Mães que trabalham chegam à maturidade mais saudáveis e esbeltas
Trabalhar, educar os filhos, administrar a casa – não é fácil
a vida da mulher-elástico. A boa notícia é que essa intensa rotina pode trazer benefícios
à saúde. Avaliadas aos 50 anos, mães que sempre trabalharam estavam mais saudáveis
e mais magras do que aquelas que se dedicaram exclusivamente à casa e aos filhos,
é o que aponta uma pesquisa britânica.
Participaram do estudo 1.563 mulheres nascidas em 1946.
Anne McMunn e sua equipe da Universidade de Londres coletaram informações sobre
o desenvolvimento pessoal e profissional dessas mães em intervalos regulares ao
longo dos anos. Em 1999, os cientistas avaliaram seu índice de massa corpórea e
no ano seguinte elas responderam um questionário sobre seu estado geral de saúde.
Os resultados mostraram que as mulheres mais saudáveis eram
as que ao longo da vida assumiram um número maior de papéis e responsabilidades.
Nesse grupo, todas trabalhavam e apenas 23% estavam acima da faixa de peso
ideal. Já no grupo das mães que nunca tiveram atividade profissional, 38%
precisavam emagrecer e avaliaram mal seu estado geral de saúde.
Os pesquisadores também queriam saber se a saúde dessas
mães era consequência do trabalho ou, ao contrário, se seu sucesso profissional
se devia à boa saúde de que gozaram durante a juventude. Eles já sabiam que sobrepeso
e obesidade interferem negativamente mais no desempenho profissional de
mulheres do que de homens.
As análises, entretanto, não indicaram relação entre peso, estado geral de saúde na juventude e o rumo de vida tomado mais tarde. Sugerem, portanto, que as condições físicas não determinam o papel escolhido pelas mulheres. Ao contrário, a multiplicidade de afazeres, entre elas atividades profissionais, parece ter um efeito positivo sobre a saúde das mães que trabalham. A pesquisa foi publicada no Journal of Epidemiological and Comunity Health.
Isso aconteceu sem muito alarde, de forma praticamente
silenciosa. Desde 2011., não há paranoicos no mundo. Eles desapareceram. Tiveram
o mesmo destino das histéricas e doshistéricos, que sumiram de nosso
convívio desde 1980. Essa é talvez uma das dimensões mais impressionantes das
transformações categoriais no campo da psiquiatria e outras práticas clínicas
congêneres. Ela diz respeito às reformulações de larga escala em nossa forma de descrever e classificar o sofrimento
psíquico nos últimos 40 anos. Estamos a modificar, de forma estrutural, nossa maneira
de falar do sofrimento, mas isso ocorre praticamente sem nos darmos conta. Assim,
falamos ainda em neuróticos, em paranoicos, em histéricas, melancólicos,
psicóticos, maníaco-depressivos, neuróticos obsessivos, mesmo que essas
entidades sejam algo como peças de um museu de cera, ao menos para o olhar
clínico hegemônico atual.
No entanto, é melhor corrigir o que foi dito
anteriormente. Não se trata apenas de uma “maneira de dizer”, pois nenhuma
modificação em nossa forma de falar é indiferente ao objeto descrito. A linguagem
determina os modos de ser. A verdade é que estamos mudando nossa forma de
sofrer e isso deveria nos levar a refletir. Há algo fundamental sobre nós
mesmos que semodifica quando sofremos de outra forma, quando retiramos
a narrativa que antes acompanhava as mudanças súbitas de humor, as dores
corporais sem causa aparente. E isso está a ocorrer como se fosse questão do de
meros ajustes nosográficos entre especialistas às voltas com imagens de pet
scan.
