EU ACHO …

O PODER LIMITADO DA RAZÃO

O desastre mundial no combate à dependência química pode ser considerado um retrato da nossa insistência em reduzir a importância do afeto como agente de mudança, colocando-o à sombra do intelecto

A sofisticada capacidade de buscar justificativas lógicas para tudo o que acontece dentro e fora de nós não é, ao contrário do que parece, a protagonista das nossas decisões. A verdade é que as razões que arquitetam os por vezes com tanta engenhosidade têm pouca influência sobre a forma como vivemos – dos hábitos e tarefas que executamos até as pessoas das quais nos aproximamos. A consciência nem tem acesso à maior parte do que está sendo processado em nosso cérebro e é ali, nesse universo desconhecido da nossa identidade, que são feitas as escolhas que moldam a vida. É dali que surgem o que chamamos de insights, ali que nascem as paixões, que se forma o senso de conexão e pertencimento e tudo o que consideramos produto da intuição. Isso explica porque as melhores ideias são aquelas que dão a impressão de que nos encontraram, chegaram a nós – e não o contrário. Não raramente, a forma como respondemos a situações emocionalmente muito significativas causa o mesmo estranhamento.

Não nos conhecemos tão bem quanto pensamos e os desafios da convivência social e suas inevitáveis falhas de comunicação nos enviam constantes pistas desse fato. Para que possamos nos entender melhor é preciso redefinir o conceito de “conhecer”, conforme conclui o neurocientista David Eagleman em incógnito as Vidas Secretas do Cérebro. “O autoconhecimento requer agora entender que o você consciente só ocupa uma salinha na mansão do cérebro e que ele tem pouco controle sobre a realidade que você constrói. A invocação ‘conhece-te a ti mesmo’ precisa ser considerada de novas maneiras “, avalia.

A sensação de ter o controle absoluto dos próprios atos e reações pode trazer segurança em alguns momentos, mas ser um peso esmagador em outros, pois vem com carga de responsabilidade e culpa. Não apenas somos pouco compreensivos com relação às próprias fraquezas ou falhas: dificilmente interpretamos os comportamentos dos outros como resultado de fatores que ficam fora do campo do intelecto.

Como já verificou o neurocientista português Antônio Damásio, somos incapazes de tomar qualquer tipo de decisão sem antes consultarmos nosso campo emocional. E nossas emoções são extremamente suscetíveis aos mais variados fatores, momentâneos ou enraizados: carências plantadas ainda na infância, dificuldades, alterações hormonais, cansaço, falta de sono, problemas de saúde e todos os tipos de medos influenciam profundamente a forma como agimos, pensamos e nos relacionamos.

“Sentimentos, juntamente com as emoções de onde eles surgiram, não são um luxo supérfluo. Eles servem como guias internos e nos ajudam a comunicar sinais que também servem de guias aos outros. Não são intangíveis nem elusivos. De forma contrária à opinião científica, são tão cognitivos quanto outras percepções”, escreveu Damásio em seu fantástico O Erro de Descartes.

Ao investigar pessoas com danos no sistema límbico, onde as emoções são geradas, ele percebeu nelas uma incapacidade de fazer até as mais simples escolhas. A imparcialidade em qualquer tipo de julgamento, portanto, é sempre suspeita, e até o mais racional dos seres humanos é refém de suas emoções, mesmo que escondidas timidamente sob o manto da razão. Por isso, armar embates contra o intelecto, ao superestimar sua capacidade de controlar o comportamento, em algumas circunstâncias pode ser muito ineficaz. Um bom exemplo disso está na dificuldade de mudarmos alguns comportamentos, tendo a razão nos convencido de que é o que deve ser feito. Não nos falta o conhecimento de argumentos lógicos que suportem a mudança, nem quem tente nos influenciar usando racionalidade. Mas a lógica, apesar de impressionar, é pouco motivadora quando o que se busca é um movimento profundo. Dentro desse desafio, encontram-se vícios de todos os tipos – das condenadas dependências químicas às inevitáveis e mais aceitas dependências emocionais. Seja qual for a forma que assumem, elas surgem da mesma necessidade, que é a busca por vínculos. Portanto, se o comportamento nasce e reside na via emocional, é somente por meio dessa via que pode ser alterado.

