A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

FERIDAS DA ALMA

Consultórios e escolas registram vários casos de automutilação entre os jovens no país, e iniciativa do governo federal tenta quantificar a dimensão do problema

“Sentia muita dor, muita solidão. Sempre guardei tudo isso comigo. Queria que essa sensação ruim fosse para outro lugar, então comecei a me cortar. A dor que eu sentia no corpo aliviava a dor que eu sentia na alma. Fiz isso durante dois anos. Queria acabar com aquele aperto no peito que não passava. Eu me trancava no quarto e começava a me machucar com uma lâmina. No início, fazia cortes nas pernas. Depois, passei para os braços, os pulsos. Sempre tive uma relação difícil com a minha mãe, e ela demorou a perceber que havia algo de errado. Descobriu quando viu uma toalha manchada de sangue que eu tinha esquecido jogada no chão. Já tentei parar com isso duas vezes e acabei tendo recaídas. Demorei a aceitar ajuda. Faço hoje sessões com uma psicóloga e um psiquiatra. Além disso, mandei desenhar uma tatuagem de uma flor no pulso esquerdo, para esconder a cicatriz e me ajudar a lembrar que eu preciso parar. Há dois meses não me corto.”

O desconcertante relato é de Beatriz Alves de Oliveira, de 20 anos, a garota da foto que abre esta reportagem. Consultórios médicos e escolas começaram a registrar casos pareci­ dos nos últimos anos. Ainda não há estatísticas por aqui sobre o distúrbio, mas ele já chamou a atenção das autoridades. Em abril, o governo federal sancionou uma lei que estabelece que episódios do tipo precisam ser notificados aos conselhos tutelares e às autoridades sanitárias. A medida é fundamental para dimensionar o problema e criar políticas públicas para combatê-lo. “Ele sinaliza que há algo errado com a saúde dos jovens que precisa ser investigado”, diz o psiquiatra Rodrigo Ramos, diretor do Núcleo Paulista de Especialidades Médicas. No exterior, o fenômeno já foi quantificado por vários estudos. Um dos mais importantes, publicado pela revista científica The Lancet Psychiatry, analisou dados de 20.163 pessoas nos anos de 2000, 2007 e 2014. Nesse período, as ocorrências de automutilação quase triplicaram: passaram de 2,4% para 6,4%. O problema é mais frequente em adolescentes e adultos jovens, com o dobro de incidência entre as mulheres: uma em cada cinco se automutila.

O distúrbio é caracterizado por machucados intencionais, que não são feitos com o objetivo de tirar a própria vida. De acordo com relatos dos pacientes, a dor do corte materializa uma sensação ruim e abstrata – de vazio, tristeza, angústia ou raiva de si mesmo. Os machucados são superficiais e pequenos, em regiões que podem ser cobertas por roupas, como a parte interna dos braços e das coxas. Trata-se de um indício de que alguma coisa não vai bem na vida do adolescente – as possíveis causas incluem bullying, abuso (físico, emocional ou sexual) ou falta de suporte familiar. Pode ser também o sintoma de depressão, ansiedade ou transtorno alimentar. “Embora o ato nem sempre signifique tentativa de suicídio, jovens que se cortam repetidamente têm maior risco de tirar a própria vida”, alerta Guilherme Polanczyk, psiquiatra de crianças e adolescentes da Universidade de São Paulo.

A ciência ainda não desvendou totalmente o mecanismo pelo qual a automutilação ocorre. No cérebro, o comportamento de autolesão está conectado a alterações em áreas asso­ ciadas ao processamento de dor e de recompensas. O corte libera endorfina, o mesmo hormônio que causa sensação de bem-estar na atividade física. O hormônio camufla, assim, a dor psíquica que atormenta. Com o tempo, a sensação de alívio diminui e há necessidade de aumentar a frequência para obter a sensação de euforia, como um vício. “Quanto antes começamos o tratamento, mais rápido os jovens melhoram”, diz Jackeline Giusti, psiquiatra e supervisora do ambulatório de Adolescentes Impulsivos do Hospital das Clínicas de São Paulo. O tratamento é feito com psicoterapia. Medicamentos são utilizados em caso de depressão e ansiedade.