Tomemos alguns exemplos. De fato, desde que apareceu
a quinta e última versão do mais influente manual utilizado por psiquiatras (o Manual
de Diagnóstico e estatístico de transtornos mentais – DSM-5), há
seis anos, não há mais uma categoria especifica que descreva o que durante
quase um século se compreendeu por paranoia. O que temos são os delírios
normalmente associados ao quadro paranoico (como delírios de perseguição, de grandeza,
de ciúmes, erotomania) descritos de forma isolada como “transtorno delirante”.
Ou seja, daquilo que anteriormente era um quadro de doença mental, com seu ciclo,
seu desenvolvimento, seus sintomas múltiplos e sua etiologia, restou apenas um conjunto
de transtornos analisados de forma isolada. Da mesma forma, com a terceira versão
do DSM, publicada em 1980, a histeria havia sido mandada embora. Em seu
lugar, ocorreu o mesmo processo.
As conversões somáticas estão nos transtornos somatoformes,
a hipersensibilidade e o comportamento mimético estão no transtorno de
personalidade histriônica.
Isso explica um pouco o fato de tal processo de
eliminação de categorias clínicas ter sido acompanhado de outro, relativo à
profissão de transtornos. Mas, como se disse, isso explica apenas um pouco.
Pois há mais coisas aqui. Quando foi publicado em sua primeira versão, em 1952,
o DSM continha 128 categorias para a descrição de ‘modalidades de sofrimento psíquico.
Em 2013, em sua última versão, ele apresentava 541 categorias. Ou seja, em cerca
de 60 anos, 413 novas categorias foram “descobertas”. Não há nenhum setor
das ciências que tenha conhecido um desenvolvimento tão anômalo e impressionante.
Diante de tal fenômeno, algumas questões merecem ser objeto
de reflexão. Por exemplo, o que se perde quando uma categoria clínica desaparece,
o que se ganha quando outras novas são apresentadas? Porque isso está a ocorrer
agora? Estaríamos a passar neste exato momento, por uma verdadeira revolução
científica que teria nas permitido enxergar aquilo que não conseguíamos enxergar
antes? Como se, em um passado recente, estivéssemos a agir como botanistas que
não conseguiam perceber as distinções entre várias espécies, criando com isso monstros
nocionais que não expressavam espécie natural alguma? Como se, durante
décadas, não tivéssemos percebido que havia entre nós pessoas sofrendo dos
novos “transtornos de acumulação” (comportamento caracterizado por excesso de
aquisição de itens e incapacidade de descarta-los) e “transtorno desafiador
opositivo” (comportamento excessivo de quem está geralmente nervoso,
irritado ou questionando figuras de autoridade)?
DESENVOLVIMENTO OU
REAÇÃO?
Alguns gostam disso que poderíamos chamar “descrição redentora”
do desenvolvimento da ciência; em geral e da psiquiatria particular. Tais descrições
passam, inicialmente, da defesa de alguma forma de “salto tecnológico” que
teria impulsionado modificações decisivas no campo de uma ciência determinada.
Modificações estas que colocariam tais saberes em um processo de ajuste
especular ao mundo, ou seja, de aproximação realista ao mundo fora de nós. Como
se o destino das ciências fossem verdadeiros espelhos da natureza. No caso da
psiquiatria e das clínicas do sofrimento psíquico, tal salto tecnológico teria sido
dado pelo desenvolvimento da farmacologia a partir, principalmente, dos anos
50.
No entanto, há um dado cronológico que merece atenção. O desenvolvimento
neurolépticos a partir da síntese da clorpromazina, que teve efeitos fundamentais
no tratamento da esquizofrenia, e de antidepressivos data do início dos anos
50, graças, principalmente às pesquisas de Henri Laborit, Jean Delay e Pierre Deniker. Mas a guinada na reconfiguração foi em
profundidade das categorias clínicas só ocorreu em 1980, quando veio à luz o DSM-3.
Nesses 30 anos em que o desenvolvimento farmacológico não chegou a abalar nossa
forma de falar do sofrimento psíquico, dois fatos dignos de nota ocorreram.
