A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

O LADO BOM DA DUPLA JORNADA

Mães que trabalham chegam à maturidade mais saudáveis e esbeltas

Trabalhar, educar os filhos, administrar a casa – não é fácil a vida da mulher-elástico. A boa notícia é que essa intensa rotina pode trazer benefícios à saúde. Avaliadas aos 50 anos, mães que sempre trabalharam estavam mais saudáveis e mais magras do que aquelas que se dedicaram exclusivamente à casa e aos filhos, é o que aponta uma pesquisa britânica.

Participaram do estudo 1.563 mulheres nascidas em 1946. Anne McMunn e sua equipe da Universidade de Londres coletaram informações sobre o desenvolvimento pessoal e profissional dessas mães em intervalos regulares ao longo dos anos. Em 1999, os cientistas avaliaram seu índice de massa corpórea e no ano seguinte elas responderam um questionário sobre seu estado geral de saúde.

Os resultados mostraram que as mulheres mais saudáveis eram as que ao longo da vida assumiram um número maior de papéis e responsabilidades. Nesse grupo, todas trabalhavam e apenas 23% estavam acima da faixa de peso ideal. Já no grupo das mães que nunca tiveram atividade profissional, 38% precisavam emagrecer e avaliaram mal seu estado geral de saúde.

Os pesquisadores também queriam saber se a saúde dessas mães era consequência do trabalho ou, ao contrário, se seu sucesso profissional se devia à boa saúde de que gozaram durante a juventude. Eles já sabiam que sobrepeso e obesidade interferem negativamente mais no desempenho profissional de mulheres do que de homens.

As análises, entretanto, não indicaram relação entre peso, estado geral de saúde na juventude e o rumo de vida tomado mais tarde. Sugerem, portanto, que as condições físicas não determinam o papel escolhido pelas mulheres. Ao contrário, a multiplicidade de afazeres, entre elas atividades profissionais, parece ter um efeito positivo sobre a saúde das mães que trabalham. A pesquisa foi publicada no Journal of Epidemiological and Comunity Health.

OUTROS OLHARES

O FIM DA PARANOIA

O dia em que começamos a sofrer de outra maneira

Isso aconteceu sem muito alarde, de forma praticamente silenciosa. Desde 2011., não há paranoicos no mundo. Eles desapareceram. Tiveram o mesmo destino das histéricas e doshistéricos, que sumiram de nosso convívio desde 1980. Essa é talvez uma das dimensões mais impressionantes das transformações categoriais no campo da psiquiatria e outras práticas clínicas congêneres. Ela diz respeito às reformulações de larga escala em nossa    forma de descrever e classificar o sofrimento psíquico nos últimos 40 anos. Estamos a modificar, de forma estrutural, nossa maneira de falar do sofrimento, mas isso ocorre praticamente sem nos darmos conta. Assim, falamos ainda em neuróticos, em paranoicos, em histéricas, melancólicos, psicóticos, maníaco-depressivos, neuróticos obsessivos, mesmo que essas entidades sejam algo como peças de um museu de cera, ao menos para o olhar clínico hegemônico atual.

No entanto, é melhor corrigir o que foi dito anteriormente. Não se trata apenas de uma “maneira de dizer”, pois nenhuma modificação em nossa forma de falar é indiferente ao objeto descrito. A linguagem determina os modos de ser. A verdade é que estamos mudando nossa forma de sofrer e isso deveria nos levar a refletir. Há algo fundamental sobre nós mesmos que semodifica quando sofremos de outra forma, quando retiramos a narrativa que antes acompanhava as mudanças súbitas de humor, as dores corporais sem causa aparente. E isso está a ocorrer como se fosse questão do de meros ajustes nosográficos entre especialistas às voltas com imagens de pet scan.