Para exercer uma ação transformadora na vida de alguém é preciso buscar conexão afetiva antes de oferecer qualquer solução baseada na razão. Isso se constrói pela forma como nos comunicamos. Uma comunicação eficaz atinge positivamente o campo emocional em um nível subconsciente – algo muito mais poderoso que a supervalorizada comunicação verbal. O amor e a empatia não se transmitem apenas com palavras. Elas têm seu papel e podem assegurá-los, mas pertencem ao universo limitado e questionável da razão.

O desastre mundial no combate à dependência química pode ser considerado um retrato da nossa insistência em reduzir a importância do afeto como agente de mudança, colocando­ o à sombra do intelecto. Lutamos usando palavras e castigos como armas e, quando o método falha, promovemos o isolamento dos desobedientes. E o vínculo com as drogas, na falta de outros significativos, torna-se ainda mais necessário.

Aos poucos, a discussão sobre o que o vício de fato representa está se distanciando do preconceito e oferecendo soluções mais humanas e eficazes. O caso de Portugal é um exemplo disso: diante da evidente ineficiência dos tratamentos tradicionais, que partem de um julgamento moral, o país tomou a inédita iniciativa de descriminalizar o uso de todas as drogas. A questão passou a ser tratada como um problema emocional e de saúde. A penalização foi convertida para a ações motivadoras, com a atuação, em casos mais graves, de profissionais da saúde mental e assistentes sociais. Quinze anos depois, podemos dizer que o resultado foi um sucesso.

Os índices de reincidência e uso contínuo de drogas caíram de forma inédita e os casos de morte por overdose foram reduzidos drasticamente.

No Brasil, a conquista recente no tratamento da dependência foi a liberação, pela Anvisa, da importação e uso da Ibogaína, uma substância psicodélica retirada da raiz de uma espécie de arbusto africano. Até hoje não se encontrou forma mais eficaz de livrar alguém de algum vício. Enquanto centros de recuperação alcançam êxito próximo do zero no abandono definitivo às drogas, o uso da planta oferece, em um a única sessão, um a taxa de 70% de chance de recuperação. A substância promove alterações químicas no cérebro favoráveis à mudança, mas seu grande êxito está em manter o paciente livre do vício – o que pode ser explicado por sua profunda ação psicológica.

A droga permite o acesso a memórias e a todas as emoções encobertas pela capa impermeável da lucidez. Atua no nível em que as verdadeiras transformações ocorrem, como uma sessão intensiva da mais eficaz das terapias – aquela que age onde a lógica não chega e promove percepções que não cabem em palavras.

MICHELE MULLER – é especialista em Neurociências e Neuropsicologia da Educação. Pesquisa e cria ferramentas para o desenvolvimento da linguagem. É autora do blog www.leituraesentido.blogspot.com

OUTROS OLHARES

TENSÃO NO CÁRCERE

O aumento da contaminação por Covid-19 nos presídios torna ainda mais dramática a situação do sistema, que já sofre com superlotação e estruturas insalubres