A adolescência é uma fase caracterizada pelo abismo de comunicação entre pais e filhos. Mudanças de comportamento devem ser um alerta: isolamento, tristeza constante, distorção da imagem corporal e crises de raiva são alguns sinais. “Isso nunca deve ser considerado exagero, frescura ou imaturidade “, afirma Antônio Geraldo, presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina. As razões para o aumento dos casos não são claras. Uma das hipóteses é o comportamento por imitação. Os adolescentes vi­ vem conectados, e nem sempre os pais conseguem controlar tudo o que é acessado. Na internet, há sites que incentivam a automutilação e grupos que ajudam a sair dela, como o Projeto Borboleta, que diz ao jovem para desenhar o inseto no pulso toda vez que a vontade de se machucar surgir. A cantora americana Demi Lovato revelou que recorria aos cortes desde os 11anos para aliviar a ansiedade. A estudante do ensino fundamental L., de apenas 13 anos, também “sentia uma dor no peito que parecia uma facada”. Há um mês sem se cortar, ela percebeu que precisava ter procurado ajuda antes. “Não vale a pena guardar segredo. Só piora a dor. É preciso botar para fora, mesmo sabendo que a opinião das pessoas vai ser negativa”. Negativo mesmo é não procurar ajuda.

A menor L., 13 anos: machucados no corpo para materializar sentimentos como tristeza, vazio, angústia e raiva.

Aos 11 anos Demi Lovato: bullying na infância levou aos cortes

SOCORRO PROVIDENCIAL

Como reconhecer os sinais e ajudar os jovens que se machucam

OUTROS OLHARES

ORDEM UNIDA NAS ALDEIAS

Projeto que prevê escolas militares para indígenas começa a ser articulado pelo senador Chico Rodrigues e o sobrinho do presidente Léo Índio, junto ao Ministério da Educação

Está comprovado que a educação em escolas militares, tocadas por integrantes das Forças Armadas, apresenta bons resultados. Hoje, contudo, a tendência do governo Bolsonaro é adotar o modelo cívico-militar, com a utilização de mestres da rede pública, mas comandados por militares da reserva. Nessa linha, está em articulação junto ao Ministério da Educação (MEC) um projeto para se instituir esse sistema misto em escolas indígenas na região Norte do País. A iniciativa pioneira foi apresentada ao MEC pelo senador Chico Rodrigues (DEM-RR) e seu principal assessor – um dos homens fortes do governo federal – Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, primo dos filhos do presidente da República.

A ideia da escola militarizada nas reservas indígenas é reforçar o “estudo da brasilidade”, por meio de disciplinas que incentivem a hierarquia, o sentimento de amor ao país e a defesa das próprias aldeias. Militares comandariam parte do processo educacional dos índios. Conforme o senador, a medida é importante na medida em que algumas comunidades indígenas estão sendo aliciadas por Organizações Não Governamentais (ONGs) e isso, segundo ele, tem diminuído o sentimento de brasilidade destas comunidades, principalmente na região da fronteira com a Guiana e com a Venezuela, no estado de Roraima. “Nessas regiões temos várias organizações estrangeiras que atuam, de forma subliminar, para cooptar os nossos indígenas e é isso que queremos evitar”, afirmou o senador.

PREOCUPAÇÃO NA FRONTEIRA

A ideia é implementar esse modelo primeiramente em duas comunidades, ambas em Roraima, estado do senador. Na reserva indígena Moscou, no município de Bonfim, que faz fronteira com a Guiana, e na reserva do Contão, em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, país que tem sido uma das maiores preocupações do governo Bolsonaro. Esses dois municípios seriam cobaias do projeto que poderia vir a ser implementado também em outras aglomerações de índios na região Norte.

