EU ACHO …

FUNDAMENTOS PARA A RETOMADA

Mesmo com incertezas, é possível vislumbrar um cenário de saída

Com o agravamento da pandemia provocada pelo coronavírus, surgem inúmeras dúvidas sobre como o Brasil sairá da crise. É natural, temos um governo confuso, um conflito institucional em curso entre os poderes e os entes federativos, questões históricas de desigualdade social e dilemas a respeito de como mudar o software da economia.

Em meio às incertezas, devemos olhar para os fundamentos do país a fim de vislumbrar um cenário de saída. Pelo menos alguns aspectos da cena institucional brasileira são positivos e merecem ser considerados, já que podem ser decisivos na recuperação dos efeitos nocivos da Covid-19 sobre a economia. Vamos a eles.

Na área político-institucional, houve avanços no combate à corrupção que não apenas geraram mudanças nas regras eleitorais como também reforçaram a cultura de compliance. As leis anticorrupção foram aprimoradas e levaram a um processo de renovação política ainda em curso, mas vigoroso.

No Congresso Nacional, o Brasil – como nenhum outro país – está implementando reformas legislativas e constitucionais que servirão de alavanca para a retomada. A curto prazo devemos ter uma Lei de Saneamento que acelere os investimentos no setor, uma nova Lei de Falências e uma nova Lei de Licitações.

Apesar de ruídos e conflitos, os três poderes estão funcionando de forma independente, embora nem sempre harmônica. E, mais importante, tendo a Constituição como norte. A “judicialização” da política às vezes causa instabilidade, no entanto mostra que existe liberdade para pleitear a arbitragem do Judiciário em temas relevantes. E, não raro, a ação do Judiciário termina sendo reparadora de desvios e imprecisões.

Na economia, seis pilares sobressaem. Temos um sistema financeiro sadio e com excelente governança, embora concentrado. Mas já estava em transformação na cena pré-crise com o fenômeno da “desbancarização”, que, entre outros fatores, provocou a expansão do crédito. A gestão responsável e eficiente da política monetária levou a uma significativa queda na taxa de juros. No campo da dívida interna, quase 90% do seu valor é financiado por brasileiros, e deve continuar assim. O brasileiro confia no Brasil.

Temos reservas expressivas em moeda forte que podem ser usadas como garantia para investimentos. No setor externo, nossas exportações certamente provocarão saldos positivos na balança comercial, já que o mundo segue comprando commodities. Destaco ainda o fato de o Brasil ser, tradicionalmente, destino de investimentos estrangeiros diretos. Mesmo que ocorra uma forte retração devido à pandemia, o fluxo deve se restabelecer gradualmente. Em especial, porque o programa de concessões e privatizações em andamento tende a ser mantido.

Temos deficiências e a crise machucará a sociedade e a economia. Ninguém duvida disso. Os fundamentos mencionados, porém, podem propiciar um ambiente institucional positivo para a retomada. Temos o hábito de valorizar o que é ruim, mas não devemos deixar de considerar o que temos de bom.

**MURILLO DE ARAGÃO

OUTROS OLHARES

VOAR SERÁ DIFERENTE

Companhias aéreas adotam medidas de segurança para evitar a propagação do novo coronavírus em aviões. Acabou o serviço de bordo e o passageiro, para ir ao banheiro da aeronave, tem de pedir autorização

O novo coronavírus, que por meio de aeroportos e de viagens aéreas se disseminou em todo o mundo, deixará suas marcas durante um longo tempo na experiência de voar. Enquanto sair de casa para ir à esquina já virou uma espécie de via crucis devido aos cuidados de segurança que devem ser tomados para não contrair a doença, viajar para outras cidades e países recebeu precauções multiplicadas. Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou novas medidas para a aviação brasileira. As normas vêm ao encontro daquilo que o Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC) recomendou para a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia.

