O ser humano vive de sofrimentos advindos do seu próprio processo humanizatório. muitos distúrbios são gerados no desenvolvimento do sujeito. Assim é com o transtorno de personalidade esquiva
Pesquisas médicas apontam que 1 a 5,2% da população brasileira
têm transtorno de personalidade esquiva (TPE), ou também denominado como evitativa,
é mais comum nas mulheres e não há muita divulgação nem muitos trabalhos publicados
sobre o tema. É que o transtorno citado geralmente vem acompanhado de outros
transtornos depreciativos, como ansiedade, pânico, fobia social, que são
comorbidades mais comuns.
Ele caracteriza-se principalmente por um sentimento de
tensão, apreensão, insegurança e inferioridade. A pessoa que tem esse transtorno
apresenta um forte desejo de ser amado e aceito, tem hipersensibilidade à
críticas e muito medo da rejeição, e para evitar enfrentar tais situações se
isola, fechando-se em seu próprio mundo, tornando-se antissocial e solitária. Esse
tipo de comportamento pode afetar a vida social, profissional, familiar, porque
o sujeito que é acometido por esse distúrbio pode evitar reuniões sociais,
profissionais e familiares. Sofre com isso porque deseja estabelecer laços e
não consegue, é insuportável para ele a ideia de não ser aceito, de ser olhado
e rejeitado.
Esses sintomas definidos como um transtorno
de personalidade foram descritos no final do século XX pelos psiquiatras Breuler
e Kretschmer. Ainda é pouco conhecido, e o diagnóstico médico se dá pelos
manuais. Seguindo os critérios de diagnóstico médico, o paciente que apresentar
quatro ou mais sintomas descritos pelo DSM-5 será portador de transtorno de
personalidade esquiva. Sendo estes os principais:
1) esquivar-se de atividades relacionadas ao trabalho que
envolvam contato interpessoal, porque teme ser criticado ou rejeitado;
2) falta de vontade de estar com pessoas, mesmo em
envolvimentos amorosos, por medo de ser rejeitado; precisa ter a certeza de ser
amado;
3) reserva em relacionamentos íntimos;
4) Isolamento e solidão, por medo de relacionar-se com as
pessoas;
5) relutância em assumir riscos pessoais ou participar de
qualquer nova atividade;
6) ver-se como incompetente, desagradável ou inferior.
O tratamento indicado pela psiquiatria é medicação que
inclui inibidores da monoaminaoxidase (IMAOS), ansiolíticos, terapia cognitiva
comportamental focada nos aspectos sociais, terapia de suporte (breve); e a
psicodinâmica, que trabalha conflitos.
A Psicanálise tem uma outra forma de compreensão e de
tratamento. Para começar, não se faz diagnóstico por classificação de sintomas,
pois considera-se o sujeito e não a doença. Os sintomas são defesas psíquicas
contra representações inconscientes oriundas de vivências danosas na primeira
infância (O a 9 anos). A criança é um ser totalmente dependente de cuidados de
um adulto, ela é assujeitada ao Outro, não tem condições de sobreviver sozinha.
É nesse núcleo primário que se constitui o que Sigmund Freud, criador da Psicanálise
chama como psiquismo. O psiquismo, que nos dará uma estrutura, que norteará a
nossa vida adulta, se organiza por fases: oral (até 1 ano e meio de idade); anal
(entre 1,5 a 3 anos), física (3 a 4,5), genital (5 a 9 anos). Essas fases
determinam um tipo de organização que influenciará nossos comportamentos e
sentimentos. Esse longo período de vivência entre um infante e um adulto
definirá nossos traços de caráter e um tipo de estrutura que apresentarão seus
sintomas como uma defesa, ou seja, como a única possibilidade de manter-se
vivo.
As vivências infantis que expõem a criança a situações
constrangedoras e vergonhosas contribuirão de forma decisiva na organização de
defesas contra o mal-estar. No caso específico dessa reflexão, e sem colocar o
sujeito em um quadradinho, pode-se inferir que a infância foi caracterizada por
relações de desamparo, de negligência, de violência às quais a criança foi
provavelmente exposta, envergonhada e amedrontada, e acabou criando um mundo
particular onde busca pela proteção e sobrevivência que se deu pelos próprios
meios que foi isolar-se das pessoas e do meio ameaçador. O meio familiar é
decisivo para a constituição de um sujeito, seja ele mal equilibrado
psiquicamente ou não.
