A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

PSICOPATAS MENTEM MELHOR?

A capacidade de aprender rapidamente a mentir pode ser uma estratégia favorecida pela evolução no caso de psicopatas

Psicopatas mentem melhor

A psicopatia, ou transtorno de personalidade antissocial, é um conjunto de características de personalidade que envolve charme superficial, falta de culpa ou remorso, desrespeito por normas ou obrigações, baixa tolerância a frustração, entre muitos outros traços. Existe considerável discussão sobre quais são os traços mais essenciais e definidores desta condição, bem como a ideia de que talvez existam diferentes tipos de psicopatia. Segundo alguns pesquisadores, podemos falar em psicopatia primária, que exibe o traço de dominância sem medo, geralmente com razoáveis habilidades sociais e bom desempenho no trabalho, e a secundária, que envolve impulsividade auto- centrada, onde o auto- controle é muito baixo e não existe consideração pelos outros.

Independentemente dos diferentes tipos de personalidade antissocial, a mentira é frequentemente associada a esta condição. Psicopatas de fato mentem melhor? Será a mentira uma estratégia superdesenvolvida no processamento mental de pessoas com psicopatia? Apesar da psicopatia ser caracterizada por faltar com a verdade e tendência a manipular os outros através de mentiras, ainda não está claro se, de fato, indivíduos com elevada psicopatia realmente mentem melhor que as pessoas da população em geral. Um estudo procurou investigar essa questão, focando na capacidade de aprender a mentir em uma tarefa experimental.

A pesquisa comparou pessoas com alta intensidade de traços de psicopatia com aqueles que apresentavam baixa intensidade. Os resultados mostraram que os sujeitos com alto nível de psicopatia aprendem muito rapidamente a mentir, de forma que parece ser uma capacidade natural, pronta para ser aprimorada pela experiência. A diferença entre os dois grupos foi notável, uma grande diferença de performance na capacidade de mentir, que ocorreu em função de uma espécie de treina- mento em mentir realizada no laboratório. Antes do treinamento, não havia diferença entre os dois grupos, mas os indivíduos com alta psicopatia dispararam na frente em termos de performance depois de duas experiências de treinamento.

Os participantes do estudo olharam fotos de rostos humanos, e em algumas dessas fotos recebiam um pedido do pesquisador para mentir que não haviam visto aquela pessoa anteriormente. O interessante é que os cérebros dos sujeitos foram escaneados através de neuroimagem, e o tempo de reação aos estímulos foi medido, para se poder avaliar sua performance.

Pesquisas anteriores sobre mentira já haviam identificado que o cérebro precisa se esforçar mais para mentir do que para falar a verdade. A média de tempo de reação para se falar a verdade em pessoas da população em geral é de menos de meio segundo, enquanto a mentira leva um segundo ou mais. Para mentir, o cérebro necessita suprimir a verdade, além de construir a falsa versão. Normalmente, a mentira recruta uma série de processos cerebrais como sistema atencional, memória de trabalho, controle inibitório e resolução de conflitos. Portanto, várias áreas associadas a essas funções e padrões de processamento são ativadas mais fortemente quando uma pessoa está mentindo. Isso foi verificado nos indivíduos que apresentavam baixo nível de traços de psicopatia, mas, curiosamente, não foi encontrado nos sujeitos com alta psicopatia. Pelo contrário, os indivíduos altamente psicopatas mostraram redução de atividade nessas áreas, como se estivessem naturalmente propensos a ter facilidade para processar a mentira.

Uma conceitualização recente na pesquisa da personalidade antissocial envolve o reconhecimento de que os indivíduos de alto funcionamento com traços elevados dessa característica têm funções executivas tão preservadas ou superiores a indivíduos com baixa intensidade de psicopatia. De forma geral, o funcionamento de redes neurais envolvidas no processamento cognitivo é superior em psicopatas, embora pesquisas tenham demonstrado atividade reduzida em circuitos cerebrais ligados ao processamento emocional, com um possível descompasso entre o processamento de emoções e dos aspectos cognitivos.

 

MARCO CALLEGARO – é psicólogo, mestre em Neurociências e Comportamento, diretor do Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva (ICTC) e do Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva (IPTC). Autor do livro premiado O Novo Inconsciente: Como a Terapia Cognitiva e as Neurociências Revolucionaram o Modelo do Processamento Mental (Artmed, 2011).

OUTROS OLHARES

MELHOR NÃO TÊ-LOS

Comunidade na internet quer convencer os jovens a fazer uma “greve” de filhos e assim chamar atenção para os danos das mudanças climáticas, causa que está mobilizando a Europa

Melhor não tê-los

Se o aquecimento global é um fenômeno evidente e suas consequências nocivas devem se fazer presentes daqui a poucos anos, vale a pena pôr filho no mundo? A cantora inglesa Blythe Pepino, de 33 anos, decidiu que não, e quer convencer outros jovens disso. Para tanto, criou no começo do ano a comunidade Birth Strike (greve de nascimentos, em português), segundo ela um “centro de informações” para “facilitar o ingresso de ativistas” na causa. “Assim que conheci meu companheiro, Joshua, em 2017, soube que era alguém com quem poderia formar uma família”, contou Blythe. “Mas depois percebi que não tenho coragem de fazer isso.” A cantora mudou de ideia após a divulgação, no ano passado, de um relatório da ONU sobre o aquecimento do planeta para limitar o aumento da temperatura da Terra em no máximo 1,5 graus até 2030, evitando drásticos efeitos. Aí nasceu o Birth Strike, que, explica Blythe, “não é um movimento político nem uma escolha de vida como a dos grupos anti natalidade, que consideram moralmente errado procriar em um mundo sem sentido”. A iniciativa – que começa a atrair milhares de seguidores nas redes sociais – é filha de um coletivo fundado em 2015 nos EUA, o Conceivable Future, que se espalha por dezesseis estados.