Animadas aglomerações nas praças de alimentação e despedidas calorosas nos corredores dos aeroportos brasileiros, por exemplo, estão fora de cogitação porque tanto funcionários quanto clientes devem manter uma distância de pelo menos dois metros entre eles. Aquela bagunça de praxe na área do embarque também virou coisa do passado. Além do espaçamento mínimo entre as pessoas, algumas companhias estão adotando procedimentos automatizados, nos quais o próprio passageiro realiza o seu check-in e despacha suas malas. As bagagens de mão estão mais limitadas e há álcool gel por toda parte. Como não poderia deixar de ser, as máscaras devem ser usadas por todos, tanto em terra quanto no ar.

MENOS CONFORTO

Algumas comodidades que tornavam as viagens de avião prazerosas para muita gente também deixarão de existir. As agências sanitárias recomendaram a suspensão de salão de beleza e massagens, salas vip e até das lojas “duty-free”. O serviço de bordo também recebeu instruções e, em viagens mais longas, as refeições devem ser servidas em embalagens individuais previamente higienizadas. Algumas empresas europeias encontraram como alternativa entregar antes do embarque na aeronave uma sacola plástica com a refeição, a mesma onde o lixo fica armazenado até o término do voo. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), por sua vez, analisa que o procedimento seja dividido em fases para que as pessoas comam em momentos diferentes. Passageiros que voaram recentemente em aéreas americanas receberam um sanduíche frio e uma opção de bebida. Ou seja: nada das antigas mordomias como sucos, refrigerantes, vinhos e cervejas.

Ir ao banheiro deixou de ser um ato livre. Antes de se levantar da poltrona, é preciso chamar os comissários de bordo e pedir autorização, assim se evita a formação de filas no corredor. Uma das questões mais complexas para as companhias é manter assentos vazios durante o voo para distanciar os passageiros uns dos outros. Apesar de algumas empresas já adotarem esse procedimento, a IATA o rejeita com o argumento de que outros fatores garantiriam a proteção dos viajantes, como os filtros potentes do ar-condicionado das aeronaves modernas. A questão é complicada porque, para compensar o seu custo, uma viagem deve ter pelo menos 75% dos lugares vendidos. Manter o espaçamento recomendado só permitiria a venda de até 67%.

Por outro lado, a diminuição das comodidades para os passageiros, bem como do atendimento por funcionários acabam sendo positivos para as aéreas cortarem custos, uma vez que elas estão sufocadas com a suspensão dos voos e os fechamentos das fronteiras causados pela pandemia. Além de perderem valor de mercado, deixarão de arrecadar esse ano cerca de US$ 113 bilhões em receitas. Aos poucos, algumas regiões retomam suas viagens, mas o impacto da Covid-19 traz consigo uma turbulência que transformou para sempre o ato de viajar.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE CONSOLO PARA A ALMA

DIA 11 DE JULHO

CLAME A DEUS, E ELE ESCUTARÁ A SUA ORAÇÃO

Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás (Salmos 50.15).

Neste versículo aprendemos três grandiosas verdades: uma ordem, uma promessa e uma reação. A ordem de Deus é: Invoca-me no dia da angústia. Temos angústias. A vida não é indolor. Passamos por vales escuros e desertos escaldantes. Cruzamos mares revoltos e rios caudalosos. Enfrentamos pântanos lodacentos e fornalhas acesas. Nessas horas em que nos sentimos esmagados pelo pavor, somos ordenados a invocar o Senhor. A promessa de Deus é meridianamente clara: Eu te livrarei. Os ouvidos de Deus estão atentos ao clamor do aflito. Seus olhos sondam aqueles que estão sendo provados na fornalha da aflição. Suas mãos poderosas e providentes não estão encolhidas, mas estendidas, prontas para socorrer e livrar aqueles que o invocam. Finalmente, temos aqui uma reação e uma resposta ao livramento divino: E tu me glorificarás. Aqueles que na angústia experimentam o livramento de Deus abrem as comportas da alma, para derramarem em catadupas sua expressão eloquente de gratidão, seu preito de louvor, em torrentes de exaltação e glorificação ao Senhor. A oração desemboca no louvor. O clamor do aflito deságua nas ações de graças do adorador. Quando erguemos ao céu nossa voz no vale da aflição, recebemos o livramento divino e ofertamos nossa adoração àquele que livra, perdoa e salva o seu povo.

