OUTROS OLHARES

MÁSCARAS EM FALTA

Medo do coronavírus faz com que máscaras hospitalares desapareçam das prateleiras. Apesar disso, o uso não garante a proteção

Em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília e até no Japão, conforme mais casos de coronavírus vão sendo confirmados, a procura por máscaras hospitalares aumenta. Em todos esses lugares, há relatos de dificuldade para encontrar estes itens de proteção. Mesmo na China, país que concentra a maior parte dos casos, fabricantes recorrem a distribuidores internacionais para suprir a demanda pelo equipamento de segurança – em falta também por lá.

A máscara é comumente associada com o isolamento do organismo do mundo exterior, e usá-la é uma das primeiras atitudes de quem tem o receio de se contaminar com uma doença que é transmitida pelo ar. Mesmo no Brasil, não tem sido difícil encontrar alguém usando o equipamento na rua, algo que deixa quem está ao redor em estado de alerta.

FUNCIONA MESMO?

A professora da Unifesp e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia Nancy Bellei afirma que ainda não há estudos comparando a eficácia da máscara na prevenção ao coronavírus, por causa das particularidades do microorganismo, mas que enquanto não se sabe, usá-la faz parte das precauções padrão. “A máscara é um passo a mais nas precauções, que envolvem lavar sempre as mãos. Só usar a máscara e não fazer as outras coisas não vai te proteger”, afirma, mencionando manter a distância de pessoas desconhecidas como outra medida necessária. Nesse sentido, a eficácia da máscara no transporte público não é das maiores, visto que no contexto brasileiro ela envolve aglomeração de pessoas e não é possível lavar as mãos após contato com as barras de apoio de ônibus e metrô, por exemplo.

Uma curiosidade é que no Brasil a máscara não é tão eficiente por motivos culturais, visto que nos cumprimentamos com apertos de mãos e beijos no rosto, atitudes ausentes nos cumprimentos na cultura japonesa. “Muito dos asiáticos usam para não contaminar os outros, é algo comportamental, não é para proteção individual, mas geralmente para não tossir ou espirrar nos outros”, diz Nancy. Enquanto não se sabe muito sobre o coronavírus, a proteção é bem-vinda, mas está longe de ser totalmente eficaz.

ALIMENTO DIÁRIO

GOTAS DE CONSOLO PARA A ALMA

DIA 23 DE ABRIL

SÊ FORTE E CORAJOSO

Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais (Josué 1.6).

A peregrinação no deserto durou quarenta anos. O que poderia ser feito em quarenta dias estendeu-se por todo esse tempo. Aquela geração que saiu do cativeiro egípcio tombou no deserto, vítima da incredulidade. O próprio líder Moisés estava morto. A nova geração estava ainda no deserto, mas no limiar da terra prometida. Nesse momento, Deus levanta o jovem Josué para conduzir o povo à terra da promessa. Era uma tarefa gigantesca, humanamente impossível. Mas Deus encorajou Josué dizendo-lhe: Não to mandei eu? Sê forte e corajoso (v. 6). Quando Deus nos comissiona, também nos capacita. Fazemos sua obra não estribados em nosso próprio entendimento nem fiados em nossa própria força, mas confiantes em seu poder. Não somos fortes quando confiamos em nós mesmos; somos fortes quando confiamos em Deus, seguimos seus preceitos e andamos pela fé. Somos fortes quando Deus é a nossa força. Somos fortes quando o braço do Onipotente luta nossas guerras. Somos fortes quando Deus vai à nossa frente, abrindo caminhos e desbaratando nossos inimigos. Nossa coragem não decorre da autoconfiança, mas da fé no Deus vivo. Porque Deus está conosco, podemos ser alimentados pela coragem, e não pelo medo. Porque Deus nos conduz em triunfo, podemos avançar com desassombro, a despeito dos gigantes que se interpõem em nosso caminho. Porque é Deus quem nos dá a vitória, podemos empunhar as armas de combate, certos de que sairemos dessa batalha mais que vencedores.

