EU ACHO …

É PRECISO TAMBÉM NÃO PERDOAR

Uma entrevistada do programa da BBC, Inglaterra, na Hora das Mulheres, falou sobre suas experiências como prisioneira de guerra:

– Quando uma pessoa já experimentou muitos sofrimentos, sabe apreciar as fraquezas e as boas qualidades até mesmo dos próprios inimigos. Por que deve ser nosso inimigo completamente mau, ou a vítima completamente boa? Ambos são criaturas humanas, com o que é bom e o que é mau. E creio que se apelarmos para o lado bom das pessoas teremos êxito, na maioria dos casos.

Sei o que ela quis dizer, mas está errado. Há uma hora em que se deve esquecer a própria compreensão humana e tomar um partido, mesmo errado, pela vítima, e um partido, mesmo errado, contra o inimigo. E tornar-se primário a ponto de dividir as pessoas em boas e más. A hora da sobrevivência é aquela em que a crueldade de quem é a vítima é permitida, a crueldade e a revolta. E não compreender os outros é que é certo.

*** CLARICE LISPECTOR

OUTROS OLHARES

ADESIVO CONTRA O CÂNCER

Terapia com centenas de microagulhas promete aperfeiçoar o tratamento do tumor de pele que mais atinge a população brasileira

Uma técnica que prevê o uso de um adesivo com agulhas microscópicas está sendo apresentada como a nova esperança no tratamento contra o câncer de pele. A descoberta poderá ser utilizada no combate ao carcinoma basocelular, que corresponde a 80% do tipo “não melanoma”. É o que mais atinge a população brasileira e representa 30% de todos os tumores malignos registrados no País.

Hoje, uma pessoa com câncer de pele em fase inicial é tratada com uma combinação de medicamento e luz vermelha à base de LEDs. Os médicos aplicam um creme composto por ácido aminolevulínico na lesão e, na sequência, posicionam o raio de luz — a interação desses elementos com o oxigênio das células gera radicais livres no tumor e o elimina. Espera-se que, com o uso do novo curativo de microagulhas, a terapia seja reduzida de três para uma hora de duração e utilize pelo menos quatro vezes menos a medicação em creme, atingindo o mesmo nível de eficiência.

PARCERIA INTERNACIONAL

“Com a Terapia Fotodinâmica convencional já atingimos 95% de eliminação tumoral nos testes clínicos. Esperamos que a aplicação de microagulhas no lugar do creme possa aumentar essa taxa”, diz Vanderlei Salvador Bagnato, físico da USP na cidade São Carlos, em São Paulo, e coordenador do estudo. O curativo de microagulhas foi idealizado em colaboração com a Queens University of Belfast, da Irlanda do Norte. O adesivo é constituído por um polímero absorvido pela pele que contém o medicamento indicado, o ácido aminolevulínico. Em cada adesivo há 361 agulhas microscópicas por centímetro quadrado. Apesar da denominação, elas não são metálicas, mas sim poliméricas e solúveis. Segundo Michelle Barreto Requena, pesquisadora que esteve na Irlanda para desenvolver o protótipo, a aplicação do dispositivo na pele não causa dor, nem sangramento, devido a seu tamanho: possui uma extensão de 0,5 milímetros. “A penetração das agulhas não atinge áreas de terminação nervosa”, afirma.

Os pesquisadores acreditam que esse curativo aumenta as chances de cura. “Vamos poder tratar lesões mais espessas”, afirma Requena. O prazo para que o adesivo esteja disponível para ser usado no ambiente hospitalar está estimado em dois anos.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE SABEDORIA PARA A ALMA

DIA 20 DE MARÇO

A LÍNGUA, ESPADA OU MEDICINA?

Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios é medicina (Provérbios 12.18).