GESTÃO E CARREIRA

NETFLIX DA MALHÇÃO

O isolamento social na crise do coronavírus abre espaço para o streaming de aulas de ginástica. Serviço ganha milhões de adeptos no Brasil e no mundo

Uma velha máxima do mundo corporativo diz que as crises são geradoras de oportunidades. Depois de 2008, quando o calote de milhões de americanos sufocados pelas hipotecas imobiliárias levou boa parte da economia global à bancarrota, dois titãs empresariais surgiram para fazer história. Nascido em agosto daquele ano, o Airbnb despontou ao oferecer oportunidade de renda para quem tinha imóveis vagos. Em março de 2009, foi a vez de a Uber acelerar ao abrir portas para milhões de pessoas que perderam o emprego. A história deverá se repetir na pandemia do coronavírus – e uma das apostas tem a ver com malhação. Com a quarentena e o fechamento de academias de ginástica em diversos países, uma nova atividade ganhou musculatura: o fitness em casa. Empresas inovadoras começaram a oferecer uma grande variedade de aulas – musculação, ioga, crossfit, alongamento – que podem ser acessadas pela televisão, smartphone ou computador. É como o streaming de vídeo que consagrou a Netflix. O usuário paga mensalidade para ter o direito de abrir quantas atividades quiser, no lugar e na hora que preferir.

Criada em 2015, a Neou só deslanchou de verdade agora, no período de isolamento social. Antes restrita aos Estados Unidos, a startup está presente atualmente em 65 países, inclusive no Brasil. Os assinantes desembolsam 15 dólares mensais, mais do que o preço médio da Netflix em território americano, para usufruir de um pacote com 5.000 aulas de ginástica. Atenta ao tremendo potencial do novo mercado, a canadense Lulu lemon suou ainda mais. Ela gastou meio bilhão de dólares para comprar a empresa de tecnologia Mirror, inventora de um dispositivo que permite ao usuário se exercitar enquanto acompanha o streaming de aulas e se observa, cheio de vaidade, em uma tela que reflete a sua imagem. O tal espelho custa 1.500 dólares. No Brasil, a Gympass, que oferece um serviço de benefício corporativo que dá acesso a diversas academias, correu para lançar um produto que inclui aulas de ginástica remotas. Como resultado, ganhou fôlego extra na crise ao conquistar quarenta clientes empresariais desde o início da pandemia.

Enquanto as concorrentes nasceram com o propósito de fornecer aulas remotas, a Gympass teve de se reinventar. Fundada em 2012, a startup se tornou um unicórnio – como são chamadas as empresas iniciantes avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares – em 2019, num caso clássico de empreendedorismo bem-sucedido. Com o coronavírus, tudo mudou e a companhia se viu obrigada a lançar uma plataforma on-line nos mesmos moldes da americana Neou.”A adaptação foi muito rápida”, diz Priscila Siqueira, CEO da empresa no Brasil. “As visitas às academias foram a zero e antecipamos o plano para colocar no mercado o projeto que tínhamos em andamento, seguindo a tendência de aulas em domicílio como que se observa em vários países.” Com 55.000 academias parceiras no mundo, das quais 23.000 estão no Brasil, a empresa ampliou o leque de serviços e passou a oferecer atendimentos também na área de saúde mental e bem-estar, com apoio nutricional e até sessões de terapia com psicólogo on-line. “Da mesma maneira que a mensalidade garante ao usuário o acesso às academias em locais fixos, o novo modelo permite contar com quarenta aplicativos disponíveis em nossa plataforma”, diz a executiva.