O Plano de Educação Básica do MEC prevê, por exemplo, a implementação de 108 escolas militares (para índios ou não índios) até o ano de 2023. Já nas escolas cívico-militares a expectativa de investimento é de aproximadamente R$ 40 milhões ao ano. Resta a pergunta: será que esse modelo cívico-militar funcionará com índios?

GESTÃO E CARREIRA

O NOVO MUNDO NOVO

No estilo das startups, empresas tradicionais adotam soluções de tecnologia avançada, como a inteligência artificial e a analítica, e conseguem aumento incrível de produtividade.

Um alerta: esta reportagem não foi escrita com o uso de ferramentas de inteligência artificial, como as que permitem hoje direcionar o estilo de texto para determinadas audiências ou checar a veracidade de informações de maneira automatizada. Mas esse futuro está próximo, cada vez mais, empresas brasileiras dos mais diversos setores utilizam soluções de inteligência artificial (IA). aprendizado de máquina (tradução mambembe da expressão em inglês machine learning) e inteligência analítica aplicadas à avalanche de dados acumulados sobre seus negócios para aprimorar processos, produzir com maior eficiência, reduzir custos e perdas e ampliar os lucros. São ferramentas que não estão mais restritas a startups e empresas de tecnologia, cuja natureza disruptiva explica o apetite por inovações, ou a grandes bancos e corporações que dispõem de rara capacidade para fazer investimentos vultosos. Graças ao ganho de escala, o custo está em queda, o que possibilita o desenvolvimento de novas aplicações. O treinamento de profissionais para lidar com essas transformações também está mais acessível.

Uma área em que a IA é notoriamente mais perspicaz que os humanos é a da detecção de fraudes. Bancos, financeiras e operadoras de telefonia já perceberam isso. Nas seguradoras, não faz muito tempo, o combate à ilegalidades era feito por amostragem. A Seguradora Líder, que faz a gestão em todo o país do seguro obrigatório para acidentes de trânsito, o DPVAT, registra cerca de 500.000 sinistros por ano. A Líder contratou uma empresa brasileira especializada na análise de big data, a Neoway, com o objetivo de melhorar seus processos. A Neoway usa técnicas de estatística, modelagem preditiva e aprendizado de máquina para identificar padrões numa imensa base de dados e, então, fazer previsões certeiras. Tais técnicas permitem antecipar ocorrências como cálculo de probabilidades – do calote numa conta ao diagnóstico de uma doença. No caso da Líder, a Neoway faz o cruzamento das informações dos reclamantes do DPVAT (como CPF, conta bancária, delegacia onde foi feito o boletim de ocorrência etc.) com 3.000 bases de dados públicas para calcular a possibilidade de que um determinado sinistro constitua, na verdade, uma fraude. “Conseguimos ser mais assertivos na atuação sobre casos suspeitos”, diz Mariza Trancho, superintendente da Líder. Mesmo fazendo a análise por amostragem, a empresa precisava mandar times próprios para investigar 8.000 casos por mês. Graças à IA, o envio de especialistas à campo caiu à metade.

A tecnologia também ajuda as empresas a evitar processos judiciais e multas. A Pernambucanas, uma das mais tradicionais redes varejistas do Brasil, começou em meados do ano passado a fazer uso da análise inteligente de dados para auditar cerca de 1500 fábricas têxteis e de confecções que integram sua cadeia de fornecedores em todo o paÍs. Até então, o processo incluía visitas frequentes às fábricas para verificar o cumprimento das obrigações tributárias e trabalhistas, uma vez que a varejista é corresponsável por eventuais irregularidades. “Reduzimos os gastos com as auditorias em 40%, mas o principal ganho foi de tempo. O processo de avaliação de um fornecedor, que levava uma semana, agora é feito quase instantaneamente”, diz Mariana Morais, analista de sustentabilidade da Pernambucanas.