Trata-se de uma onda que, naturalmente, vai criando outros círculos. As “grevistas” participam ativamente do Extinction Rebellion, uma campanha de desobediência civil em prol do meio ambiente. No mês passado, ativistas fizeram correr um “rio de sangue” (de mentira, claro) em Downing Street, em Londres, onde fica o gabinete da primeira-ministra Theresa May. A campanha espalha-se por mais capitais e tem o apoio explícito de Greta Thunberg, sueca de 16 anos que foi a primeira a mobilizar estudantes pela causa das mudanças climáticas – hoje a preocupação número 1 dos jovens na Europa. “Nota-se entre eles um amadurecimento ecológico estimulado pelo fato de as mudanças impactarem diretamente suas vidas”, afirma o canadense Robert Gifford, especialista em ativismo ambiental da Universidade de Victoria. Nos Estados Unidos, onde a questão permanece em segundo plano, a deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez, ambientalista radical, deu uma força aos militantes do Birth Strike: a inação dos governos “leva os jovens a fazer uma pergunta legitima: é viável ter filhos?”, tuitou ela. O tempo – e o clima – dirá.

GESTÃO E CARREIRA

SOMOS TODOS VELHOS?

Ao lidar com a transformação digital, empresas vêm se guiando por estereótipos de idade. Fariam melhor se esquecessem os clichês

Somos todos velhos

Começou na era digital e virou quase uma obsessão. Pergunte a uma empresa o que ela faz para se adequar aos novos tempos. Invariavelmente, ouvirá como resposta que, entre essa ou aquela estratégia, uma delas (quiçá a mais importante) é “contratar e reter jovens talentos”. O mantra é repetido à exaustão por companhias de todas as indústrias e tamanhos. Não erra a empresa que investe na (invejável) agilidade digital dos jovens. Mas esquiva-se (e muito) a companhia para qual a prosperidade depende das moças e rapazes na casa dos 20 anos. A diferença de habilidade digitais entre gerações existe, sim. Mas não é intransponível, por uma única e simples razão: a capacidade aprendizagem do ser humano é, a princípio, ilimitada. E tem mais. Em decorrência da aceleração dos saltos lógicos, os jovens estão “envelhecendo” mais rapidamente. Alguém com 35 anos hoje pode ser tido como velho – em termos digitais, claro. Organizações, portanto, não devem atentar apenas à idade cronológica dos profissionais. Mas à capacidade deles de amadurecer sem ficar datados.

Pela primeira vez na história dos negócios, cinco gerações têm voz no mercado de trabalho. É natural, e até esperado que, em determinados momentos, uma nuvem de tensão paire sobre os escritórios. Mas como já está mais do que provado, um ambiente diverso é mais propenso à inovação. Se vale para gênero, raça e orientação sexual vale também para idade. A consultora americana Rinne, especialista em futuro do trabalho e palestrante internacional, defende que haja diversidade de gerações em cada empresa; e que profissionais novatos e maduros se ajudem mutuamente. Quando essa interação dá certo, mais jovens elevam seu QE – o quociente de inteligência emocional, importante para administrar os altos e baixos na vida corporativa – e os veteranos, seu QD, ou quociente de inteligência digital. Para April, o convívio produzido entre gerações se tornou desafiador a ponto de exigir das organizações uma “estratégia intergeracional “, necessária para a boa gestão do conhecimento.

A maioria das empresas ainda não sabe lidar com a questão, mas cresce o número das que percebem o fenômeno e se dispõem a discuti-lo. No SAP Labs, empresa de inovação do grupo SAP, sempre bem colocada no ranking GP (de qualidade de ambientes de trabalho), a média de idade é baixa – três quartos dos funcionários têm até 34 anos e a equipe tem vários grupos de interação, para tratar de temas específicos. Um deles, Generations, coloca para conversar colegas de gerações diferentes, sobre tópicos como “posturas no trabalho” e “organização pessoal”. A diretora de RH da empresa, Adriana Kersting, ressalta que a iniciativa é dos funcionários, mas considera a experiência valiosa. Adriana tem 49 anos e acha o perfil dos colegas mais jovens completamente diferente do que ela se acostumou a ver ao longo da carreira. “Temos de ouvi-los o tempo todo. Usamos de thinking para tudo, incluindo as práticas do RH”, diz.