Com a pandemia, as empresas do setor detectaram uma nítida mudança de comportamento dos consumidores. Se antes havia dúvidas, agora as pessoas finalmente perceberam que é possível, sim, fazer exercícios em casa e contar com a ajuda de profissionais que podem estar baseados em qualquer lugar do mundo. Para isso, bastar ter disposição e os equipamentos básicos para a prática de exercícios. No Brasil, de acordo com a Netshoes, as vendas de colchonetes, tapetes e cordas para exercícios dispararam 2.000% durante a pandemia. Elásticos e faixas tiveram crescimento ainda mais robusto, de 2.500%. Produtos mais caros, como halteres para levantamento de peso, também registraram desempenho expressivo, com alta de 1.900% das encomendas. No marketplace Mercado Livre, as vendas da categoria de produtos “fitness e musculação” aumentaram 132% em março, na comparação com fevereiro. Por mais que o cenário seja animador para as empresas que ganharam espaço na pandemia, é mais provável que o futuro do setor seja híbrido, e não somente on-line. Montar uma academia em casa, com equipamentos como esteiras e aparelhos de musculação, é dispendioso. Além disso, muitas pessoas também não abrem mão do convívio com os fãs da prática de exercícios e da atmosfera de culto ao corpo que só as academias são capazes de proporcionar.

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

NADA COMO UM COLO

O Brasil é conhecido por alojar uma geração ampla de jovens que esticam quanto podem a permanência na casa dos pais – e a pandemia está estimulando ainda mais esse fenômeno

natural do ciclo da vida para aqueles jovens já com alguma renda para bancar a liberdade. Afinal, é o que todos aspiram, certo? Errado. O Brasil é conhecido no mundo da demografia por alojar uma generosa “geração canguru”, termo surgido no fim dos anos 1990 na França para designar a turma entre 25 e 34 anos que vai esticando a estada sob o teto da família em nome de conforto e economia. Há uma década, 20% dos integrantes dessa faixa etária moravam sob asas paternas, número que saltou para 25% e hoje, apostam os especialistas, cresce impulsionado pela pandemia, que sacudiu o modo de vida das pessoas nos mais variados terrenos. Vendo-se sozinhos na quarentena, com as finanças abatidas pela crise e preocupados em ajudar os pais, eles percorrem o caminho de volta nesses dias estranhos, não raro regressando ao mesmo quarto da adolescência, em um movimento delicado que mescla sentimentos como amparo e tranquilidade, de um lado, a certa frustração com muita incerteza, de outro.

Baqueada pelo desemprego e com o horizonte profissional nebuloso, uma parcela dos que retornam não tem ideia de quanto tempo a situação vai durar. “Os jovens são o grupo social mais desprotegido no mercado de trabalho porque, em geral, recebem salários mais baixos, têm pouca experiência e não são contratados com carteira assinada. A casa dos pais vira estratégia de sobrevivência”, diz o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social. A inércia contribui para que parte deles alimente o plano de deixar a situação como está: é duro dar adeus a toda sorte de paparicos e à sensação de atracar em porto conhecido. “Estamos no início da vida profissional e decidimos ficar por aqui porque assim podemos poupar e, quem sabe, até viajar mais quando a pandemia passar”, explica a designer Marina Batalha, 26 anos, que preferiu interromper o contrato de aluguel do apartamento onde morava com o namorado português, em Copacabana, no Rio de Janeiro, para mudar-se, com ele, para a casa de seus pais. Era para ser provisório, só durante a crise sanitária, mas todos estão tão bem acomodados que não pensam, pelo menos por ora, em mexer na nova configuração. “O dia a dia juntos funcionou bem”, reforça a designer. Compartilhando o mesmo território, pais e filhos se debruçam sobre um desafio de alta complexidade: são todos adultos, cada qual com seus horários e manias sedimentadas. Regras de convívio, portanto, precisam estar muito bem estabelecidas para que as relações não se esgarcem rapidamente. Produtora de mídias sociais, Izabela Antunes, 27 anos, vive sozinha há dez – sete deles no Rio, onde cursou faculdade e pós-graduação. O isolamento a fez trilhar o caminho de volta à casa da família, em Muriaé, no interior de Minas Gerais, onde passa a quarentena ao lado da mãe e do padrasto. As duas primeiras semanas foram as mais complicadas, fazendo necessárias inúmeras conversas para ajustar a rotina. “Mudei meus horários para conseguir ajudar nas tarefas domésticas e não passo tanto tempo no quarto quanto talvez ficasse se estivesse por minha conta. O saldo é tão positivo que as brigas cessaram”, relata Izabela, que só pretende voltar para o Rio quando o escritório onde trabalha decretar o fim do home office, ainda sem data definida.