GESTÃO E CARREIRA

“AQUI ESTÁ A CHAVE DA EMPRESA”

A sucessão de um fundador sempre causa preocupação. Mas a empresa de software Totvs mais que dobrou de valor desde a saída de Laércio Cosentino em 2018. O sucessor, Dennis Herszkowicz, manteve o que funciona – e já deu sua cara ao negócio

Há pouco mais de um ano, o fundador da desenvolvedora de software Totvs, Laércio Cosentino, hoje com 59 anos, pegou um molho de chaves, colocou sobre a mesa e disse ao executivo Dennis Herszkowicz: “Aqui está a chave da companhia”. O gesto em clima de brincadeira simbolizou o fim de uma era na empresa de tecnologia baseada na zona norte de São Paulo. Em novembro de 2018, Cosentino deixou a presidência da companhia que fundou há 36 anos e passou a ocupar o cargo de presidente do conselho de administração. Em seu lugar deixou Herszkowicz, que tem no currículo 15 anos de experiência na Linx, concorrente da Totvs. Passado pouco mais de um ano, os resultados mostram que o processo de sucessão, que costuma ser traumático em empresas tão identificadas com seu presidente quanto é a Totvs, foi bem-sucedido. Pelo menos nos números. O lucro praticamente dobrou em 12 meses e a ação subiu 140% desde a mudança no comando, ante uma valorização de 30% do Ibovespa, principal índice da bolsa B3. Em 35 anos, Cosentino fez da Totvs uma empresa de 4,5 bilhões de reais; em um ano, Herszkowicz levou o valor de mercado a 13 bilhões. Mérito dos dois.

Os bons ventos chegam depois de a empresa estagnar por alguns anos. De 2015 a 2018, o lucro caiu de 195 milhões de reais para 61 milhões, tolhido em parte pela crise econômica. Nos 12 meses de outubro de 2018 a setembro de 2019, o resultado subiu para 115 milhões de reais. Os números consolidados do ano passado ainda não foram divulgados. Para virar o jogo, Herszkowicz, de 45 anos, acelerou projetos em gestação e implementou um estilo de gestão que inclui testar produtos de forma rápida e ser mais tolerante ao erro. “Tudo que foi implementado já estava aqui em estado embrionário. O que aconteceu foi que esses projetos desabrocharam. Foi um ano mágico”, afirma Herszkowicz. Entre as principais iniciativas do ano estão maior foco em produtos que gerem receita recorrente e o olhar para novos mercados. Hoje, 76% da receita é recorrente; ante 66% de um ano atrás. Outra decisão que estava na gaveta e foi acelerada por Herszkowicz foi vender a fatia de hardware da Bematech (empresa de tecnologia para o varejo comprada pela Totvs em 2015). O negócio, que dava mais trabalho do que resultado, era visto como pouco estratégico para a Totvs, que tem voltado seus esforços para o desenvolvimento de software. A venda foi finalizada em outubro, por 25 milhões de reais. A parte de software da Bematech continua com a Totvs.

Com mais de 30.000 clientes pelo Brasil e uma receita anual de mais de 2 bilhões de reais, a Totvs conquistou seu tamanho atual oferecendo principalmente softwares de gestão a pequenas e médias empresas. Agora tem buscado outras frentes para lucrar, entre elas a de serviços financeiros para pequenas e médias empresas. Em maio de 2019, seis meses após a troca de comando, a Totvs levantou 1,1 bilhão de reais no mercado com o objetivo de fazer aquisições. A primeira delas foi a da Supplier, financeira que oferece crédito a pessoas jurídicas, cujo controle foi comprado por 455 milhões de reais. A jogada foi bem recebida pelo mercado. “Vemos fortes sinergias entre os dois negócios, e um grande potencial para a Supplier alavancar a base de clientes da Totvs”, afirmou o banco Credit Suisse em relatório. O foco da Totvs em aquisições deve continuar em 2020. No início de janeiro, a empresa anunciou nova compra, desta vez da Consinco, que fornece sistemas de gestão ao varejo, por 197 milhões de reais. A companhia ainda tem mais de 400 milhões em caixa e algumas dezenas de empresas na mira. A estratégia é considerada chave para crescer em seu segmento de atuação. Isso porque, para uma empresa, é custoso e demorado trocar seu software de gestão, e isso torna mais difícil o trabalho de atrair um cliente da concorrência. As aquisições são um atalho valioso.