Se não bastasse o rastro de milhares de mortes que a Covid-19 vem produzindo diariamente no país, a pandemia começa a desenhar outra tragédia dentro das prisões. Nas últimas semanas, o novo coronavírus passou a se alastrar com mais velocidade pelas celas superlotadas, aumentando a tensão em um ambiente já muito conturbado por guerras entre facções e várias epidemias, como a tuberculose. Obtivemos o levantamento mais recente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que quantificou o ritmo da evolução do problema. A partir de 1º de maio, os casos de contaminação entre os detentos saltaram de 243 para 1 406, o equivalente à evolução de 478% em apenas quatro semanas. No mesmo período, os registros da doença cresceram 475% entre os policiais penais. Segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), 38 presos morreram até agora. Da parte dos servidores, foram 36, conforme a contagem da Federação Nacional Sindical dos Servidores Penitenciários. Considerando-se que o Brasil tem a terceira maior população carcerária do planeta (770 000, de acordo com o último Censo), a possibilidade de a situação sair do controle é real — e assustadora. Efeitos colaterais da crise já começam a aparecer no sistema na forma de aumento de tentativas de fugas e de rebeliões.

O quadro é tão preocupante que o CNJ pediu aos tribunais na semana passada um levantamento quinzenal mais aprofundado sobre a condição da doença nos cárceres. Para se ter uma ideia, na última vistoria que fez no presídio de Monte Cristo, em Roraima, em fevereiro, o presidente da Coordenação de Acompanhamento do Sistema Carcerário da OAB, Everaldo Patriota, deparou com presos bebendo água do mesmo cano de chuveiro e com celas para quatro pessoas com dezesseis detentos amontoados. “É evidente que é uma situação explosiva”, diz o advogado. No sistema prisional, o maior foco de contaminação se concentra no Complexo da Papuda, em Brasília, que tem 681 casos confirmados de Covid-19 — 584 detentos e 97 policiais. Não por coincidência é a penitenciária que mais faz testes no Brasil. Em 17 de maio, morreu vítima da enfermidade o primeiro policial penal que trabalhava na Papuda, Francisco de Souza, de 45 anos. Por mais de uma semana, ele dividira um quarto de enfermagem no Hospital Regional da Asa Norte com o preso Álvaro Sousa, 32, que também era da Papuda e faleceu três dias depois.

A primeira medida de proteção específica para o sistema em meio à pandemia foi tomada em março, com a proibição das visitas de familiares, estendida também a advogados em vinte estados. Ela revelou-se insuficiente para deter o avanço do problema. Até o mais protegido e isolado dos presídios não passou ileso. A Penitenciária Federal em Brasília, que abriga de líderes do PCC (Marcola) a mafiosos italianos (Nicola Assisi), registrou a primeira ocorrência de Covid-19 em suas dependências no último dia 19. O detento, que não teve a identidade revelada, havia acabado de ser transferido de Pernambuco já infectado pelo coronavírus. O estado vem enfrentando distúrbios nas cadeias como o de 18 de maio, quando houve uma tentativa frustrada de resgate de um chefão do Comando Vermelho da Penitenciária de Itaquitinga (PE). Cinco bandidos armados trocaram tiros com os policiais na porta do presídio, mas fugiram de lá deixando pelo caminho uma escada e uma mala cheia de explosivos. Manaus, no Amazonas, em colapso por causa da doença, também vive problema semelhante.

Com uma situação que remete a um barril de pólvora, o Brasil corre o risco de repetir os exemplos de Itália e Colômbia, que viram eclodir dezenas de rebeliões simultâneas durante a pandemia. O temor de quem está atrás das grades por aqui é cada vez maior. “A população carcerária sabe exatamente o tamanho do problema que está sendo enfrentado lá fora”, afirma Nivaldo Restivo, o secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, estado que computou o maior número de detentos mortos até o momento (doze). Alguns relatos dão conta de que líderes do PCC em São Paulo chegaram a vetar a entrada de guardas sem máscara em pavilhões e suspenderam os ônibus que transportavam os parentes aos presídios, antes de o governo proibir as visitas. Em um país no qual o crime organizado já domina boa parte da vida dentro das penitenciárias, só faltava mesmo essas gangues assumir as ações contra a Covid-19 por não haver uma presença mais efetiva do Estado no sistema. Seria o fundo do poço.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE CONSOLO PARA A ALMA

DIA 09 DE JUNHO

TERAPIA POR MEIO DA PALAVRA

A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma (Salmos 19.7a).