Tagarelice é falar pelos cotovelos. É falar ao vento. É falar muito e pensar pouco. É falar sem pesar as consequências de sua fala. É ser irresponsável com a mordomia da comunicação. A língua do tagarela fere como pontas de espada. Destrói como veneno e devasta como fogo. A língua do tagarela transporta a morte, e não a vida, pois semeia inimizade entre os irmãos e provoca contendas entre as pessoas. A língua do tagarela é como um cavalo selvagem desenfreado e como um navio em alto-mar desgovernado. Ambos são agentes de morte, e não de vida. A língua do sábio, entretanto, é medicina para os doentes, bálsamo para os aflitos, tônico para os cansados e fonte de vida para os que jazem prostrados. A língua dos sábios é o veículo que transporta a verdade e o canal que conduz a esperança. O sábio é aquele que fala a verdade em amor. Da boca do sábio não saem palavras torpes, apenas palavras para a edificação, conforme a necessidade, transmitindo graça aos que ouvem. Restam-nos as perguntas: Nossa língua é como medicina ou como pontas de espada? Transporta vida ou é instrumento de morte? É bálsamo que refrigera ou vinagre que arde na ferida? Faça agora mesmo a sua escolha.

GESTÃO E CARREIRA

DOZE MANDAMENTOS

Para melhorar os índices de engajamento e diminuir os acidentes de trabalho, a EDP Brasil fez uma grande revisão de seus valores – com direito até a músicas que refletem os novos princípios da companhia

Presente em 14 países, a multinacional portuguesa do setor elétrico EDP faz anualmente uma pesquisa global de clima para aferir o nível de engajamento de seus funcionários ao redor do mundo. Em 2011, a subsidiária brasileira ficou numa posição desconfortável: obteve o pior índice no ranking. Uma das principais razões para o péssimo desempenho vinha da falta de identidade entre as companhias adquiridas no país pela EDP, como a Bandeirantes e a Escelsa, concessionárias de energia em São Paulo e no Espírito Santo. “Nosso valor de mercado saltou de 3 bilhões de reais em 2005 para 6 bilhões de reais em 2014, tínhamos resultado financeiro com o pior clima no mundo”, diz Luís Gouveia, diretor de transformação organizacional.

Ele explica que, embora em 2005 a corporação tenha reunido todas as unidades numa holding, não houve nenhum esforço para falar sobre cultura. “Como resultado, as empresas atuavam em feudos, cada uma por si. E isso trazia inúmeros problemas. Não havia, por exemplo, um perfil homogêneo de liderança.” Ao mesmo tempo que a moral do time andava baixa, o número de acidentes fatais (contando empregados diretos e terceirizados} só aumentava. De 2005 a 2015, a EDP Brasil ostentou a triste média de 3,7 mortes por ano. A estratégia para melhorar os índices passava pela revisão da cultura corporativa. Só assim todos agiriam com os mesmos objetivos.

A SOLUÇÃO

A EDP tinha uma lista de valores corporativos, mas eles haviam sido implantados unilateralmente pela diretoria. Em 2015, isso começou a mudar por meio do programa “Cultura: visando um ambiente corporativo mais humano, colaborativo e conectado”, no qual a empresa convidou os empregados para rediscutir seus princípios. Cerca de 1.700 funcionários participaram de reuniões para definir os pontos que consideravam fundamentais para a companhia. Nas discussões, ficou claro que a questão mais importante era diminuir os acidentes de trabalho. Por isso, o primeiro dos 12 novos valores da EDP passou a ser “a vida em primeiro lugar”.

Concluída essa etapa, o desafio era fazer com que a nova cultura fosse absorvida pelo time. “Eu temia que os valores ficassem restritos à parede”, diz Gouveia. A saída foi treinar voluntários que tinham a responsabilidade de multiplicar a nova cultura na operação. Cerca de 160 pessoas se candidataram e ficaram 6 horas em sala de aula para encarar a missão. “Importante ressaltar que 95% desse grupo era formado por não gestores, ou seja, eram subordinados ensinando seus líderes”, afirma Gouveia, que, em paralelo, mudou o sistema de metas para os líderes. Os chefes, que antes só tinham objetivos financeiros, passaram a ser avaliados em outras cinco dimensões: pessoas, clientes, parceiros de negócios, ativos de operação, comunidade e ambiente.