Mais do que expandir a base de clientes, o foco é oferecer serviços complementares para quem já tem os sistemas da Totvs e aprofundar sua presença em setores de mercado específicos, como o varejo. Em breve, a companhia deve colocar no ar uma campanha de marketing para reforçar sua marca. “Estamos saudáveis financeiramente, fizemos um esforço para melhorar nossos produtos. Agora temos tranquilidade para colocar a cara para fora e dizer: ‘Venham até nós'”, afirma Herszkowicz.

Ter participado de processos de fusão e aquisição era um dos requisitos fundamentais para ser o novo presidente da Totvs. Ter participado de abertura de capital e de oferta subsequente de ações (o follow-on) também estava na lista de características desejadas, além de idade entre 40 e 50 anos. “Tínhamos tantos requisitos que a soma dava conjunto vazio”, afirma Cosentino. Mas o empresário foi paciente. O processo de sucessão durou cerca de três anos e veio após uma tentativa frustrada. Em 2015, Cosentino deixou a presidência da Totvs para dar lugar ao executivo Rodrigo Kede, ex- IBM. Kede ficou apenas oito meses no cargo e voltou para a multinacional, onde hoje é diretor-geral de tecnologia na América do Norte. Kede não deu entrevista. Entre os fatores que dificultaram a passagem de bastão estavam falhas na condução do processo. “Não era o momento certo porque não havia a disposição necessária para a transição dentro da Totvs”, diz uma pessoa próxima à empresa. Lição aprendida. O processo que culminou na chegada de Herszkowicz teve maior participação do conselho de administração. Desta vez, Cosentino também deu mais autonomia ao novo presidente.

Conduzir um processo de sucessão não é simples, ainda mais quando a pessoa a ser substituída é o próprio fundador. “Esse é um dos maiores desafios das empresas. Fundador e empresa têm uma ligação simbiótica”, afirma Luiz Marcatti, presidente da consultoria de governança Mesa Corporate. Segundo uma pesquisa da consultoria PwC, 44% das empresas familiares no mundo não têm plano de sucessão. Nos Estados Unidos, investidores aguardam há anos para saber quem será o substituto do bilionário Warren Buffett, de 89 anos, no comando de sua empresa de investimentos, a Berkshire Hathaway. Mesmo planos bem desenhados no papel podem dar errado. A General Electric, uma das maiores corporações dos Estados Unidos e incensada por seu modelo de gestão, teve problemas recentes com a substituição do presidente. John Flannery, executivo que assumiu o comando da GE em 2017, renunciou ao cargo pouco mais de um ano depois.

Na Totvs, a mudança trouxe um pouco mais de flexibilidade. Uma das primeiras medidas de Herszkowicz foi acabar com um encontro quinzenal dos executivos, que ocorria às 7 horas da manhã. “Tenho filho pequeno, seria complicado chegar ao escritório tão cedo. Consultei os vice-presidentes e eles disseram: se há possibilidade de não ser às 7 horas, preferimos. “O encontro passou a ocorrer no horário do almoço. A perspectiva de que agora a cadeira de presidente é um cargo a almejar tem incentivado a produtividade. A mudança na gestão foi ainda um passo na profissionalização da companhia. Coincidentemente, no início do mês a Totvs passou a integrar o Ibovespa. Sem a dedicação exclusiva à Totvs, Cosentino tem dado atenção a outros investimentos, com foco em tecnologia, saúde e construção. Assim como a Totvs em seus primórdios, em 1983, as demais empresas em que ele investe estão começando. “Gosto de investir no que dá lucro”, diz Cosentino. A nova rotina envolve uma visita semanal à Totvs. “A empresa não pode depender de quem a criou.” Até aqui, os investidores não poderiam concordar mais.