Depois de falar acerca da revelação natural, Davi passa a tratar da revelação especial. A criação revela o poder de Deus, enquanto a Palavra fala sobre seu amor. A criação é uma revelação dirigida aos olhos, enquanto a Palavra é a revelação dirigida aos ouvidos. Depois de declarar que a lei do Senhor é perfeita, fiel, reta, pura, límpida e verdadeira, Davi acrescenta que a Palavra é mais desejável que o ouro e mais doce que o mel. Há grande recompensa em obedecer à Palavra. Ela tem predicados excelentes e uma ação eficaz. Restaura a alma, dá sabedoria aos símplices, alegra o coração, ilumina os olhos e permanece para sempre. Quando examinamos a Palavra, a Palavra nos examina. Quando mergulhamos em sua mensagem, ela nos diagnostica. A Palavra nos traz entendimento, pois ilumina nossos olhos. A Palavra nos traz cura, pois restaura nossa alma. A Palavra nos traz discernimento, pois dá sabedoria aos símplices. A Palavra nos traz contentamento, pois alegra o coração. A Palavra nos traz segurança, pois permanece para sempre. Encontramos na Palavra de Deus uma fonte de vida, pois as palavras de Deus são espírito e vida. Encontramos na Palavra de Deus um tesouro inesgotável, pois ela é melhor que muito ouro depurado. Encontramos na Palavra de Deus uma mesa farta com finas iguarias, pois o seu sabor é melhor do que o mel e o destilar dos favos. Você tem-se alimentado da Palavra?

GESTÃO E CARREIRA

OS MILLENNIALS, OS CENTENNIALS E AS AÇÕES

Atualmente, 10% das pessoas que aplicam na Bolsa de Valores têm entre 16 e 25 anos

O mercado de ações está cada vez mais conhecido entre os brasileiros e os diferentes perfis de grupos sociais. O fácil acesso à informação e a “desbancarização” são fatores que podem estar influenciando o acesso de diferentes pessoas a este ‘segmento’ econômico. Apenas na B3 (Bolsa de Valores), jovens de 16 a 25 anos já representam 10% do total de investidores que aplicam seus recursos na bolsa.

Até janeiro deste ano a B3 já contabilizava 1.803.745 investidores ativos no País. O número, quando comparado com o ano anterior, representa aumento de 8,90% quando a Bolsa tinha 1.6810.33 pessoas na ativa. Desse total, 164.729 são jovens entre 16 e 25 anos. Embora o número de investidores que inclui duas gerações (Y, ou millennials, e Z, ou centennials) não seja expressivo, estima-se que há dois anos menos de 18 mil pessoas dessa faixa etária investiam em ações ou em renda variável.

O aumento na quantidade de pessoas no mercado de ações deve-se, segundo especialistas, a facilidade do acesso às informações. De acordo com o assessor de investimentos Jorge Hadade Filho, além desse fator, os avanços tecnológicos acabam despertando a curiosidade nos jovens sobre mercado financeiro, produtos de investimentos e a famosa desbancarização, como é chamado o processo de descentralização dos bancos tradicionais.

“Na maioria das vezes eles [os jovens] estão à procura de produtos de investimentos além da famosa poupança, que era a mais conhecida na época dos avós e dos pais. Essa busca por informação vem principalmente da internet, por proporcionar acesso dinâmico, rápido e a qualquer instante, característica dos consumidores da geração Z”, afirmou Jorge Hadade Filho, da WFlow Investimentos-XP Investimentos, de São José dos Campos.

