A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

INVISIBILIDADE MATERNA

Além da intensa felicidade proporcionada pela maternidade, a missão de ser mãe traz como consequência aspectos biopsicossociais envolvidos na perda da identidade da mulher após o nascimento do bebê

Invisibilidade materna

Há anos, acredita-se que a “maternidade” é um dom inato à mulher. Que há uma imensidão de afeto na relação materna, não se pode negar. Contudo, sócio- historicamente, sabe-se que nem sempre essa relação se deu dessa forma. A partir de uma compreensão sociológica, pode-se dizer que “amor materno” é conquistado e construído.

Dois grandes autores e historiadores, Elizabeth Badinter e Philippe Ariès, vão apresentar em suas obras, Um Amor Conquistado: o Mito do Amor Materno e História Social da Criança e da Família, respectivamente, a concepção de que o amor materno não é inato e que a infância é uma construção recente. Para ambos, o “sentimento de infância” surge em meados do século XVIII, momento em que a criança passa a ser incluída na cena e convívio familiar e seus cuidados – antes delegados a amas de leite – tornam-se função da família, mais diretamente da mãe. Para Ariès, as famílias não se apegavam afetivamente às crianças e tampouco lhes dispensavam maiores cuidados, uma vez que o índice de mortalidade infantil era muito alto. Já para Badinter, a mortalidade infantil seria justamente reflexo desse distanciamento e ausência de cuidados familiares efetivos. Um dos objetivos principais desses estudos é apontar que naturalizamos algo que foi socialmente construído – infância e maternidade. Quais os reflexos dessa concepção para as mães na atualidade? Ora, vejamos: a concepção de amor materno, inclusive propagado como “instintivo”, lança na maternidade uma enorme expectativa do exercício de funções e características balizadas por um ideal social e cultural.

Dentre as transformações sociais, não se pode esquecer os avanços tecnológicos e medicinais que propiciaram à mãe e ao bebê receber tratamentos responsáveis por diminuir os riscos e mortes materno-fetais. Sendo assim, se antes gravidez e parto significavam também possibilidade de risco e morte, um novo cenário obstétrico e neonatal trouxe um oposto positivo de vida, mas não menos complexo e por vezes ainda doloroso.

Ao engravidar, a mulher se vê diante de mudanças físicas e biológicas comuns às mamíferas, contudo, ao mesmo tempo, essa mesma mulher passa a ocupar um papel social investido de uma série de valores e concepções que a engessam em um “modelo” no qual só lhe resta se adequar. Essa adequação, porém, é custosa em muitos sentidos, uma vez que o social pode, em certa medida, ser o pano de fundo da vivência materna; entretanto, no campo subjetivo e emocional, cada mulher vai vivenciá-la de modo singular. A gravidez, portanto, deixou de pertencer somente ao campo do orgânico e a maternidade passou a ser compreendida por diferentes campos do saber, inclusive pela Psicologia, que tem buscado o entendimento acerca dos principais fenômenos psíquicos correlacionados ao ciclo gravídico-puerperal. Dentre os fenômenos psicossociais observáveis nesse ciclo, destacamos um – a “invisibilidade e perda da identidade materna”.

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PADECIMENTO

A “invisibilidade e perda de identidade” das mulheres diante da vivência materna se trata de um fenômeno a ser compreendido sob um prisma também social. Consideram-se aspectos individuais da mulher nesse processo de apagamento. Contudo, não recai sobre ela a total responsabilidade pelo fato. Pelo contrário, por vezes as mães sequer reconhecem tal padecimento. Frequentemente, ouve-se das mães a menção de alguns chavões, reclamações e queixas de sintomas físicos e emocionais que, muitas vezes, caem em descrédito por serem já tão comuns à ideia que se tem da figura materna e, por isso, passam a ser naturalizados ou, pior, banalizados.

A crescente valorização da infância, como explicitado nos estudos de Àries, também contribui de modo complexo na dinâmica de esmaecimento da mulher e, nesse caso, dentre as personagens da cena da vida materna, o bebê é quem ganha maior destaque e importância social. Sendo assim, uma vez grávida, a mulher perde seu status individual – ela não só deixa de falar em nome próprio como tampouco é ouvida como um indivíduo para além da sua condição gravídica. Em geral, quando a sociedade se preocupa com essa mulher é para obter acesso e informações acerca do bebê em detrimento do indivíduo que o carrega.

Tomando isso como premissa, a ideia não é desqualificar os cuidados neonatais, mas agregar a compreensão de que, sendo essencial a presença da mãe tanto para os cuidados físicos como para o acolhimento e estabelecimento da saúde emocional do bebê, uma vez que ela “desapareça”, a quem ou a que recorre esse bebê?

