NÃO PARE NA PISTA
O crescimento do comércio eletrônico no Brasil devido à pandemia do novo coronavírus criou novas soluções em transportes

A covid-19 está forçando o setor de logística a se tornar mais ágil, eficiente e digital. Com lojas fechadas e várias indústrias paralisadas, a demanda por frete rodoviário caiu 17,5°/o em abril em relação a março, segundo a Repom, que oferece soluções de gestão e pagamento de despesas para frota própria e terceirizada. O setor vem buscando mais segurança e eficiência. No lugar de ficar aguardando uma chamada no centro de distribuição, o caminhoneiro está usando plataformas que conectam a carga ao motorista. ”É muito mais conveniente”, diz Bruno Hacad, diretor de operações da FreteBras, plataforma de transporte de cargas que viu o número de cadastros crescer 118°/o entre janeiro e abril em comparação ao mesmo período do ano passado, chegando a 400.000 motoristas. O comércio eletrônico ajudou a mitigar parte dessa queda, impulsionando empresas de logística voltadas para a entrega de última milha, por exemplo. As lojas físicas de grandes redes, como Magazine Luiza, transformaram-se em centros de distribuição para o comércio eletrônico. Esse avanço não tem volta.
NOVOS CAMINHOS
Com o crescimento do comércio eletrônico nos últimos meses, as empresas precisaram ajustar sua logística. Varejistas, transportadoras e plataformas para entregadores estão mais digitais para dar conta do aumento da demanda:

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