Eles talvez digam mais a respeito do que ocorre atualmente na psiquiatria do que
a teoria do impacto do salto tecnológico.
O primeiro deles foi a transformação do hospital psiquiátrico
em um verdadeiro campo de batalha. Algumas questões que nunca haviam sido
postas começaram a aparecer: o que éum hospital psiquiátrico e em que
medida ele não é solução, mas parte do problema? Asrelações médico-paciente,
no caso, não deveriam ser também compreendidas como relações de poder que
reproduzem dinâmicas de poder em outras esferas da vida social? Não haveria uma
dimensão fundamental de revolta na loucura que deveria ser abordada em sua força
produtora, que diz muito a respeito dos limites próprios a nossas formas de vida?
Pois, se aceitarmos que a vida psíquica é na verdade um setor de vida social
com suas dinâmicas de internalização de normas, ideais e de princípios de
autoridade.
Para muitos, essas questões atualmente parecem imersas em
certo romantismo e ingenuidade. Tanto é assim que das pouco são ouvidas em
nossos departamentos de medicina. Mas, principalmente entre os anos 50 e 70,
elas tiveram um impressionante impacto no desenvolvimento da psiquiatria.
Movimentos como a antipsiquiatria de David Cooper, Ronald Laing e Thomas Susz, a
análise institucional de Francois Tosquelles, do grupo de La Borde, de Enrique Pichen-Riviere,
as reformas propostas no sistema manicomial italiano por Franco Basaglia, todos
eles pareciam indicar a emergência de um processo irreversível de reconsideração do lugar social
da loucura, assim como da relação entre normalidade e patologia. Isso implicava
modificar radicalmente os modos de tratamento.
O segundo fenômeno ocorrido no campo da clínica até o
início dos anos 80 foi a prevalência da psicanálise como horizonte fundamental
de referência clínica, inclusive para a psiquiatria. No início dos anos 60,
mais da metade dos chefes de departamento da psiquiatria das universidades americanas
eram membros de sociedades psicanalíticas. A noção psicanalítica do sofrimento
psíquico como expressão de sistema, de conflitos e de contradições nos
processos de socialização e de individuação, conflitos esses que mostravam muitas
vezes a natureza contraditória e problemática de nossas próprias instituições e
estruturas (como a família, o casamento,
o mundo do trabalho, a escola, a igreja), foi um elemento decisivo não apenas para
compreender o que era o sofrimento psíquico, mas para mobilizar certo horizonte
crítico a respeito dos custos de nosso processo civilizacional, dos problemas
imanentes a nossas formas de vida.
Esses dois fenômenos praticamente desapareceram, sem que
a questões que eles traziam fossem realmente respondidas.
Por exemplo, estudos desenvolvidos por Michael Hengartner
e Martin Plôderi e publicados neste ano na revista Psychossomatics defendem
adultos começando tratamento com antidepressivos para tratar de depressão têm
2,5 chances a mais de cometer suicídio do que aqueles que se servem de placebos.
Outro estudo levado a cabo por Kate Allsopp, John Read Rhiannon Corcoran Peter
Kinderman, pesquisadores da Universidade de Liverpool e da Universidade de East
London, questionaram a “relevância científica do DSM em identificar e distinguir
transtornos mentais. Fatores como traumas têm papel causal limitado no DSM,
mesmo que evidências clínicas mostrem o contrário. Ou seja, o mínimo que se
pode dizer é que a narrativa do salto tecnológico irresistível, que funciona tão
bem nas ciências exatas, não parece facilmente aplicável na psiquiatria. Até porque
a psiquiatria conhece um fenômeno bastante singular que a diferencia de outras
ciências. Depois da descoberta da clopromazina vieram antidepressivos
tricíclicos, ansiolíticos, lítio, entre outros. Esses fármacos tinham efeitos síndrome-específicos,
o que significa que eles atuavam apenas em um grupo específico de sintomas. Em
vários casos, as categorias clínicas foram reconstruídas a partir do espectro
de atuação dos medicamentas. Algo como reconfigurar os problemas a partir das
respostas que já temos. Uma estratégia não muito recomendável.