Adaptação é palavra-chave nos arranjos que a pandemia estimulou – e isso vale para ambas as partes. O mandamento número 1 é não perder a noção do espaço alheio. Para os pais, às vezes é quase instintivo tratar os rebentos marmanjos como eternas crianças, um equívoco em qualquer circunstância – ainda mais nesta. Os filhos, por sua vez, precisam entender que, embora aquele ambiente lhe pareça tão familiar, quem dita os rumos na casa são os digníssimos genitores. “Os jovens não podem se comportar como nos tempos de infância. A dinâmica é outra”, diz a escritora e psicóloga Lídia Aratangy. Apesar da rotina posta do avesso, observa­se em muitos casos uma saudável reaproximação. “Vinha visitar minha família apenas duas vezes por ano. Neste período, estou revivendo as discussões da adolescência, mas, mesmo com a perda de soberania, vê-los bem com meus próprios olhos compensa tudo”, avalia a estudante de direito Flora Santana, 27 anos, que foi do Rio para a cidade natal, Franca, no interior de São Paulo, e por lá vai ficando.

O perigo desses arranjos, alertam os estudiosos, é de os filhos só extraírem o que há de bom na experiência – colo, mimo, poupança – e se esquecerem de arregaçar as mangas para lavar uma louça ou abrir a carteira para pagar uma conta. “Não dá para ignorar o fato de que o filho é agora um adulto com responsabilidades e que ele deve sempre contribuir como puder na vida em comum”, ressalta a psicóloga Ceres Araújo. Mas até o mais óbvio requer aprendizado. “Respeitar o espaço do outro não é nada fácil”, reconhece a publicitária Ana Laura Coelho, 25 anos, que foi do Rio para Bauru, migração impulsionada pela pandemia e que lhe abriu uma janela para o intenso convívio com os pais.

Os jovens da América Latina são mais propensos a prolongar a vida na casa dos pais do que os da Europa e dos Estados Unidos, que costumam estudar em cidades distantes e começam a trabalhar mais cedo. Daí se inicia o pé de meia que os alçará para fora do ninho. Um fator demográfico também pesa entre essa turma que não rompe o cordão: os brasileiros estão casando cada vez mais tarde – a média desde a década de 70 subiu de 25 para 30 anos -, e as uniões são grandes motivadoras do grito de independência. Como no Brasil viver sozinho ainda é visto como um estado estranho, às vezes até condenável, a imobilidade cresce, ancorada em uma cultura de supervalorização da casa paterna, uma instituição segura, em contraponto à rua, que já foi colônia, império, república, ditadura militar e agora é democracia. Para completar, há um componente desta era que faz os jovens ficarem onde estão. “Pesquisas mostram que eles têm cada vez mais dificuldade de amadurecer e medo da vida adulta”, lembra o filósofo Luiz Felipe Pondé. E assim caminha firme e forte (e dentro de casa) a geração canguru.

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