Aos 17 anos, o estudante do segundo ano do ensino médio Daniel Folco já conseguiu obter até R$ 9 mil por dia em uma de suas aplicações. Desde fevereiro de 2019, o jovem trabalha como trader, uma pessoa que normalmente compra e vende instrumentos financeiros, como ações e títulos. Basicamente, Folco ganha dinheiro através de investimentos que faz sobre o dólar e o euro, assim ele consegue obter lucros em cima da porcentagem das duas moedas. A curiosidade sobre o mercado de ações surgiu pelo perfil do jovem, que gosta de assuntos voltados ao marketing e vendas. Quando questionado sobre o motivo pelo qual o fez apostar nesse mundo de investimentos, Daniel dispara: “Dinheiro é sim um dos motivos, mas não o principal. A principal razão é a liberdade financeira e a realização de meus sonhos”, diz.

No início, o estudante tinha a meta de ganhar R$ 10 por dia e, então, começou a aplicar o valor mínimo de R$ 2. Aos poucos a quantia obtida com as ‘apostas’ feitas por ele foi aumentando e, hoje, Daniel Folco tem o sonho de criar a própria empresa e produzir cantores de funk. Tudo com o dinheiro que consegue através dos investimentos.

“Não tive uma vida fácil, sou filho de pais separados, já passei por diversas dificuldades financeiras e afetivas. Desenvolvi depressão, que se agravou ao longo de 2018, e se não fosse pelo meu cunhado eu não teria tido essas conquistas. Agora meu foco é poder comprar um imóvel, ter um carro e sucesso em meus projetos. Estou pensando em abrir algum negócio e também produzir MC”, relatou.

Mas antes de investir é importante que as pessoas tenham planejamento, conforme explica o assessor de investimentos Jorge Hadade Filho. De acordo com o especialista, antes de qualquer decisão deve-se ter claramente uma divisão entre o dinheiro de curto, médio e longo prazo, que seriam correspondentes a sonhos, desejos e projetos pessoais.

“Depois disso, a pessoa deve verificar as opções de investimentos que estejam mais adequadas ao seu perfil, de acordo com o momento e a realidade em que ela vive. Bolsa de valores, por exemplo, pode não ser a melhor opção para pessoas com perfil conservador ou para quem não tenha uma reserva de emergência, que são os recursos suficientes para cobrir despesas não planejadas, como uma manutenção de carro ou plano de saúde”, ressaltou.

Ainda segundo Haddad, outro detalhe importante é saber diferenciar oportunidades de investimentos regulamentados no Brasil, das pirâmides financeiras que prometem altos ganhos em curto espaço de tempo. A melhor dica financeira em longo prazo, segundo ele, é nunca perder dinheiro.

“Por isso é importante ter auxílio de um profissional da área financeira que entenda a fundo o perfil de investidor e possa adequar gradativamente os tipos de investimentos disponíveis no mercado aos objetivos pessoais de quem busca por isso”, concluiu.

ANTES DE COMEÇAR A INVESTIR

Quando o assunto é dinheiro muitas pessoas se interessam em saber como é possível obter lucros menos convencionais para além da poupança em bancos tradicionais. Mas como indica os especialistas, o conhecimento sobre o mercado financeiro é fundamental para quem pretende conseguir uma liquidez maior.

Segundo Tatiane Silva, sócia da Manhattan Investimentos – XP Investimentos, de São José dos Campos, investir no conhecimento sobre finanças e quais produtos a pessoa pretende focar é o primeiro passo e uma das dicas mais preciosas, pois, assim, o futuro investidor terá mais noção do que está fazendo.

Uma vez que o jovem busca informação sobre o assunto ele deve, segundo a especialista, definir qual a corretora pretende abrir uma conta. Atualmente, existem diversas corretoras no mercado e a maioria está alinhada com o perfil de público, como por exemplo, as instituições que oferecem serviços em aplicativos.

“Como o patrimônio desse jovem ainda é pequeno, os custos que ele terá em operações acabam sendo menores porque ele terá uma taxa de corretagem zero. E isso não faz com que ele dilua os lucros que ele adquiriu com esses custos. Por isso é importante se informar sobre os perfis das corretoras existentes no mercado e entender qual o público de cada uma, pois a corretora que tiver um perfil mais jovem vai se encaixar perfeitamente na demanda desse tipo de investidor”, explicou Tatiane Silva.