SOMOS SERES QUE
SOFREM POR VALORES
Notemos o que está em jogo nessa mudança de grande envergadura
e por que devemos prestar mais atenção em tais mudanças. Muitas dessas
categorias clínicas não têm marcadores biológicos precisos e certamente nunca
terão. Afinal, apenas para ficar com um exemplo pedagógico, seria possível encontrar
marcadores biológicos para o já falado transtorno de personalidade histriônica?
Seus critérios diagnósticos são, entre outros, “desconforto em situações em
que ele ou ela não é o centro das atenções, uso constante da aparência física
para chamar a atenção para si”, “demonstração de autodramatização, teatralidade
e expressão exagerada de emoções”. Tais
critérios não podem ser avaliados como expressão de marcadores biológicos específicos,
mas como comportamento de recusa, inconsciente ou não, a padrões de socialização
que, por sinal, são bastante imprecisos. Pois se estamos a falar em
“expressão exagerada de emoções”, há de perguntar onde estaria a definição
de um “padrão adequado” de emoções, a não ser na subjetividade do médico.
Nesse sentido seria importante começarmos a nos perguntar
de forma sistemática se o horizonte de intervenção clínica comportaria sistemas
de valores que não são exatamente clínicos, mas indicam empréstimos que a psiquiatria
e a psicologia tomam de campos alargados da cultura. Nossas definições de saúde
estão prenhes de termos como “equilíbrio”, “proporção, “controle”, “regulação”,
“ordem”, “rendimento”, “performance”. São esses termos clínicos ou termos que a
clínica toma emprestados de campos como a estética, a economia e a política? E
se o segundo caso for verdadeiro, não seria o caso de perguntar em que nossas
noções de saúde e de normalidade são dependentes de sistemas de valores sociais
que procuram implementar por meio das práticas de intervenção clínica?
Bem, mas a pergunta que não quer calar vem a seguir, pois
o que dizer então dessa impressionante reengenharia a ocorrer no interior da
psiquiatria nas últimas décadas? Não seria ela o resultado de alguma forma de
recomposição do núcleo de valores que orientam, de forma silenciosa o horizonte
normativo da clínica? Se esse for o caso, seria interessante saber quais os eixos
dessa reorientação, o que está de fato a ocorrer na configuração de nossa vida psíquica,
na produção de nossas subjetividades. Quais são as forças que atuam nesse
processo?
Voltemos. por exemplo, ao começo, ao desaparecimento dos paranoicos.
A paranoia foi a categoria fundamental da clínica psicanalítica das psicoses.
Uma das razões para tanto era que ela fora pensada a partir de uma visão da
doença como degenerescência, ou seja, a doença faria o caminho inverso do desenvolvimento
normal. Por mais que tal definição tivesse seus problemas, havia algo de
significativo aqui, a saber, a patologia não era uma ordem outra em relação à
normalidade. Ela era uma fixação ou regressão dentro de um processo comum. Por
isso, a doença dizia sempre algo a respeito da normalidade, ela deixava visíveis
processos que na normalidade ficavam relativamente escondidas. Havia uma certa proximidade
entre as duas, um terreno movediço.
Essa solidariedade relativa entre normalidade epatologia
desapareceu com a hegemonia da esquizofrenia, que agora representa praticamente
todo o espectro do que entendíamos por psicoses. Pois, nesses casos a distinção
é funcional. Há um princípio de unidade das condutas, de organização da
experiência e de síntese que não está presente. Na esquizofrenia, os processos
estão desassociados, pois não há mais a unidade sintética da personalidade. A
linha entre normalidade e patologia é funcionalmente definida, e a personalidade
é o verdadeiro marcador desse processo. Tal linha é clara enada passa
de um lado a outro. Linhas claras, divisões estritas, lugares determinados. Mesmo
que a personalidade não seja um fator biológico, mas uma construção social. Dessa
forma, vai se construindo um certo modelo de sociedade, um certo modo de adesão
a seus princípios. Que modelo é esse?