NOVO IMPULSO

A mudança no comando e os ajustes no negócio fizeram crescer o lucro e o valor de mercado da Totvs

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

COMO LIDAR COM FINAIS NEM TÃO FELIZES?

Pessoas e vínculos não são para sempre. Essa é uma verdade tão óbvia quanto difícil de aceitar. Eu, você e tudo o que construímos possui um prazo de validade. Mas, ainda que saibamos que nada é eterno, costumamos sofrer quando encaramos os finais, seja de um relacionamento, de um trabalho, de uma viagem, seja de uma vida. A dor costuma ser grande quando perdemos algo ou alguém que não estávamos dispostos a deixar para trás.

Quando ciclos terminam, normalmente sentimos um vazio interno. O tamanho desse vazio depende da situação e do impacto que ele tem sobre nós. Fins inesperados, como a morte prematura de alguém querido ou uma demissão repentina, costumam ser choques maiores. Fins esperados, como o término de um curso no exterior ou a chegada da aposentadoria podem ser planejados, e o vazio, amenizado. Porém, mesmo diante de fins “conhecidos”, nem todos se preparam. Se a situação presente estiver confortável, é comum adiar o pensamento sobre o depois. A tendência humana é agir como se o momento presente fosse eterno.

Os vazios que sentimos têm relação direta com os papéis que representamos na sociedade e que, a cada fim de ciclo, deixamos de interpretar. Imagine que, ontem, você era o CEO de uma grande empresa, marido de alguém que amava, dono de uma casa na praia e de um carro importado. E, de repente, por algum motivo fora de seu controle, deixa de ter algum – ou alguns – desses títulos. Ao perdermos papéis que nos qualificam, muitas vezes, perdemos também o rumo.

O que considero um problema é viver sempre em busca de qualificações externas, ou seja, dependendo daquilo que independe de você. Estar atrás de um emprego, um parceiro, um carro ou uma casa melhores. Essa é uma corrida infindável, porque, mesmo que consiga suprir os desejos que vão surgindo, provavelmente um dia tudo isso perderá o sentido. E aí nos deparamos com o vazio do lado de dentro.

É muito comum as pessoas não se darem conta disso até o momento em que vivem uma situação-limite, como uma doença grave. Quando o sofrimento acaba, passam a refletir: “Por que eu quero um carro do ano? Para que eu trabalho 12 horas por dia e não vejo meus filhos?”. A relação custo-benefício pode ganhar novas perspectivas.

O que poderia, então, completar esse buraco que cresce dentro de nós se as conquistas externas não têm o poder de nos satisfazer por completo? O que costumo sugerir aos meus pacientes é uma reflexão profunda sobre o que os move. Por que você levanta da cama de manhã? Não é um exercício simples – e, por isso mesmo, muitas pessoas procuram auxílio para atravessar momentos de mudança.

A psicologia incentiva as pessoas a viverem seu sofrimento e o divide em algumas fases. pelas quais a maioria das pessoas passa, nesta ordem: culpar alguém pelo fim, seja ele mesmo ou o outro; resistir ao término; negar a realidade, criando fantasias; ter dificuldade para ver sentido na vida; e, finalmente, uma fase de levantar a cabeça e dizer: “Bom, aconteceu, sofri, mas e agora? Vou começar tudo de novo”.

Depois dessa experiência de altos e baixos, vale fazer um balanço do que sobrou da experiência em você: boas lembranças, mágoas, ensinamentos? Mas a ideia não é remoer o passado com amargura e culpa. O exercício é avaliar o que aconteceu, o que poderia ter sido feito melhor, sem culpa. É a partir dessa auto avaliação que se pode extrair aprendizados e perceber o que sobrou, o que formará essa nova pessoa, agora pronta para outros ciclos.

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