Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse casa sua, e é. Trata-se de um cavalo preto e lustroso que apesar de inteiramente selvagem – pois nunca morou em ninguém nem jamais lhe puseram rédeas nem sela – apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo: come às vezes na minha mão. Seu focinho é úmido e fresco. Eu beijo o seu focinho. Quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito. A menos que ele escolha outra casa que não tenha medo do que é ao mesmo tempo selvagem e suave. Aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome. Ou não se acerta, mas uma vez chamado com doçura e autoridade ele vai. Se ele fareja e sente que um corpo é livre, ele trota sem ruídos e vai. Aviso também que não se deve temer o seu relinchar: a gente se engana e pensa que é a gente mesmo que está relinchando de prazer ou de cólera.
Jarra com produto de beleza datado em mais de 2,7 mil anos é achada em túmulo de nobre chinês. Não se sabia que homens usavam o produto
Não eram só as mulheres que cuidavam da beleza na antiguidade. Arqueólogos da Academia Chinesa de Ciências, em Pequim, fizeram uma descoberta histórica na cidade de Liujiawa, região norte do País: um “creme facial” masculino datado em mais de 2,7 mil anos. O material foi achado dentro de um jarro de bronze, ao lado da tumba de um membro da realeza do período das Primaveras e Outonos, entre 770 a. C e 476 a. C, e é o primeiro indício de um produto cosmético masculino na China.
Lacrado por milênios, o creme é composto por gordura animal – provavelmente de vaca – e uma substância chamada “leite de lua”, um pó comum em cavernas de calcário. Especialistas acreditam que, quando usado, o produto deixava o rosto branco, traço marcante na cultura oriental. Estima-se que a reação química da mistura era eficaz no combate ao suor e à oleosidade. Como as cavernas eram consideradas místicas, o “leite de lua” era relacionado com poderes mágicos e crenças religiosas. Historicamente, cuidar da pele era um hábito restrito aos nobres, sobretudo por conta do alto custo. E o rosto embranquecido diferenciava os nobres da plebe. “O ‘leite lunar’ foi usado por pessoas da antiga aristocracia para clarear sua pele”, destaca Yang Yimin, pesquisador envolvido nas escavações.
A VAIDADE DO HOMEM
A dermatologista Cintia Cunha, especializada em saúde estética, conta que há registros do Império Bizantino de produtos voltados para a pele e o cabelo feitos de leite e mel. “A Ásia tem uma tradição milenar de cuidados com a pele e a produção caseira”, diz. “Esse achado confirma que os homens fazem parte deste universo muito mais do que a gente imaginava”, ressalta. Historiadores da Academia de Ciências Chinesa teorizam que o creme facial já era comercializado na sociedade quando passou a ser utilizado por homens. E sua mera existência mostra que a vaidade não é só um traço do homem metrossexual contemporâneo. Ela já se manifestava claramente na antiguidade.
Cada um se farta de bem pelo fruto da sua boca, e o que as mãos do homem fizerem ser-lhe-á retribuído (Provérbios 12.14).
Do fruto da sua boca o homem se beneficia. Palavras verdadeiras, oportunas e sábias produzem ricos dividendos. Se a língua dos maus é um campo que produz o espinheiro da angústia, a língua dos justos é um terreno fértil onde se colhe fartura de frutos de alegria e prosperidade. Se a língua dos perversos é uma fonte contaminada de onde jorram as águas sujas da maldade, a língua dos retos é uma fonte bendita de onde fluem copiosamente rios de água viva. Quando a língua é bendita, as mãos são abençoadas; pois, assim como o homem se farta de bem pelo fruto de sua boca, ele também é recompensado pelo trabalho de suas mãos. O trabalho honesto e diligente não fica sem retribuição. Essa retribuição brota da terra e emana do céu. Vem dos homens e também de Deus. Há quatro recompensas preciosas para aqueles que são dedicados à sua obra: a recompensa da satisfação interior, do reconhecimento humano, da prosperidade e da aprovação divina. Você tem recebido essas recompensas? Tem usufruído dessas bênçãos? Tem-se fartado dos frutos benditos de sua própria boca?