Por fim, pode se estranhar que tais discussões sejam
propostas por um professor de filosofia, e não por um psiquiatra. Mas talvez
seja o caso de lembrar que tais problemas não poderiam ser compreendidos como
reserva privilegiada de certos grupos de profissionais. Pois o que está em questão
são decisões a respeito do que entendemos por razão e pelo seu outro, sobre
qual o sentido e o nome do sofrimento. Essas questões sempre mobilizaram e sempre
mobilizarão a capacidade que as sociedades têm de refletir sobre si mesmas.
No universo corporativo esperar não é uma opção válida. Ficar aguardando que o cenário mude para tomar iniciativa leva qualquer perfil de empreendimento à perdas significativas
Nossas mentes estão cheias de estruturas solidificadas
com certezas sobre vários assuntos. Na maioria das vezes, o foco é o perfil
comportamental, regras de como agir dentro de uma determinada cultura sem ter
de pensar muito a respeito. Essas tais normas de conduta servem como guia mestra
para obter um melhor resultado no ambiente onde se encontra o sujeito.
Será que os ditos populares ainda cotão dentro do prazo
de validade? Vamos analisar algumas dessas frases mais comuns no Brasil.
Afirmações que parecem carregar consigo a verdade absoluta, uma certeza comum a
todo grupo social que tudo irá terminar bem se as regras forem seguidas como está
escrito:
QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA – Em nosso tempo, a atualização
constante é uma necessidade básica. O dito popular deve ter sido criado como
forma de justificar a inação daqueles que não procuram o próprio crescimento
por acreditar que existe uma premiação apenas por fazer o que é certo. Hoje,
além de fazer corretamente toda e qualquer atividade laboral, é de suma
importância, o investimento no desenvolvimento pessoal.
HÁ MALES QUE VÊM PARA O BEM – Trata-se de uma forma de encarar
problemas como, por exemplo, conflitos internos. Sabemos que vários tipos de demandas
podem ocorrer no dia a dia de qualquer instituição e, de fato, a forma de
enfrentar situações adversas faz toda diferença na resolução. Sendo assim, esse
dito popular está na mesma direção do pensamento do moderno gestor que passa a
ver os problemas como desafios que devem ser ultrapassados e não como muralhas
de contenção.
A NECESSIDADE É A MÁE DAS INVENÇÕES – Provavelmente o dito
mais coerente com a realidade dos profissionais que atuam em nosso país. Muitas
vezes, fora da condição ideal de trabalho, torna-se necessário agir com criatividade
a fim de dar conta de todas as responsabilidades. Ocorre, porém, que a necessidade
pode ser prospectada e as soluções podem estar prontas antes mesmo de serem necessárias.
Um ponto que deve ser ressaltado na cultura laboral brasileira: a maioria dos
gestores só pensa no problema quando ele ocorre.
A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE – O otimismo deixou de
estar em moda no Brasil. As flutuações de mercado, mudanças na legislação e o consumidor
cada vez mais exigente colocaram as instituições que estão no topo, em estado
de alerta constante. Assim, aquele que almeja manter a liderança em sua área deve
ter mais que esperança em um futuro melhor: deve construir isso no dia a dia, começando
quase do zero todas as manhãs. Planejamento estratégico é o novo nome para esperança.
ÀGUA MOLE EM PEDRA DURA TANTO BATE ATÉ QUE FURA – Nem
sempre insistir em algo que não está dando certo pode levar ao sucesso apenas pela
não desistência. Caso o que esteja fazendo não consiga alcançar os objetivos
que tem em mente, procure alguma variação de conduta (estratégia).
