Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la – como gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes a galope.
Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E este desejo todos os que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega.
Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.
Pessoas acima de 60 anos ficaram ainda mais ativas nas redes sociais e nas transações, on-line durante a quarentena: isso é ótimo, mas no universo digital traz riscos.
Pela primeira vez na história uma geração inteira de sessentões – e, quem sabe setentões e oitentões, noventões e o que mais vier por aí – terá pela frente a tecnologia. Como uma aliada da rotina. Por mais que a internet, as redes sociais e os gadgets pareçam, à primeira vista, destinados especialmente aos mais jovens, estudos recentes mostram que a turma sênior nunca esteve tão aberta às inovações trazidas pelos novos tempos. Eia está mais conectada, e isso não é apenas um retrato momentâneo, mas uma tendência que mudará para sempre a forma como a sociedade consome produtos e serviços. Com o avanço da medicina, está cada vez mais saudável envelhecer o envelhecimento da população, será preciso olhar para os idosos como um público capaz de entender, e desfrutar, as maravilhas do universo tecnológico. É lá que estão, por exemplo, as mídias digitais e os negócios on-line que ganharam nova dimensão na crise do novo coronavírus. É lá que os veteranos querem estar, e onde certamente estarão por muitos anos.
Não é exagero dizer que os sessentões e seus pares mais velhos são digitais hoje em dia. A avaliação pode ser comprovada por um amplo estudo realizado pela Kantar Ibope, que trouxe novas luzes sobre esse grupo etário. De acordo com o levantamento, 75% dos idosos com acesso à internet fizeram alguma transação on-line no ano passado, um recorde. Além disso, foi detectado um aumento de 66% nas interações via mídias sociais, na comparação com os últimos cinco anos. As mudanças não são à toa. Isoladas na pandemia, ou trabalhando em home office, as pessoas acima de 60 anos foram obrigadas a estreitar a relação com a tecnologia. Aprenderam a se virar, e gostaram do que viram. Os números da Kantar Ibope confirmam a percepção. A maioria delas aumentou a permanência na internet e nas redes sociais durante a pandemia, além de consumir mais streaming e itens on-line. A plataforma preferida foi o Facebook, acessada por 98% dos que têm acesso à internet, seguida pelo WhatsApp, com 95%.
Poucas atividades despertaram tanto o apetite dos mais velhos quanto o comércio eletrônico. Eles perceberam que as compras domésticas estão a um clique de distância, e uma pequena revolução foi desencadeada. Segundo a plataforma digital Supermercado Now, especializada em delivery de alimentos, bebidas, produtos de limpeza e tudo o que pode ser encontrado nas gôndolas, o número de usuários acima de 60 anos aumentou 1.575% em 2020, mais do que qualquer outra faixa de idade. Atualmente, eles representam 13% de clientes, e a participação não para de crescer. Como a digitalização é inevitável, surgiram iniciativas como o Vovó Hi-Tech, projeto que oferece aulas sobre tecnologia para idosos. “Nosso objetivo é trazer independência digital para as pessoas”, diz Paula Peleja, fundadora da empresa. Um dos alunos é Osvaldo Santana e Silva, psicólogo de 68 anos, de Brasília, que começou a frequentar o curso no início da pandemia. “Quando a crise chegou e tudo passou a ser feito virtualmente, entrei em pânico por não conhecer as ferramentas digitais”, revelou. “Por isso decidi buscar ajuda”.
Nem sempre é preciso dizer que a inclusão digital é bem-vinda. Sem ela, o acesso à informação é limitado, as oportunidades de trabalho desaparecem e a pessoa vive como se estivesse no limbo da sociedade. Tudo isso é verdade, mas existem riscos que não podem ser ignorados. Um exemplo é o fato de idosos serem mais suscetíveis a fraudes conhecidas como o phishing, método que se baseia na tentativa de obter dados pessoais por meio do envio de links falsos ou mensagens mal-intencionadas. Estudos já demonstraram que pessoas com mais de 60 anos são as vítimas preferidas dos criminosos. Não é só isso. Também há pesquisas indicando que elas caem mais frequentemente em fake News. De acordo com um artigo publicado recentemente na revista científica Science Advances, indivíduos acima de 65 anos são mais propensos a divulgar notícias falsas – em geral, isso ocorre porque não sabem identificar fontes confiáveis na internet.
A ciência demonstrou em inúmeros tratados os benefícios irrefutáveis da inclusão digital. Além da maior integração à sociedade, o acesso a dispositivos eletrônicos é um estimulante poderoso para o cérebro. A tecnologia também pode ser uma fonte de independência ao permitir a realização de compras, transferência bancárias e interações sociais pelo celular ou computador, mesmo para aqueles com dificuldade de locomoção. Não significa, porém, que basta largar o idoso conectado ao smartphone para deixar de visita-lo ou não fornecer o carinho indispensável. O vovô está ligado, mas ele não quer ficar sozinho.
CADA VEZ MAIS CONECTADOS
Ter idade mais avançada não é barreira para usar as tecnologias disponíveis
A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos (Provérbios 12.4).
A Bíblia fala de dois tipos de mulheres. Não as classifica em belas e feias, ricas e pobres, jovens e velhas, mas em virtuosas e desavergonhadas. A mulher virtuosa é a recompensa de seu marido: traz- lhe alegria e honra (Provérbios 18.22). A desavergonhada é como câncer em seus ossos: produz-lhe sofrimento atroz e abrevia-lhe os dias. A virtuosa é fiel, e o coração de seu marido confia nela. A desavergonhada entrega-se às paixões e ao adultério, destruindo com suas mãos a própria casa. A mulher que procede vergonhosamente é aplaudida hoje em nossa cultura moribunda. A decadência dos costumes e o colapso da ética estimulam o adultério e promovem a infidelidade. O casamento tornou-se frágil, e o divórcio, banal. Os filhos estão se tornando órfãos de pais vivos, enquanto os cônjuges buscam com mais avidez novas aventuras. Nessa corrida desenfreada rumo à decadência dos valores morais, precisamos erguer bem alto a bandeira da verdade e dizer que a virtude traz honra, mas o comportamento despudorado promove sofrimento e morte. Precisamos alçar nossa voz e dizer que a mulher virtuosa é feliz e promove felicidade, mas a mulher desavergonhada é infeliz e fonte de profundo desgosto.