O tratamento indicado pela Psicanálise é diferente do
proposto pela Medicina. mas deixa-se claro que há sintomas que precisam de tratamento
médico especializado para diminuir o sofrimento do paciente. Os tratamentos
terapêuticos também têm sua valia, mas a Psicanálise trabalha olhando para os sintomas
como uma organização defensiva e que às vezes o paciente precisa do sintoma
para viver, mesmo que seja doloroso. O que se faz é trabalhar o sujeito, suas
experiências passadas e presentes de uma forma cuidadosa para que ele possa
historiocizar-se no tempo e através da técnica analítica entrar em contato com
conflitos inconscientes que estão originando os seus sintomas. A técnica
analítica se vale de procedimentos clínicos que fazem com que as representações
adquiridas na primeira infância venham à tona para serem compreendidos e
ressignificados pelo paciente junto com o analista. É necessário que as técnicas
terapêuticas que trabalham com os sintomas sejam olhadas com muito cuidado,
senão o método pode se tornar perigoso, pois o inconsciente existe. A neurociência
hoje admite que o inconsciente freudiano é uma realidade.
Portanto, os sintomas precisam ser considerados como um
mal necessário para o sujeito viver até então. E para mudá-lo é preciso
primeiro enxergá-lo e posteriormente refletir e compreender. A Psicanálise é um
processo eficaz, que permite que o sujeito se conheça e reconheça suas
potencialidades. Pela complexidade do sujeito é necessário que os saberes se
conversem, que trabalhem juntos na tentativa de ajudar esse sujeito a viver
melhor.
ARACELI ALBINO – é doutora em Psicologia pela Universidad
del Salvador (Buenos Aires- Argentina). Presidente do Sindicato dos
Psicanalistas do Estado de São Paulo – Sinpesp. Psicóloga e psicanalista,
pós-graduada na PUC. Possui especializações em Psicoterapia/Psicodinâmica de
adultos e adolescentes/ Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea;
professora e coordenadora do curso de Formação em Psicanálise do Núcleo
Brasileiro de Pesquisas Psicanalíticas.
Antes que as autoridades de trânsito cheguem a conclusões sobre as regras ideais para o uso de patinete – ou que nós, brasileiros, decidamos se esse brinquedinho pertence ao gênero masculino ou feminino -, a montadora chinesa Nio já inventou um modelo autônomo, o Pai, que deve entrar no mercado em breve. Movido a bateria, o microveículo é leve, com estrutura de grafeno, linhas minimalistas – desenhadas pelo escritório britânico Layer – e não dá a menor pinta do que é capaz de fazer. Basta dar um comando de voz do tipo “me leve para o trabalho”, por meio de um dispositivo bluetooth conectado a um celular ou smartwatch. Graças à tecnologia de machine learning, ele decidirá o melhor trajeto até o destino escolhido pelo usuário.
Em nome da inclusão (e da tranquilidade dos pais), os estabelecimentos têm investido na criação de ambientes acolhedores, divertidos e seguros para a criançada
Quem tem filhos sabe que não é fácil ir a restaurantes
com os pequenos. Ainda assim muitas famílias gostam de sair aos finais de
semana para almoçar ou jantar fora, e os baixinhos vão junto. Para atender esse
público cada vez mais exigente, os empresários estão se adaptando e passaram a
transformar partes de seus estabelecimentos em espaços destinados somente a
eles.
Restaurantes que são kids friendly não são uma novidade.
Esses espaços surgiram lá atrás, em 1819, em Londres. Apenas nove anos depois o
conceito chegou aos Estados Unidos. No Brasil, a primeira instalação aconteceu
em 1966, no Shopping Iguatemi, em São Paulo. “Observou-se uma necessidade
de criar espaços para entreter as crianças para que os pais pudessem utilizar
os outros serviços daquele lugar com maior tranquilidade”, conta o
especialista em Finanças, coach e consultor de empreendedorismo, Washington
Mendes.
Assim, os primeiros espaços voltados à recreação de
crianças, inicialmente, eram similares aos “parques de diversões
cobertos”. Atualmente, por outro lado, os empreendedores têm observado os
hábitos e paixões das crianças, fazendo com que esses estabelecimentos ganhem
ares modernos, tecnologia e adaptações – além de empresas especializadas em
prestar esse serviço.
COMO MONTAR O
ESPAÇO
Especialistas aconselham que futuros donos de espaços kids
friendly busquem empresas com experiência nesse setor ou profissionais
focados em segurança para dar apoio ao desenvolvimento desses locais. Diretor
de soluções do Grupo Bittencourt, Humberto Damas explica a razão para tanto
cuidado: “não se trata apenas de ter esse espaço, mas também de garantir a
tranquilidade dos pais enquanto as crianças estão sob os cuidados de
terceiros”.
Logo, para a escolha da empresa deve-se buscar
referências e indicações, além de pesquisar a idoneidade do negócio a ser
contratado. “Conheça outros trabalhos feitos por esta empresa e analise o
tempo de mercado. O ideal é que o negócio atue no setor ao menos há três anos.