A formação de reserva, de acordo com a assessora de investimentos, é outro fator importante dentro da estratégia de investimento financeiro. Normalmente, o ideal é que o jovem poupe de seis meses a um ano do total de seus gastos fixos para que assim ele consiga acessar o mercado de ações mais arrojado (veja abaixo um exemplo de economia).

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

CASAIS NO DIVÃ

Na clínica psicanalítica, separações são mais comuns e fáceis frente ao empenho em reconstruir um relacionamento. Atenção a sutis detalhes e possibilidades podem conferir qualidade às relações

É provável que os talentos cognitivos específicos de cada sexo tenham surgido por se revelar vantajosos no curso da evolução. Assim, a especialização, princípio básico do desenvolvimento biológico, fez com que homens e mulheres não compartilhassem os mesmos dons, mas desenvolvessem talentos igualmente valiosos. As mulheres são mais elegantes com as palavras e têm maior capacidade de empatia. Os homens, ao contrário, dão importância aos símbolos de status, preferem a cerveja à conversa, mas em compensação consultam com maior facilidade os guias de ruas. Muitos desses traços; considerados específicos, não expressam senão preconceitos. Outros, no entanto, fundamentam-se em sólidas bases científicas.

É verdade que a família nuclear está sofrendo radicais transformações em relação ao número crescente de casamentos, seguidos de descasamentos e recasamentos, criando uma nova composição familiar em função dos filhos que cada novo cônjuge traz para o novo lar. Passa a existir uma mudança nos papéis conferidos aos cônjuges, de forma que os lugares ocupados se sobreponham ou até invertam, e tudo é encarado com muita naturalidade, acabando com o relacionamento.

Na sociedade moderna os problemas se agravam pelo conceito predominante sobre o casamento. Numa época na qual o divórcio era raro e, geralmente condenado pela sociedade, é provável que os casais tivessem mais inclinação para resolver suas diferenças. Hoje, porém, ao contrário, a separação dos cônjuges é coisa comum e disseminou-se bastante a ideia de que o divórcio pode ser sempre utilizado como um meio de fuga, caso os conflitos conjugais se agravem demasiadamente. Deve­ se lembrar que o conflito conjugal é, quase sempre, um sintoma de algo mais profundo, tal como egoísmo, falta de amor, falta de perdão, ira, amargura, problemas de comunicação, ansiedade, abuso sexual, bebedice, sentimentos de inferioridade, entre outros.

Então, torna-se prático pensar em respostas fáceis diante do caos em que nos encontramos. Hoje, a posição de um relacionamento é tomada com uma irresponsabilidade sem limites, sendo mais fácil separar do que reconstruir, ou seja, é melhor cada um ir para o seu lado, dividindo os bens meio a meio. Ao mesmo tempo, em poucos dias, os indivíduos são capazes de estabelecer uma outra relação, sem nenhum constrangimento.

A DINÂMICA DA PSICANÁLISE

A Psicanálise é a filha da neurologia, a parte da medicina preocupada com os transtornos do funcionamento do cérebro humano, ciência que estuda tudo aquilo que escapa à consciência espontânea e refletida, os processos psíquicos que não podemos invocar voluntariamente, ou seja, faz parte do inconsciente tudo o que quebra a continuidade lógica dos pensamentos cotidianos: lapsos, atos falhos; sonhos, esquecimentos.

Sigmund Freud também tinha uma família, e obviamente precisava relacionar-se. Por isso, sua base teve grande importância na revolução intelectual que ele iniciou, mudando a forma de entendermos as relações humanas. Em sua época, tais estudos e pesquisas foram considerados insanos, especialmente porque seu objeto de estudo era a sexualidade, que servia de fundamento para o surgimento das neuroses.