A AIG Seguros, um exemplo em diversidade – a companhia figura usualmente no ranking americano Diversity lnc -, ainda não decidiu como administrar o tema. O CEO Fabio Protásio Oliveira, acredita na necessidade de contar com profissionais seniores em todos os níveis. “Essas pessoas não são imediatistas, trazem equilíbrio e inteligência emocional para a equipe”, diz. A AIG adota o sistema de carreira em Y, que permite a um profissional avançar como analista ou técnico, sem que precise coordenar equipes. “Temos um analista de sinistros complexos que está há 25 anos na empresa. Eu gostaria de ter mais gente com grau de experiência”, afirma Fabio, que, aos 39 anos, é o integrante mais jovem do C-Level.

Rodrigo Vianna, CEO da empresa de pesquisas Mappit, sugere que, ao organizar equipes, os gestores se esforcem para compreender diferenças, em vez de se apegar conceitos etários (contra ou a favor de qualquer geração. Um levantamento recente da Mappit colheu respostas visíveis a respeito dos novatos: entre 102 profissionais de RH, a maior deficiência vista nos jovens, por quase metade dos respondentes, foi falta de humildade para ouvir. “Eu me preocupo sempre em não enxergar a realidade com vieses. Mas há diferenças de comportamento entre gerações, sim. Para mim é claro: com as redes sociais, criou-se a cultura que qualquer um pode opinar sobre qualquer tema. “Isso talvez torne o jovem mais propenso a opinar sobre qualquer coisa”, diz o executivo. O que, convenhamos, em algumas ocasiões, além de enfadonho, pode ser inadequado.

Graças às conquistas da medicina e das políticas sanitárias, a expectativa de vida aumenta em ritmo acelerado. No ano passado, acabou no Brasil o bônus demográfico – o período na história dos países no qual há mais gente entrando na idade ativa (dos 15 aos 64 anos) do que se tornando idosa. Agora, a fatia dos idosos cresce mais rapidamente. Não apenas se vive mais, como se vive melhor. Alguém de 60 anos hoje tem mais vigor e disposição do que seus pais na mesma idade. É um contingente enorme de mulheres e homens que não quer ficar parado. Que tem muito a oferecer, e que vai precisar trabalhar conforme a reforma previdenciária empurrar para cima a idade de aposentadoria. Considerando apenas os que têm ou procuram trabalho remunerado, o grupo a dos 60 anos cresce mais de 7% ao ano, enquanto o grupo dos 25 aos 39 começou a encolher. Um bom gestor deve atentar para essa mudança no perfil da força de trabalho e usá-la como oportunidade. Deve considerar que o mercado consumidor também envelhece, e que uma organização inteligente precisa de funcionários capazes de entender as demandas da sociedade. Mas esse mesmo gestor saber que os profissionais vão chegar à organização com níveis diferentes de intimidade com novas tecnologias, ritmo de aprendizado, não necessariamente por que são mais jovens ou mais velhos. “A transformação digital e a velocidade da mudança tecnológica criam, às vezes, diferenças de habilidades entre grupos, nem sempre alinhadas com a idade” diz Erin Richeson, diretora associada grupo de Diversidade e Inclusão da Kimberly-Clark.

O americano Chip Conley, empreendedor e autor de 58 anos, diz que tinha muito a ensinar aos colegas mais jovens em seu período como executivo do Airbnb, mas reconhece que, em tecnologia, era aprendiz. Chip é reconhecido como um profissional brilhante e versátil, que hoje orienta seus pares na transição (o executivo abriu em 2018 a Modern Elder Academy, uma escola na Califórnia para orientar profissionais na meia-idade e na velhice). Mas Chip teve a oportunidade de mostrar seu talento e capacidade de adaptação no Airbnb porque o jovem fundador da startup Brian Chesky, em 2013, aos 33 anos, teve visão suficiente para procurar um veterano de 53. Da mesma forma os criadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, que em 2001, quando ambos tinham 28 anos, chamaram para o cargo de CEO Eric Schmidt, de 46. Assim como Zuckerberg, fundador do Facebook, que em 2008, aos 24 anos, contratou como diretora de Operações a executiva Sheryl Sandberg, de 38. Zuckerberg tomou essa decisão um ano depois de ter recomendado o oposto. Em 2007, aos 23 anos, em uma palestra para orientar startups nas contratações, havia dito: “Quero reforçar a importância de [o contratado] ser jovem”. Por quê? “Pessoas jovens simplesmente são mais inteligentes.”

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Há estudos que confirmam a existência da diferença digital entre gerações e outros que a negam. Em 2000, o pesquisador Steve Westerman, do Instituto de Psicologia da Universidade de Aston, no Reino Unido, revisou 44 pesquisas e concluiu que os mais velhos são mais lentos e propensos ao erro em tarefas digitais. Uma saraivada de pesquisas no sentido oposto, porém, propôs-se a desmentir o conceito – e mostrou que o cérebro maduro lida bem com tecnologia, aquisição e manutenção de habilidades. A escritora Ashton Applewhite, aos 62 anos, reuniu esses achados científicos em 2017 num TED Talk chamado “Vamos acabar com o etarismo”. A palestrante se referia à discriminação por idade. “Se as pessoas [maduras dispostas a adquirir capacidades, aprender, tentar novidades, acho que você tem de mantê-las”, diz Michael professor de transformação digital na escola de negócios suíça IMD. ”Se elas não estiverem interessadas, aí é outra história…E elas vão te atrasar. Jack Welch, lendário CEO da GE, foi o pioneiro a propor, em 1999, que os profissionais mais velhos aprendessem com os novatos. Welch se preocupava com os efeitos da internet. Por isso, ordenou que 500 altos executivos da companhia adotassem jovens mentores. A prática se chama mentoria reversa.