Tomemos alguns exemplos. De fato, desde que apareceu a quinta e última versão do mais influente manual utilizado por psiquiatras (o Manual de Diagnóstico e estatístico de transtornos mentais DSM-5), há seis anos, não há mais uma categoria especifica que descreva o que durante quase um século se compreendeu por paranoia. O que temos são os delírios normalmente associados ao quadro paranoico (como delírios de perseguição, de grandeza, de ciúmes, erotomania) descritos de forma isolada como “transtorno delirante”. Ou seja, daquilo que anteriormente era um quadro de doença mental, com seu ciclo, seu desenvolvimento, seus sintomas múltiplos e sua etiologia, restou apenas um conjunto de transtornos analisados de forma isolada. Da mesma forma, com a terceira versão do DSM, publicada em 1980, a histeria havia sido mandada embora. Em seu lugar, ocorreu o mesmo       processo.

As conversões somáticas estão nos transtornos somatoformes, a hipersensibilidade e o comportamento mimético estão no transtorno de personalidade histriônica.

Isso explica um pouco o fato de tal processo de eliminação de categorias clínicas ter sido acompanhado de outro, relativo à profissão de transtornos. Mas, como se disse, isso explica apenas um pouco. Pois há mais coisas aqui. Quando foi publicado em sua primeira versão, em 1952, o DSM continha 128 categorias para a descrição de ‘modalidades de sofrimento psíquico. Em 2013, em sua última versão, ele apresentava 541 categorias. Ou seja, em cerca de 60 anos, 413 novas categorias foram “descobertas”. Não há nenhum setor das ciências que tenha conhecido um desenvolvimento tão anômalo e impressionante.

Diante de tal fenômeno, algumas questões merecem ser objeto de reflexão. Por exemplo, o que se perde quando uma categoria clínica desaparece, o que se ganha quando outras novas são apresentadas? Porque isso está a ocorrer agora? Estaríamos a passar neste exato momento, por uma verdadeira revolução científica que teria nas permitido enxergar aquilo que não conseguíamos enxergar antes? Como se, em um passado recente, estivéssemos a agir como botanistas que não conseguiam perceber as distinções entre várias espécies, criando com isso monstros nocionais que não expressavam espécie natural alguma? Como se, durante décadas, não tivéssemos percebido que havia entre nós pessoas sofrendo dos novos “transtornos de acumulação” (comportamento caracterizado por excesso de aquisição de itens e incapacidade de descarta-los) e “transtorno desafiador opositivo” (comportamento excessivo de quem está geralmente nervoso, irritado ou questionando figuras de autoridade)?

DESENVOLVIMENTO OU REAÇÃO?

Alguns gostam disso que poderíamos chamar “descrição redentora” do desenvolvimento da ciência; em geral e da psiquiatria particular. Tais descrições passam, inicialmente, da defesa de alguma forma de “salto tecnológico” que teria impulsionado modificações decisivas no campo de uma ciência determinada. Modificações estas que colocariam tais saberes em um processo de ajuste especular ao mundo, ou seja, de aproximação realista ao mundo fora de nós. Como se o destino das ciências fossem verdadeiros espelhos da natureza. No caso da psiquiatria e das clínicas do sofrimento psíquico, tal salto tecnológico teria sido dado pelo desenvolvimento da farmacologia a partir, principalmente, dos anos 50.

No entanto, há um dado cronológico que merece atenção. O desenvolvimento neurolépticos a partir da síntese da clorpromazina, que teve efeitos fundamentais no tratamento da esquizofrenia, e de antidepressivos data do início dos anos 50, graças, principalmente às pesquisas de Henri Laborit, Jean Delay e Pierre Deniker.  Mas a guinada na reconfiguração foi em profundidade das categorias clínicas só ocorreu em 1980, quando veio à luz o DSM-3. Nesses 30 anos em que o desenvolvimento farmacológico não chegou a abalar nossa forma de falar do sofrimento psíquico, dois fatos dignos de nota ocorreram. Eles talvez digam mais a respeito do que ocorre atualmente na psiquiatria do que a teoria do impacto do salto tecnológico.