O RESULTAOO

A estratégia de disseminação da cultura por meio de um time de voluntários deu tão certo que a empresa passou a treinar também alguns funcionários de seus fornecedores de serviços. Desde 2015, 280 pessoas já replicaram os valores da companhia para 3.459 empregados diretos e 4.559 terceirizados no país. Os frutos começaram a aparecer no final de 2015, na pesquisa de clima global na qual a EDP Brasil ficou no topo do ranking mundial, com 79% de engajamento.

O feito se repetiu em 2016, com índice de 81%, e em 2017, com 84%, ante a média de 75% do grupo. O programa “Cultura” foi incluído na integração de novos funcionários e, para reforçar os princípios com os antigos, Gouveia, que é músico nas horas vagas, compôs canções de sensibilização.

Ao lado de outros quatro colegas e três músicos profissionais, ele formou a banda Cultura EDP. “Foram sete meses de ensaios, gravação de DVD e turnê pelas unidades da empresa, com público de 1.200 trabalhadores”, diz. A taxa de acidentes fatais, conectada ao primeiro princípio da companhia, caiu 56% entre os funcionários diretos e 60% entre os terceirizados, na comparação de 2013 a 2017. A melhora nos índices tem a ver também com a contratação de uma consultoria da Dupont, uma das companhias mais respeitadas quando o assunto é segurança. Tudo isso fez com que a EDP alcançasse a 27ª posição entre as mais amadas no país, de acordo com o site Love Mondays, tendo sua cultura como o item mais bem avaliado pelos empregados.

EDP

NEGÓCIO: Geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica

PAÍSES EM QUE ESTÁ PRESENTE: 14

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS DIRETOS NO BRASIL: 2.941

SEDE NO BRASIL: São Paulo (SP)

ATIVOS EM GERAÇÃO NO BRASIL: 15 unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica

CLIENTES ATENDIDOS NO BRASIL: 3,4 milhões entre São Paulo e Espírito Santo

FATURAMENTO: 11,7 milhões de reais

PROJETO: Construção e disseminação da cultura organizacional da empresa

PRINCIPAIS RESULTADOS: De 2011 para 2015, a EDP Brasil subiu do último para o primeiro lugar em engajamento, de acordo com pesquisa global realizada pelo grupo nos 14 países nos quais atua; e reduziu os acidentes de trabalho

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

VOZ INTERIOR

O que seu inconsciente tem a ver com sua intuição? Saiba as respostas que a ciência já oferece

Sabe aquela sensação de que tem alguma coisa errada acontecendo, mesmo que não seja tão óbvio? É esse o sentimento que poderia representar muito bem a intuição. “A intuição é um processo inconsciente que dá a sensação de resposta para alguma situação que a pessoa está passando. Está ligada às emoções e, portanto, o sistema límbico atua diretamente no processo, deixando a decisão mais automática e menos racional”, explica o neurocientista Aristides Brito.

TIPOS

A intuição pode ser dividida em três tipos: uma permite saber o que outra pessoa está sentindo sem fazer esforço; a segunda tem a ver com a experiência, ou seja, você repete tanto alguma coisa que não precisa mais pensar para fazê-la; e a última é sobre a capacidade de prever o futuro.

Você se lembra da Cida, que participou do reality show Big Brother Brasil? Em uma manhã, quando estava no programa, ela começou a ouvir vozes e entendeu como sendo sua irmã chamando por ela. O surpreendente é que a irmã de Cida (que estava fora da casa) tinha câncer e, horas depois do pressentimento, a produção do BBBdisse que ela tinha falecido. Ou seja, a intuição de Cida estava trazendo uma mensagem.

Embora possa ser assustador, do vista científico, nós temos premonições o tempo todo. “Existem pessoas mais intuitivas e que seguem suas intuições. Geralmente, conseguem captar informações em algum ‘lugar’ não acessível a todos. Existem mães que, de repente, sentem que algo errado aconteceu com seu filho, sem que nada justifique esse sentimento, e logo recebem a notícia que confirma sua intuição”, conta o médico homeopata Roberto Debski.