E como as mães desaparecem? Há um preditivo? Ela recebe algum tipo de ameaça de um “rapto” social e identitário? Ela sequer deixa um bilhete de socorro ou de volto logo? Não!

Toda a cena materna tem se investido de um primado de beleza. Ao longo da gravidez, a mulher “tem que” ganhar cada vez menos peso e curvas e, quando inevitavelmente a barriga ganha contorno e total expansividade, “coitada” da mulher que ganhar as linhas das temíveis estrias. Se, ainda assim, com sobrepeso, ela não “desaparecer”, que ao menos esconda as estrias. O mesmo vale para a recuperação do peso e forma física no pós-parto. “Fique linda para seu parceiro e seu bebê, afinal quem vai querer uma esposa ou uma mãe toda largada?” Muitas mulheres ouviram isso, internalizaram e acreditam ser delas mesmas essa cobrança estética – e, claro que é delas, mas para atingir um padrão e expectativa que a precede! A partir da idealização estética feminina, não desaparece somente o “belo corpo feminino”, com a tal concepção se esvai também a autoestima da mulher.

É no parto em que, atualmente, mais pode ser visto o “desaparecimento” da mulher. Com os avanços da Medicina obstétrica, as mulheres têm sido submetidas a procedimentos que antes eram delegados ao corpo que naturalmente cumpria sua função durante o trabalho departo, como, por exemplo, as “cesáreas eletivas”. A cirurgia cesárea – que, segundo a História, foi praticada pela primeira vez no ano de 1500 por um homem simples que, em um ato de coragem, salvou mãe e bebê durante um trabalho de parto complicado, cortando a barriga da mãe com uma lâmina de barbeiro – teve sua prática ampliada e exclusiva ao uso médico obstétrico somente no século XVIII. Entretanto, só se tornou rotineira no século XX. Anteriormente, o procedimento apresentava altíssimas taxas de mortalidade materno-fetal e só era considerado quando realmente todas as alternativas para um parto normal vaginal não tivessem obtido sucesso.

A cirurgia cesárea salva vidas de mulheres e bebês e quando bem sugerida evita danos e traumas maiores para todos. Contudo, o cenário atual apresenta uma realidade no mínimo alarmante. Em julho de 2016, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou dados do Mapa Assistencial e constatou que o Brasil apresenta taxas de cesarianas três vezes superior à média de países como EUA, Espanha, Alemanha, França, entre outros que compõem a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Segundo esses dados, a cada 100 nascimentos no Brasil 84,6 foram de partos cesáreos. Em contrapartida, a taxa média dentre os 34 países que compõem a OCDE foi de 27,6.

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REALIDADE ALARMANTE

Com toda certeza, as mulheres no Brasil não são anatomicamente diferentes das outras mulheres do mundo. Então, o que realmente acontece, para que as cesáreas no Brasil sejam a primeira alternativa de parto para médicos e mulheres?

Uma das hipóteses, inclusive que baseou novas medidas por parte da ANS, era de que o parto normal, por sua imprevisibilidade e longa duração, tornava-se desvantajoso economicamente para os médicos. Como uma das medidas para diminuir o número de cesáreas previamente agendadas, baseadas nesses motivos, a ANS, desde 2015, determinou que os médicos recebessem três vezes mais pelo atendimento ao parto normal.

É curioso que, mesmo nesse texto, ao se falar de parto, logo se faz alusão à cena médica hospitalar, taxas, modelos de parto, esforço e, por último, fala-se da escolha da mulher. Diniz e Duarte observaram em seus estudos, a partir de evidências científicas a respeito do modelo médico intervencionista nos partos no Brasil, que as equipes médicas e hospitalares passaram a ter domínio sobre o corpo da mulher, que, por sua vez, deixou de ser protagonista ativa no momento do parto e passou a ser “paciente” dependente das escolhas e condutas médicas.

“Nesse modelo tradicional considera-se o corpo feminino sempre dependente da tecnologia, frágil e potencialmente perigoso para o bebê. Isso é o que muitos pesquisadores chamam de viés de gênero, um olhar preconcebido sobre a mulher, em que seu corpo é por definição imperfeito e ameaçador, e não potencialmente adequado e saudável”.