Para Freud, a vida sexual começa logo após o nascimento. Não está ligada aos genitais, mas à obtenção de prazer nas diferentes zonas do corpo. Urna criança que se alimenta estaria experimentando uma satisfação sexual na concepção freudiana. Se naquela época ele encontrou resistência, hoje, o sexo, a pornografia, o erotismo e as orgias estão inseridos no dia-a-dia, gerando uma visão prematura de algo que baqueia as bases de um relacionamento e da família.

A família sempre será a base da sociedade e principalmente de um relacionamento. Quem não tem uma família estruturada, provavelmente enfrentará dificuldades, já que o ser humano é impulsionado pelos sentimentos e não avalia os valores da lógica, da compreensão e da limitação do indivíduo que está em foco. Ao contrário, é atraído pelo sexo, pela boa qualidade de vida, por aquilo que pode conquistar ou receber neste “negócio” chamado relacionamento.

No atendimento a casais detecta-se grande dificuldade nas pessoas em conseguirem interpretar aquilo que o outro apresenta; percebo que não há um investimento real para sustentar tal relacionamento, não há pesquisa para saber se o caminho está certo ou não e, no entanto, o dia-a-dia passa a ser um nutriente para que a relação seja reforçada em teorias superficiais, pautada mais em ter do que em ser.

Se neste momento puder lembrar de algo muito bom que lhe aconteceu, provavelmente não será no campo do ter e, sim, no do ser. Podemos lembrar coisas boas que o ter nos proporcionou como, por exemplo, uma bela casa, um bom carro, boas roupas e outros bens materiais, mas o que realmente irá nos emocionar serão as lembranças do nascimento do filho, do dia do casamento, da restauração de nossa saúde, uma surpresa no dia do aniversário e outras situações similares.

Sem perceber, atraímos para os relacionamentos atitudes que comprometem sua estrutura. Inconscientemente existe um forte motor gerador desta angústia social; isso porque existe uma crescente necessidade de “exitismo”, ou seja, desde criança o sujeito está programado pela família e pela sociedade para ser bem sucedido, e parte para uma interminável busca por êxitos, que o deixa em constante sobressalto de vir a cumprir estas expectativas, que carrega nos ombros e na mente.

N0s últimos 30 ou 40 anos, sociólogos, pedagogos e psicólogos atribuíram a culpa à socialização, isto é, à influência dos modelos que à criança encontra em seu ambiente. Segundo opinião amplamente aceita, pais e adultos em geral inculcam nos pequenos estereótipos de conduta e; com isso, desde o princípio dirigem seu comportamento segundo os caminhos trilhados no passado. Assim, o dominante comportamento agressivo dos meninos seria simplesmente produto da educação – uma antecipação das futuras exigências da vida militar ou da sobrevivência no selvagem mundo dos negócios, onde são justamente os homens que dão o tom.

CONFLITO UNIVERSAL

Há alguns anos, um grupo de pesquisadores entrevistou indivíduos que haviam procurado ajuda para algum tipo de problema. Cerca de 20% dos problemas estavam ligados às “dificuldades de ajuste pessoal”, 12% dos aconselhados tinha problemas de relacionamento com os filhos, mas uma enorme faixa, cerca de 42%, afirmam que as dificuldades estavam centralizadas no casamento.

O conflito no lar é quase universal. Antes do casamento, as pessoas que se amam tendem a enfatizar suas semelhanças e negligenciar suas diferenças. Existe a crença de que “o nosso amor será diferente”, mas as tensões crescem e aparecem quando duas pessoas vindas de ambientes diversos e com personalidades diferentes, começam a viver juntas na mais íntima de todas as relações humanas. Os esforços mútuos para ajustar-se, disposição para transigir e a experiência de aprender como solucionar conflitos, tudo isso ajuda os casais a conviverem e moldarem um casamento cheio de amor e funcionando relativamente bem.