As empresas perdem 40% dos funcionários durante os três primeiros meses de trabalho. Acabar com esse problema demanda ajustes nos processos de integração e no acompanhamento dos novatos
Os primeiros 90 dias de trabalho são os mais delicados para um funcionário. Se o RH não olhar com lupa para esse período, corre o risco de perder quem acabou de contratar – algo que se reflete financeiramente. Estima-se que quando um empregado abandona o barco no primeiro ano, seu custo se torna três vezes maior do que o salário anual, pois a empresa gastará o triplo para recrutar e treinar de novo alguém. E muitas companhias precisam lidar com esse desperdício. De acordo com um estudo realizado pela consultoria americana Equifax Workforce Solutions, quatro em cada dez trabalhadores que deixaram o emprego tomaram essa decisão um mês após a contatação.
A boa notícia é que dá para prevenir essa questão, pois os motivos para a deserção costumam estar relacionados a três questões básicas, como explica Roberto Aylmer, professor da Fundação Dom Cabral: “A grande rotatividade no período de experiência não é um problema, é um sintoma. É efeito de processos seletivos pouco assertivos, integrações ineficientes e falta de congruência entre a descrição e a realidade da vaga”.
Ser sincero no que se espera dos candidatos é realmente o primeiro passo. Uma pesquisa realizada pela consultoria de recrutamento Robert Half com 9.000 executivos no mundo, incluindo o Brasil, revelou que 51% dos brasileiros pediria demissão no primeiro mês caso houvesse incompatibilidade entre o que foi falado na entrevista de emprego e o dia a dia da função. Ainda de acordo com o levantamento, o segundo foco de atenção está nos processos de integração. Por aqui, 37% dos profissionais sairiam caso não se sentissem bem recebidos. O que eles mais desejam é ser apresentados aos colegas assim que chegar à nova empregadora (expectativa de 83%) e encontrar o novo gerente logo no primeiro dia (expectativa de 89%). “Os líderes determinam a qualidade do ambiente e a confiança. São responsáveis por criar uma cultura que pode ser inclusiva ou destrutiva”, diz José Augusto Figueiredo, presidente no Brasil da Lee Hecht Harrison (LHH), consultoria de recolocação e gestão de pessoas.
MAIS TREINAMENTOS
Trazer a chefia para perto foi uma das atitudes do supermercado Pão de Açúcar, bandeira do Grupo Pão de Açúcar (que inclui marcas como Extra e Assaí), para lidar com seu turnover que, em 2015, chegava a 36% ao ano nas lojas. A título de comparação, o setor de varejo tem um índice na casa de 40%. “Há necessidade de tempo para formar os funcionários e eles deixavam a empresa antes disso, o que impactava na qualidade de atendimento aos clientes”, diz Miguel de Paula, diretor de recursos humanos do Pão de Açúcar. “Os líderes ganharam relevância nessa questão e passaram a se envolver mais com os processos de integração.”
Para entender exatamente onde estava o problema, o RH analisou as pesquisas de engajamento e identificou que os funcionários recém-contratados iniciavam suas atividades na loja sem passar por uma capacitação – a desculpa era a correria do dia a dia. Além da alta rotatividade, existiam outras questões: os empregados não se desenvolviam, perdiam o interesse de conquistar novas funções, tinham queda de produtividade e a satisfação com o atendimento caía. A saída foi renovar os primeiros dias de treinamento. O Pão de Açúcar criou “lojas formadoras” nas quais, em vez dos antigos dois dias de integração superficial, os novos funcionários têm uma imersão de pelo menos seis dias (em funções mais técnicas, como padeiro e açougueiro, esse período pode ser maior). Nessa etapa, que se divide entre treinamentos práticos e teóricos, eles compreendem os valores da companhia, são apresentados a toda dinâmica do supermercado e às especificidades de suas tarefas. Profissionais mais experientes foram capacitados para liderar o processo e se tornaram formadores técnicos. Nos últimos dois anos o supermercado treinou 4.500 funcionários em suas seis lojas formadoras – e há expectativa de inauguração de outros dois locais desse tipo. Com essa ação, o turnover caiu 60% em três anos, chegando a 14,7% em 2017. ”À medida que retemos mais, aumenta a satisfação dos consumidores, que são atendidos por funcionários mais preparados e engajados”, diz Miguel de Paula.
