EU ACHO …

GOLPES DA INTERNET

Na quarentena, criminosos on-line inventam ainda mais artimanhas

Abro meu e-mail. Vejo uma mensagem espantosa. Segundo afirmam, decifraram minha senha. Arrepio. É quase exata. Ameaçam destruir minha vida, me fazer passar vergonha publicamente. Como? Garantem ter capturado imagens pornográficas de que sou protagonista. Chantagem. Pagamento em bitcoins. Só que nunca fiz um nude sequer na minha vida (sei que sou antiquado, porque muita gente já usa nude de cartão de visita). Estavam jogando verde. Provavelmente mandam ameaças semelhantes a outras pessoas, e muitas caem. Mas tive de passar uma tarde mudando todas as minhas senhas.

É somente um dos golpes que rolam pelo mundo wi-fi. Nestes tempos de quarentena eles aumentaram em quantidade. Todo mundo está on-line, é o paraíso para os hackers. Também, é obvio clonaram meu cartão. Na última fatura havia dois pedidos de comida pelo Uber Eats. Nunca usei esse serviço, embora falem muito bem dele. Tinha viagens também de Uber, sendo que não saio de casa. Compras que não fiz. Denunciei. Meu cartão foi bloqueado. E me deram um novo. Só que, com o correio, demorou um pouco para chegar. Imaginem ficar na quarentena sem cartão! Dias depois, minha prima também foi clonada. E outros amigos também, e outros, e outros…

Outro golpe é pelo celular. Já rolava antes, mas continua. Ligam convidando para um evento (sempre de pessoa conhecida), adiado pela quarentena, mas remarcado para dali a um mês. A tendência é o convidado dizer que aceita, Em seguida, dão um código para digitar como registro da confirmação, pois se trata de um evento exclusivo. Se alguém digita o código, imediatamente eles se apossam de seu WhatsApp. Entram na lista de amigos e pedem dinheiro em nome do clonado (empréstimos, causas beneficentes…). Muita gente já caiu. É um drama! Há outras formas de clonar, isso não tem fim! E, depois, muitas vezes mandam mensagem a alguém da lista de amigos dizendo que estão com um problema, precisam de um depósito urgente. Prometem pagar amanhã! O amigo socorre na confiança. E lá se foi a grana.

Fui vítima de um golpe cuja finalidade não entendo. Tentei comprar on­line na Nike. Ao me cadastrar, veio o aviso de que eu já era cliente. Estranhei. Nunca comprei na Nike virtual. Quis mudar a senha, informaram que enviariam um código de segurança ao meu e-mail. Mas quem deu o truque alastrou outro. O código não chega. O mesmo aconteceu em outros sites. É fácil usar o CPF de alguém. Mas para quê, já que não paguei a compra? Se tento ligar e pedir novo cadastro, não há com quem falar. Estou cadastrado falsamente em praticamente todos os sites de vendas. Só sobraram as livrarias, ainda bem! Mas agora, nesse mundo on-line, ficar sem compra digital é como ficar sem combustível.

Tentaram também obter um cartão digital com meu CPF. Consegui impedir, graças à Serasa, que me consultou. Qual a próxima? A imaginação dos malandros não tem fim, é melhor que a de um escritor de novela como eu. É questão de tempo para inventarem um golpe em que eu ou você, algum de nós, certamente vai cair.

**WALCYR CARRASCO

OUTROS OLHARES

TRAIÇÃO DRIVE-THRU

Encontros em postos de gasolina e estacionamento de supermercados: como a quarentena mexeu com os casos extraconjugais e a economia do prazer

Em um dia não muito distante, o marido avisa à mulher que precisa furar a quarentena. Ele tem de resolver pendências financeiras no banco e a negociação com o gerente poderá demorar porque a encrenca é grande. Diz que pode aproveitar a saída para comprar o que está faltando na despensa de casa. Tudo certo. Ele segue então direto para o estacionamento de um supermercado a mais de 10 quilômetros de distância. Lá o espera a ex­ namorada, que entra rapidamente no carro e os dois trocam beijos e carícias. A cena, que durou noventa minutos dentro do estacionamento, ocorreu em São Paulo há menos de um mês e foi flagrada pela detetive Daniele Martins, dona de um dos maiores escritórios na capital, a pedido da esposa traída. Sim, a quarentena mexeu não só com a educação, a economia e a saúde dos brasileiros, mas também com a forma de trair.