Mas até que ponto isso é favorável? “As vantagens estão relacionadas à ampliação de soluções e respostas, quando a pessoa dá espaço para a intuição. As pessoas intuitivas são normalmente mais criativas. O lado negativo é que nem sempre fundamentam suas decisões, e isso pode gerar erros primários”, afirma Aristides.

A CIÊNCIA EXPLICA

Outro tipo de intuição é aquela que acontece em decorrência da experiência, de forma inconsciente. Por exemplo, o treinador de tênis Victor Braden percebeu que todas as vezes que estava assistindo a uma partida de tênis conseguia adivinhar se o atleta iria cometer dupla falta (situação em que o jogador erra as duas chances de saque a que tem direito). O que o fazia conseguir prever os erros era sua própria experiência, que melhora com o tempo e de forma inconsciente. Ou seja, mesmo sem perceber, Victor tinha tanta prática em tênis que era capaz de notar pequenos detalhes que fariam a diferença no final. “Pesquisas atuais indicam que há ‘campos morfogenéticos’, ou campos de informação, que algumas pessoas podem perceber, e que já eram descritos por civilizações antigas, como o Akasha dos hindus ou o inconsciente coletivo, proposto por Carl Gustav Jung. Quem consegue acessar esses campos de informação, onde tudo está conectado, tem um conhecimento intuitivo”, esclarece Roberto.

Um estudo feito na Universidade de Iowa (Estados Unidos) comprovou o processo de aprendizado inconsciente. Para isso, foram utilizados quatro maços de cartas, dois azuis e dois vermelhos, sendo que os participantes do experimento deveriam ir virando as cartas ao acaso: dependendo do que aparecia nelas, a pessoa ganhava ou perdia pequenas quantias em dólares. A “pegadinha” estava no fato de que as cartas vermelhas ofereciam prêmios mais interessantes, mas, muitas vezes, correspondiam a grandes penalidades, que fariam o jogador ficar sem nada se ele insistisse em virá-las. Em outras palavras, o melhor seria virar só as cartas azuis, que sempre traziam um prêmio considerável e, no máximo, penalidades suaves. O objetivo era descobrir quanto tempo as pessoas demoravam a notar que existia essa pegadinha. Em média, depois de 50 jogadas, os voluntários começaram a preferir as cartas azuis, sem saber explicar o motivo disso – eles só conseguiam justificar a escolha quando o número de cartas viradas chegava a 80.

Na busca para compreender a dinâmica do cérebro dos participantes, o grupo de Iowa mediu a produção de suor nas glândulas que as pessoas têm na palma das mãos, já que o suor nessa região é um indicador de estres­ se. Em torno da 10ª carta virada, o suadouro nas mãos ligado ao estresse já se manifestava diante do maço de cartas vermelhas. Portanto, mesmo de forma inconsciente, as pessoas já tinham notado que havia algo de errado ali. A lição que fica dessa experiência é que a intuição dizia para os indivíduos tomarem a atitude certa antes que a parte racional do cérebro soubesse o que estava acontecendo.

CULPA DAS EXPRESSÕES

Outro tipo de intuição é a que nos permite simpatizar ou não com alguém. Ao longo de um único dia, você pode conhecer duas ou mais pessoas e conversar sobre o mesmo assunto, o que não quer dizer que você vai gostar de todas elas. O responsável por seu “santo bater” ou não com alguém é o inconsciente, que analisa as expressões faciais das pessoas e transmite a informação de que elas são confiáveis ou estão sendo falsas.

É mais ou menos o que acontece com uma criança pequena: se você chama a atenção do bebê que está na dele, brincando, ele olha no seu rosto para saber se você é uma ameaça. Nesse momento, se você simular como sendo uma ameaça, fazendo uma careta, ele dará sinal de desaprovação. Portanto, a intuição é algo tão instintiva que, mesmo não percebendo, seu cérebro analisa as situações, busca relações com fatos anteriores e permite tomar decisões assertivas mesmo sem racionalidade.

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