Neurocientistas recorrem a novas ferramentas para analisar o funcionamento dos circuitos neurais e desenvolver tecnologias que registrem a atividade do cérebro
Apesar de mais de um século de pesquisas ininterruptas, a
dificuldade em estabelecer ligação entre a biologia e o comportamento em
humanos é ainda grande. Sofisticados exames de imagem mostram atividade em
locais específicos do cérebro, É o caso de quando nos sentimos rejeitados ou
falamos um idioma estrangeiro, por exemplo, e essas constatações podem dar a
impressão de que a tecnologia atual fornece percepções essenciais sobre o
funcionamento do cérebro, mas não é bem assim.
Um exemplo notável desse descompasso é um estudo muito
divulgado, que identifica uma célula do cérebro em particular capaz de disparar
um impulso elétrico em resposta ao rosto da atriz Jennifer Aniston. No entanto,
pesquisadores ainda são completamente ignorantes a respeito de como a atividade
elétrica pulsante desse neurônio influencia nossa capacidade de reconhecer o
rosto de Aniston e depois relacioná-lo a uma cena da comédia Mistério no
Mediterrâneo, em cartaz na Netflix. Para que seu cérebro reconheça a atriz,
provavelmente é necessária a ativação de um conjunto enorme de neurônios, todos
se comunicando por um código neural que ainda não foi decifrado.
O “neurônio de Jennifer Aniston” também exemplifica a
encruzilhada que a neurociência atingiu. Já temos técnicas para registrar a
atividade de neurônios individuais em humanos vivos, mas, para avançar de forma
significativa, a área precisa de novas tecnologias que permitirão a cientistas monitorar
e também alterar a atividade elétrica de milhares ou mesmo milhões de neurônios
– técnicas capazes de decifrar o que o pioneiro neuroanatomista espanhol
Santiago Ramón y Cajal chamou de “a selva impenetrável, onde muitos
investigadores se perderam”.
Esses métodos inovadores poderiam, em princípio, começar
a preencher a lacuna entre o disparo de neurônios e a cognição: percepção,
emoção, tomada de decisão e, por fim, a própria consciência. Decifrar os
padrões exatos da atividade cerebral subjacente ao pensamento e ao
comportamento também fornecerá percepções críticas sobre o que acontece quando circuitos
neurais deixam de funcionar em distúrbios psiquiátricos e neurológicos –
esquizofrenia, autismo, Alzheimer ou Parkinson.
Apelos para um salto tecnológico no estudo do cérebro
começam a ser ouvidos fora dos laboratórios. Há pouco mais de três anos, o
governo dos Estados Unidos anunciou o início de um projeto de grande escala: o
Brain Research through Advancing Innovative Neurotechnologies Initiative, ou
Iniciativa BRAIN, um grande empreendimento de pesquisa.
O projeto, com um nível de financiamento inicial de mais de
US$ 100 milhões, visa o desenvolvimento de tecnologias para registrar sinais de
células cerebrais em número muito maior e até de áreas completas do cérebro. O
BRAIN complementa outros grandes projetos em neurociência fora dos Estados
Unidos. O Human Brain Project (Projeto Cérebro Humano), financiado pela União
Europeia, é uma ação de U$ 1,6 bilhão, já com mais de uma década, voltado para
o desenvolvimento de uma simulação de todo o cérebro em computador. Projetos de
pesquisa ambiciosos de neurociência também foram lançados na China, no Japão e
em Israel.
Investigar como células cerebrais processam o conceito de
Jennifer Aniston – ou algo comparável àquilo com que nos deparamos por meio da
experiência subjetiva ou percepções do mundo externo – é atualmente um
obstáculo intransponível. Exige deslocar a medição de um neurônio para a
compreensão de como um grupo dessas células pode se envolver em interações
complexas que dão origem a um todo integral maior – que cientistas chamam de
propriedade emergente. A temperatura de qualquer material ou o estado magnético
de um metal, por exemplo, só surge a partir de interações de uma multidão de moléculas
ou átomos. Considere o elemento químico carbono: os mesmos átomos podem se
ligar tanto para criar a dureza do diamante como a maciez do grafite, que se
desgasta facilmente, formando palavras no papel. Dureza ou maciez, essas
propriedades emergentes não dependem de átomos individuais, mas do conjunto de
interações entre eles.