Homens e mulheres infiéis precisaram se adaptar ao tão badalado “novo normal”. As desculpas para acobertar as escapadas, como longas reuniões e viagens a trabalho, tornaram-se impraticáveis. Os encontros conjugais que podiam durar horas em motéis passaram a ocorrer em postos de gasolina, ruas vazias, no calçadão das praias nas cidades litorâneas e entre carros do lado de fora do supermercado, como se deu no exemplo relatado pela detetive. Dito de outro modo: o restaurante romântico foi substituído pelo drive-thru.

Como tudo na vida, a mudança de comportamento pode ser medida em cifras econômicas. Os motéis, apesar de terem se mantido abertos durante todo o período do isolamento social, sofreram uma queda de 70% no movimento desde março. As vendas totais de preservativos caíram 20%, índice inédito nesse mercado. Mas há otimismo. Diz Erh Ray, CEO da agência BETC/Havas, responsável pela publicidade das principais marcas de camisinha do país: “Existe a crise, mas com a reabertura haverá muita vontade de retomar o cotidiano”. E como nem tudo é dificuldade, há um ramo de negócios que cresceu enormemente em razão das traições. Muitos casais limitaram os encontros às telas dos smartphones, e nesse cenário os aplicativos para encontrar um parceiro extraconjugal apresentaram uma movimentação fora do comum desde o estabelecimento da clausura. No website Ashley Madison, um dos mais conhecidos, por exemplo, houve recorde de 17.000 novos usuários noviços a cada 24 horas desde o começo do isolamento social nos Estados Unidos.

Traição não é novidade, evidentemente, e não cabe julgamento moral para além dos envolvidos nela. No entanto, pode-se afirmar que, em parte, ela seja alimentada, no aqui e agora, pelo excesso de convivência do lar transformado em escritório, com as crianças dentro de casa. Há quem conviva muito bem com esse ambiente, mas é comum que os conflitos domésticos desabrochem – e os advogados de família já sentem a movimentação. Um levantamento feito com os principais escritórios especializados em direito de família de São Paulo mostrou que o número de novos processos de separação cresceu 20% desde o começo da quarentena, comparado ao mesmo período do ano passado. O fenômeno é mundial. Pesquisa realizada em abril pelo site americano para planejamento de cerimônias de casamentos TheKnot com 1.000 homens e mulheres comprometidos revelou que 82% deles estão insatisfeitos na quarentena. E a maior fonte de conflito é a baixa frequência sexual do casal (ou a falta dela). Contudo, ainda que a pandemia seja aceleradora de crises em diversas relações, os especialistas afirmam que atribuir a traição exclusivamente a este período é simplório. “A quarentena tem sido um fator para acelerar o que já era pensado e desejado. É improvável que alguém se torne um traidor durante este isolamento sem ter cogitado essa possibilidade antes”, avalia o psicólogo Rossandro Klinjey. Não há, convenhamos, nada de novo aí – é o antiquíssimo normal.

A NOVA INFIDELIDADE

O impacto das mudanças nas relações extraconjugais e sexuais entre março e junho de 2020 em comparação ao mesmo período do ano passado

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE CONSOLO PARA A ALMA

DIA 15 DE JULHO

CUIDADO COM A MÁGOA

… nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados (Hebreus 12.15b).