NÃO HÁ ROSAS SEM ESPINHOS – Existe um pensamento comum,
na maior parte das pessoas, de que o sucesso só surge depois de um grande investimento
em suor e lágrimas. Ou seja, só serei feliz após sofrer ou, pior ainda, não existe
sucesso pleno: algo irá dar errado. Isso não corresponde à realidade, embora
não seja a regra. Da mesma forma, é possível ter uma equipe afinada, em que
tudo ocorre da melhor forma possível, sem nenhum tipo de conflito.
EM CASA DE FERREIRO ESPETO É, DE PAU – Significa dizer
que o produto que é ofertado ao mercado não é utilizado pela própria equipe que
o produz. Ou que o saber exportado não é utilizado no ambiente interno. Esse
dito perde força mesmo nos empreendedores de marketing multinível. Para poder
vender os produtos os promotores devem usa los primeiro e conhecer
a fundo suas propriedades. E essa regra ocorre em tantas outras áreas também.
PARA BOM ENTENDEDOR, MEIA PALAVRA BASTA – NÃO, não basta.
O mais frequente erro nas instituições surge no processo comunicacional. Ter a
certeza de que o outro entendeu claramente o que foi dito e que irá seguir aa
orientações corretamente deve ser uma obrigação de todo bom gestor. O trabalho
de aprimoramento da comunicação deve estar na pauta do dia todos os dias.
PAU QUE NASCE TORTO, NUNCA SE ENDIREITA – Pode ser uma
boa desculpa para quem não deseja investir em si mesmo ou em sua equipe.
Treinamentos constantes e estratégias motivacionais de equipe podem transformar
pessoas de baixa produtividade em seres altamente competentes. Quem não acredita
que pessoas podem mudar de perfil não serve para ser gestor.
A ATIVIDADE É A MÃE DA PROSPERIDADE – Desde que a
atividade esteja dentro de um plano de trabalho estratégico é certo que resultados
irão ocorrer. A atividade por si só não significa certeza de um resulta do
positivo. É necessário que ela esteja dentro de um plano de ações visando alcançar
algum objetivo específico. A chave para o sucesso é o planejamento. Ir fazendo
por fazer pode até dar certo de vez em quando, mas se o processo está definido
em etapas de crescimento a probabilidade de êxito se torna cada vez maior.
As frases prontas, no modelo de dito popular, refletem um
momento no tempo de determinada cultura. Uma vez incorporadas ao inconsciente coletivo
irão se repetir, sem análise de valor, durante muito tempo. Mesmo depois de
terem perdido sua utilidade social.
Refletir sobre o que pensamos e como pensamos é uma tarefa
árdua quando temos de desconstruir mitos consolidados. Os que são capazes de
descortinar o véu do senso comum e aplicar a abordagem do momento serão os mais
afortunados. Afinal, é “Depois da batalha que aparecem os valentes!”
O prof. dr. JOÃO OLIVEIRA – é doutor em Saúde Pública, psicólogo e diretor de Cursos do Instituto de Psicologia Ser e Crescer (w.w.w.isec.osc.br). Entre seus livros estão Relacionamento em Crise; Perceba Quando os Problemas Começam. Tenha as Soluções; Jogos para Gestão de Pessoas, Maratona para o Desenvolvimento Organizacional; Mente Humana; Entenda Melhor a Psicologia da Vida e Saiba Quem está à sua Frente – Análise Comportamental pelas Expressões Faciais e Corporais (Wak Editora)
“De que maneira? Em paz com o Pai, e em guerra com os seus filhos? Isso não pode ser.” — John Flavel
PENSAMENTO-CHAVE: O ensino difundido por todo o Novo
Testamento nos lembra de quanto valor Deus atribui à unidade e aos
relacionamentos positivos no Corpo de Cristo.
Cada trecho do Novo Testamento tem algo a dizer a
respeito de como devemos nos relacionar com outras pessoas.
• Como devemos
amar e tratar um ao outro (encorajando, edificando, etc.).