O cérebro provavelmente também apresenta propriedades emergentes totalmente ininteligíveis a partir de inspeção de neurônios individuais, ou mesmo de uma pintura grosseira de baixa resolução da atividade de enormes grupos de neurônios. A percepção de uma flor ou a recuperação de uma memória de infância podem ser discernidas apenas observando-se a atividade dos circuitos cerebrais que transportam sinais elétricos ao longo de cadeias complexas de centenas ou milhares de neurônios.
A tecnologia de pagamento por aproximação, disponível na maioria dos sistemas operacionais, permite que você saia de casa somente com o celular ou com uma pulseira que substitua o cartão de crédito
O empresário Frank MacNamara estava com alguns executivos
do mercado financeiro em um restaurante da cidade de Nova York quando percebeu
que havia esquecido seu talão de cheques e não tinha dinheiro vivo para pagar a
conta. Era o começo dos anos 50 e, embora alguns estabelecimentos oferecessem
crédito aos clientes mais fiéis, as duas formas de pagamento anteriores eram as
únicas existentes. Por sorte, o empresário conseguiu sair da situação
constrangedora com a ajuda de sua esposa, que foi socorrê-lo e evitou um
calote. Um ano depois do episódio, MacNamara, ao lado de um sócio, fundou a
primeira empresa de cartão de crédito do mundo, o Diners Club Card, e mudou a
forma como compraríamos nas próximas décadas. Mas, se há meio século os cartões
de plástico revolucionaram os meios de pagamento e chegaram a prometer o fim
elo dinheiro de papel, há quem diga que ele também está com os dias contados.
No mundo altamente conectado, sair sem a carteira começa
a deixar de ser um problema. Por meio do celular é possível pedir comida,
chamar um táxi, pagar contas e transferir dinheiro para outra pessoa. E, se até
um tempo atrás comprar um sorvete ou ir à padaria ainda dependia de uma cédula
ou de um cartão, agora as carteiras virtuais, ou wallets, no termo em
inglês, prometem substituir o dinheiro (de papel e de plástico). “Vivemos
no mundo da experiência do usuário. Wallets são formas de facilitar a
vida”, afirma Leonardo Militelli, presidente da IBliss, consultoria em
segurança digital.
As carteiras virtuais, ou sistemas de pagamento por
aproximação, funcionam com a tecnologia near field communication (NFC),
que consiste na troca de informações entre dispositivos com chips compatíveis,
sem o uso de cabos ou fios. É algo semelhante ao sistema Bluetooth, disponível
há algum tempo no mercado. Na hora de pagar a conta, se houver compatibilidade,
basta aproximar o celular da máquina de cartão, a uma distância de até 10
centímetros, e pronto. Embora pareça algo futurista ou restrito a pessoas
altamente conectadas, essa inovação faz parte da vida de mais gente do que se
imagina. Segundo dados da Mastercard, em 2018 cerca de 1,3 milhão dos 18,8
bilhões de transações com cartões magnéticos foram realizadas utilizando-se a
opção de pagamento por aproximação no Brasil – crescimento de 344% no primeiro
semestre de 2018 em comparação com o segundo semestre do ano anterior.
Especialistas acreditam que cerca de 90% das maquininhas disponíveis nos
estabelecimentos brasileiros sejam compatíveis com a NFC.
A Apple foi a primeira empresa a permitir a opção de pagamento por aproximação em seus dispositivos, com o lançamento do Apple Pay em 2014. Mas não demorou e as concorrentes Samsung e Google também entraram nessa briga. E, enquanto o Apple Pay chegou ao Brasil apenas em 2018, os rivais Samsung Pay e Google Pay ficaram disponíveis em território brasileiro bem antes, em 2016 e 2017, respectivamente. “Nossa missão é trazer facilidade e praticidade a nossos clientes nas compras realizadas tanto no mundo físico como no online”, afirma Felipe Cunha, diretor de parcerias do Google Pay para a América Latina.