O primeiro deles foi a transformação do hospital psiquiátrico em um verdadeiro campo de batalha. Algumas questões que nunca haviam sido postas começaram a aparecer: o que éum hospital psiquiátrico e em que medida ele não é solução, mas parte do problema? Asrelações médico-paciente, no caso, não deveriam ser também compreendidas como relações de poder que reproduzem dinâmicas de poder em outras esferas da vida social? Não haveria uma dimensão fundamental de revolta na loucura que deveria ser abordada em sua força produtora, que diz muito a respeito dos limites próprios a nossas formas de vida? Pois, se aceitarmos que a vida psíquica é na verdade um setor de vida social com suas dinâmicas de internalização de normas, ideais e de princípios de autoridade.

Para muitos, essas questões atualmente parecem imersas em certo romantismo e ingenuidade. Tanto é assim que das pouco são ouvidas em nossos departamentos de medicina. Mas, principalmente entre os anos 50 e 70, elas tiveram um impressionante impacto no desenvolvimento da psiquiatria. Movimentos como a antipsiquiatria de David Cooper, Ronald Laing e Thomas Susz, a análise institucional de Francois Tosquelles, do grupo de La Borde, de Enrique Pichen-Riviere, as reformas propostas no sistema manicomial italiano por Franco Basaglia, todos eles pareciam indicar a emergência de um processo  irreversível de reconsideração do lugar social da loucura, assim como da relação entre normalidade e patologia. Isso implicava modificar radicalmente os modos de tratamento.

O segundo fenômeno ocorrido no campo da clínica até o início dos anos 80 foi a prevalência da psicanálise como horizonte fundamental de referência clínica, inclusive para a psiquiatria. No início dos anos 60, mais da metade dos chefes de departamento da psiquiatria das universidades americanas eram membros de sociedades psicanalíticas. A noção psicanalítica do sofrimento psíquico como expressão de sistema, de conflitos e de contradições nos processos de socialização e de individuação, conflitos esses que mostravam muitas vezes a natureza contraditória e problemática de nossas próprias instituições e estruturas (como a  família, o casamento, o mundo do trabalho, a escola, a igreja), foi um elemento decisivo não apenas para compreender o que era o sofrimento psíquico, mas para mobilizar certo horizonte crítico a respeito dos custos de nosso processo civilizacional, dos problemas imanentes a nossas formas de vida.

Esses dois fenômenos praticamente desapareceram, sem que a questões que eles traziam fossem realmente respondidas.

Por exemplo, estudos desenvolvidos por Michael Hengartner e Martin Plôderi e publicados neste ano na revista Psychossomatics defendem adultos começando tratamento com antidepressivos para tratar de depressão têm 2,5 chances a mais de cometer suicídio do que aqueles que se servem de placebos. Outro estudo levado a cabo por Kate Allsopp, John Read Rhiannon Corcoran Peter Kinderman, pesquisadores da Universidade de Liverpool e da Universidade de East London, questionaram a “relevância científica do DSM em identificar e distinguir transtornos mentais. Fatores como traumas têm papel causal limitado no DSM, mesmo que evidências clínicas mostrem o contrário. Ou seja, o mínimo que se pode dizer é que a narrativa do salto tecnológico irresistível, que funciona tão bem nas ciências exatas, não parece facilmente aplicável na psiquiatria. Até porque a psiquiatria conhece um fenômeno bastante singular que a diferencia de outras ciências. Depois da descoberta da clopromazina vieram antidepressivos tricíclicos, ansiolíticos, lítio, entre outros. Esses fármacos tinham efeitos síndrome-específicos, o que significa que eles atuavam apenas em um grupo específico de sintomas. Em vários casos, as categorias clínicas foram reconstruídas a partir do espectro de atuação dos medicamentas. Algo como reconfigurar os problemas a partir das respostas que já temos. Uma estratégia não muito recomendável.