Muitas mulheres sequer arriscam entrar em trabalho de parto. Temem a dor e possivelmente uma nova frustração ou constatação de uma “fraqueza”, pois infelizmente é essa a cultura que começa a permear o cenário do parto. Muitas mulheres que conseguiram ter seus partos normal, natural e humanizado, por vezes, passam a desqualificar as que não tiveram e as provocações do lado oposto também acontecem. Lamentavelmente, dos dois lados, quem acaba perdendo é a mulher que, informada ou não, empoderada ou não, fez ou foi induzida a uma escolha. E não esqueçamos as mulheres que nem escolhas tiveram ou, pior, que sofreram diversas violências obstétricas.

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HUMANIZAÇÃO

Contrapondo tais cenários é que uma rede de profissionais se uniu em 1993 em prol da humanização do parto e nascimento. A ReHuNa concentra profissionais de diferentes partes do Brasil e busca disseminar conhecimento baseado em evidências científicas e, dessa forma, promover impacto e mudanças no modelo obstétrico tradicional, implementando o que hoje já nomeia-se como “parto humanizado”. Esse movimento de “humanização” busca promover os cuidados à mulher e ao bebê, respeitando o protagonismo feminino em seus aspectos emocionais, sociais, naturais e fisiológicos, diminuindo, assim, a quantidade de intervenções médicas, já comprova- das cientificamente desnecessárias e por vezes danosas e letais para mãe e bebê, como é o caso da manobra de Kristeller, hoje totalmente desaconselhada no parto, mas ainda muito utilizada no Brasil (Diniz; Duarte, 2004).

Com o parto humanizado, a mulher tem a possibilidade de retomar seu lugar de protagonismo ativo tanto na sua gravidez como parto e, consequentemente, no exercício da maternidade. As informações e acompanhamento que a mulher deve receber no modelo humanizado priorizam as evidências científicas em detrimento da opinião médica, que, por vezes, poderia ser enviesada. Em conjunto, equipe e a mulher podem discutir o “plano de parto” dela e, juntas, optarem pelas melhores alternativas. Desse modo, o médico, com toda sua expertise, fica a serviço da mulher e não o contrário.

Contudo, não é somente pelo parto que a mulher vai travar batalhas para impedir seu “desaparecimento”, pois são diversas as situações que facilitam que o mesmo aconteça ao longo da gravidez, puerpério e maternidade. Um dos raptos mais recorrentes é o da dignidade e independência financeira. Muitas mulheres, ao se verem grávidas, perdem o “rumo profissional”, pois comumente a licença maternidade não é bem-vista no mundo corporativo. Se empreender ou administrar a própria empresa, a mulher irá se desdobrar mais uma vez finanças de seu negócio. Por isso, muitas mulheres não conseguem conceber trabalho e maternidade em um mesmo plano de vida e carreira.

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DESIGUALDADE

Não se pode esquecer, inclusive, que o mercado de trabalho já é desfavorável para as brasileiras. Como é possível constatar em pesquisas mais recentes do IBGE (outubro, 2015), as mulheres foram as mais afetadas pelo aumento do desemprego no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional de Domicílios (Pnad/IBGE 2015), 4,6 milhões de brasileiras estão desempregadas, o que representa 52% do total de desocupados no país e, dentre os que estão empregados, a mulher recebe um salário médio inferior ao salário médio de homens ocupando a mesma função e cargo (Mulheres – R$ 1.567 e Homens – R$ 2.058).

Ao perder a colocação no mercado de trabalho, ou mesmo ao receber um salário inferior, a mulher deixa de ter potência financeira e, para algumas famílias, isso significa a perda de uma renda fundamental. A estabilidade financeira ameaçada pode deflagrar situações de estresse não só para mulher, mas para todo conjunto familiar.

Então, em algum momento a mulher se depara com uma temida decisão: retornar ao mercado formal ou informal de trabalho. Contudo, essa escolha pressupõe perdas, pois, se optar por estar mais próxima do filho, perde a possibilidade de renda e, optando por ter renda e trabalhar, terá que delegar os cuidados do filho a terceiros. Feita uma das escolhas, a mulher poderia seguir cuidando a seu modo da sua própria vida e filho. Mas não. Mediante as cobranças sociais, a mãe não pode sentir que fez a escolha certa em nenhuma das hipóteses. Se permanecer em casa, não tem ambição suficiente para um crescimento profissional e financeiro; o que fica nas entrelinhas é que “nasceu para ser dona de casa”, entendendo tal atividade de modo depreciativo. Caso ela reassuma o cargo, “fez o filho para os outros ou o governo criar”. A essa altura, o “desaparecimento” já passa a ser considerado boa alternativa.

O cenário apresentado, acrescido de um cinismo ao final, resulta da junção inclusive de diferentes momentos e construções históricas. O apego e a importância da função materna na estruturação psíquica do sujeito passaram a ser mais amplamente estudados no final do século XIX com Freud teorizando o Complexo de Édipo.