PÁREO DURO
Os gigantes de tecnologia perceberam há muito tempo a
influência que passaram a ter na vida das pessoas (e o potencial de lucro que
podem obter) e têm ampliado a oferta de serviços para as mais diversas áreas, incluindo
o mercado financeiro. Em março deste ano, por exemplo, a Apple fechou uma
parceria com o banco Goldman Sachs e a Mastercard para lançar o Apple Card, seu
primeiro cartão de crédito próprio. Em fase de testes pelos funcionários da
empresa, o serviço deverá estrear para os americanos até o terceiro trimestre
deste ano. Outro que pretende se aventurar pelos serviços financeiros é o
Facebook. Em junho, a empresa anunciou que lançará uma criptomoeda própria que
permitirá que os usuários façam transferências de quantias para outras pessoas
pelo WhatsApp. Por causa da promessa, a Comissão de Assuntos Financeiros da
Câmara dos Estados Unidos exigiu que o Facebook interrompesse o desenvolvimento
do projeto até que o Congresso americano compreendesse do que se trata.
Polêmicas à parte, o fato é que a tecnologia mudou completamente a forma como
nos comportamos, consumimos, fazemos sexo, trabalhamos. Não é de se espantar
que ela mude também o que conhecemos por dinheiro.
E, mesmo que os bancos tradicionais, que já sentem os
impactos dessas transformações por causa das fintechs, não enxerguem a
tecnologia por aproximação necessariamente como um perigo – já que um número de
cartão de crédito e uma conta no banco ainda são necessários em quase todos os
casos -, isso não quer dizer que eles não estejam se mexendo. Para
diferenciar-se das empresas do Vale do Silício, a saída foi ousar e apostar em
soluções mais disruptivas, como pulseiras que também permitem o pagamento
apenas com contato. Em 2017, por exemplo, o Santander lançou a Santander Pass,
pulseira digital que se conecta diretamente com a conta bancária do cliente.
“Fizemos os primeiros testes com motociclistas que passavam pelos
pedágios. É muito difícil pegar a carteira no bolso da jaqueta com as luvas. E
a experiência foi bem-sucedida”, afirma Rodrigo Cury, diretor de cartões
do Santander. O produto hoje conta com 500.000 usuários. “O número de
transações dobrou, e acreditamos que os clientes ficam satisfeitos quando damos
mais possibilidades”, diz.
O Santander não foi pioneiro em trazer para o Brasil a tecnologia de pagamentos atrelada a um acessório. Um ano antes, a fintech Atar, de São Paulo, lançou a Atar Band, pulseira com sistema NFC. Integrado a uma conta digital de pré-pagamento, na qual o usuário insere créditos, o acessório pode ser usado em estabelecimentos que aceitem a bandeira Mastercard. Apesar de não abrir números, Orlando Purim, CEO da Atar, afirma que o negócio tem prosperado. “Registramos o uso da nossa pulseira em mais de 8.000 locais em 15 países. E, desde janeiro, aumentamos nove vezes o volume transacionado”, diz. Embora a tecnologia de pagamento por aproximação tenha crescido, ainda existem muitos entraves na adoção desse método em larga escala. O principal é a questão de acesso. Cerca de 28% da população brasileira é desbancarizada, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (IBGE). Isso quer dizer que 60 milhões de cidadãos não têm sequer uma conta- corrente em alguma instituição financeira. “Essas novas opções podem gerar uma inclusão dessa camada que hoje não é representada”, afirma Rafael Pereira, presidente da Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD).
VANTAGENS E
DESVANTAGENS
Para os usuários, fora a comodidade, especialistas apontam
que a principal vantagem desses métodos é a segurança. Isso acontece porque,
além da ausência de contato do cartão com a maquininha, a cada compra realizada
com a tecnologia NFC é gerado um cartão virtual criptografado, com dados
diferentes do original, dificultando a clonagem. “Adotamos um sistema de
segurança com várias camadas para proteger a conta e os dados pessoais de
maneira automática e contínua”, afirma Felipe, do Google.