• Como construir
proativamente relacionamentos positivos com os outros.
• Vemos indivíduos
navegando através de relacionamentos difíceis, às vezes bem, outras vezes não
tão bem.
• Somos desafiados
a vencer a inclinação de nos distanciarmos das pessoas.
Façamos uma verificação rápida dos livros do Novo
Testamento para observar o que eles dizem acerca de nos relacionarmos bem uns
com os outros. Às vezes, a referência é um mandamento. Em outros momentos, é
uma observação ou descrição, mas o modo como nos relacionamos com os outros e o
significado dos nossos relacionamentos interpessoais são um tema importante do
Novo Testamento.
O EVANGELHO DE
MATEUS
5:9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão
chamados filhos de Deus.
5:23-24 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali
te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar
a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando,
faze a tua oferta.
18:15 Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo entre
ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.
O EVANGELHO DE
MARCOS
9:50 Bom é o sal; mas, se o sal vier a tornar-se
insípido, como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmos e paz uns com os
outros.
O EVANGELHO DE
LUCAS
17:1-4 Disse Jesus a seus discípulos: É inevitável que
venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! Melhor fora que se lhe
pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer
tropeçar a um destes pequeninos. Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-
o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti
e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe.
O EVANGELHO DE
JOÃO
13:34-35 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos
outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto
conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.
17:20-23 (NTLH) Não peço somente por eles, mas também em
favor das pessoas que vão crer em mim por meio da mensagem deles. E peço que
todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido
contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo
creia que tu me enviaste. A natureza divina que tu me deste eu reparti com eles
a fim de que possam ser um, assim como tu e eu somos um. Eu estou unido com
eles, e tu estás unido comigo, para que eles sejam completamente unidos, a fim
de que o mundo saiba que me enviaste e que amas os meus seguidores como também
me amas.
ATOS
2:1 …eles estavam todos em um acordo, em um lugar.
2:46 Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam
o pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de
coração.
4:32 Da multidão dos que creram era um o coração e a
alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía;
tudo, porém, lhes era comum.
20:30 E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens
falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles.
ROMANOS
12:18 Se possível, quanto depender de vós, tende paz com
todos os homens…
14:19 Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as
da edificação de uns para com os outros.
1 CORÍNTIOS
3:3-4 …porquanto ainda sois carnais; pois, havendo
entre vós inveja e contendas, não sois porventura carnais, e não estais andando
segundo homens?
Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de
Apolo; não sois apenas homens?
6:6 Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto
perante incrédulos!
11:18 Porque, antes de tudo, estou informado de haver
divisões entre vós quando vos reunis na igreja; e eu, em parte, o creio.
13:4-7 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em
ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não
procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se
alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
2 CORÍNTIOS
12:20 Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos
encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que
esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações,
intrigas, orgulho e tumultos.
13:11 Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos,
consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz
estará convosco.
GÁLATAS
5:14-15 Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a
saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e
devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.
5:26 Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando
uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.
EFÉSIOS
4:1-3 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que
andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e
mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da
paz.
4:31-32 Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e
gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os
outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus,
em Cristo, vos perdoou.
FILIPENSES
1:27 Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de
Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós
outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos
pela fé evangélica…
2:2-4 …completai a minha alegria, de modo que penseis a
mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo
sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade,
considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em
vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.
4:2 Rogo a Evódia e rogo a Síntique pensem concordemente,
no Senhor.
COLOSSENSES
3:12-13 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e
amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de
mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos
mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o
Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós…
1 TESSALONICENSES
5:12-13 Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com
apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos
admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do
trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros…
2 TESSALONICENSES
1:3 Irmãos, cumpre-nos dar sempre graças a Deus no
tocante a vós outros, como é justo, pois a vossa fé cresce sobremaneira, e o
vosso mútuo amor de uns para com os outros vai aumentando…
1 TIMÓTEO
1:4 …promovem discussões do que o serviço de Deus, na
fé.