Yagho Toledo e Rômulo Andrade tinham apenas 4 e 6 anos, respectivamente, quando Sylmara Requena foi trabalhar na Siemens. Era 1996. No ano passado, como diretora de Recursos Humanos da companhia no Brasil, ela explicou a um grupo de colegas jovens que queria mentores. Yagho, agora economista, e Rômulo, um jovem engenheiro, se ofereceram para a experiência (por coincidência ou não, depois a empresa adotou formalmente a mentoria reversa). A prática é vista por alguns executivos como a chave para resolver diferenças geracionais; se for mal usada, porém, pode se tornar uma modinha corporativa de pouco resultado. No nosso caso, funciona bem porque a Sylmara é muito aberta às nossas ideias”, diz Yagho.”Devemos parecer ingênuos as vezes, mas ela faz questão de nos ouvir.  Sylmara prioriza conversas produtivas, sobre tópicos variados: como fazer análise de desempenho, como tratar de diversidade na empresa, adotar ou não uma ou outra ferramenta de gestão. “Acredito que eu possa aprender com todo mundo, de qualquer idade”, diz a executiva. A consultora April Rinne afirma que as empresas deveriam dar um passo além. A chave, para ela não está na mentoria tradicional nem na reversa, porque ambas pressupõem uma relação unidirecional. A mentoria ideal e a que ela chama de mútua, quando dois colegas de gerações diferentes, com experiências e habilidades complementam e orientam um ao outro.

Muitas companhias vêm lidando mal com as diferentes gerações. Incorrem no etarismo. Em 2016, a promotora pública americana Laurie McCann levou o problema à Comissão de Oportunidade Igual de Emprego do governo americano (EEOC, na sigla em inglês), antes acostumada a lidar com questões de gênero e raça: “Muitos empregadores começaram a exigir que os candidatos as vagas sejam nativos digitais”, disse. Combater preconceitos etários será um dos principais objetivos do Fórum de Gerações e Trabalho, a ser criado em setembro, em São Paulo. Trata-se de uma iniciativa para empresas, ONGs, academia e entidades internacionais na discussão do assunto. Ricardo Sales, CEO da consultoria MaisDiversidade e professor na Fundação Dom Cabral será o secretário-geral. “As empresas percebem que a geração Y, tão falada, está envelhecendo, afinal”, diz Ricardo, ele mesmo um millennial de 36 anos que estuda diversidade há 15. “O interesse pelo debate nas organizações vem aumentando. Mas ainda é bem contaminado por estereótipos. Temos muito a fazer.”

Embora muitos profissionais maduros se sintam injustiçados, não é fácil circunscrever o problema. Na população em geral, os mais velhos têm maior nível de emprego posições de poder, predominam. A tensão é maior em algumas poucas áreas com poder crescente. “Na maioria dos setores, o comando nas organizações está com os mais velhos. Mas no setor de TI, cada vez mais forte, é o contrário – o poder está com os jovens. É preciso convencê-los a contratar e dar voz aos mais velhos”, diz Chip Conley, que vê a mesma situação nas áreas de entretenimento e publicidade, ambas influentes sobre a opinião pública. Chip também vê diferenças geográficas no tema: acha que há menos preconceitos contra os maduros na Europa do que em seu país, os Estados Unidos. No Brasil, numa pesquisa do site Maturidade, 62% das mulheres com mais de 50 anos afirmaram não encontrar mais oportunidade nas empresas. “No meu último começaram a falar abertamente que a companhia precisava de ‘sangue novo”‘, diz Alessandra*, executiva de relações públicas, hoje com 50 anos, demitida aos 47. “Topo com discriminação às vezes camuflada, às vezes descaradas. “Já ouvi um headhunter dizer que 45 anos é a linha de corte”. Um tema rico não pode ser tratado de forma tão simplista. Discriminação por idade é crime no Brasil (punível até com prisão), nos Estados Unidos, no Reino Unido, na Alemanha e em pelo menos outros 23 países europeus.

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ALIMENTO DIÁRIO

A CASA FAVORITA DE DEUS

A Casa Favorita de Deus - Tommy Tenney

CAPÍTULO 5 – ACENDENDO A LUZ DA SUA GLÓRIA NÃO MAIS TROPEÇANDO NO ESCURO

Como é que se acende a luz da glória de Deus? Se você tiver sido criado em uma casa mais antiga ou se alguma vez tiver visitado a casa de sua avó onde as lâmpadas que ficavam penduradas no teto tinham cordas para serem acesas, você entenderá o que estou prestes a dizer.

Você se lembra de como era tentar achar aquela pequena corda de puxar no escuro? Não havia interruptores de parede convenientemente localizados ao lado da porta. Se quisesse acender a luz no meio da noite, só teria uma maneira. Você precisaria “enfrentar o escuro cegamente balançando as mãos na direção onde geralmente ficava a corda de puxar. Talvez você tenha até mesmo batido seu queixo ou dado uma topada no seu dedo do pé nos móveis enquanto tropeçava no escuro tentando encontrar aquela corda.

