GOTAS DE CONSOLO PARA A ALMA
DIA 17 DE JULHO

O PODER TERAPÊUTICO DA AFETIVIDADE
Então, houve grande pranto entre todos, e, abraçando afetuosamente a Paulo, o beijavam (Atos 20.38).
O apóstolo Paulo se despedia dos presbíteros de Éfeso no porto de Mileto. Naquele encontro, o veterano apóstolo dá suas últimas instruções aos líderes da igreja. Relembra como fora seu procedimento entre eles e os exorta a cuidarem do rebanho de Deus com fidelidade. Depois, despede-se dos anciãos e viaja rumo a Jerusalém. Nessa despedida, houve abraços, beijos e lágrimas. Havia entre aqueles homens profunda amizade, cálida comunhão e sincera afetividade. Embora fossem homens maduros, não hesitaram em externar suas emoções. Não represaram na alma seus sentimentos nem reprimiram seus gestos de amor. O amor precisa ser demonstrado. A afetividade precisa transbordar em nossas atitudes. Gente precisa de Deus, mas gente também precisa de gente. A afetividade é essencial para vivermos de forma saudável. Certa feita, uma mulher me disse à porta da igreja: “Pastor, valorizo muito o seu abraço depois do culto, pois é o único que recebo na semana”. De outra feita, uma senhora me ligou para dizer que estava frequentando uma igreja mais próxima de sua casa, pois isso seria mais cômodo para ela. Eu lhe respondi ao telefone: “O problema é que você é uma pessoa tão amada e tão especial para nós que não podemos abrir mão da sua presença”. Essa mulher desatou a chorar do outro lado da linha e confessou: “Pastor, eu não queria sair da igreja; só precisava ouvir isso do senhor”. Demonstre amor! Diga para as pessoas que você as ama. Mostre quão importantes elas são para você. Isso tem um poder terapêutico!
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