5:1-3 Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como
a pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças,
como a irmãs, com toda a pureza. Honra as viúvas verdadeiramente viúvas.
5:17 Devem ser considerados merecedores de dobrados
honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se
afadigam na palavra e no ensino.
6:1 Todos os servos que estão debaixo de jugo considerem
dignos de toda honra o próprio senhor…
2 TIMÓTEO
2:24-25 Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva
a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir,
paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que
Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade.
TITO
3:1-3 Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às
autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra, não difamem
a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia,
para com todos os homens. Pois nós também, outrora, éramos néscios,
desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres,
vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros.
FILEMOM
15-16 Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti
temporariamente, a fim de que o recebas para sempre, não como escravo; antes,
muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior
razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor.
HEBREUS
10:24-25 (AMP) consideremos e sejamos atenciosos, e
cuidando continuamente de assistir uns aos outros, estudando como podemos
avivar (estimular e incitar) o amor e obras úteis e atividades nobres, não
esquecendo ou negligenciando o reunir juntos [como crentes], como é o hábito de
algumas pessoas, mas admoestando (advertindo, instando e encorajando) um ao
outro, e ainda mais fielmente enquanto vedes que o dia se aproxima.
12:14-15 Segui a paz com todos e a santificação, sem a
qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja
faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que,
brotando, vos perturbe, e, por meio dela; muitos sejam contaminados…
TIAGO
3:16-18 Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há
confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é,
primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de
misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se
semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.
5:16 Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e
orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a
súplica do justo.
1 PEDRO
3:8-9 Finalmente, sede todos de igual ânimo,
compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal
por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para
isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança.
2 PEDRO
1:5,7 …reunindo toda a vossa diligência, associai com a
vossa fé… a fraternidade…
1 JOÃO
2:10-11 Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e
nele não há nenhum tropeço. Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas
trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe
cegaram os olhos.
3:11-12 Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio
é esta: que nos amemos uns aos outros; não segundo Caim, que era do Maligno e
assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más,
e as de seu irmão, justas.
4:20-21 Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu
irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode
amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que
aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.
2 JOÃO
5 E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse
mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos
outros.
3 JOÃO
5-8 Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para
com os irmãos, e isto fazes mesmo quando são estrangeiros, os quais, perante a
igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando-os em sua jornada
por modo digno de Deus; pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo
dos gentios. Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos
cooperadores da verdade.
JUDAS
16 (NTLH) Esses homens estão sempre resmungando e
acusando os outros. Eles seguem os seus próprios maus desejos, vivem se gabando
e bajulam os outros porque são interesseiros.
19-20 São estes os que promovem divisões, sensuais, que
não têm o Espírito. Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima,
orando no Espírito Santo.
APOCALIPSE
2:4 (NTLH) Porém tenho uma coisa contra vocês: é que
agora vocês não me amam como me amavam no princípio.
A Bíblia reconhece que relacionamentos são vias de mão
dupla. Lembre-se do que Paulo falou em Romanos: “Se possível, quanto depender
de vós, tende paz com todos os homens” (12:18). Até mesmo em relacionamentos
que não funcionam bem, alicerçados em decisões e ações de outros, nós podemos
ainda assim manter o nosso coração correto, nos mantermos positivos e andar em
amor.
O ponto de partida é que podemos fazer a coisa certa e
manter uma boa atitude, mesmo que a outra pessoa não queira. Nossa atribuição é
fazer o melhor que pudermos a fim de cultivar e manter o melhor relacionamento
possível.
Venez parler de tout ce dont vous avez envie avec moi. Donnez vos opinions en toute liberté. Laissez vos commentaires. Je vous attends nombreuses et nombreux !!! / Translation in English for people who don't speak French : come to speak about all you want with me. Give your opinions with complete freedom. Leave your comments. I await you many and many !!!
"Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos!" Ezequiel 33:11b
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