DIFERENÇAS SEXUAIS

A sexualidade da mulher tende a relacionar-se com seu ciclo menstrual, enquanto a do homem é praticamente constante. O hormônio masculino, testosterona, é um dos principais fatores que estimulam o desejo sexual no homem, através da pornografia, nudez feminina, variedade sexual, roupas íntimas e disponibilidade da mulher. Já ela é mais estimulada por apelos não sexuais, como palavras românticas, compromisso, comunicação e intimidade. A mulher sente-se em grande parte atraída pela personalidade masculina, enquanto eles são mais estimulados pelo que veem. O homem também é menos discriminador em relação às pessoas por quem sente atração física.

Enquanto ele precisa de pouco ou nenhum preparo para o sexo, a mulher, no geral, necessita de horas de preparação emocional e mental. O tratamento rude, ou abusivo, pode facilmente anular seu desejo de intimidade sexual durante dias seguidos. Quando o marido esmaga as emoções da mulher, ela muitas vezes sente repulsa pelos avanços dele. Muitas afirmaram sentir-se como verdadeiras prostitutas quando forçadas a fazer amor enquanto ainda estão ressentidas com o parceiro. O homem talvez não tenha ideia desses sentimentos quando força a mulher a fazer sexo, e estas diferenças surgem no casamento gerando vários conflitos conjugais.

Desde o início, a mulher sabe desenvolver melhor uma relação cheia de amor. Devido a sua sensibilidade, tem mais consideração pelos sentimentos do marido e mais entusiasmo para criar um relacionamento significativo em vários níveis; isto é, ela sabe como construir algo mais do que uma maratona sexual; quer, ao mesmo tempo, ser amante, amiga, admiradora, dona de casa e companheira apreciada. O homem, por outro lado, não tem geralmente a intuição sobre como o relacionamento deveria ser. Ele não sabe como encorajar, amar e tratar a esposa de uma forma que satisfaça suas mais profundas necessidades. Sabendo que não possui uma compreensão dessas áreas vitais através da intuição, ele precisa se apoiar apenas nos conhecimentos e habilidades adquiridos antes do casamento.

COMPREENSÃO É ARTE

Acredito veementemente que, embora as pesquisas apontem para inúmeras diferenças entre homens e mulheres, é possível estabelecer uma linha de relacionamento que seja eficaz e ao mesmo tempo possa unir dois seres tão diferentes. É possível ter uma vida conjugal feliz tomando, em contrapartida, o respeito e a disposição.de estar em constante processo de transformação não somente em nome do outro, mas para o próprio crescimento pessoal, porque a partir do momento que se consegue respeitar o outro, aumenta a capacidade de compreender, perceber, entender e ouvir. O que se observa hoje nos relacionamentos conjugais é o triste quadro de “eu não vou ceder”, e não se trata de ceder ou não, mas, sim, de compreender, pois esta é a arte de se viver um relacionamento saudável com qualquer ser humano. É um processo de reeducação do querer, pois ao continuar fazendo o que sempre foi feito, continua-se obtendo o que sempre se obteve.

É um mito, porém, pensar que um casal poderá superar seus conflitos sem nenhuma intervenção. E é trágico quando ambos negam sistematicamente qualquer tipo de ajuda. Você não pode mudar o que você não pode mudar, mas é possível mudar a sua percepção. A psicoterapia pode não só conduzir a uma mudança de conduta, mas também levar a uma nova fase de redescoberta do prazer de estar com o outro. É o teste quase que definitivo sobre a indecisão – ou certeza – dos sentimentos perante o parceiro, sejam positivos ou negativos. Apenas deve-se ter cuidado para que a psicoterapia não seja uma desculpa para o fim de um relacionamento. Se uma das partes não está disposta a carregar o ônus do outro, fica fácil colocar a culpa no terapeuta. 

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