A mágoa é uma espécie de autofagia. Guardar mágoa no coração é a mesma coisa de beber um copo de veneno pensando que é o outro quem vai morrer. A mágoa é uma prisão. Quem não perdoa não é livre nem tem paz. A Bíblia fala de Absalão, filho de Davi. Embora seu nome signifique “pai da paz”, e não obstante ter sido ele o campeão de beleza em todo o Israel, seu coração estava dominado pela mágoa. É que Amnom havia abusado de sua irmã Tamar para depois rejeitá-la como um trapo imundo. Por dois anos, Absalão maquinou em seu coração matar Amnom. A mágoa foi crescendo como um parasita até dominar completamente seu coração. Em vez de confrontar Amnom, repreendê-lo e depois perdoar-lhe, Absalão engendrou astuciosamente um plano para matá-lo. A mágoa no coração de Absalão às vezes transbordava, a ponto de algumas pessoas mais atentas lerem isso em seu semblante. Num dia de festa em sua casa, Absalão ordenou que seus capatazes matassem Amnom. O sentimento transformou-se em ação. O ódio desembocou em assassinato. Um abismo chamou outro abismo. Em vez de solucionar o problema, Absalão criou outros tantos: precisou fugir de Israel, perdeu a comunhão com o pai, e um silêncio gelado se estabeleceu entre eles. Após vários anos de estremecimento, Absalão resolveu conspirar contra seu pai, a fim de matá-lo e tomar-lhe o trono. Nessa inglória empreitada, Absalão morreu e Davi chorou copiosamente. A mágoa é um veneno letal, uma erva mortífera. Mantenha-se longe dela!

GESTÃO E CARREIRA

FILA DE BANCO PARA QUÊ?

A crise bancarizou milhões de brasileiros — só no Nubank 530.000 receberam auxílio. Simplicidade e autonomia vieram para ficar

Crises podem ser grandes aceleradoras de mudanças de comportamento. As restrições da covid-19, somadas às facilidades das tecnologias digitais de hoje, têm potencial para mudar significativamente a maneira como vivemos. Nossa vida financeira, em especial, também experimentará um ”novo normal”. Pagar, receber, transferir, emprestar, investir – nada será como antes.

Desde que a pandemia começou, o brasileiro está fazendo mais compras online, usando mais cartões – contactless e aprendendo a fazer diversas transações pela internet. Uma pesquisa realizada pela consultoria Kantar em junho deste ano mostra que 75% dos brasileiros fizeram mais pagamentos digitais durante a quarentena. Usando seus aplicativos no celular, 72% dos pesquisados realizaram transferências, 68% pagaram contas e 75% consultaram extratos ou saldos.

Outro estudo, elaborado pela Mastercard em abril, revelou que 69% dos brasileiros se sentiram encorajados a utilizar pagamentos por aproximação após a pandemia. No Brasil, 63% reduziram significativamente a utilização de dinheiro vivo desde que a crise teve início. No Nubank as compras com o cartão virtual cresceram desde o começo do isolamento social no país e já representam 30% de todas as transações de nossos cartões de crédito. Também realizado em abril, um levantamento da consultoria Bain mostra que quase metade dos brasileiros ficou mais disposta a usar cartões e celular para fazer pagamentos depois da pandemia. Entre o grupo de baixa renda, esse percentual é de 55%.

Com a crise, muitos dos que não tinham conta bancária acabaram abrindo contas digitais por aplicativo do celular devido a uma questão de força maior: receber o auxílio emergencial do governo. As pessoas que não conseguiram transferir os recursos para bancos digitais ou outras instituições, em alguns momentos, ficaram impossibilitadas de movimentar o dinheiro pelo aplicativo do governo. Resultado: tiveram de se aglomerar em filas na porta dos bancos para poder sacar o recurso.

Quase metade dos brasileiros que obtiveram o auxílio – cerca de 23 milhões – não possuía uma conta bancária até aquele momento, conforme dados da Caixa Econômica Federal. Em outras palavras: muita gente no país se bancarizou com a crise. Só no Nubank mais de meio milhão de pessoas recebeu os 600 reais até o mês de junho. Até 2019 aproximadamente 45 milhões de pessoas eram desbancarizadas no Brasil. Trata-se de cidadãos que construíam sua renda, compravam, vendiam e emprestavam o equivalente a 817 bilhões de reais por ano – sem que nem um centavo passasse até então por uma conta bancária, segundo números do Instituto Locomotiva. Agora eles estão acessando serviços financeiros pela primeira vez, e já com meios digitais. Nesse contexto, muitos se perguntam: fazem sentido o constrangimento para passar pela porta giratória, as filas quilométricas para ser atendido, o cafezinho com o gerente do banco?