Proximidade a bordo Alinhado aos treinamentos iniciais e às boas vindas, os novos empregados também precisam de um acompanhamento bem próximo nos primeiros dias. O RH deve colocar a lupa sobre essas pessoas para garantir que estão se sentindo confortáveis e que as curvas de aprendizado estão em crescimento. “Quando a socialização é bem-feita, o funcionário se sente seguro para errar e aprender, fazer perguntas e buscar ajuda. Com isso, a adaptação é mais rápida e a incorporação de valores corporativos é mais profunda”, diz Aylmer, da Fundação Dom Cabral.
Na De Nadai Alimentação, fornecedora de serviços de hotelaria marítima e alimentação para plataformas de petróleo e navios que atuam na cadeia produtiva de óleo e gás, foi feita toda uma revisão de processos para que os novatos se sentissem acolhidos. Ainda mais porque, devido ao tipo de negócio, grande parte do time de 700 pessoas precisa trabalhar embarcada em turnos de 14 dias no mar e 14 dias em terra, descansando.
Além de rever a integração, que passou a ter entre três e seis dias, dependendo do cargo, e ficou mais focada nos valores corporativos e nos procedimentos internos, a companhia também acompanhou de perto o desempenho dos novos funcionários. “Fazemos um diagnóstico para identificar os trabalhadores com baixa performance antes que eles deixem a empresa”, diz Júlio Oliveira, diretor da área de offshore da De Nadai Alimentação. Mês a mês os empregados são mapeados e os que apresentam algum ponto de atenção são convocados a comparecer à base em terra. Quando chegam ao escritório, o RH tem um plano de ação individual para ajudar na recuperação. As questões mais comuns costumam ser relacionadas a comportamentos interpessoais, como trato com colegas e chefes. “Chegamos a propor remanejamento de função quando necessário”, diz Oliveira. Mas o olhar se estende para fora da companhia também. “Disponibilizamos apoio jurídico quando há algum problema na família, fazemos encaminhamento médico e damos até suporte material, caso o colaborador esteja enfrentando algum problema financeiro”, afirma o executivo. Com essas atitudes, a De Nadai saiu de um turnover médio de 4,5% em 2013 para 0,6% em 2017. E nos primeiros 90 dias, estão com o surpreendente índice de 0,2%. Prova de que a proximidade do RH nos cruciais três meses de experiência faz a diferença.
A CASA É SUA
O passo a passo para receber bem os novos funcionários
1. Venda a vaga corretamente: no processo de seleção, deixe claro quais são as atribuições reais. assim, o profissional já sabe exatamente o que o espera.
2. Faça um planejamento com as atividades e acompanhamentos para o primeiro dia, a primeira semana e o primeiro mês dos novatos.
3. Treine um time de padrinhos, funcionários que ajudarão quem está começando a circular pela empresa.
4. Envolva a liderança no processo de boas-vindas. O chefe, além de estar disponível para solucionar dúvidas, precisa ter clareza sobre as atribuições do empregado e passar tarefas logo de cara.
5. Assegure que o novo funcionário terá acesso aos sistemas internos e aos dispositivos de informática no primeiro dia. Melhor ainda se ele já tiver preenchido toda a papelada antes de ganhar o crachá da companhia.
PEDIU PARA SAIR
Quais são as principais motivações dos funcionários para abandonar a empresa no primeiro mês
Conhecer expande horizontes, promove uma melhor qualidade de vida e melhora o cotidiano
Estamos aprendendo constantemente, e não apenas na escola, cursinho ou faculdade. Passamos a maior parte de nossas vidas testando e conhecendo interações, lugares, pessoas e, assim, desenvolvendo nosso cérebro a pensar taticamente, resolver problemas e perceber melhor o mundo à nossa volta.