SOMOS SERES QUE SOFREM POR VALORES

Notemos o que está em jogo nessa mudança de grande envergadura e por que devemos prestar mais atenção em tais mudanças. Muitas dessas categorias clínicas não têm marcadores biológicos precisos e certamente nunca terão. Afinal, apenas para ficar com um exemplo pedagógico, seria possível encontrar marcadores biológicos para o já falado transtorno de personalidade histriônica? Seus critérios diagnósticos são, entre outros, “desconforto em situações em que ele ou ela não é o centro das atenções, uso constante da aparência física para chamar a atenção para si”, “demonstração de autodramatização, teatralidade e expressão exagerada de emoções”.  Tais critérios não podem ser avaliados como expressão de marcadores biológicos específicos, mas como comportamento de recusa, inconsciente ou não, a padrões de socialização que, por sinal, são bastante imprecisos. Pois se estamos a falar em “expressão exagerada de emoções”, há de perguntar onde estaria a definição de um “padrão adequado” de emoções, a não ser na subjetividade do médico.

Nesse sentido seria importante começarmos a nos perguntar de forma sistemática se o horizonte de intervenção clínica comportaria sistemas de valores que não são exatamente clínicos, mas indicam empréstimos que a psiquiatria e a psicologia tomam de campos alargados da cultura. Nossas definições de saúde estão prenhes de termos como “equilíbrio”, “proporção, “controle”, “regulação”, “ordem”, “rendimento”, “performance”. São esses termos clínicos ou termos que a clínica toma emprestados de campos como a estética, a economia e a política? E se o segundo caso for verdadeiro, não seria o caso de perguntar em que nossas noções de saúde e de normalidade são dependentes de sistemas de valores sociais que procuram implementar por meio das práticas de intervenção clínica?

Bem, mas a pergunta que não quer calar vem a seguir, pois o que dizer então dessa impressionante reengenharia a ocorrer no interior da psiquiatria nas últimas décadas? Não seria ela o resultado de alguma forma de recomposição do núcleo de valores que orientam, de forma silenciosa o horizonte normativo da clínica? Se esse for o caso, seria interessante saber quais os eixos dessa reorientação, o que está de fato a ocorrer na configuração de nossa vida psíquica, na produção de nossas subjetividades. Quais são as forças que atuam nesse processo?

Voltemos. por exemplo, ao começo, ao desaparecimento dos paranoicos. A paranoia foi a categoria fundamental da clínica psicanalítica das psicoses. Uma das razões para tanto era que ela fora pensada a partir de uma visão da doença como degenerescência, ou seja, a doença faria o caminho inverso do desenvolvimento normal. Por mais que tal definição tivesse seus problemas, havia algo de significativo aqui, a saber, a patologia não era uma ordem outra em relação à normalidade. Ela era uma fixação ou regressão dentro de um processo comum. Por isso, a doença dizia sempre algo a respeito da normalidade, ela deixava visíveis processos que na normalidade ficavam relativamente escondidas. Havia uma certa proximidade entre as duas, um terreno movediço.

Essa solidariedade relativa entre normalidade epatologia desapareceu com a hegemonia da esquizofrenia, que agora representa praticamente todo o espectro do que entendíamos por psicoses. Pois, nesses casos a distinção é funcional. Há um princípio de unidade das condutas, de organização da experiência e de síntese que não está presente. Na esquizofrenia, os processos estão desassociados, pois não há mais a unidade sintética da personalidade. A linha entre normalidade e patologia é funcionalmente definida, e a personalidade é o verdadeiro marcador desse processo. Tal linha é clara enada passa de um lado a outro. Linhas claras, divisões estritas, lugares determinados. Mesmo que a personalidade não seja um fator biológico, mas uma construção social. Dessa forma, vai se construindo um certo modelo de sociedade, um certo modo de adesão a seus princípios. Que modelo é esse?

Por fim, pode se estranhar que tais discussões sejam propostas por um professor de filosofia, e não por um psiquiatra. Mas talvez seja o caso de lembrar que tais problemas não poderiam ser compreendidos como reserva privilegiada de certos grupos de profissionais. Pois o que está em questão são decisões a respeito do que entendemos por razão e pelo seu outro, sobre qual o sentido e o nome do sofrimento. Essas questões sempre mobilizaram e sempre mobilizarão a capacidade que as sociedades têm de refletir sobre si mesmas.