Entretanto, isso não impede de dar urna oportunidade à pessoa que tenha brilho
nos olhos por amor às crianças”, indica Washington Mendes.
Outro detalhe importante é escolher um espaço mais
reservado, pois as crianças fazem mais barulho e podem prejudicar os outros
frequentadores do restaurante. “Ao mesmo tempo, deve garantir aos pais um
‘monitoramento’ das atividades enquanto estão aproveitando o espaço”,
indica Humberto Damas.
O mais adequado é escolher um lugar que seja de alguma
forma seguro para as crianças e também que (preferencialmente) esteja à vista
dos pais. Tanto Damas quanto Mendes reforçam que “trabalhar com monitores
que vigiem as crianças também é bem importante, pois assim os pais podem
aproveitar o espaço com tranquilidade”.
O local também deve funcionar com, pelo menos, dois
turnos de, no mínimo, quatro horas e, no máximo, seis horas para cada turno. O
espaço deve ser montado fora das áreas de circulação para não atrapalhar a
rotina do restaurante. Ainda segundo Damas, é importante identificar as faixas
etárias e cuidar para que as crianças “grandes” não ocupem o mesmo
espaço que as menores.
Com relação ao mobiliário, ele precisa ser alegre e com
cores vibrantes para manter o interesse dos pequenos. Pode-se decorar o local
com imagens de personagens, adereços, almofadas, pufes, entre outros objetos.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef), esse espaço deve ser seguro, apropriado para a idade-alvo,
estimulante, inclusivo e não discriminatório. Visando comportar
confortavelmente as crianças, é importante que não ofereça riscos (de queda ou
corte). A área deve compreender ainda espaços para colorir, para leitura, com
jogos de mesa e jogos eletrônicos.
10 PASSOS PARA TER
SUCESSO COM O SEU KIDS FRIENDLY
1. Tenha preocupação em ter recreadores com experiência
para olhar o todo. Se for alguém que atue ou tenha atuado na área de educação
infantil, será um diferencial.
2. Invista sempre em novos temas com frequência, personagens
e objetos de acordo com o momento.
3. Cuidado com a higiene. Muitas crianças têm alergia a
poeira e também a tinta (caso ofereça pintura, use tinta antialérgica).
4. Crie uma forma de ter o feedback dos pais por
meio das redes sociais, gerando engajamento.
5. Observe seus concorrentes ao redor para ver se eles
estão no mesmo nível ou fazendo coisas diferentes.
6. Trate aquela criança com carinho, pois eles serão os
novos adultos que levarão seus filhos a seu espaço ou podem até mesmo indicar
para os colegas da escola, por exemplo, e fazer com que você ganhe mais uma
família como cliente.
7. Observe o cardápio infantil para que ocorra sempre
mudanças e atenda a diversas faixas etárias. Por exemplo, um prato diferente
para uma criança de 2 e uma de 7. já que e os paladares, assim como a idade,
são diferentes.
8. Se possível, dê souvenirs ou lembrancinhas às
crianças. Ver que seus filhos são bem tratados cativa os pais.
9. Leve alguns personagens vivos de desenhos da
atualidade. Isso mesmo! Aqueles com fantasias. Se possível, promova um evento uma
vez com ampla divulgação.
10. Faça valer a pena seu espaço para nunca ser
esquecido.
CAPÍTULO 15 – A ATITUDE DE LÍDERES COM RELAÇÃO AO DINHEIRO — AS INDULGÊNCIAS ESTÃO DE VOLTA?
Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão. — 1 Timóteo 6:9-
Pensamento-chave: Explorar pessoas por dinheiro é um
mal de longa data. Líderes precisam evitar isso e os crentes devem ser sábios
para que não se tire vantagens deles.
Um dos meus filmes favoritos é o que relata as crônicas
do ministério de Martinho Lutero, contando a história de sua vida através da
Reforma Protestante.30 No filme, a aflição de Lutero a respeito das práticas
antibíblicas sobre as indulgências é claramente vista. As indulgências foram
“… autorizadas pela autoridade papal em 1411, começaram no século 11 com o
ensino de que o serviço piedoso, nas Cruzadas, reduziria a permanência de
alguém no purgatório. No século 15, garantias de permanências curtas no
purgatório em troca de dinheiro tornaram-se um componente regular de técnicas
de arrecadação de fundos para o papado”.
A ideia de “comprar” bênçãos ou favores espirituais não
começou, entretanto, na Idade Média. Em Atos 8, um indivíduo conhecido como
Simão, o Mágico (o qual crera no Evangelho e fora batizado), fez a Pedro uma
oferta que foi severa e duramente rejeitada.
Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os
apóstolos as mãos, era concedido o Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro,
propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu
impuser as mãos receba o Espírito Santo. Pedro, porém, lhe respondeu: O teu
dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o
dom de Deus. Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não
é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, da tua maldade e roga ao Senhor;
talvez te seja perdoado o intento do coração; pois vejo que estás em fel de
amargura e laço de iniquidade. — Atos 8:18-23
O Novo Testamento, na linguagem moderna, traduz o versículo
20 da seguinte maneira: “para o inferno com você e o seu dinheiro!”. O tradutor
J. B. Phillips diz que é exatamente isso que significa no grego. A versão A
Mensagem e a tradução Boas Novas trazem ideias similares do mesmo
versículo. Até mesmo hoje, o termo simonia do original grego não se
refere apenas à compra de cargos eclesiásticos, mas também é usado amplamente
para denotar qualquer tipo de tráfico nas coisas sagradas.
MAIS ABUSOS
Voltando um pouco mais na história bíblica, vemos outras
distorções, corrupções e abusos acerca de dinheiro e das coisas espirituais. Em
1 Samuel 2:12-17, observamos que os filhos de Eli (o sumo sacerdote daqueles
dias), que eram muito corruptos, abusavam do sistema de sacrifícios e
exploravam o povo de Deus. O versículo 17 diz: “Era, pois, mui grande o pecado
destes moços perante o SENHOR, porquanto eles desprezavam a oferta
do SENHOR”. Em vez de tratar as ofertas do povo como santas, dos
sagrados oferecidos ao Senhor, os filhos de Eli desdenhosa e forçosamente,
intimidavam aqueles que se esforçavam para obedecer a Deus de modo a saciar a
sua própria ganância.
O próprio Jesus confrontou outro sistema corrupto que
extorquia e maltratava os adoradores. O relato de Jesus expulsando os cambistas
do templo é famoso, mas muitos não perceberam o que aconteceu depois que a
prática antiética, a cobiça e a ganância foram erradicadas.
Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que
ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras
dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada
casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores. Vieram a
ele, no templo, cegos e coxos, e ele os curou. — Mateus 21:12-14
Você percebeu isso? Quando a corrupção dos homens foi removida,
a glória de Deus foi manifesta. É muito vergonhoso tirar vantagem de pessoas
vulneráveis, mas ainda mais grave é o fato de que as pessoas deixem de enxergar
a glória de Deus por causa das práticas manipuladoras de homens que obscurecem
a visão de adoradores sinceros.
O apóstolo Paulo estava dolorosamente ciente dos
“autointitulados” ministros cujos motivos e métodos eram conduzidos por
ganância. Ele fez questão de se diferenciar daqueles que eram manipuladores,
cujas práticas, obscuras e inescrupulosas, trouxeram reprovação às coisas de
Deus. O mesmo homem que escreveu a respeito da “graça de dar” teve que falar
sobre a “desgraça” de lobos em peles de ovelhas, os quais devoraram os
ingênuos, crédulos e impressionáveis santos.
Porque nós não estamos, como tantos outros,
mercadejando a Palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de
Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus. — 2 Coríntios 2:17
Mais tarde, Paulo lhes disse: “… pois não vou atrás dos
vossos bens, mas procuro a vós outros” (2 Coríntios 12:14). Aos
tessalonicenses, Paulo disse: “A verdade é que nunca usamos de linguagem de
bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha”
(1 Tessalonicenses 2:5). Paulo foi ao extremo para evitar qualquer atitude
egoísta, até mesmo recusar uma remuneração apropriada para que ninguém pudesse
acusá-lo de estar no ministério apenas por causa do dinheiro (1 Coríntios
9:1-18).
O apóstolo Pedro falou de falsos mestres que fariam com
que o caminho da verdade fosse blasfemado (2 Pedro 2:2), e no versículo
seguinte disse: “Também, movidos por avareza, farão comércio de vós”. Em outras
traduções, 2 Pedro 2:3 diz:
• “Em sua ambição
pelo dinheiro, esses falsos mestres vão explorar vocês, contando histórias
inventadas” (NTLH).
• “Em sua ambição
(luxúria, ganância), eles irão explorar você com falsos (astutos) argumentos”
(AMP).
• “E por avareza
farão de vós negócio com palavras fingidas” (ACF).
• “… jamais
dirão nada — nada que traga algum benefício.
• Só querem explorar
vocês” (A Mensagem).
É importante entender que os apelos financeiros mais
obscuros e escusos conterão certos níveis de verdade. Você pode até ouvir
testemunhos de “renúncias” que parecem acrescentar legitimidade à sua mensagem.