“A partir da premissa de que, ao aprender novas habilidades são desenvolvidas e beneficiam a leitura e a interação com o mundo, o desenvolvimento do aprendente ao ativar diferentes circuitos neurais o leva a ampliar e expandir as diferentes possibilidades e perspectivas de um objeto ou fato”, explica Maria de Lurdes Zamora, professora e psicopedagoga.
Tanto para criança quanto para idosos, aprender é extremamente importante. Conhecimento melhora a criatividade, a produtividade no trabalho, nos dá assunto para interagir socialmente e, além disso, rejuvenesce o cérebro e ajuda a prevenir doenças como Alzheimer, como apontam diversos estudos.
APRENDER A SER CRIATIVO
Quanto mais conhecemos do mundo, lemos livros, aprendemos sobre nossa sociedade e como interagir com ela, mais nosso cérebro estará predisposto a funcionar de formas diferentes, resolver problemas mais rapidamente e com melhor eficiência. Questionar “por que o mundo é como nos motiva a procurar e querer mudar a realidade para inovar no dia a dia, seja em casa ou no trabalho.
APRENDA MELHOR
Saiba como melhorar seu aprendizado no dia a dia:
1. VÁ ATRÁS DO QUE INTRIGA VOCÊ
Ser curioso ajuda a memorizar informações e ainda traz a sensação de felicidade. Pesquise sobre assuntos que o deixam intrigado, não deixe uma pergunta ir embora como algo irrelevante, investigue e alimente sua criatividade
2. NÃO PARE DE APRENDER
Quando aprendemos algo novo, nosso cérebro aumenta a mossa cinzenta (parte do órgão responsável por processar informações e raciocínio, mas quando paramos de praticar, essa mesma área diminui. Ou seja, continuar aprendendo faz nosso cérebro fica mais forte e esperto.
3. PREFIRA PAPEL E CANETA
Pesquisadores americanos concluíram que anotações à mão são mais eficientes no estudo quando comparados a notebooks ou outras formas de tecnologia. Anotar no papel faz com que a pessoa escreva mais, mas absorva as informações melhor. Já quando digitamos, fazemos de formo mecânica e copiamos mois as informações para as entender de verdade.
4. EVITE DISTRAÇÕES
Aprender coisas novas é um processo difícil principalmente quando ficamos muito tempo sem estudar. Por isso, procurar um ambiente calmo, sem muitas pessoas ou eletrônicos (TV e celulares), ajuda na hora de se concentrar no que vai aprender.
5. ENSINE OUTRA PESSOA
A melhor maneira de memorizar uma ideia é pensar nela repetidas vezes. Assim, tentar ensinar outra pessoa o que aprendeu ajuda a fixar o conteúdo ou prática. Se não conseguir alguém para ensinar, faça anotações do que entendeu ou repita o conteúdo em voz alta.
6. ACHE UM MOTIVO
Trazer o conhecimento para seu dia a dia é uma forma de incentivo. Quer aprender a desenhar para relaxar ou aprender outra língua por uma necessidade profissional? Ache uma razão para o que irá fazer, e o conhecimento não será visto como algo secundário na sua vida
7. CHEGA DE NEGATIVIDADE
Quanto mais reclamamos e dizemos ‘não consigo’, mais nosso cérebro vai produzir pensamentos negativos. Olhe-se no espelho e diga ‘eu consigo’; dessa maneira, suo visão sobre aprender algo novo vai melhorar.
8. MEXA-SE
Um estudo de 2016 do Instituto Donders do Centro Médico da Universidade de Rodboud, na Holanda, descobriu que fazer exercícios físicos algumas horas depois do aprendizado ajuda o cérebro a memorizar. Além disso, praticar alguma atividade física ajuda a circulação e aumento do fluxo sanguíneo para o cérebro, ajudando a fixar o conteúdo.
9. CRIE REGRAS
Faça do hábito de estudar uma rotina. Ter um tempo e lugar específico para se dedicar ao aprendizado ajuda a continuar com a prática um período maior de tempo.
"Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos!" Ezequiel 33:11b
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