A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ERROU…FEIO

O que faz a obra de um artista custar mais do que outra do mesmo autor? Fatores como contexto histórico e pessoal do artista, além do tamanho da obra, podem ser tão ou mais determinantes do que o aspecto visual da obra. Com esseponto de partida, Devin Liu e Doug Woodham, pesquisadores com um pé na arte e outro na inteligência artificial, desenvolveram um algoritmo de rede neural convolucional (CNN, na sigla em inglês) para prever quanto a obra Untitled, 1960, do artista russo naturalizado americano Mark Rothko (1903-1970), atingiria no leilão da Sotheby’s, em 16 de maio último. A dupla analisou 118 telas de Rothko – que estão entre as mais caras do mercado internacional de arte – vendidas em leilões desde 2000 e cravou: o quadro em questão seria arrematado por US$ 42,3 milhões, com margem de erro de 5%. Mas… O chute passou longe. A obra foi vendida por US$ 51,3 milhões – 21,3% superior ao previsto. Na atmosfera competitiva dos leilões, as reações humanas seguem imprevisíveis. Na foto acima, a tela Nº 46, de 1957, na Fundation Louis Vuitton, em Paris.
Você precisa fazer login para comentar.