Por exemplo, eles podem dizer: “Eu não estou tentando lhe dizer que você pode
comprar um milagre” ou “isto, de fato, não se trata do seu dinheiro, se trata
da sua fé”. Mas em última análise, a impressão geral que o potencial doador
recebe é que existe um milagre especial ou bênção que será recebida por dar
dinheiro naquela oferta em particular.
Além disso, doações por impulso serão fortemente
estimuladas (“Tome uma atitude agora, vá ao telefone agora mesmo, doe enquanto
a unção está forte, não deixe que esse milagre passe por você, não deixe que o
diabo roube de você essa bênção, etc.”). Recentemente, um ministro declarou que
havia uma janela no tempo de dois minutos, durante os quais contribuintes
poderiam doar uma oferta de mil dólares e receber resultados miraculosos. Obviamente,
as pessoas teriam que agir imediatamente para receber a “bênção” especial que
estava conectada apenas com essa oferta.
Poucos anos atrás, ouvi um ministro na televisão
exaltando as virtudes do número “sete”, à medida que é utilizado ao longo da
Bíblia. Ele concluiu que, como o ano era 2007, seus telespectadores estavam
sendo instruídos por Deus a doarem certo montante (relativo ao número 7), de
modo a receberem o seu “rompimento milagroso”. Entretanto, não estava sendo
recomendado que alguém enviasse uma oferta de 7 dólares (o que seria lógico, se
realmente existisse a mais remota conexão com o ano do calendário, relativo a
quanto o cristão deveria dar). De qualquer forma, 77 dólares, 777 dólares e
7.777 dólares eram os montantes sugeridos.
É claro, grandes bênçãos eram prometidas àqueles que
davam um dos montantes alegadamente inspirados. A linha de pensamento desse
homem me fez imaginar se, em 2010, alguma oferta financeira seria dada, já que
o ano termina em zero — mas estou certo de que ele teria um tipo diferente de
revelação para aquele ano.
Enquanto ouvia essa apresentação enganadora, indaguei-me
se Martinho Lutero estaria se perguntando se o que ele pregou a respeito da
venda de indulgências (essencialmente a venda de perdão) fora em vão. De uma só
vez, foi dito às pessoas que, por meio de dar uma oferta especial para a
igreja, elas reduziriam o seu tempo de permanência no purgatório. Elas também
tinham a opção de ajudar a providenciar uma libertação antecipada para a
partida de seus entes queridos que ainda se encontravam no purgatório. John
Tetzel era o cabeça na venda de indulgências, e ele com frequência dizia:
“Assim que uma moeda tilinta no cofre, uma alma salta do purgatório”.
Lutero, irado com essa corrupção espiritual e essa forma
manipuladora de extorsão, anexou as suas 95 Teses (estas foram pontos para
debate) na porta norte da catedral de Wittenberg (as portas da igreja eram
muitas vezes utilizadas como quadro de avisos). Enquanto outras questões eram
tratadas, muitos de seus 95 pontos lidavam especificamente com a “venda de
indulgências”. Aqui estão algumas amostras do que Lutero apresentou:
• “Aqueles que
pregam indulgências erram quando dizem que um homem é absolvido e salvo de toda
penalidade pelas indulgências do papa”.
• “Não há qualquer
autoridade divina para pregar que uma alma salta imediatamente do purgatório
quando o dinheiro tilinta no fundo do cofre.”
• “As
indulgências, as quais os mercadores exaltam como o maior dos favores, são
vistas, de fato, como o meio favorito para obter dinheiro.”
• “É blasfêmia
dizer que a insígnia da cruz com os braços do papa é de igual valor à cruz na
qual Cristo morreu.”
Hoje, as pessoas podem não estar tentando reduzir o seu
tempo no purgatório; entretanto, ainda é uma questão séria se as pessoas são
levadas a acreditar que toda bênção, milagre ou rompimento está, de alguma
maneira, conectado ao ato de dar dinheiro. Enquanto eu assistia a esse pregador
na televisão, pensei: Ouvi de encorajamento, edificação e exortação, mas
isso não passa de extração — extrair dinheiro das carteiras das pessoas! Além
disso, perguntei-me por que essas apresentações na televisão sempre terminavam
com a convincente frase: “Vá para o seu telefone!” e nunca “Vá para a sua
igreja!”
Um ministro disse: “Você pode receber informação de
qualquer um, mas você só pode receber revelação de um ministro em quem você
semeia”. Pensei: Se é assim, então, nenhum de nós seria capaz de receber
revelação de qualquer um dos escritos de Paulo, pois nenhum de nós jamais
ofertou para ele. Existe um problema sério quando se dá a impressão de que
cada bênção, cada rompimento, cada milagre e cada resposta à oração, está
subordinada a uma doação financeira.
