).”O hábito reflete um desejo de sofisticação sem muito exagero”, diz a historiadora da moda Laura Ferrazza, autora do livro Quando a Arte Encontra a Moda.
Outra interessante razão para a retomada do lenço agora em 2021 está ligada às infinitas possibilidades de uso, componente fundamental para consumidoras cada vez mais interessadas em usar bem as peças em seu guarda-roupa, mas sem exagero no consumo. É fazer o mais com menos. Em vídeos nas redes sociais, despontam tutoriais sobre como estilizar uma mesma peça como colar, cinto, bracelete, gola para blusas, amarração para o cabelo e outras infinitas possibilidades. “O lenço é democrático, permite diversos usos e não precisa ser luxuoso para funcionar”, diz Carla Catap, especialista em moda e sócia da consultoria Assinatura de Estilo. Os lenços surgiram na antiga Mesopotâmia para proteger as mulheres dos dias ensolarados e das intempéries. Só ganharam ares glamorosos em meados dos anos 1930, ao cair nas graças das atrizes de cinema pelas mãos da grife Hermês. E nunca mais perderam seu mais valioso atributo, que não exige abrir a carteira em demasia: a versatilidade.
A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras (Provérbios 14.5).
Uma testemunha é alguém que viu alguma coisa e compartilha isso com fidelidade. Uma testemunha não reparte suas impressões subjetivas, mas suas experiências objetivas. Não fala o que sente, mas o que viu. O papel da testemunha não é dar a sua versão dos fatos, mas narrá-los com integridade. A testemunha verdadeira não mente, não adultera os fatos nem se deixa subornar por vantagens inconfessas. Jesus foi condenado pelo Sinédrio judaico porque os próprios juízes contrataram testemunhas falsas para acusá-lo. O mesmo destino sofreu Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo. Nossas palavras devem ser sim, sim; não, não. O que passa disso é inspirado pelo maligno. A mentira procede do maligno e promove seus interesses. Por isso, a falsa testemunha se desboca em mentiras, conspirando contra a verdade. Uma vez que a mentira tem pernas curtas e o tempo é o senhor da razão, a mentira pode ficar encoberta por algum tempo, mas não para sempre. A mentira pode enganar alguns, mas não a todos. A mentira pode ter recompensas imediatas, mas sofrerá as consequências de um vexame eterno.
A formação de uma equipe de alta performance depende de um líder que inspire, que dê exemplos, que transfira conhecimento profissional, mas que permita-se aprender com as pessoas
Como dizia Cora Coralina, “feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Para se construir uma equipe de alta performance, primeiramente, é preciso de um líder de alta performance. Um líder que aperfeiçoou sua postura, caráter e modo de pensar para cuidar da convivência com as pessoas.
Existem sete estágios para se alcançar a meta de construir equipes de alta performance. São etapas que colaboram para o desenvolvimento individual e coletivo a fim de conquistar resultados que vão além do esperado. Destaco aqui esses sete passos valiosos que servem como modelo para líderes de todas as áreas de atuação.
Na orientação, é preciso reconhecer a visão pessoal, da equipe e da organização. A visão, isto é, os objetivos traçados e os sonhos, precisa ser clara para que todos entendam o seu papel, sua parcela de responsabilidade e a sua importância dentro do todo. Em um cenário em que a visão não é definida e clara, surgem diversos impasses como excesso de conflitos e de trabalho, mais gastos de recursos e falta de posicionamento e foco, o que pode direcionar o futuro da empresa à falência.
Sobre construção de confiança, é importante saber quem são as pessoas da equipe, o que elas gostam e sonham para a vida. Essa é uma forma de demostrar que elas são especiais. Isso abre caminhos para a construção de um relacionamento de confiança. A partir de quando se constrói uma relação sólida e segura, a pessoa tende a ter empatia, desejo de realizar o bem ao próximo, passa a enxergar as experiências do outro como exemplos para si mesmo e compartilha conhecimentos. É importante ter a consciência de que a construção de confiança requer tempo e manutenção. Tendo esse pilar bem esclarecido, ele passa a ser um valor indispensável para a equipe.
Objetivos são essenciais. Um dos mais importantes objetivos da liderança é criar na empresa um clima de confiança, em que sejam diminuídas as incompatibilidades entre colaboradores, e para que eles procurem em conjunto, e como equipe, um objetivo. Mais do que saber qual a função que cada colaborador exerce, é necessário conhecer o objetivo de cada um estar integrando a equipe. É necessário que os membros do grupo saibam o quanto as suas competências individuais são importantes para a área e para a empresa. Conhecer e respeitar o objetivo do outro também é um ponto extremamente relevante para o saudável funcionamento da equipe. Tendo esses objetivos esclarecidos, o alcance de metas se torna mais simples e os resultados mais brilhantes.