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ESTRUTURA PSÍQUICA

As teorias freudianas, embora desenvolvidas em conformidade com as características fundamentais da família burguesa, ainda ressoam suas constatações para a compreensão da maternidade contemporânea que, em muitos momentos, refletem os aspectos tipicamente burgueses. Sendo assim, é preciso comparar e contrastar também os valores atuais com os da sociedade vitoriana na qual Freud teorizou. Se antes a mulher apenas cuidava dos filhos, hoje ela está no mercado de trabalho e acumula funções. Se por um lado ela é cobrada para competir de igual para igual com os homens, profissionalmente falando, por outro, ela segue ganhando menos e ainda tendo funções extras – ditas como próprias “da mulher” (tarefas domésticas, cuidado com os filhos etc.). As mulheres da época de Freud eram responsáveis principais pela educação e criação dos filhos. No entanto, se atualmente, como já mencionado, as funções e papéis da mulher na sociedade mudaram, nem por isso a teoria freudiana deixou de ter sua importância para a compreensão da psique humana.

Alguns autores pós-freudianos, como Lacan, também vão teorizar sobre a mulher e a maternidade e sua importância na constituição psíquica do sujeito. Lacan, em seu texto “Nota sobre a criança”, vai ressaltar a importância da função materna, relacionando tal função aos cuidados marcados por um interesse particularizado da mãe pelo bebê, dando a ele um lugar específico em seu desejo e interesse. Para além de todos os cuidados físicos essenciais para a sobrevivência do bebê, como alimentação, higiene etc., a mãe terá que prover outras necessidades de ordem psíquica, para que o bebê possa advir como sujeito. Tais necessidades devem ser ao mesmo tempo articuladas ao campo simbólico, o campo da linguagem. Para Lacan (1960), é por meio da linguagem que o grito da criança pode adquirir um significado, isso através da significação dada pela mãe para esse grito. Ao decodificar o choro do bebê, por exemplo, a mãe vai ocupar o lugar de interlocutor ou intérprete desse bebê, e é nesse sentido que Lacan refere-se à mãe como o Outro primordial. Esse “‘banho de linguagem” impõe à criança uma condição de assujeitamento, ou seja, para ter suas necessidades atendidas, a criança totalmente dependente precisa que seus gritos, balbucios e choros sejam interpretados por esse Outro materno. A função materna não termina aqui, mas já é possível perceber, a partir dessa pequena explanação, a tamanha importância e implicação psíquica de uma mãe diante do desenvolvimento físico e emocional de seu bebê.

Os recortes históricos, sociais e psicológicos feitos para este artigo buscaram dar visibilidade à importância e complexidade que recaem sobre a mulher que figura a maternidade contemporânea. O termo “figurar” foi propositalmente escolhido, pois, de fato, pouco se sabe dessa mulher, já que, uma vez “mãe”, ela só agregou para si mais funções, estereótipos, demandas e expectativas internas e externas a que vemos sucumbir seus desejos, necessidades e essência, que não deixaram de existir, mas podem estar timidamente ou sufocadamente pedindo por socorro. Resgatemos essas mulheres!

 

OUTROS OLHARES

BEM PIOR QUE VIDEOGAME

Os adolescentes brasileiros bebem cada vez mais cedo – e em muitos casos como aval dos pais. Pela primeira vez, o consumo é maior entre as meninas

Bem pior que videogame

Faltam poucos minutos para tocar o tão esperado sinal da última aula de sexta-feira numa escola de classe média alta da Zona Oeste de São Paulo. A aluna de 15 anos cria um grupo de WhatsApp com dezenove colegas da classe, com o nome “Social da Pê hoje à noite”. Pê é o apelido pelo qual os amigos a chamam desde a infância. “Social” é o nome do evento que ela vai organizar em casa. Em menos de quinze minutos, seis garotas e quatro garotos confirmam a presença. O esquema é definido on-line: “10 reais para cada um”. A vaquinha é coletada para o “sucão, uma mistura de vodca e suco em pó adocicado (metade de um, metade do outro, na receita mais comum), que ela vai preparar e servir na jarra de água.

Com o valor arrecadado, Pê compra quatro garrafas de vodca, dois saquinhos de suco de laranja em pó e pacotes de salgadinho. Dois dos vasilhames são usados na mistura – os outros dois ficam na mesa, à disposição para quem quiser reabastecer o copo. Às 19 horas, os amigos começam a chegar. Os pais de Pê estão jantando fora. Alguns levam garrafinhas de cachaça adocicada. Uns conversam, outros namoram, dançam sob luzinhas coloridas. Todos bebem. Quatro horas depois, começam a ligar para os pais para ir pegá-los na portaria do prédio.