É lamentável quando algo tão lindo como a “graça de dar”
do Senhor é perdida porque pessoas têm repetidamente exposto substitutos
baratos. Quando as pessoas são pressionadas por artifícios manipulativos,
excessos ou outras técnicas para coagi-las a ofertar, o verdadeiro plano de
Deus é frustrado.
Em um artigo intitulado “Os Piores Artifícios para
Levantar Fundos de Todos os Tempos das TVs Cristãs”, J. Lee Grady disse: “Vamos
parar o hipnotismo, a manipulação de culpa e os artifícios de alta pressão. É
tempo de recuperar nossa credibilidade perdida”. Ele segue dizendo que algumas
redes cristãs “… têm vergonhosamente extorquido dinheiro dos telespectadores
ao longo dos anos usando manipulação de culpa pesada, controle hipnótico e uma
distorção bizarra da Bíblia”. Grady conclui as suas observações com:
“Felizmente, líderes emergentes na indústria televisiva religiosa irão
restaurar a nossa credibilidade perdida por insistir na integridade,
autenticidade e bom gosto”.
Quantos danos realmente têm sido produzidos por tais
táticas manipulativas nos púlpitos? Contingentes incontáveis de crentes têm
estado fatigados com relação ao Cristianismo, endurecidos quanto ao Evangelho e
presumem que os pregadores estão nisso “simplesmente pelo dinheiro”. Isso por
si só é trágico. Para acrescentar, alguns cristãos sinceros têm se desapontado
e se desiludido quando promessas de milagres de prosperidade não se
materializam como esperado. Muitos desses cristãos desmotivados têm se tornado
fechados, relutantes e hesitantes em dar qualquer coisa mais.
Compreensivelmente, muitos se sentem explorados, abusados
e defraudados. Eles não confiarão em pregadores tão facilmente de novo. Talvez,
eles, erroneamente, tenham visto o dar como uma oportunidade de “fique rico
rápido”. Alguns afundam em um estado de culpa e condenação porque acreditaram
que sua fé não deve ter sido suficiente para trazer a colheita esperada. Outros
se tornam endurecidos e desistem completamente de dar. Tudo isso são
consequências lamentáveis e graves que resultam quando a exploração
“vergonhosa” é substituída pela beleza da graça de dar que Paulo ensinou (2
Coríntios 8:6-7).
Um amigo missionário uma vez compartilhou que, em seu
país, jovens missionários assistiam a pregadores norte-americanos na televisão
e selecionaram algumas das suas técnicas “habilidosas” em recolher ofertas. As
orientações a seguir são compartilhadas, não apenas para ajudar ministros a
evitarem alguns desses métodos inapropriados, mas também para ajudar crentes a
adquirirem sabedoria e discernimento, de modo a se protegerem de serem
manipulados:
INDICADORES DE QUE
UMA “EXTORSÃO” ESTÁ PARA ACONTECER
• Deveria ser
levantada uma bandeira vermelha quando se perceber que, como resultado de dar alguma
oferta específica, você receberá algum tipo especial de bênção, milagre ou rompimento
que, de outra forma, você não teria direito se simplesmente estivesse ofertando
para a sua igreja ou apoiando algum ministério. Artifícios muitas vezes usados incluem
coisas do tipo: “Todas as suas dívidas serão sobrenaturalmente pagas”, “você
receberá a cura de que precisa”, ou “seus filhos ou cônjuge serão salvos” …tudo
porque você deu dinheiro. Novamente, atente para o “sinal de desaprovação”.
Provavelmente, você ouvirá:
“Você não pode comprar um milagre, isso é uma questão de
fé”! Entretanto, o modo específico pelo qual você liberaria a sua fé é por meio
de doar essa oferta em particular. Décadas atrás, Gordon Lindsay escreveu:
“Talvez, o artifício mais sério para arrecadar dinheiro é aquele promovido por
um aventureiro religioso, o qual promete às pessoas que Deus lhe deu o dom de
torná-las ricas, se tão-somente elas lhe derem uma boa oferta. Tais afirmações
aproximam-se do crime da blasfêmia”.
• Deveria ser
levantada uma bandeira vermelha quando um óleo “especialmente ungido”, ou
tecidos consagrados, são usados em conexão com ofertas. Enquanto tecidos (Atos
9:11-12) e unção com óleo (Tiago 5:14-15) são definitivamente mencionados no
Novo Testamento, uma cautela deve ser exercitada para assegurar que essas
coisas não se tornem artifícios para iniciar um apelo por dinheiro. Em algumas
situações, inicialmente, essas coisas são oferecidas de graça por certos
ministros, mas logo são seguidas por fortes apelos financeiros. Do mesmo modo, alguns têm oferecido
“profecias” por uma doação e, em alguns casos, a primeira profecia é apenas uma
provocação. Imagine o que você vai ter que fazer para obter a “profecia” mais
detalhada, a qual irá, realmente, liberar as bênçãos de Deus em sua vida? Isso
mesmo: envie mais dinheiro. Ninguém é tão audacioso a ponto de dizer abertamente
que está vendendo as bênçãos de Deus, mas quando toda a camada superficial e falatório
são removidos, isso é essencialmente o que está acontecendo.