Se pudéssemos, de algum modo, filmar em vídeo algumas das coisas esquisitas que as pessoas fazem quando estão tentando encontrar a “corda-de-puxar”, que é o acendedor de luz, seria hilário. As pessoas caçam os acendedores geralmente balançando seus braços como um doido. Elas se movem desesperadamente e se curvam meio que esperando uma dolorosa canelada na mesa de centro. Os mais cuidadosos, levantam uma das mãos sobre a cabeça balançando-a para lá e para cá…

A mesma coisa acontece em nossas igrejas, às vezes. As pessoas que vêm pela primeira vez e observam nossas estranhas ações em nossos cultos, perguntam: “O que é que vocês estão fazendo?” Tudo que podemos lhes dizer é: “Estamos procurando pelo acendedor de luz. Se conseguirmos acender a glória de Deus neste lugar, você entenderá.” Podemos tropeçar e balançar nossos braços sem direção por algum tempo, enquanto procuramos o acendedor de luz, mas sabemos que a luz preexistente da glória de Deus significa tudo! Se pudermos acender a luz de Sua glória, então, de repente, todos verão e saberão a diferença entre a verdade e a mentira. A maioria das pessoas vai escolher a verdade quando tiver oportunidade; a verdade é que elas nunca tiveram luz suficiente ao redor de si para ver o caminho. A luz da glória de Deus existiu antes do Sol e da Lua e vai continuar a existir depois que eles tiverem desaparecido. De algum modo, ela tem de ser manifestada!

Uma vez que descobrimos como acender a luz da glória de Deus, podemos determinar como manter aquela luz espiritual brilhando. Isto é o que eu chamo um Céu aberto! Devemos manter os céus abertos sobre aquele lugar de fácil acesso à presença de Deus. Quando você vive sob um Céu aberto, o mesmo apelo no altar que costumava trazer duas pessoas ao Senhor vai, inexplicavelmente, trazer duzentas correndo para receber Cristo. Isso é comparável à diferença entre serrar madeira com serrote e fazer o mesmo serviço com uma serra elétrica. Por gerações, temos nos esforçado para libertar os perdidos das cadeias de satanás usando a unção. Deus abriu a porta para fazermos isso com muito mais facilidade mediante a revelação de Sua glória em nossa vida e em nossas igrejas. A unção pode rapidamente atrair uma multidão e, facilmente afetá-la. No entanto, quando

Deus desce e revela Sua glória entre nós, a cidade inteira será afetada!

O ministério de Charles G. Finney foi marcado por avivamentos transformadores de cidades. A cidade de Utica, Nova Iorque, foi dramaticamente transformada pelo poder de Deus residente na vida de Finney, um homem que ardia de paixão pela oração profunda e pelo relacionamento íntimo com Deus.

É dito que quando Finney andava pelos moinhos de Utica, nos anos finais de 1800, a presença de Deus era tão forte que os trabalhadores começavam a cair de joelhos em arrependimento mesmo antes de ele abrir a boca! Enfim, toda a cidade e região foram afetadas por causa da presença de Deus que ele carregava consigo. E como se ele carregasse uma luz que, de repente, permitisse aos homens enxergarem a si mesmos e a Deus sob uma perspectiva correta. Quando a presença chegava perto, os homens sabiam que eles estavam sujos e que Deus era Santo! Este parece ser o atual cumprimento da profecia de Isaías:

Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre As nações se encaminham para a tua luz, e os reis, para o resplendor que te nasceu. – (Isaías 60:1-3).

Enquanto eu ministrava naquela cidade, pedi ao meu anfitrião que me levasse ao mesmo moinho que Finney visitou tantos anos atrás. Os moinhos já estavam abandonados há muito tempo, e o povo que lá trabalhava e experimentara a glória de Deus já não se encontrava naquele local. O potencial de Deus ainda parece persistir no silêncio daquelas construções. Encostei-me à parede de um dos moinhos e somente chorei à medida que orava: “Deus, eu quero ser uma pessoa que escancara as janelas do Céu a tal ponto que as pessoas tenham um encontro Contigo só por estarem ao meu redor.”

O POVO NAS TREVAS VIU UMA GRANDE LUZ

Quando alguém paga o preço para abrir as janelas do Céu, mediante a adoração sacrificial e arrependida, a luz da presença manifesta de Deus raia na sombria paisagem da alma humana e permite que todos saibam que é tempo de ser livre. Isto é o que o profeta Isaías quis dizer quando ele profetizou sobre a vinda de Cristo: “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.” – (Isaías 9:2).

Você sabe que encontrou a pura presença de Deus como resultado de um Céu aberto quando o povo que vive na “região da sombra da morte” vê uma grande luz. Esta é a presença manifesta de Deus. Quando os céus se abrem sobre uma cidade ou nação, há uma percepção mais elevada da presença de Deus na Terra. Esta é a fundamental forma de “guerra espiritual”.

Estou convencido de que a maioria das nossas chamadas batalhas ou guerras espirituais significa nada mais do que um bando de crianças ameaçando chamar seu Papai. O inimigo sempre foi capaz de reconhecer a diferença entre os verdadeiros e os que “querem imitar”. Os sete filhos de Ceva, no Livro de Atos, pensavam poder usar a mesma arma que eles viram Paulo usando contra os demônios. Tudo que eles conseguiram foi apanhar severamente e sentir vergonha suficiente para durar por toda a vida. – (Veja Atos 19:14-17).