Foi exatamente depois de uma experiência ruim que o
advogado Theo Santos Cabral da Hora, de 29 anos, trocou o cartão de crédito
pelo pagamento por aproximação. Ele, que teve o cartão clonado depois de usá-lo
em um bar na região central de São Paulo, não gosta nem de relembrar a dor de
cabeça para provar que não havia realizado as compras, que totalizavam mais de
600 reais. “Foram inúmeras ligações para o banco e muito tempo perdido.
Isso tudo sem contar os dias em que eu fiquei sem cartão”, diz Theo, que
agora utiliza o Google Pay. De acordo com o advogado, embora grande parte dos
estabelecimentos tenha uma máquina compatível com esse método, não é todo mundo
que sabe como operar a função. “Já paguei de conta no posto de gasolina a
dentista, mas geralmente tenho de ensinar como a ferramenta funciona”,
diz. Contudo, Theo afirma que não se arrepende de ter adotado a NFC e não pensa
tão cedo em voltar a usar apenas os métodos tradicionais. “Além da
segurança e da facilidade, tenho um histórico organizado das minhas compras.
Sem contar a principal vantagem: não preciso andar com minha carteira o tempo
todo”, diz.
Mas essa opção não está isenta de fraudes. “A NFC é
uma tecnologia de comunicação como qualquer outra e permite que dispositivos
mal-intencionados coletem informações. No Reino Unido, ataques de
radiofrequência aumentaram 40% os golpes com cartões que utilizavam o pagamento
por aproximação”, afirma Leonardo Militelli, presidente da IBliss. Segundo
ele, até mesmo a proximidade não é garantia de seguridade. “Já tivemos
alguns casos de fraude de Bilhete Único, que também usa a tecnologia NFC, com
saldo roubado por dispositivos maliciosos que simplesmente ficam próximos do
cartão”, diz Leonardo. Diante dessa realidade, o especialista em segurança
digital ressalta que os mesmos cuidados recomendados para cartões de plástico
devem ser tomados por quem usa o pagamento por aproximação. “Os cartões
devem ser usados apenas em locais confiáveis. Algumas máquinas podem conter o
que chamamos de chupa-cabra, um dispositivo que coleta os dados do cartão e os
repassa a terceiros que cometem as fraudes”, afirma. E, mesmo que em casos
de roubo ou perda o acesso à NFC requeira senha, o que dificultaria um golpe,
Leandro aconselha se prevenir. “O ideal é habilitar padrões de
autenticação do telefone e redobrar essa barreira de proteção”, afirma.
A inovação é grande, mas não pense que haverá a extinção
do dinheiro de papel ou do cartão de crédito físico. “Apesar de nos
grandes centros existir uma adoção das novas tecnologias de forma acelerada,
isso muda para cidades menores ou mesmo outros contextos”, afirma Ségio
Biagini, líder da área de serviços financeiros da Deloitte. Isso é um fato.
Segundo o IBGE, cerca de 22% dos brasileiros, por exemplo, não possuem um
smartphone. “Ao longo do tempo as coisas podem mudar, mas não acredito que
as formas de pagamento existentes hoje sumam. Ocorrerá uma coexistência de
opções”, diz o executivo. Por via das dúvidas, é bom saber que existe uma
alternativa para a próxima vez que tiver esquecido a carteira na hora de pagar
a conta (e não quiser parecer caloteiro).
PASSA NA NFC?
Saiba mais sobre os principais métodos de pagamento por aproximação
“… Estou apresentando o plano original. Assim, se alguém se divorciar de uma esposa fiel e se casar com outra pessoa, a responsabilidade do adultério recairá sobre ele…” Mateus 19:9, A Mensagem
Mais uma vez, Jesus nunca nos pedirá para fazer alguma
coisa que Ele não nos capacite para realizar. Ele nos apresenta o plano
original de Deus para o casamento porque Ele está disposto a nos capacitar a
vivê-lo. A Lei de Moisés fez concessões para os duros de coração, mas através
do sacrifício de Jesus recebemos novos corações nascidos do Espírito e não
corações de pedra.