• Deveria ser levantada
uma bandeira vermelha quando qualquer tipo de ministério diminui o seu senso de
sacerdócio. Em vez de você ter o seu próprio relacionamento com Deus, por meio
do qual você pode exercer fé, usar sabedoria e ser guiado pelo Espírito, você é
dependente do ministro com a “unção especial para prosperar”, para conduzi-lo
até receber a sua bênção. Ministérios legítimos apoiam e reforçam o seu senso
de sacerdócio diante de Deus, eles não criam uma dependência doentia em alguns
“superministros” que, em essência, se tornam a sua ligação com Deus e com as
Suas bênçãos. A Bíblia diz em 1 Timóteo 2:5: “… há um só Deus e um só
Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. Ministérios legítimos
cultivam a sua dependência em Deus, em Sua Palavra e a sua habilidade de seguir
a direção do Espírito Santo. Ministérios doentios, por outro lado, desenvolvem
uma dependência em alguns ministros, especialmente ungidos, os quais, sozinhos,
podem facilitar a chegada das bênçãos de Deus até você (especialmente quando a
sua fé é “ativada” e “liberada” por meio de uma semente financeira que você
semeou no “servo de Deus”). A intimidação pode até ser usada, dando a ideia ao
ouvinte de que ele está sendo desobediente se ele não participa ou está sendo
“religioso”, se questiona a suposta infalível palavra do servo ungido de Deus.
• Deveria ser
levantada uma bandeira vermelha quando testemunhos maravilhosos são oferecidos
por indivíduos que experimentaram milagres extraordinários, como resultados de
ofertar em determinado ministério. A insinuação é de que se você der, então
você também experimentará os mesmos tipos de resultados. Observei, em
comerciais de TV de produtos para perda de peso, que um testemunho com
frequência é dado no qual uma pessoa compartilha a sua história de perda
drástica de peso, por fazer uso de uma dieta em particular. Na parte de baixo
da tela da TV, em letras miúdas, está a típica frase: “resultados não típicos”.
Talvez essa seja uma exigência legal para propagandas seculares, mas seria
revigorante ouvir um ministro admitir que muitas das pessoas que doam não
encontrarão um cheque de 75 mil dólares na sua caixa de correios nem terão a
sua casa milagrosamente paga porque elas doaram aquela oferta “especial”.
Também é lamentável que alguns ministérios tenham recorrido a panfletos e
“comerciais de TV” que realçam imagens de mansões, piscinas, carros esportivos
luxuosos, diamantes, barras de ouro e imensas pilhas de dinheiro. Tais
promoções de mau gosto (em nome do Senhor) vergonhosamente apelam à cobiça e me
lembram das advertências de Paulo a Timóteo quanto a “… homens cuja mente é
pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1
Timóteo 6:5).
• Deveria ser
levantada uma bandeira vermelha quando um ministrosugere
uma doação alicerçada em um versículo específico da Bíblia ou por meio do uso
de numerologia. Por exemplo, depois de pregar em cima de Isaías 55:11, um
ministro sugere que, se um ouvinte necessita de um milagre, doe uma oferta de
55,11 dólares. É interessante que ministros que usam essas técnicas estão mais
propensos a pregar em cima do Salmo 107:20 do que em cima do Salmo 1:1. Afinal,
uma oferta de 107,20 dólares é muito melhor do que uma oferta de 1,1 dólares.
Ofertas fundamentadas em algumas interpretações numerológicas da Bíblia são
quase sempre o resultado de manipulações humanas, e não inspiração divina. Eu
não teria problema se, por exemplo, no aniversário de 50 anos de uma igreja, a
liderança sugerisse que todos considerassem, em oração, uma oferta extra de 5
dólares, 50 dólares ou 500 dólares para fazer o que eles pudessem direcionados
a algum projeto especial. Entretanto, isso deveria ser apenas uma sugestão.
Isso se torna problemático quando o “ministro altamente ungido” atua dizendo “o
Senhor me disse” e, autoritariamente, proclama que todos que derem 500 dólares
ou 5 mil dólares irão receber algum tipo de bênção que só pode ser adquirida
por meio de ofertar nesse montante em particular divinamente decretado. É
quando isso se torna manipulativo e ameaçador. Tenha sempre cuidado com pessoas
que profetizam dinheiro saindo da sua carteira — para dentro da carteira delas!