Como é típico dos novos tempos, as companhias que adotam as ferramentas mais modernas observam uma explosão na adesão de consumidores. Faz pouco mais de um ano que a Vivo pôs em operação a sua ferramenta de IA, a Aura, para atender seus clientes, em complemento ao tradicional call center. A Aura dialoga como cliente, com respostas personalizadas a perguntas sobre consumo de dados, valor de conta ou dúvidas sobre o serviço em geral. Em um ano, a telefonista virtual atingiu a marca de 2,5 milhões de atendimentos mensais. “O objetivo é que no futuro a Aura seja capaz de gerar negócios, com base em modelos preditivos que indiquem, por exemplo, a necessidade de contratação de pacotes adicionais de dados por um cliente ou a migração de plano”, diz Ricardo Sanfelice, vice-presidente Digital & Inovação da Vivo.

O dinamismo do mercado também alavanca as empresas que fornecem soluções. A Neoway tornou-se um raro caso de sucesso no país porque soube se antecipar à transformação do mercado. Fundada em 2002 pelo engenheiro Jaime de Paula, em Florianópolis, como uma empresa que integrava produtos na área de tecnologia, ela só decolou sete anos depois, quando se especializou na análise de dados. Desde então, construiu uma carteira com mais de 1.000 clientes e atraiu como sócios fundos americanos dedicados ao Vale do Silício e o fundo soberano de Singapura. “Atendemos empresas de quinze setores. Os executivos entendem que podem usar a tecnologia para gerar negócios”, diz De Paula.

É o caso das companhias de vale-refeição. Elas usam IA para identificar as empresas mais atraentes para se tornar clientes. A Ticket ampliou a taxa de conversão de empresas que visitam o seu site graças ao emprego de inteligência analítica capaz de identificar os interesses dos clientes, e passou a oferecer serviços sob medida a cada um deles sem a necessidade de um funcionário. Com uma ferramenta mais eficiente de análise, gasta-se menos em marketing enquanto mais clientes são conquistados.

Se alguém se espanta com o impacto da IA na produtividade e nos lucros, é bom saber que um salto ainda maior pode estar por vir. Um estudo recém-publicado do economista Erik Brynjolfson, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, mostra que o investimento maciço em IA e outras inovações está gerando um ganho de eficiência aquém de seu potencial quando se analisa a economia como um todo. No momento em que a adoção das ferramentas atingir massa crítica, haverá uma explosão de produtividade, a exemplo do que ocorreu um século atrás, com a chegada da eletricidade. Se o estudo estiver certo, o futuro será ainda mais auspicioso para as empresas no Brasil e no mundo.

ALIMENTO DIÁRIO

QUALIFICADOS

ASSASSINOS DE MINISTÉRIO QUE VOCÊ PRECISA VENCER: OS ESTRAGA-PRAZERES

CAPÍTULO 23 – LIDANDO COM PESSOAS DIFÍCEIS – PARTE I

“Orem para que estejamos protegidos dos malfeitores, que querem nos prejudicar. Penso que nem todos os ‘cristãos’ são de fato cristãos.”  — 2 Tessalonicenses 3:2 (A Mensagem)

PENSAMENTO-CHAVE: Líderes espirituais que desejam ser bem-sucedidos terão de aprender como lidar com pessoas difíceis.

Você conhece aquele personagem infantil chamado O Grinch? A criatura hostil, que estava determinada a arruinar o Natal e roubar a alegria dos cidadãos de Whoville? Apesar de ter conseguido roubar

os seus presentes e decorações, o Grinch, um verdadeiro estraga-prazeres, descobriu que os habitantes daquela cidade eram tremendamente resilientes, e celebraram o feriado apesar do seu plano de acabar com a festa. Existem pessoas assim, verdadeiros estraga-prazeres com os quais todos nós temos de lidar, pessoas que tentarão tirar a nossa alegria, se nós permitirmos.

Nunca me esquecerei de quando um dos graduados da nossa escola bíblica voltou e encontrou-se comigo, depois de pastorear por um bom tempo. Ele disse: “Quando nós estávamos na escola bíblica, lembro-me de ter sido alertado por diversas vezes a respeito de não me tornar um desses pastores que batem no rebanho. Mas vocês não me alertaram a respeito das congregações que comem os seus pastores no almoço”.