No Brasil, um quarto das pessoas já acredita que as agências bancárias serão extintas até o fim da década, como indica uma sondagem recente da Kantar feita a pedido da Mastercard. Sempre se pensou na figura do cliente de mais idade indo até a agência para bater um papo e sair de casa, mas em época de pandemia esse é outro hábito que está fadado ao esquecimento. Além de esse cliente despender um tempo que poderia ser empregado em algo mais útil, ele corre um risco desnecessário em termos de saúde. Quase 70.000 pessoas com mais de 60 anos passaram a ser clientes do Nubank entre março e maio, durante a pandemia. E inclusive milhares dessas contas foram abertas por clientes com mais de 90 anos. Esse é um caminho sem volta.

Essas transformações estão desafiando estruturas culturais em diversas partes do mundo. Na Alemanha, por exemplo, onde – por razões ligadas ao trauma do pós-guerra – há um apego ao dinheiro vivo, estudos preliminares já apontam para um aumento de quase 60% no uso de cartões em relação ao período pré-pandemia. Não é à toa que os bancos digitais estão assumindo a liderança da inclusão financeira – eles oferecem um produto fácil de usar, na palma da mão, com atendimento digno e sem tarifas escondidas.

A burocracia, os altos custos e a dificuldade de acesso físico a uma agência mantiveram milhões de brasileiros à margem do sistema bancário. Até o fim de 2019, cerca de 17 milhões de brasileiros viviam em cidades sem agências bancárias. Dados da Ipsos do ano passado, levantados a pedido do Nubank, mostram que três em cada cinco brasileiros precisavam dirigir-se a uma agência para pagar contas. E metade dos entrevistados ainda tinha necessidade de ir ao banco para resolver problemas. Isso acontece porque muitas vezes as ferramentas online disponibilizadas pelos bancos não funcionam.

Na prática, para muitos brasileiros, isso significa ter de andar quilômetros para resolver questões que poderiam ser solucionadas facilmente por telefone ou celular. Afinal, 70% dos brasileiros estão conectados à internet e há mais de 220 milhões de dispositivos móveis no país. Com tecnologia de ponta e estrutura flexível, os bancos digitais têm capilaridade para chegar a todos os municípios do Brasil e oferecer às pessoas aquilo de que precisam e o que merecem: simplicidade e autonomia para administrar seu dinheiro da forma que bem entenderem.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

OLHOS QUE FALAM

As bocas agora estão cobertas por máscaras. Na pandemia do coronavírus, aprender a usar outros recursos de comunicação torna-se essencial

Em tempos de coronavírus, o uso da máscara facial, que cobre boca e nariz, evidenciou nossos olhos, seja por força de lei, seja por recomendação, seja por bom senso mesmo. Com essa restrição, fica mais difícil enxergar expressões faciais importantes para criar afinidade, como o sorriso. São incômodos necessários em prol de um bem comum, a saúde, mas que exigem jogo de cintura no dia a dia, pois olhar também é se colocar no lugar do outro.

No contexto da pandemia da covid-19, palavras como ”segurança”, ”resiliência” e ”empatia” passaram a figurar no dicionário social. ”Temos de treinar o olhar, a escuta atenta e a paciência”, diz Rachel Jordan, presidente da Associação Internacional de Consultores de Imagem (Aici) Chapter Brasil. Em casa, no trabalho, no supermercado, em qualquer ambiente onde haja interação, enfim, saber se expressar com clareza e cordialidade é essencial. O risco agora é perder o rumo e naufragar em meio ao desespero e às tensões que transbordam em períodos tempestuosos. ”Uma pitada de otimismo é sempre bem­ vinda”, defende o especialista em comportamento humano Georg Frey.

A regra de ouro vale inclusive para as reuniões por videoconferência, que se tornaram comuns no ambiente corporativo e educacional. ”O ato de falar e depois calar-se para ouvir e responder voltou a ser um hábito”, acrescenta Frey. E atenção: a mentira tem as pernas curtas, mesmo à distância. Segundo Frey, autor do livro Eu Sei Que Você Mente! Aprenda a Detectar Mentiras, há indícios de meias-verdades ou mentiras completas em muitos gestos e sinais, até mesmo pela tela numa videoconferência.