• Deveria ser
levantada uma bandeira vermelha quando datas de certos festivais judaicos ou
outros eventos do Antigo Testamento são usados para promover ofertas especiais
na era do Novo Testamento. Considerando que a maioria de nós é crente do Novo
Testamento, de origem não judaica, esses dias não devem governar o nosso
caminhar com Deus (Gálatas 4:9-11; Colossenses 2:16-17). Ao escrever para uma congregação
de origem mista (judeus e gentios), Paulo indicava que deveria haver tolerância
e respeito quando se tratava de questões de origem e convicções pessoais
(Romanos 14:1-9), mas não há qualquer base neotestamentária para proclamar que Deus
irá abençoar, de forma especial, ofertas “fundamentadas no Antigo Testamento”,
na era da Igreja.
• Deveria ser
levantada uma bandeira vermelha quando uma mensagem é salpicada com dicas nada
sutis de como Deus abençoou pessoas que doaram para o ministro ou para o seu
ministério, usando a terminologia de “levantador de fundos” ou “apoiadores”. Ao
fazer isso, esses ministros estão psicologicamente condicionando as pessoas a
dar. Isso também deveria ser preocupante quando tempo em excesso é gasto por ministros
falando a respeito de toda a riqueza e bênçãos materiais que eles receberam.
Ministros são chamados para “pregar a Palavra” (2 Timóteo 4:2), não para exibir
as suas posses. Paulo disse que o amor “… não é orgulhoso ou vanglorioso, não
se mostra altivo” (1 Coríntios 13:4, AMP). Paulo também disse: “… a nossa
mensagem não é sobre nós mesmos; estamos anunciando Jesus Cristo, o Mestre.
Tudo o que somos é mensageiros, levando recados de Jesus para vocês” (2
Coríntios 4:5, A Mensagem). Deus nunca ordenou que ministros tivessem
uma mentalidade de “rock star” ou “celebridade”; somos chamados para sermos
servos. Certamente não somos chamados para manipularmos as pessoas para o nosso
próprio benefício ou lucro pessoal.
BÊNÇÃOS SEM
DINHEIRO
Deveríamos ser grandemente abençoados ao lembrarmos
Isaías 55:1-2: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os
que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem
dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não
é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o
que é bom e vos deleitareis com finos manjares”.
Desde que nós tenhamos o entendimento de que as maiores
bênçãos de Deus são dons gratuitos, então nós podemos dar de coração e com a
motivação correta, e poderemos evitar sermos pressionados, manipulados ou
abusados por vigaristas religiosos.
REIVINDICANDO O
PLANO DE DEUS
Precisamos permanecer fortemente comprometidos com a
Palavra de Deus e nos conservarmos positivamente focados. Sou totalmente a
favor de devolver o dízimo, ofertar e promover a prosperidade bíblica. Se todo
crente no Corpo de Cristo simplesmente devolvesse o seu dízimo em sua igreja
local (dar 10% da sua receita) e ofertasse como o Senhor os guia a fazer, a
obra de Deus estaria maravilhosamente suprida e progrediria tremendamente.
A Bíblia nos ensina que existem bênçãos que estão
associadas ao dar, e que Deus “… tem prazer na prosperidade dos servos”
(Salmos 35:27). Igrejas, missionários e ministérios precisam de dinheiro para
funcionar e para a Grande Comissão.
O Corpo de Cristo precisa ser profundamente grato por
todos os pastores, missionários e outros ministros confiáveis (inclusive muitos
que estão na televisão) que compartilham o Evangelho e a Palavra de Deus de
modo tão objetivo, com simplicidade e sinceridade. Agradeça a Deus por aqueles
que estão conservando as águas puras!
O Corpo de Cristo deve ser forte e ver através da
desordem e distrações e imperfeições humanas, à medida que seguimos o propósito
de Deus para a nossa vida! O fato de alguns operarem por métodos inapropriados
e questionáveis jamais deveria nos impedir de acreditarmos em Sua Palavra e
fazer a coisa certa.
Deus ainda “… pode fazer-vos abundar em toda graça (todo favor e bênçãos terrestres), a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência [possuindo suficientemente e não precisando requisitar ajuda ou suporte e fornecendo em abundância para todo bom trabalho e doações de caridade], superabundeis em toda boa obra” (2 Coríntios 9:8, AMP). Vamos nos render livremente à graça de dar. Não deveríamos apenas receber da Sua generosidade, mas também deveríamos viver uma vida de generosa doação.
"Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos!" Ezequiel 33:11b
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