GESTÃO E CARREIRA

QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA

No universo corporativo esperar não é uma opção válida. Ficar aguardando que o cenário mude para tomar iniciativa leva qualquer perfil de empreendimento à perdas significativas

Nossas mentes estão cheias de estruturas solidificadas com certezas sobre vários assuntos. Na maioria das vezes, o foco é o perfil comportamental, regras de como agir dentro de uma determinada cultura sem ter de pensar muito a respeito. Essas tais normas de conduta servem como guia mestra para obter um melhor resultado no ambiente onde se encontra o sujeito.

Será que os ditos populares ainda cotão dentro do prazo de validade? Vamos analisar algumas dessas frases mais comuns no Brasil. Afirmações que parecem carregar consigo a verdade absoluta, uma certeza comum a todo grupo social que tudo irá terminar bem se as regras forem seguidas como está escrito:

QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA – Em nosso tempo, a atualização constante é uma necessidade básica. O dito popular deve ter sido criado como forma de justificar a inação daqueles que não procuram o próprio crescimento por acreditar que existe uma premiação apenas por fazer o que é certo. Hoje, além de fazer corretamente toda e qualquer atividade laboral, é de suma importância, o investimento no desenvolvimento pessoal.

HÁ MALES QUE VÊM PARA O BEM – Trata-se de uma forma de encarar problemas como, por exemplo, conflitos internos. Sabemos que vários tipos de demandas podem ocorrer no dia a dia de qualquer instituição e, de fato, a forma de enfrentar situações adversas faz toda diferença na resolução. Sendo assim, esse dito popular está na mesma direção do pensamento do moderno gestor que passa a ver os problemas como desafios que devem ser ultrapassados e não como muralhas de contenção.

A NECESSIDADE É A MÁE DAS INVENÇÕES – Provavelmente o dito mais coerente com a realidade dos profissionais que atuam em nosso país. Muitas vezes, fora da condição ideal de trabalho, torna-se necessário agir com criatividade a fim de dar conta de todas as responsabilidades. Ocorre, porém, que a necessidade pode ser prospectada e as soluções podem estar prontas antes mesmo de serem necessárias. Um ponto que deve ser ressaltado na cultura laboral brasileira: a maioria dos gestores só pensa no problema quando ele ocorre.

A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE – O otimismo deixou de estar em moda no Brasil. As flutuações de mercado, mudanças na legislação e o consumidor cada vez mais exigente colocaram as instituições que estão no topo, em estado de alerta constante. Assim, aquele que almeja manter a liderança em sua área deve ter mais que esperança em um futuro melhor: deve construir isso no dia a dia, começando quase do zero todas as manhãs. Planejamento estratégico é o novo nome para esperança.

ÀGUA MOLE EM PEDRA DURA TANTO BATE ATÉ QUE FURA – Nem sempre insistir em algo que não está dando certo pode levar ao sucesso apenas pela não desistência. Caso o que esteja fazendo não consiga alcançar os objetivos que tem em mente, procure alguma variação de conduta (estratégia).

NÃO HÁ ROSAS SEM ESPINHOS – Existe um pensamento comum, na maior parte das pessoas, de que o sucesso só surge depois de um grande investimento em suor e lágrimas. Ou seja, só serei feliz após sofrer ou, pior ainda, não existe sucesso pleno: algo irá dar errado. Isso não corresponde à realidade, embora não seja a regra. Da mesma forma, é possível ter uma equipe afinada, em que tudo ocorre da melhor forma possível, sem nenhum tipo de conflito.

EM CASA DE FERREIRO ESPETO É, DE PAU – Significa dizer que o produto que é ofertado ao mercado não é utilizado pela própria equipe que o produz. Ou que o saber exportado não é utilizado no ambiente interno. Esse dito perde força mesmo nos empreendedores de marketing multinível. Para poder vender os produtos os promotores devem usa­ los primeiro e conhecer a fundo suas propriedades. E essa regra ocorre em tantas outras áreas também.