Satanás e seus diabinhos são como cachorros valentões. Eles podem sentir quando alguém está com medo deles mesmo quando uma pessoa está gritando e balançando uma arma. Eles também sabem quem não tem medo deles e evitam conflito direto com estes. Talvez isto tenha a ver com o fato de Deus realmente ser ou não o nosso Pai. Para a guerra espiritual ser efetiva, você tem de estar de pé firmemente no campo do relacionamento.

A PRESENÇA DE DEUS DESARMA AS FORÇAS DAS TREVAS

Há uma teologia da presença de Deus. Quando a presença d’Ele Se manifesta, em qualquer área ou vizinhança, as forças das trevas perdem sua habilidade de influenciar o público (novamente, isto é a Sua presença manifesta concentrada, que é diferente de Sua Onipresença). Como escrevi em Os Caçadores de Deus:

Quando a sola dos pés de Jesus tocou a praia arenosa de Gadara, um homem que estava possesso de cinco mil demônios, a 1 km de distância, ficou repentinamente liberto das sufocantes garras deles pela primeira vez […] Precisamos ouvir a batida dos pés de Deus à medida que a sola de Seu pé toca a Terra uma só vez… Quando isso acontecer, não necessitaremos nos preocupar em mandar pequenos demônios correrem.

A razão pela qual você deveria desejar um Céu aberto sob sua igreja e cidade é porque as forças demoníacas que combatemos perdem sua autoridade na presença manifesta de Deus. Quando Deus entra em cena, simplesmente não há uma batalha, não há ninguém de pé que sequer pense em desafiá-Lo. Mesmo os demônios estão ocupados demais fugindo ou dobrando seus joelhos diante do Onipotente. Essa é a razão pela qual eu enfatizo tanto a importância de abrir as janelas do Céu criando um ambiente no qual a presença manifesta de Deus tem prazer de habitar.

O MUNDO NÃO O TEME PORQUE A IGREJA NÃO O TEME

A presença manifesta de Deus traz o povo de todas as caminhadas da vida para onde eles temam o nome do Senhor. A razão pela qual o mundo não teme verdadeiramente a Deus é porque muitos na igreja também não O temem. Por muitos anos, o cristianismo, em sua maior parte, tem sido vazio da visitação e do temor de Deus. Como eles podem temer Aquele cujo poder nunca experimentaram? Gostamos de falar sobre isso quando, na verdade, nunca realmente entendemos isso! Mas se você experimentá-Lo, vai entender. Assim como um encontro com a eletricidade ficará permanentemente gravado em sua memória, o legítimo encontro com a presença manifesta de Deus também ficará.

Acredito que a versão de Deus de batalha espiritual é totalmente diferente da nossa. Isaías descreveu desta forma: “Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol. Vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira.” – (Isaías 59:19 – NKJV).

A linguagem hebraica não tem sinais de pontuação – especialmente o hebreu antigo usado nos manuscritos mais velhos. Os tradutores na época do rei Tiago fizeram o melhor que puderam, mas tradutores modernos trouxeram nova erudição e entendimento das linguagens originais desta passagem.

Para entender a leitura defendida pelos sábios mais modernos, somente mova a vírgula para que a passagem seja lida desta forma: “Vindo o inimigo, como uma corrente de águas o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira.” A New International Version (Nova Versão Internacional) diz: “Desde o Ocidente, os homens temerão o nome do Senhor, e desde o nascer do sol, eles irão reverenciar Sua glória. Porque Ele virá como uma enchente retida que o sopro do Senhor libera.” -(Isaías 59:19 – NVI). O foco total da passagem é sobre a vinda da glória ou da presença manifesta de Deus.

O AVIVAMENTO É UMA COMPLETA INVASÃO DO REINO DE SATANÁS

A mensagem do profeta continua por intermédio das nossas modernas divisões de capítulos para onde Isaías profetiza: “Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti.” – (Isaías 60:1-2). Isto é o que eu quero dizer quando falo sobre “acendendo a luz de Sua presença”.

Uma vez que o avivamento é essencialmente uma total invasão e derrubada do reino de satanás na Terra, é apropriado que o tema de batalha espiritual surja. Existe uma posição baseada na Palavra, e dirigida pelo Espírito aos santos, sobre amarrar e soltar, mas a maior parte do tempo nos concentramos em amarrar. Também tendemos a ir para a batalha como meninos assustados presos dentro de uma cerca, com um malcuidado cão sarnento. Nós amarramos o diabo, os demônios, as nuvens de chuva; amarramos o cachorro barulhento do vizinho mal-humorado e podemos até mesmo tentar amarrar a horrível vela de ignição que faz o motor do carro falhar. Não se preocupe se você nunca mencionou o motor! Em outras palavras, tendemos a ir longe demais além da linha da razão e da sensatez.

Deveríamos perder algo no reino celestial toda vez que nos sentimos levados a amarrar algo na Terra. Nunca ore para amarrar o diabo a não ser que você ore também para liberar o poder de Jesus e do Espírito de Deus naquela situação. Se você amarra algo e não libera outra coisa, na verdade você não fez nada a não ser atar tudo com nós. Sempre que oro para que Deus possa “abrir as janelas do Céu”, eu também oro para que Ele feche “as portas do inferno”!