O desafio da comunicação hoje é ainda maior para quem tem alguma limitação. Surda desde os 2 anos por complicações de uma meningite, a designer gráfica Teresa Caeiro participa de reuniões de trabalho online pelo menos duas vezes por semana com seus colegas da consultoria EY do Brasil. ”É cansativo se todos falam ao mesmo tempo”, reconhece a profissional, que faz leitura labial. Nestes dias mascarados, quando precisa sair ou receber alguma entrega em casa, Caeiro usa máscara com abertura transparente na região da boca. Ela bem sabe da importância das expressões para compreender o que é dito.

As barreiras à acessibilidade na comunicação, no entanto, vão muito além de um tecido cobrindo a boca. Caeiro participa da campanha #QueremosLegenda, idealizada pela escritora e palestrante Paula Pfeifer. A ação pede que programas de TV, vídeos e lives tragam legendas para dar acessibilidade e inclusão aos surdos, já que nem todos dominam a língua brasileira de sinais, ou Libras. ”Há muita diversidade dentro da própria surdez”, disse Caeiro, por videochamada.

Se a virtualidade possibilita a interação, estar junto no mesmo espaço potencializa o florescimento humano e legitima diferenças, segundo o doutor em educação e pedagogo no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) Tiago Ribeiro. ”A relação no ambiente físico da escola demanda o corpo como fonte de linguagem, e as crianças precisam disso para se tornarem sujeitos no mundo. Embora tenha suas vantagens, a virtualidade afeta a dimensão da presença corporal”, avalia Ribeiro.

Com base nas conversas com os especialistas citados nesta reportagem, elaboramos algumas orientações práticas para ajudar na comunicação neste mundo de pandemia.

OLHO NO OLHO

O contato visual aumenta a conexão e indica atenção ao que a outra pessoa diz. Aproveite para sorrir. Um apreço genuíno pelo interlocutor se reflete nos olhos, que sorriem junto, transmitindo positividade. As pupilas se dilatam quando há interesse e, aqui, o gestual da cabeça é um complemento: incliná-la é um potencial sinal de afinidade. Molduras dos olhos, as sobrancelhas também falam. Um design mais curvo transmite personalidade mais acessível do que linhas mais retas e diagonais.

POSTURA RECEPTIVA

Manter o corpo virado para a pessoa com quem se fala é tão importante quanto o contato visual. Isso denota interesse e receptividade. Evite cruzar os braços, atitude que indica o oposto. Dependendo da situação, a postura ereta passa a ideia de autoconfiança e respeito, mas também pode mostrar rigidez e pouca flexibilidade. Lembre-se: a meta é buscar um clima de bem-estar nos encontros, não importa quão desafiadores pareçam. Como o sorriso, a postura pode abrir portas quando bem empregada.

MÃOS E PÉS

Cuidado para não enfiar os pés pelas mãos. Os gestos podem ser nossos aliados ou inimigos. Um discurso alinhado com movimentos naturais e sem excessos tende a ser mais atraente e menos entediante. Mãos em sincronia com a fala enfatizam ideias e emoções. Cuidado com manias e tiques nervosos: estalar ou apertar os dedos transmite ansiedade e até pode dar a impressão de estar mentindo. Pés e pernas orientados para o interlocutor denotam interesse, mas, se virados para outra direção, podem indicar desejo de fuga.

ENTONAÇÃO DA VOZ

Para driblar a barreira da máscara, falar em alto e bom som ajuda a transmitir a mensagem de forma clara e segura. Pronuncie as palavras com tranquilidade e energia, principalmente ao expor ideias, planos ou projetos numa reunião profissional. A pressa e a ansiedade são inimigas nessa hora. A não ser que você seja tímido e tenha medo de falar em público (o que pode ser trabalhado), tropeçar nas sílabas ou gaguejar pode deixar sua audiência desconectada ou, pior, desconfiada de que esteja mentindo.

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