Depois de perceber que muitos dos membros da igreja são bondosos, atenciosos e amáveis, o livro Pastors at Greater Risks (Pastores em grandes riscos) declara que: “… algumas congregações têm um indivíduo ou um pequeno grupo de pessoas que ferem os pastores e causam danos horríveis na vida da congregação. Alguns pastores que têm sofrido em suas mãos chamam essas pessoas de assassinos do clero. Psicólogos podem chamá-los de antagonistas patológicos. Geralmente, eles são parte de uma voz ou minoria controladora que causa tamanho caos que o pastor que sofre o dano sai e a congregação é deixada para juntar os pedaços”.

Marshall Shelley descreve alguns dos que causam problemas nas igrejas: “Dentro da igreja, eles geralmente são sinceros, santos bem-intencionados, mas deixam atrás de si feridas, relacionamentos tensos e rastros de ressentimentos. Eles não se consideram pessoas difíceis. Eles não passam noites pensando em maneiras de como serem desagradáveis. Muitas vezes, eles são pilares da comunidade, talentosos, de personalidade forte, merecidamente respeitados, mas por alguma razão, eles minam o ministério da igreja. Eles não são naturalmente rebeldes ou patológicos; eles são membros fiéis da igreja, convencidos de que estão servindo a Deus, mas acabam fazendo mais mal do que bem”.

Shelley prossegue listando alguns tipos e pessoas que trazem tristeza aos líderes espirituais:

•  O Cão de Caça – Sempre apontando para o que outros deveriam fazer.

•  O Cobertor Molhado – Transpira negatividade, é contagioso.

•  O Empreendedor – Usa as conexões da igreja para, agressivamente, construir o seu negócio.

•  O Financiador Inconstante – Tenta controlar a igreja por meio de doações ou ameaça sonegar as finanças.

•  O Intrometido – Excessivamente envolvido nos negócios dos outros.

•  O Atirador de Elite – Não dirá coisa alguma face a face, mas fala dos líderes pelas costas.

•  O Contador – Mantém o controle de cada erro que os líderes cometem.

•  O Comerciante de Sujeira – Atrai outras pessoas descontentes, ouve ansiosamente e incentiva a insatisfação delas.

•  O Legalista – Tem opiniões rígidas de como tudo deveria ser feito.

Lembro-me de visitar um pastor anos atrás que, durante a nossa conversa, fez uma referência passageira a alguns dos seus membros “RGE”. Não tive tanta certeza do que ele disse, então eu apenas continuei ouvindo. Alguns minutos depois, ele fez a referência aos “RGE” novamente.

Dessa vez eu o interrompi e disse: “Você se referiu a alguns dos membros ‘RGE’?  O que isso significa?”

Ele sorriu e disse: “Desculpe-me, esse é um termo que eu uso com a minha equipe. Significa ‘Requer Graça Extra’. Existem algumas pessoas que são um pouco difíceis, e nós sempre precisamos olhar para Deus para alcançarmos uma graça extra quando temos de lidar com elas”.

A lista de Shelley é apenas uma pequena amostra dos tipos de pessoas difíceis que podemos encontrar em nossa jornada de vida e ministério.

Les Parrott identifica outros em seu livro intitulado: High Maintenance Relationships Relacionamentos de manutenção elevada).

•  O Crítico – Reclama constantemente e dá conselhos indesejados.

•  O Mártir – Sempre é a vítima e é devastado pela autocomiseração.

•  O Desanimador – Pessimista e automaticamente negativo.

•  O Rolo Compressor – Cegamente insensível aos outros.

•  O Fofoqueiro – Espalha rumores e compartilha os segredos.

•  O Controlador Anormal – Incapaz de deixar passar algo.

•  O Esfaqueador de Costas – Um duas caras irrepreensível.

•  O Ombro Gelado – Ele se desprende e evita conflito.

•  O Monstro Roxo – Ferve de inveja.

•  O Vulcão – Solta fumaça e sempre está pronto para entrar em erupção.