O QUE FAZER COM O CANSAÇO MENTAL CAUSADO PELO EXCESSO ON-LINE?
De repente eu me vi toda arrumada para uma festa, cantando parabéns e brindando o aniversário de um amigo na frente da tela do computador com mais de 20 outras pessoas.
Parei para refletir sobre aquela cena que parecia surreal até alguns meses atrás. Por conta da pandemia do novo coronavírus, estamos, mais do que nunca, usando videochamadas no nosso dia a dia.
Se você está se sentindo mais exausto ao final do dia do que se sentia antigamente, não está sozinho!
Estamos olhando a tela do computador para basicamente quase tudo nessa pandemia: para trabalhar é na frente do computador, reuniões virtuais vieram para ficar, para estudar estamos on-line, falar com a família, idem, e por aí vai.
Mas isso pode trazer uma exaustão mental que nunca tivemos antes, o chamado Zoom fatigue. A expressão em inglês Zoom fatigue significa “cansaço do Zoom”, uma referência ao aplicativo de vídeos que se popularizou no mundo nos últimos meses.
Semana passada li uma matéria na Harvard Business Review sobre o tema e gostaria de compartilhar com vocês fazendo algumas contribuições para lidar com o cansaço on-line.
Segundo os especialistas, as reuniões em vídeo exigem muito do nosso cérebro e visão. Sem os detalhes do “ao vivo”, a comunicação não é totalmente eficiente e isso deixa a nossa cabeça estressada no fim do dia, aumentando a sensação de cansaço de trabalho.
Uma das razões que mais causam esse cansaço é a tentação da multitarefa. Isso mesmo: não caia na tentação! É fácil pensar que na frente do computador você pode fazer mais em menos tempo, abrindo várias janelas de programas diferentes para adiantar aquele relatório, responder a algumas mensagens do Whats App e até ler notícias do dia enquanto o colega fala na reunião à qual você deveria estar prestando atenção. Algo que não fariam se estivessem presencialmente com outra pessoa.
Quantos alunos eu chamo on-line que está conectado, mas bem longe de estar presente na minha aula. Isso não é legal para ninguém!
Pelo fato de olhar para a tela do computador, quase ninguém perceberá que você não está prestando atenção, por isso a tentação é grande de se deixar levar por fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas isso tem um preço para seu cérebro, que está registrando tudo.
Na próxima reunião on-line, feche todos os programas que podem distrair você, concentre-se na reunião para que termine logo. A propósito, procure trocar um pouco reuniões on-line por telefonemas e e-mails. Será mesmo que precisamos de tantas reuniões virtuais? Eu tenho usado também os áudios do WhatsApp para decisões na minha empresa, mas cuidamos para que não ultrapassem dois minutos de áudio (ninguém aguenta áudios longos que parecem podcasts).
Já é comprovado cientificamente que devemos fazer pausas a cada 52 minutos para melhorar nossa produtividade. A pausa não significa sair do Word e ir para o Excel, e sim tomar um café, fazer alongamento, andar pela casa, meditar, jogar um pouco de videogame e até assistir a um trecho da sua série favorita. Lembrando que cada pausa não é para ultrapassar 20 minutos. Fiquem atentos. Eu confesso que não paro a cada 52 minutos, faço as pausas a cada 1h30 ou a cada término de um trabalho específico e funciona para mim. Como se fosse “virar a página” para ler capítulo novo do livro.
O fim do isolamento social não significará o fim do home office para várias empresas estrangeiras e nacionais. Algumas estenderam o trabalho remoto até o fim do ano, outras já decidiram migrar de vez para o formato a distância e há aquelas que planejam voltar à medida que a crise sanitária melhorar, mas com flexibilização, possibilitando ao trabalhador ficar ou não em casa. Mesclar trabalho presencial e a distância deverá ser comum no cenário pós-pandemia.
Portanto, é preciso tomar cuidado para não desencadear novos problemas em nossa vida. Algumas dessas dicas apresentadas neste artigo talvez sejam difíceis no começo, mas poderão ajudar a prevenir a exaustão do seu cérebro e trazer mais tranquilidade para você trabalhar nesse novo normal.
DANIELA DO LAGO – é especialista em comportamento no trabalho. Mestra em administração, coach de carreira, palestrante e professora na área de liderança e gestão de pessoas. li http://www.danieladolago com.br
A quantidade de calorias ingerida por uma mulher depende do sexo da pessoa com quem ela compartilha a refeição. Pelo menos é o que mostra um estudo realizado na Universidade McMaster, no Canadá. Quando está com um homem, o total calórico de seu prato tende a ser menor do que se ela estiver acompanhada de outra mulher, constataram os pesquisadores em observações conduzidas na cafeteria da universidade.
Em grupos maiores, a quantidade de calorias foi inversamente proporcional ao número de homens que dividiam a mesa. Segundo os autores, os resultados reforçam a ideia de que a alimentação é uma atividade social. No caso das mulheres, explicam, é possível que pequenas porções de comida reflitam, de forma inconsciente, uma maior atividade que elas querem demonstrar para o sexo. O estudo foi publicado na revista Appetite.
"Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos!" Ezequiel 33:11b
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