Cenas como essa se multiplicam pelo Brasil. Ao longo de duas semanas, conversamos com dezenas de jovens em três estados do país, São Paulo, Rio de Janeiro e Acre, acompanhamos – os nas ruas, à noite, em bares e em ambientes domésticos. A constatação: debaixo do guarda-chuva paterno, supostamente protegido e saudável, ou fora dele, os adolescentes estão bebendo muito precocemente, e como adultos. É problema recorrente, que atravessa gerações e nunca saiu do olhar das entidades de controle da saúde e de vigilância policial, mas que agora ganha as cores fortes de levantamentos minuciosos.

Estudo realizado pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), com base em dado do IBGE, mostrou que 25,1% das garotas com idade entre 13 e 15 anos bebem ao menos uma dose por mês – há, uma década, eram 20%.

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O COMECO COM UMA BEBIDA TIPO ICE, QUE PARECE REFRIGERANTE

“Bebo desde os 13 anos, em geral na casa dos meus amigos. Minha mãe foi a primeira pessoa a me oferecer álcool. Ela preferiu que eu aprendesse a beber com ela do que fora de casa. Comecei com aquela bebida tipo ice, docinha, que parece refrigerante. Não achei ruim. Hoje gosto de bebida com fruta. Minha mãe sabe de tudo. É muito melhor do que fazer escondido. Eu me acho responsável. Tenho um irmão de 14 anos que não bebe. Ele nem curte sair. Ele é um pouco infantil ainda.” T. A., de 15 anos, estudante

A FACILIDADE DO RG FALSIFICADO

“Minha primeira vez foi na festa junina do prédio, eu tinha 11 anos. Minha amiga, um ano mais velha, pegou uma vodca doce na casa dos pais. Depois vieram as férias e bebi de novo. Gostei. No começo a gente bebe para ficar louco. Hoje bebo menos, mas bebidas mais amargas, como uma cerveja. Dá para beber na maioria dos lugares. Todo mundo tem RG falso. Quando eu tinha 14 anos, cheguei meio grogue em casa e minha mãe descobriu que eu gostava de beber. Conversamos, e hoje ela sabe.” A.H., de 15 anos, estudante

Entre os garotos, o índice é de 22,5% – dez anos atrás, batia nos 28%. A mudança ilumina um novíssimo problema: elas bebem mais do que eles. Com uma agravante, a título de comparação: os índices nacionais ultrapassaram os dos Estados Unidos. Entre os americanos com idade até 15 anos, o consumo não passa de 10 % para ambos os sexos, de acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

“Tomei meu primeiro gole com 11 anos de idade, na festa junina dentro do meu prédio. Uma amiga minha desceu com uma vodca docinha que ela pegou na casa dos pais. Gostei de cara do sabor e da sensação”, diz A.H., de 15 anos, de São Paulo. ”Aos 15 já bebia com os amigos da escola, sempre na casa de alguém da turma. Fazíamos isso pelo menos uma vez por semana. Rolava todo tipo de bebida”, afirma S.N., de 17 anos, do Acre.

A precocidade na idade é espantosa. O estudo do Cisa revelou que a meninada começa a beber aos 12 anos e meio. Os riscos para a saúde são imensos. Os órgãos ainda estão em formação, em especial o cérebro, a caminho da organização neuronal. “Expor o cérebro do adolescente à bebida alcoólica faz com que ele supervalorize o prazer químico do álcool”, diz

Ludmila Abrhão Hajar, intensivista do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Coração em São Paulo. Trabalhos científicos mostram que uma pessoa que passa a beber regularmente antes dos 15 anos corre risco cinco vezes maior de se tornar dependente em relação a quem começa a beber aos 21 anos. A vulnerabilidade feminina, nesse aspecto, é notória. O organismo da mulher tem quantidades menores de enzimas responsáveis pela metabolização do álcool, o que faz com que a substância demore mais tempo para ser eliminada.