Quando Jesus disse “as portas do inferno não prevalecerão”, Ele quis dizer que elas não têm autoridade sobre os redimidos ou sobre o Reino de Deus. – (Mateus 16:18). Quando as portas do Céu se abrem, é hora de assaltar as portas do inimigo e despojar o inferno para povoar o Céu. Isto nos ajuda a entender que satanás não tem mais a posse das “chaves do inferno”. Jesus as recuperou! Satanás não pode nem trancar as portas de sua própria casal

VAMOS DEIXAR CLARO O REGISTRO SOBRE O “GRANDE CONFLITO CELESTIAL”

Às vezes, ouvimos pregadores fazendo poesias com grandes descrições do “Conflito Celestial”, quando o arcanjo lúcifer foi expulso da presença de Deus e caiu na Terra. É verdade que lúcifer foi expulso do Céu junto com um terço dos anjos. No entanto, não houve nenhuma grande luta no Céu. – (Veja Isaías 14:12-15; Lucas 10:18). O apóstolo João escreveu: “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.” – (1 João 1:5). Deus sabe discernir entre um pensamento e um intento. – (Veja Hebreus 4:12). (Ninguém mais pode). Quando algo (ruim) deixa de ser um pensamento para se tornar um intento, isso se torna pecado mesmo antes que você cometa o ato. Essa é a razão pela qual Jesus disse que se um homem olhasse para uma mulher para cobiçá-la, ele já teria cruzado a linha. – (Veja Mateus 5:28).

Lúcifer era um arcanjo encarregado do louvor no reino celestial. O pensamento de que ele poderia tomar o lugar de Deus entrou em sua mente. Que pensamento tolo! Ele deveria tê-lo rejeitado imediatamente, mas não o fez. Quando o pensamento de subir ao trono de Deus entrou na mente de lúcifer, não havia nenhum problema até que ele disse: “Eu vou tentar.” No momento em que se moveu de um pensamento para um intento, a menor mancha de pecado apareceu na luz branca brilhante da glória de Deus – e ela se foi em menos de um milésimo de segundo. A “guerra” foi declarada acabada, e lúcifer, agora satanás, foi expulso de lá. Lúcifer não reuniu um terço dos anjos e disse: “Ok, vamos batalhar por tudo! Vamos tirar o Grande Homem hoje.” Não houve guerra verdadeira. Deus não acordou um dia e disse: “Miguel, Gabriel, vocês precisam desembainhar suas espadas. Estou tendo um problema com o lúcifer. Ele está tentando Me empurrar para fora do Meu trono e Eu preciso que vocês me ajudem.”

QUANTO TEMPO LEVA PARA AS TREVAS FUGIREM?

Não houve nenhuma guerra cósmica no Céu na qual Deus finalmente conseguiu prevalecer e voltou ao Céu dizendo: “Uau, esta foi difícil!” Não aconteceu assim. No momento em que o pensamento de lúcifer mudou para o reino do intento, naquele imensurável microssegundo, uma pequeníssima mancha de trevas apareceu no reino celestial; Deus, que é Luz, expulsou aquelas trevas instantaneamente. Quanto tempo leva para as trevas fugirem do quarto quando você toca no acendedor de luz· Não há batalha entre fótons de luz e partículas subatômicas de trevas. Não! Quando a luz chega, as trevas são destruídas mais rápido que um piscar de olhos. Essa é a razão pela qual Jesus disse: “Eu via satanás caindo do céu como um relâmpago.” – (Lucas 10:18).

Em menos de uma fração de segundo, lúcifer foi despido de seu nome, posição, escritório celestial e lançado fora do reino celestial na velocidade da luz. Ele mal conseguia dar um passo adiante daquela luz à medida que era expulso, e então as trevas caíram sobre a face do abismo.

Satanás pensou ter encontrado um lugar de refúgio até que Deus Se inclinou e viu que o mundo que Ele criara em beleza absoluta havia se transformado em um lugar de caos, vazio e sem forma. Deus corrigiu aquele problema decretando: “Haja luz.” A glória de Deus caiu sobre a Terra e houve luz vinda da emanação de Sua própria presença – mesmo antes de Ele ter criado o Sol!

Meu amigo, enfrentamos situações muito similares hoje. As trevas mais uma vez cobrem a face da Terra. É interessante notar que as trevas afetam somente a superfície ou a “face”. Satanás está ocupando; ele não tem a posse. Ele está apenas acampando aqui porque não pode ir a fundo nisso. Ele está cobrindo todo território que pode, mas suas trevas só cobrem a face das coisas. Sua influência é ampla, mas sua força é superficial.

Eu me lembro do tempo em que estava lado a lado com outros crentes e olhávamos a cidade de Los Angeles. Nós oramos e eu estendi minha mão na direção do vale que abriga mais ou menos 15 milhões de pessoas. Julgando pelas aparências, as coisas parecem muito escuras naquela vasta cidade, mais isso não é tão intenso. Se você se aprofundar, encontrará um povo de coração faminto que está somente esperando por uma centelha de luz chegar até eles. E dessa maneira em sua cidade também! .Se a adoração for capaz de penetrar a superfície, os famintos vão encontrá-lo! Eles seguirão a “luz” até encontrar sua fonte, assim como os homens sábios do passado seguiram a luz celestial até Cristo. A adoração abre uma janela – uma janela para a glória de Deus fluir. A humanidade então é dirigida para a luz.