•  O Esponja – Constantemente em necessidade, mas nunca dá nada de volta.

•  O Concorrente – Sempre controlando o “olho por olho”.

•  O Cavalo de Trabalho – Sempre empurrando e nunca satisfeito.

•  O Namorador – Transmitindo insinuações que margeiam o assédio.

•  O Camaleão – Ansioso para agradar e evita conflitos.

Às vezes, é apenas um pequeno aborrecimento lidar com personalidades irritantes. Outras vezes, é francamente perigoso. Jesus alertou os Seus discípulos acerca de como lidar com pessoas difíceis quando disse: “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas” (Mateus 10:16-17).

O apóstolo Paulo encontrou mais do que a quantidade normal de pessoas difíceis. Ele falou por experiência que teve “muitas lágrimas e provações” por causa da oposição religiosa (Atos 20:19). Ele disse: “[Eu tive de] enfrentar ladrões, lutar com amigos e inimigos… Também fui traído pelos que pensei ser meus irmãos” (2 Coríntios 11:26, A Mensagem).

DOZE COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER QUANDO ESTIVER LIDANDO COM PESSOAS DIFÍCEIS

1. PERMANEÇA FOCADO NO POSITIVO

Quando uma pessoa é ferida em relacionamentos da igreja, facilmente ela se torna cansada e estressada. Uma pessoa pode esquecer as 100 pessoas que são positivas e encorajadoras caso fique consumida com a pessoa que está causando dor e dificuldade.

Mantenha uma atitude positiva e se recuse a permitir que detratores tirem a sua alegria. Provérbios 3:4 diz que nós podemos “encontrar favor com Deus e com o povo”. Sem dúvida, Jesus encontrou grande oposição, mas Ele também experimentou um grande favor com Deus e os homens (ver Lucas 2:52). Um líder espiritual não pode se permitir desenvolver uma mentalidade de vítima ou um complexo de mártir. Revirar-se na lama da autocomiseração não ajudará de maneira alguma, e não levará a qualquer resultado positivo.

É importante ter relacionamentos saudáveis! Todos nós precisamos de força e encorajamento que vêm de relacionamentos positivos. Tenho sempre estudado relacionamentos na Bíblia, especialmente os que envolvem Paulo. Em 2 Timóteo, na última epístola que Paulo escreveu, podemos observar uma lista de pessoas com as quais Paulo interagiu. Vamos dividi-la em duas categorias.

RELACIONAMENTOS NEGATIVOS QUE PAULO EXPERIMENTOU

•  “Você já sabe que todos os irmãos da província da Ásia, inclusive Fígelo e Hermógenes, me

abandonaram” (2 Timóteo 1:15, NTLH).

•  “Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica; Crescente foi para a Galácia, Tito, para a Dalmácia” (2 Timóteo 4:10).

•  “Estes  se  desviaram  da  verdade,  asseverando  que  a  ressurreição  já  se realizou, e

estão pervertendo a fé a alguns” (2 Timóteo 2:18).

•  “Alexandre o latoeiro me fez tantos males…” (2 Timóteo 4:14).

•  “Da primeira vez fui trazido diante do juiz, ninguém veio comigo. Todos me abandonaram” (2 Timóteo 4:16).

Quanto abandono e abuso uma pessoa assim poderia suportar? Paulo poderia ter facilmente sido profundamente desencorajado por tudo o que lhe aconteceu, e ainda assim haveria um tom de triunfo em sua última epístola. Certamente Paulo tinha uma fé forte, mas ele também permaneceu ciente dos relacionamentos positivos em sua vida, mesmo quando algumas das pessoas envolvidas estavam distantes. Paulo não permitiu a si mesmo ficar obcecado com o negativo; ele se deleitava na riqueza de seus relacionamentos.

RELACIONAMENTOS POSITIVOS QUE PAULO EXPERIMENTOU

•  “Timóteo, meu filho querido” (2 Timóteo 1:2).