Invariavelmente, a porta de entrada para o consumo de álcool são as bebidas doces – e baratas. Garrafas de 900 mililitros de vodca com sabor de maracujá, frutas vermelhas, uva, limão, têm 13,5% de teor alcoólico e custam 15 reais, em média. A cachaça adocicada com mel de 500 mililitros (também com 13,5% de álcool) é vendida a menos de 4 reais. “As bebidas alcoólicas adocicadas e com gás são naturalmente palatáveis aos jovens, e elas estão sendo lançadas em profusão”, diz Luiza Amorim, gerente de comunicação da ONG internacional Vital Strategies, especializada em criar estratégias para desenvolver políticas de saúde pública. A explicação é fisiológica. O gosto amargo é sentido mais intensamente por quem é jovem. Isso acontece porque na infância e na adolescência a língua possui uma quantidade enorme de glândulas responsáveis pelo gosto. Nessa fase somos mais sensíveis ao amargo, portanto. É por volta dos 20 anos que o paladar está preparado para apreciar todos os sabores. Traduzindo para o universo alcoólico: somente na idade adulta o paladar absorve com mais gosto o amargo da cerveja, do vinho e do destilado sem a adição de açúcar.

O descaso e a inépcia parecem conspirar a favor da epidemia de consumo de álcool entre os jovens. Apesar de a legislação proibir a venda, faz-se de conta que o veto não existe. O eleito na turma para comprar qualquer tipo de marca e produto alcoólico é o “cara com cara de mais velho”, mas, se o lugar exigir um documento, o adolescente mostra um RG falsificado. O valor de um documento adulterado vai de150 a 300 reais. Quanto mais alto o preço, mais aprimorada é a falsificação.

O estudo do Cisa revelou outro dado impressionante: há adolescentes que começam a beber com o aval da família. “Minha mãe foi a primeira pessoa a me oferecer álcool. Ela preferiu que eu aprendesse a beber com ela do que fora de casa”, diz T.A., de15 anos. Os médicos refutam a ideia veementemente. Em 2012, o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, uma das maiores referências em saúde do país, inaugurou um programa pioneiro nos cuidados de adolescentes: o paciente com idade até 16 anos que dava entrada pelo pronto-socorro por causa de álcool passava por um protocolo especial. Além de o jovem receber atendimento clinico, ele e os pais eram orientados sobre os riscos do consumo de bebida na adolescência. O serviço fechou quatro anos depois. O motivo: a maioria dos pais refutou o programa – ou porque eles não queriam falar do assunto ou porque negavam o problema do filho). Diz o psiquiatra Ronaldo Laranajeira, da Universidade Federal de São Paulo, especialista no tema:

“Não há uma causa para o aumento do consumo de álcool entre os adolescentes. Há várias. Pais omissos, venda facilitada de bebidas e, no caso das meninas, para piorar, a ilusão de que, se beberem, estarão se equiparando socialmente aos homens”.  Parece inofensivo, mas trata-se de um sinal de alerta. Se muitos adultos não conseguem controlar o exagero e os efeitos nocivos do álcool, a situação fica ainda mais perigosa com crianças.

OS ADOLESCENTES E O ÁLCOOL

O consumo de bebidas aumentou só entre as meninas nos últimos anos

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GESTÃO E CARREIRA

A RECOLOCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

A recolocação no mercado de trabalho

Segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente o desemprego no Brasil atinge 12 milhões de pessoas, sendo que o período médio de espera para o alcance de um novo emprego é de um ano e dois meses.

Além de uma economia incerta, as constantes transformações mercadológicas advindas do avanço tecnológico presente na 4ª revolução industrial também são responsáveis por este fenômeno. Diante deste panorama, é necessário permanecer atento a fim de identificar as oportunidades de recolocação no mercado.

“O ambiente corporativo está cada vez mais exigente. As empresas passaram a diminuir o fluxo de contratações para investir em profissionais multitarefas altamente capacitados. Ou seja, aqueles que seguem em busca de um trabalho tendem a sentir insegurança. Por outro lado, situações como esta pedem calma para conseguir analisar todas as possibilidades e planejamento a fim de estar apto a atingir os objetivos traçados”, afirma Ivan Corrêa, sócio-diretor da Posiciona Educação & Desenvolvimento.

Pensando em incentivar a trajetória de pessoas a procura de um novo cargo, o especialista em desenvolvimento corporativo listou as cinco principais dicas de recolocação no mercado de trabalho.

 

DEFINA AS PRIORIDADES

Para ter sucesso em uma recolocação, é fundamental traçar os objetivos de carreira a fim de definir as prioridades profissionais e, consequentemente, facilitar o processo de concentrar os esforços em oportunidades adequadas ao perfil do trabalhador. Neste caso, o ideal é refletir sobre a trajetória individual com o intuito de avaliar conquistas, pontos negativos e aprendizagens.

 

SEJA ATRATIVO

O currículo é a porta de entrada para as organizações. Neste contexto, excelentes profissionais são descartados no processo de recrutamento por apresentarem um conteúdo em desacordo com a oportunidade de emprego.