PARA BOM ENTENDEDOR, MEIA PALAVRA BASTA – NÃO, não basta. O mais frequente erro nas instituições surge no processo comunicacional. Ter a certeza de que o outro entendeu claramente o que foi dito e que irá seguir aa orientações corretamente deve ser uma obrigação de todo bom gestor. O trabalho de aprimoramento da comunicação deve estar na pauta do dia todos os dias.

PAU QUE NASCE TORTO, NUNCA SE ENDIREITA – Pode ser uma boa desculpa para quem não deseja investir em si mesmo ou em sua equipe. Treinamentos constantes e estratégias motivacionais de equipe podem transformar pessoas de baixa produtividade em seres altamente competentes. Quem não acredita que pessoas podem mudar de perfil não serve para ser gestor.

A ATIVIDADE É A MÃE DA PROSPERIDADE – Desde que a atividade esteja dentro de um plano de trabalho estratégico é certo que resultados irão ocorrer. A atividade por si só não significa certeza de um resulta do positivo. É necessário que ela esteja dentro de um plano de ações visando alcançar algum objetivo específico. A chave para o sucesso é o planejamento. Ir fazendo por fazer pode até dar certo de vez em quando, mas se o processo está definido em etapas de crescimento a probabilidade de êxito se torna cada vez maior.

As frases prontas, no modelo de dito popular, refletem um momento no tempo de determinada cultura. Uma vez incorporadas ao inconsciente coletivo irão se repetir, sem análise de valor, durante muito tempo. Mesmo depois de terem perdido sua utilidade social.

Refletir sobre o que pensamos e como pensamos é uma tarefa árdua quando temos de desconstruir mitos consolidados. Os que são capazes de descortinar o véu do senso comum e aplicar a abordagem do momento serão os mais afortunados. Afinal, é “Depois da batalha que aparecem os valentes!”

O prof. dr. JOÃO OLIVEIRA – é doutor em Saúde Pública, psicólogo e diretor de Cursos do Instituto de Psicologia Ser e Crescer (w.w.w.isec.osc.br). Entre seus livros estão Relacionamento em Crise; Perceba Quando os Problemas Começam. Tenha as Soluções; Jogos para Gestão de Pessoas, Maratona para o Desenvolvimento Organizacional; Mente Humana; Entenda Melhor a Psicologia da Vida e Saiba Quem está à sua Frente – Análise Comportamental pelas Expressões Faciais e Corporais (Wak Editora)

ALIMENTO DIÁRIO

QUALIFICADOS

CAPÍTULO 26 – AVANÇANDO

“De que maneira? Em paz com o Pai, e em guerra com os seus filhos? Isso não pode ser.” — John Flavel

PENSAMENTO-CHAVE: O ensino difundido por todo o Novo Testamento nos lembra de quanto valor Deus atribui à unidade e aos relacionamentos positivos no Corpo de Cristo.

Cada trecho do Novo Testamento tem algo a dizer a respeito de como devemos nos relacionar com outras pessoas.

•  Como devemos amar e tratar um ao outro (encorajando, edificando, etc.).

•  Como construir proativamente relacionamentos positivos com os outros.

•  Vemos indivíduos navegando através de relacionamentos difíceis, às vezes bem, outras vezes não tão bem.

•  Somos desafiados a vencer a inclinação de nos distanciarmos das pessoas.

Façamos uma verificação rápida dos livros do Novo Testamento para observar o que eles dizem acerca de nos relacionarmos bem uns com os outros. Às vezes, a referência é um mandamento. Em outros momentos, é uma observação ou descrição, mas o modo como nos relacionamos com os outros e o significado dos nossos relacionamentos interpessoais são um tema importante do Novo Testamento.

O EVANGELHO DE MATEUS

5:9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

5:23-24 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.

18:15 Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.

O EVANGELHO DE MARCOS

9:50 Bom é o sal; mas, se o sal vier a tornar-se insípido, como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros.

O EVANGELHO DE LUCAS

17:1-4 Disse Jesus a seus discípulos: É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! Melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos. Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende- o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe.

O EVANGELHO DE JOÃO

13:34-35 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.