Ter um compromisso com a equipe é saber – e principalmente – querer trabalhar em conjunto em busca da realização de metas. “O melhor resultado é obtido quando todos no grupo fazem o melhor para si e para o grupo”, disse John Forbes Nash Jr. Essa é uma ótima frase para ilustrar a importância da visão dentro de uma organização. Quando nos sentimos realizados pessoalmente é quase que natural o reflexo na vida profissional. Nos doamos mais, fazemos além e apresentamos mais resultados, demostrando total compromisso com os objetivos da empresa. Por isso, a frase de Nash faz todo o sentido no contexto “alta performance”.
A implementação é um ponto estratégico para a construção da equipe de alta performance. Definir quem faz o quê, quando e onde são diretrizes necessárias para alinhar ações de sucesso. A execução requer um time resiliente, capaz de lidar com os desafios e superar as adversidades que surgem no caminho. Os processos se tornam menos complexos quando há uma implementação eficiente, alinhada ao perfil do grupo e à identidade da empresa.
Quando atingimos o estágio da alta performance estamos altamente ligados aos companheiros da equipe. É o suprassumo do trabalho em grupo, em que todos se tornam um. Quando se chega a esse nível, a equipe é mais flexível, tem comunicação clara e total sinergia. Ao se tornar “alta performance” a equipe já rompeu as crenças limitantes, fazendo com que as pessoas inseridas no grupo jamais queiram sair dele.
A renovação também faz parte do processo. Devemos estar sempre preparados para eventuais mudanças no cenário. Ainda que a equipe esteja no ápice do seu desempenho, não é descartável a possibilidade de contratempos, como a saída de um importante membro, por exemplo. Nada abala mais o processo criativo do que a ingênua ideia de que uma vez definida a visão, só resta implementá-la. De fato, passar da visão à concretização, e trazer à existência o resultado, é como o trajeto da nascente do rio até o mar, cheio de obstáculos a serem superados. Por isso, precisamos de sabedoria e consciência de que, se necessário, devemos e podemos fazer ajustes e mudar de direção.
O líder que inspira sua equipe sabe que liderança significa despertar o melhor em cada pessoa, suas possibilidades, competências e capacidades. Dessa forma, na estruturação de uma equipe de alta performance, o líder almeja criar uma visão de comunhão, em que ninguém lute apenas por si mesmo ou combata o outro por medo e competição, mas que os colaboradores encontrem o sentido da convivência e o significado do trabalho conjunto.
EDUARDO SHINYASHIKI – é palestrante, consultor organizacional, escritor e especialista em Desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos, colabora periodicamente com artigos para revistas e jornais. Autor dos livros Viva como você quer viver, A Vida é um Milagre e Transforme seus Sonhos em Vida – Editora Gente. Para mais informações. www.edushin.com.br
Emoção e memória coordenadas influenciam encontro social
A primeira impressão é a que fica, já diz o jargão popular sobre o primeiro encontro entre duas pessoas desconhecidas. Buscar as razões pelas quais isso acontece foi o objetivo de cientistas da Universidade de Haifa, em Israel, a partir de um experimento com ratos de laboratório. Entre os achados, verificou-se que emoção social e memória social estão intimamente ligadas nesse processo, e trabalham de forma coordenada.
Testando os ratos, os pesquisadores verificaram que a emoção do encontro social com um rato estranho criou um alto nível de atividade rítmica sincronizada no cérebro, fator que parece facilitar a formação de memória social. Uma vez que os ratos estavam familiarizados uns com os outros, a excitação diminuía, e as áreas distintas do cérebro passavam a trabalhar de forma menos coordenada.
Os cientistas também procuraram investigar se outras emoções em particular geravam essa sincronização de atividades cerebrais, mas isso não aconteceu. Emoções negativas como medo e mesmo emoções positivas, mas relacionadas a um ser inanimado, não provocam as mesmas reações. Os especialistas sugerem que o experimento seja repetido em humanos para que se confirme ser essa atividade sincronizada no cérebro o fator que nos faz lembrar mais fortemente dos primeiros momentos que tivemos com alguém.
"Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos!" Ezequiel 33:11b
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