Na prática, o material deve ter um design clean com, no máximo, duas páginas que destacam as experiências mais relevantes para a posição a ser aplicada. Outra sugestão que faz a diferença nesta ação é utilizar palavras-chave capazes de remeterem a vaga. Por fim, é importante atentar-se aos erros gramaticais que podem comprometer a imagem do candidato.

 

ALIMENTE UM BOM NETWORKING

Muitas vezes os profissionais sentem-se envergonhados em assumir aos amigos e conhecidos que estão em busca de uma nova colocação no mercado de trabalho. Contudo, é justamente esta iniciativa que pode render-lhes as primeiras oportunidades. Logo, é imprescindível alimentar uma rede de relacionamentos por meio de telefonemas e encontros descontraídos com pessoas inseridas em ambientes de interesse do profissional.

 

ATUALIZE-SE

A habilidade de aprendizagem contínua é uma exigência para qualquer pessoa (com emprego ou não), pois é um meio de continuar em alinhamento com as últimas novidades do mercado. Neste sentido, é possível usar o tempo livre para dedicar-se a participação em workshops, cursos, palestras e eventos da área de interesse. No final das contas, o comportamento demonstra que mesmo sem um emprego formal o profissional tem dedicação e está disposto a abrir-se ao aprendizado.

 

ABRA A MENTE

Os serviços fixos nem sempre são tão fáceis de encontrar. Por esta razão, é imprescindível abrir a mente para saídas alternativas como é o caso das vagas temporárias.

Antigamente, esta espécie de emprego era de exclusividade dos períodos sazonais. Mas, hoje em dia acontecem com maior frequência devido aos projetos pontuais das empresas. Entre os benefícios deste trabalho encontram-se: possibilidade de contratação, oportunidades futuras, ampliação de networking e impulsionamento do portfólio.

ALIMENTO DIÁRIO

SEGREDOS DO LUGAR SECRETO

Alimento diário - livro

CAPÍTULO 36 – O SEGREDO DE CONVIDAR O SENHOR PARA CONTEMPLÁ-LO

 

O SENHOR está no seu santo templo; o SENHOR tem o seu trono nos céus. Seus olhos observam; seus olhos examinam os filhos dos homens. O SENHOR prova o justo, mas o ímpio e a quem ama a injustiça, a sua alma odeia. Sobre os ímpios ele fará chover brasas ardentes e enxofre incandescente; vento ressecante é o que terão. Pois o SENHOR é justo, e ama a justiça; os retos verão a sua face. – Salmos 11.4-7

Deus escrutina a raça humana com intensidade de foco. Ele cuida intensamente de nós e se preocupa conosco. Ele estuda nossas reações e pondera nossas atitudes. Ele está, essencialmente, preocupado com o nosso bem-estar e comprometido em nos julgar justamente por cada palavra e ação. Nós não podemos fazer nada para evitar sua observação; entretanto, é possível convidá-lo para atentar, ainda mais, para nossas vidas. Por que deseja­ ríamos isso? Simplesmente porque sua contemplação é reflexo de seu favor. A passagem do início do capítulo diz que “os retos verão a sua face” e você pode substituir a palavra “face” por “favor” (veja Salmos 44.3). Ele olha com favor para os justos. Colocando de outra maneira, se Ele gosta de você, olha para você.

O Senhor nos disse: “A este eu estimo: ao humilde e contrito de espírito, que treme diante da minha palavra” (Isaias 66.2). Quando leio essas palavras meu coração bate forte dentro de mim: “Esse sou eu, Senhor. Sou humilde e contrito de espírito e tremo diante de sua Palavra. Que o Senhor me estime desta maneira!”.

Deus está em uma busca santa. “Pois os olhos do SENHOR estão atentos sobre toda a terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração” (2Crônicas 16.9). Deus procura pessoas com retidão e que lhe dediquem totalmente o coração. Quando Ele encontra, seus olhos param de procurar e se dirigem com grande fascínio e entusiasmo para quem o ama com tanta devoção.

Aqueles que passam por esse intenso escrutínio ganham grande favor do Senhor. Ele libera porções abundantes de misericórdia, fé, graça, compaixão, revelação, sabedoria, poder e livramento para aqueles que lhe dedicam totalmente o coração.

Cristãos sábios – aqueles que valorizam os verdadeiros tesouros do Reino – têm ansiedade por este tipo de atenção. Eles ficam de pé, acenam e gritam: “Aqui, Senhor, estou bem aqui! Venha, Senhor, e lance teus olhos em mim!”. Retirar-se para o lugar secreto é como pintar um grande alvo no seu peito. Você está fazendo uma declaração para os céus: “Senhor, eis-me aqui. Tenha misericórdia de mim e me visite. Levante a luz do seu rosto e lance os teus olhos sobre mim, Senhor!”.