“Ó, Deus! Onde está aquele interruptor de luz? Onde está aquela janela?”

É o seu trabalho interceder diante do Rei pelo povo que habita em trevas. Assim como a rainha Ester que intercedeu pela vida do seu povo, devemos estar desejosos de pagar qualquer preço para ver a glória de Deus brilhar sobre nossas igrejas e cidades. Isso introduz o problema de Deus. O pecado não suporta a Sua presença porque Ele é luz, e não há trevas n’Ele – nenhuma sequer. Ainda assim, Ele anseia andar com você e comigo ao frescor da manhã como Ele fez com Adão e Eva antes de caírem em pecado.

ISTO É O QUE A GLÓRIA FAZ À CARNE DO HOMEM

Todos nós podemos concordar que Jesus Cristo derramou Seu sangue para resolver este problema do pecado. Mesmo assim, em todo exemplo que vi uma medida da glória de Deus entrar em um culto de adoração, uma reverência divina, temor e tremor de Sua glória também entraram na sala. Mesmo líderes de igrejas redimidos e lavados no sangue que lideram vidas santas, de repente sentem uma profunda urgência de se prostrarem e se arrependerem diante do seu Santo Deus quando Sua Kabod, ou intensa presença, começa a encher o recinto. Isto é o que a glória faz com a carne do homem, mesmo a carne do redimido. Esta é a razão pela qual os discípulos mundanos sempre tinham de ser tranquilizados quando uma visível manifestação divina ou um anjo aparecia diante dele. Eles temiam que a glória os matasse!

Por esta razão, Deus nos diz com uma de Suas mãos: “Venha mais perto.” Porém, com a outra Ele diz: “Não tão rápido.” Pode ser amedrontador chegar perto demais da presença santa de Deus quando há resquícios de pecado não arrependido em nossa vida. Sim, estamos cobertos pelo sangue de Cristo, mas isto não nos libera da necessidade que sentimos de nos arrependermos dos nossos pecados e falhas outra vez quando encontramos a santidade de Sua presença. Temos de “nos tornar salvos novamente”? Absolutamente não! Mas será que com frequência nos sentimos como “sendo salvos de novo”? Realmente! Isaías sentiu! João sentiu – ele caiu aos Seus pés “como morto”!

Jesus nos cobre com Seu sangue para nos permitir entrar em Sua presença no nosso estado não regenerado. “O que você quer dizer com não regenerados?” Não somos perfeitos, mas estamos vivendo sob o manto do perdão – estamos cobertos pelo sangue do sacrifício perfeito sem pecado -, então podemos entrar. É onde estamos agora, debaixo da nova aliança do sangue de Cristo. Mas de alguma forma, Davi falhou no mesmo princípio sob a velha aliança de Moisés e do Antigo Testamento, quando ele começou a transportar a arca da casa de Obede-Edom. Foi um processo sangrento e enfumaçado que levou a dança extravagante de Davi por intermédio dos portões de Jerusalém.

O que estamos aprendendo com a experiência de Davi é que a natureza arrependida e de coração quebrantado da verdadeira adoração somente engrandece o rico aroma do nosso sacrifício aceitável a Deus. Esta é a oferta que persuade o Rei da Glória a habitar conosco em vez de meramente visitar nossas reuniões. Quando Sua glória finalmente vem pelos portões da adoração para dentro das nossas igrejas e cidades, nós também podemos nos tornar bobos dançantes!

Não há melhor maneira de empreender guerra espiritual do que acendendo a luz da glória de Deus prenunciando Sua presença manifesta. Vamos permitir que Deus reconstrua Sua casa favorita em nossas reuniões. Recusem-se a parar em falsas linhas de chegada ou estarem satisfeitos meramente com o cheiro de onde Ele uma vez esteve.

Persista em seu urgente desejo pela busca da presença de Deus e os céus se abrirão. Sua glória shekinah vai descer sobre o trono de misericórdia (propiciatório) que o seu amor e sua adoração fizeram somente para Ele. É nesta atmosfera de intimidade e devoção a Deus, e somente a Deus, que Sua presença manifesta aparece.

Quando Ele acende a luz de Sua glória, forças demoníacas são instantaneamente dizimadas. Cativos são libertos e se tornam livres para correr ao seu Redentor, assim como o endemoninhado foi liberto mesmo antes de ter conhecido Jesus ou tê-Lo ouvido falar.

Quando os céus estão abertos e a luz de Deus brilha nas trevas, todos os demônios e obras das trevas são forçados a sair, porque as portas do inferno nunca podem prevalecer; nem mesmo levantar uma luta respeitável quando a própria presença do Rei da glória aparece. Lidere uma guerra espiritual para sua igreja e cidade da mesma maneira que Deus a lidera no Céu. E você vai criar uma “ZLD” (Zona Livre de Demônios)! Ore e adore-O até que as janelas do Céu se escancarem sobre sua igreja e cidade. Adore-O até que a luz de Sua glória brilhe sobre você.

“O Senhor, assim na Terra assim como no Céu – mostre-nos Sua glória!”

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