•  Onesíforo “… ele frequentemente me visitou e encorajou… procurou por toda parte até me encontrar…  você sabe bem o quão útil me foi em Éfeso” (2 Timóteo 1:16-18, NLT).

•  “Lucas está comigo…” (2 Timóteo 4:11, NLT).

•  “Marcos… será útil em meu ministério” (2 Timóteo 4:11, NLT).

•  Paulo mencionou Tíquico (2 Timóteo 4:19). Em Efésios 6:21 (NLT), ele o chamou, “… um amado irmão, ministro fiel, um conservo no Senhor”.

•  Paulo se referiu a Priscila e Áquila (2 Timóteo 4:19). Em outro lugar ele fala deles como, “… cooperadores em Cristo Jesus, que arriscaram o próprio pescoço por minha vida, a quem… eu agradeço” (Romanos 16:3- 4 NLT).

•  Acima de tudo, Paulo era grato pela fidelidade de Deus. “Mas o Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu para que eu pudesse pregar as Boas Novas… E ele me resgatou da morte certa. Sim, e o Senhor me livrará de todo o ataque maligno e me trará a salvo para o Seu Reino celestial” (2 Timóteo 4:17-18, NLT).

Talvez a razão por que Paulo tinha tanto vigor, tanta perseverança e tanta resiliência, é porque ele tirou tanto encorajamento e força de todos os relacionamentos positivos em sua vida. Ele permaneceu grato e apreciativo pelo positivo, mesmo no meio de grande negatividade.

2. O CONFLITO É UNIVERSAL

Por toda a Bíblia, conflito, tensão e atrito entre pessoas eram muito comuns.

•   Adão culpou Eva.

•   Caim matou Abel.

•   Os servos de Ló não puderam permanecer com os servos de Abraão.

•   Jacó e Esaú tiveram uma forte briga.

•   José foi odiado pelos seus irmãos, traído e vendido como um escravo.

•   Jó foi atormentado e duramente criticado por aqueles que ele acreditava serem seus amigos.

•   Davi teve de se esquivar das lanças de Saul.

•   O próprio Davi lidou traiçoeiramente com Urias, ignorou o estupro de sua filha, e teve de fugir da insurreição rebelde de seu amargurado filho, Absalão.

•   Davi falou daqueles que o odiaram com aversão cruel, dos que o odiaram sem causa 

e daqueles que o odiaram injustamente (Salmos 25:19; 35:19; 38:19).

•   Elias fugiu das ameaças de Jezabel.

•   Herodes tentou matar Jesus quando Ele era uma criança pequena.

•   Quando adulto, Jesus foi traído por um dos Seus próprios discípulos.

•   Paulo teve uma grande discussão com Barnabé e um confronto face a face com Pedro.

•   Evódia e Síntique foram co-trabalhadoras no Senhor, mas foram exortadas a conviver com outros e resolver suas diferenças.

Quando está sob fogo, é tentador para um líder espiritual pensar: “Se eu apenas fosse um líder melhor, isso não estaria acontecendo”. Às vezes, é útil saber que você não é o primeiro líder a estar em uma tempestade de conflitos. Também é bom saber que não é algo pessoal (apesar de que possa parecer extremamente pessoal), quando pessoas são críticas, descontente, reclamadoras, etc. Isso geralmente é mais um reflexo do que eles são, e não necessariamente um reflexo seu ou da sua liderança.

Também é possível começar a pensar: Se eu for para outra igreja, eu não terei de enfrentar esse tipo de problemas. Contudo, o problema é que onde quer que você vá, outras pessoas continuarão a estar lá, e pessoas são pessoas. Você não pode fugir da natureza humana.

Quando os crentes do primeiro século enfrentaram perseguição por sua fé, Pedro os admoestou: “Resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo. Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.” (1 Pedro 5:9-10).

Lembre-se, o conflito é universal. A questão não é se você irá enfrentá-lo, a questão é como você irá gerenciá-lo. Deus tem ajudado muitos outros em tempos assim, e Ele irá ajudá-lo também.

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