17:20-23 (NTLH) Não peço somente por eles, mas também em favor das pessoas que vão crer em mim por meio da mensagem deles. E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste. A natureza divina que tu me deste eu reparti com eles a fim de que possam ser um, assim como tu e eu somos um. Eu estou unido com eles, e tu estás unido comigo, para que eles sejam completamente unidos, a fim de que o mundo saiba que me enviaste e que amas os meus seguidores como também me amas.

ATOS

2:1 …eles estavam todos em um acordo, em um lugar.

2:46 Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam o pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração.

4:32 Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.

20:30 E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles.

ROMANOS

12:18 Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens…

14:19 Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros.

1 CORÍNTIOS

3:3-4 …porquanto ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja e contendas, não sois porventura carnais, e não estais andando segundo homens?

Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; não sois apenas homens?

6:6 Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos!

11:18 Porque, antes de tudo, estou informado de haver divisões entre vós quando vos reunis na igreja; e eu, em parte, o creio.

13:4-7 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

2 CORÍNTIOS

12:20 Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos.

13:11 Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco.

GÁLATAS

5:14-15 Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.

5:26 Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.

EFÉSIOS

4:1-3 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.

4:31-32 Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.

FILIPENSES

1:27 Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica…

2:2-4 …completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.

4:2 Rogo a Evódia e rogo a Síntique pensem concordemente, no Senhor.

COLOSSENSES

3:12-13 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós…

1 TESSALONICENSES

5:12-13 Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros…

2 TESSALONICENSES

1:3 Irmãos, cumpre-nos dar sempre graças a Deus no tocante a vós outros, como é justo, pois a vossa fé cresce sobremaneira, e o vosso mútuo amor de uns para com os outros vai aumentando…

1 TIMÓTEO

1:4 …promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé.

5:1-3 Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza. Honra as viúvas verdadeiramente viúvas.

5:17 Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino.

6:1 Todos os servos que estão debaixo de jugo considerem dignos de toda honra o próprio senhor…

2 TIMÓTEO

2:24-25 Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade.

TITO

3:1-3 Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra, não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para com todos os homens. Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros.

FILEMOM

15-16 Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o recebas para sempre, não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor.

HEBREUS

10:24-25 (AMP) consideremos e sejamos atenciosos, e cuidando continuamente de assistir uns aos outros, estudando como podemos avivar (estimular e incitar) o amor e obras úteis e atividades nobres, não esquecendo ou negligenciando o reunir juntos [como crentes], como é o hábito de algumas pessoas, mas admoestando (advertindo, instando e encorajando) um ao outro, e ainda mais fielmente enquanto vedes que o dia se aproxima.

12:14-15 Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela; muitos sejam contaminados…

TIAGO

3:16-18 Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.

5:16 Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.

1 PEDRO

3:8-9 Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança.

2 PEDRO

1:5,7 …reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé… a fraternidade…

1 JOÃO

2:10-11 Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço. Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.

3:11-12 Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros; não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.

4:20-21 Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.

2 JOÃO

5 E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.

3 JOÃO

5-8 Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos, e isto fazes mesmo quando são estrangeiros, os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus; pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo dos gentios. Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade.

JUDAS

16 (NTLH) Esses homens estão sempre resmungando e acusando os outros. Eles seguem os seus próprios maus desejos, vivem se gabando e bajulam os outros porque são interesseiros.

19-20 São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito. Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo.

APOCALIPSE

2:4 (NTLH) Porém tenho uma coisa contra vocês: é que agora vocês não me amam como me amavam no princípio.

A Bíblia reconhece que relacionamentos são vias de mão dupla. Lembre-se do que Paulo falou em Romanos: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (12:18). Até mesmo em relacionamentos que não funcionam bem, alicerçados em decisões e ações de outros, nós podemos ainda assim manter o nosso coração correto, nos mantermos positivos e andar em amor.

O ponto de partida é que podemos fazer a coisa certa e manter uma boa atitude, mesmo que a outra pessoa não queira. Nossa atribuição é fazer o melhor que pudermos a fim de cultivar e manter o melhor relacionamento possível.

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