Agora, a parte difícil: o favor de Deus vem acompanhado de seu fogo. Quando Ele olha para favorecê-lo, são com olhos de fogo. Seus olhos ardentes podem apenas testá-lo. O fogo de Deus é reconfortante e ardente, mas também é calculadamente volátil e perigosamente consumidor.

Quando o fogo de Deus explode em sua vida, você pode descansar com a garantia de que Ele está observando-o muito de perto. Ele está olhando de soslaio para você, buscando-o com suas pálpebras, testando cada reação sua. Ele está testando você para ver se o seu coração permanecerá leal a Ele durante o escrutínio. Se você perseverar, Ele planeja fortalecê-lo (2Crônicas 16.9). O cristão que estiver em meio a esse fogo e começar a desistir, poderá parecer ambivalente. Primeiro, ele clama: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações” (Salmos 139.23).

Mas quando o fogo de Deus o atinge – nooooossa! Rapidamente ele muda a sintonia e sua oração se torna mais parecida com a de Jó:

Que é o homem, para que lhe dês importância e atenção para que o examines a cada manhã e o proves a cada instante? Nunca desviarás de mim o teu olhar? Nunca me deixarás a sós, nem por um instante? Se pequei, que mal te causei, ó tu que vigias os homens? Por que me tornaste teu alvo? Acaso tornei-me um fardo para ti? – Jó 7.17-20

Desejamos o olhar atento de Deus, mas quando conseguimos, deixamos de querer! “Você não vai desviar os olhos de mim nem por um segundo?” Entretanto, o Senhor é paciente conosco e nos dá tempo para processarmos e nos ajustarmos. Com o decorrer do tempo, aos poucos, o cristão começa a perceber que a alternativa é bem pior.

Oh, o horror de Deus tirar os olhos de nós! Foi uma declaração terrível de julgamento quando Deus disse: “Esconderei o meu rosto deles” (Deuteronômio 32.20). Senhor, não podemos sequer imaginar essa escuridão! Não, Senhor, não se afaste de nós! Ainda que isso signifique o fogo dos seus olhos, olhe para nós com seu favor. Nossos corações estão realmente retornando para a primeira oração sincera que fizemos no começo. Olhe para nós, nos visite, venha até nós, ó fogo consumidor!

Fiz uma doce meditação ao considerar a intensa concentração de atenção por parte de Deus em nossas vidas. Ele fica mais focado em mim, apesar de estar entre bilhões de pessoas, do que eu poderia estar focado nele. Quando minha mente desvia-se de um foco consciente do Senhor e fico distraído com os afazeres do dia-a-dia, ao voltar meus pensamentos para Cristo me vem a seguinte percepção incrível: Ele estava lá o tempo todo esperando meus pensamento se voltarem para Ele! Ele nunca fica desconectado de mim ou distraído em relação à minha pessoa nem mesmo por uma fração de segundo. No momento em que meu pensamento se volta para Ele, seu Espírito imediatamente se conecta com o meu espírito e nossa comunhão continua intacta. Esta verdade me causa temor! Ele nunca para de pensar em mim: “Como são preciosos para mim os teus pensamentos, ó Deus! Como é grande a soma deles! Se eu os contasse, seriam mais do que os grãos de areia” (Salmos 139.18); “Pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais” Jeremias 29.11 – ACF).

Esse conhecimento é maravilhoso demais para mim:

Olharei favoravelmente para eles, e não os trarei de volta a esta terra. Eu os edificarei e não os derrubarei; eu os plantarei e não os arrancarei. – Jeremias 24.6

O que é possível dizer diante de tamanha bondade do Senhor? Eis aqui minha singela oração: “Volta-te para mim e tem misericórdia de mim, como sempre fazes aos que amam o teu nome” (Salmos 119.132).

Há um lugar de rica afeição onde, no silêncio de nosso jardim, invocamos o olhar de nosso Amado. O segredo deste capítulo está encerrado exatamente aqui. Temos conhecimento, compreendemos o que estamos dizendo, mas fazemos isso de qualquer maneira.

Fixe seus olhos em mim, meu Amado! Esse coração resoluto recebe sua resposta extravagante: “Você fez disparar o meu coração, minha irmã, minha noiva; fez disparar o meu coração com um simples olhar” (Cantares 4.9).

Olhos fechados, corações queimando… este é o lugar secreto.

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