“… Darei a vocês um coração novo e porei um espírito
novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de
carne.” Ezequiel 36:26
Vemos essa mensagem ecoar no Novo Testamento. O apóstolo
Paulo nos encorajou com as seguintes palavras:
E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou
Seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que Ele nos concedeu. Romanos
5:5
Esse novo coração não pode ser gerado por nós mesmos. Ele
depende do poder de Deus e da força do Seu amor. Somos, no entanto,
responsáveis por nos humilharmos e aceitarmos esse poder. Tenha em mente que
Deus nunca lhe imporá o Seu amor. Ele é um cavalheiro que nunca Se impõe a nós.
Por termos um novo coração, capaz de receber o amor de
Cristo, agora podemos abraçar a afirmação intimidadora de Jesus sobre o plano
original de Deus para o casamento e o divórcio.
A versão A Mensagem em inglês usa a palavra liable
(que significa “responsável perante a lei; legalmente responsável”) para descrever a condição de alguém que se divorcia de
um cônjuge fiel. Sabemos que isso pode soar como uma ordem nada fácil de
cumprir, mas se Deus estabelece esse padrão para nós, Ele está mais do que
disposto a nos dar a graça para cumpri-lo. Mas pelo fato de a jornada não ser
fácil ou automática, muitos optam por desistir quando deveriam continuar
avançando.
De acordo com uma pesquisa, dois entre três casais
infelizes com seus casamentos hoje estarão felizes dentro de cinco anos, desde
que não se divorciem.7 Portanto, não desista! Não
sabemos como está seu casamento hoje, mas ainda que você se sinta sem saída, há
esperança. Sua vitória talvez esteja mais próxima do que imagina. Jesus veio
para tornar os bons casamentos ainda melhores e para restaurar os casamentos
destruídos.
A EXCEÇÃO
A única exceção é o caso quando uma das partes comete
imoralidade sexual. Mateus 19:9, A Mensagem
Jesus deixou claro que existe uma exceção ao plano
original. Mesmo em caso de adultério, porém, terminar um casamento é questão de
escolha. Se seu cônjuge foi infiel, você não precisa ficar, mas também não tem
de partir. Seja qual for sua decisão, você tem de perdoar.
Há uma enorme diferença entre perdão e reconciliação.
Você deve perdoar alguém que o roubou, mas isso não significa que precisa
convidar o ladrão para ir à sua casa. A reconciliação só é possível se a união
do casal puder ser restaurada depois de uma ruptura dolorosa de aliança, fé e confiança.
Nós nunca sofremos a ruptura do adultério, mas ficamos ao
lado de amigos que experimentaram seus horrores. Alguns desses casais optaram
por abraçar a reconciliação. Eles trabalharam arduamente para reparar os
pedaços quebrados de sua aliança. Em cada um dos casos, o cônjuge infiel chegou
a um lugar de quebrantamento e arrependimento. Precisamos ser claros aqui: não
pode haver reconciliação sem arrependimento. Até Deus, na Sua infinita bondade
e misericórdia, exige que nos arrependamos – que passemos por uma mudança de
mente e coração – antes que sejamos reconciliados com Ele.
Também conhecemos casais que não conseguiram se
reconciliar. Eles não precisam sentir um peso de condenação por causa disso.
Jesus compreendeu a gravidade da traição e fez uma concessão necessária. Vimos
Deus abençoar esses amigos enquanto eles se recuperavam das marcas do divórcio.
Se você passou por um divórcio, nós o encorajamos a não
permitir que isso o defina. Ele faz parte do seu passado, mas não precisa
determinar os contornos do seu futuro.
O passado não é seu. Ele pertence a Deus. O inimigo da
sua alma tentará usar seu passado para frustrar os planos de Deus para seu
futuro. Lembre-se de que Deus lhe deu o hoje, e que as escolhas feitas por você
hoje moldarão seu amanhã – e não o seu ontem. Se você fez escolhas erradas,
abrace a sabedoria e o poder de Deus. Humilhe-se por meio do arrependimento e
experimente as maravilhas da Sua graça, que tem o poder para transformar a mais
sombria das circunstâncias.
SERÁ QUE ESTOU SEM
SAÍDA?
A descrição de Jesus do projeto de Deus para o casamento
certamente fugiu radicalmente às expectativas da época. Em vez de inspirar Seus
discípulos, as palavras Dele os deixaram nervosos. Veja a reclamação deles:
Os discípulos de Jesus fizeram objeção: “Se essas
são as condições do casamento, estamos sem saída. Por que se casar?” Mateus
19:10, A Mensagem, grifo do autor
Sem saída? Que perspectiva terrível da vida de casado!
Porém, assim como os discípulos, muitos de nós vemos o casamento como algo que
nos limita e confina. Quantos homens e mulheres solteiros são atormentados pelo
medo de casar com a pessoa errada e ficar sem saída?
O que nós aprendemos é que o casamento tem muito mais a
ver com ser a pessoa certa do que encontrar a pessoa certa. Não nos
entenda mal, ao procurar por um cônjuge, é importante buscar a orientação de
Deus e ter a paz do Espírito. Mas frequentemente acreditamos que a pessoa certa
preencherá todo o vazio de nossas vidas. A questão é que nenhum ser humano está
apto a cumprir essa tarefa; esse é um papel que somente Deus pode exercer. E
você não tem o poder de controlar o estado em que alguém se encontra nem mudar
essa pessoa para transformá-la exatamente em quem você acha que precisa ter ao
seu lado. O que você pode fazer é abraçar o processo de refinamento de Deus e
tornar-se um homem ou uma mulher que entrega sua vida de forma abnegada ao seu
cônjuge ou futuro cônjuge. Você encontrará mais realização no processo de
entrega do que buscando seus próprios interesses.
Mateus 6:22 diz que a luz do corpo são os olhos. Isso
significa que suas percepções definirão sua realidade. Ao pensar “não tenho
saída”, você limitará o que Deus pode fazer no seu casamento e através dele. Se
você pensar em seu casamento como uma armadilha na qual não há esperança de
escape, é isso que ele se tornará. Suas circunstâncias naturais sempre acabam
sendo determinadas pela sua visão espiritual, e o casamento não é exceção.
Talvez você esteja pensando: John e Lisa, vocês estão
pedindo demais. Vocês querem que eu entregue minha vida ao meu cônjuge? Isso é
ridículo. E quanto às minhas necessidades, esperanças e sonhos? Jesus quer que
eu seja feliz. O que vocês compartilharam nada mais é do que uma ideia
interessante, um ideal que devemos almejar. Podemos lhe garantir que Deus
de fato quer que você seja feliz – mas a verdadeira felicidade é o produto
derivado de uma busca maior. A felicidade vem quando realizamos um propósito
mais elevado, e qualquer propósito pelo qual valha a pena lutar exigirá que você
abra mão de sua vida. Na erradicação do egoísmo, encontramos a verdadeira
felicidade. O casamento oferece o ambiente perfeito para esse confronto com o
egocentrismo.
Timothy e Kathy Keller escreveram: “Se ambos os cônjuges dizem: ‘Vou lidar com meu egocentrismo como se ele fosse o principal problema em meu casamento’, eles têm a chance de ter um casamento realmente maravilhoso”.8 O egocentrismo nos impede de desfrutar um casamento maravilhoso, o que significa que o sacrifício do eu é a chave para desfrutarmos o casamento em sua plenitude. Se você está tendo dificuldades no relacionamento com seu cônjuge, o egocentrismo provavelmente é a fonte do problema.
Venez parler de tout ce dont vous avez envie avec moi. Donnez vos opinions en toute liberté. Laissez vos commentaires. Je vous attends nombreuses et nombreux !!! / Translation in English for people who don't speak French : come to speak about all you want with me. Give your opinions with complete freedom. Leave your comments. I await you many and many !!!
"Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos!" Ezequiel 33:11b
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