OUTROS OLHARES

SOB O SIGNO DAS DOENÇAS

Péssimas gestões do sistema de saúde e falhas nas políticas públicas levam à escassez de remédios, queda na imunização por vacinas e ao ressurgimento de moléstias que estavam erradicadas

Sob o signo das doenças

Os problemas de saúde pública no Brasil se aprofundam. Não só pelos muitos hospitais que não funcionam ou pelas dificuldades de agendar uma consulta médica ou um exame no Sistema Único de Saúde (SUS). De alguns anos para cá, doenças que eram erradicadas estão retornando, vacinas e remédios passaram a faltar em diversas partes do País e a taxa de mortalidade infantil, que não aumentava desde 1990, voltou a subir. A situação é bastante crítica e há um evidente retrocesso no quadro clínico. Junto com a crise econômica e as deficiências nas políticas públicas, mais pessoas estão sucumbindo a doenças ou sofrem com a dificuldade de tratá-las.

A queda da cobertura vacinal é um dos problemas mais graves. Levantamento do Ministério da Saúde/PNI mostra que o percentual de brasileiros imunizados só tem diminuído. Entre 2015 e 2017, o índice de vacinação para poliomielite, por exemplo, caiu de 98,3% para 79,5%. A vacina pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenza tipo B) desceu de 96,3% para 79,2%. Embora não tenha aparecido nenhum registro de poliomielite no País, o risco de contágio tem aumentado. Outras doenças, como o sarampo e a dengue, evitáveis com vacinas, reapareceram com força. Cerca de 10 mil casos de sarampo foram registrados no ano passado. Quanto à dengue, houve um aumento de 340% no número de registros em 2019.

Também faltam remédios. Um levantamento do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) mostra que, nos primeiros meses desse ano, de um total de 134 remédios distribuídos obrigatoriamente pelo Ministério da Saúde, 25 estavam com os estoques zerados em muitos estados brasileiros no começo de maio e outros 18, prestes a se esgotar. Segundo o Conass, o País está vivendo a maior crise de sua história na oferta de medicamentos pelo sistema público de saúde. Cerca de dois milhões de pacientes dependem dos remédios que estão em falta, incluindo crianças com leucemia e transplantados

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CÂNCER INFANTIL

As pessoas que passam por transplantes de fígado precisam tomar medicações especificas para continuarem vivas. As substâncias Everolimo e Tracolimo, que evitam a rejeição pelo organismo do órgão transplantado, estão em falta no Ceará. Segundo Wilter Ibiapina, presidente da Associação Cearense dos Pacientes Hepáticos e Transplantados (ACEPHET), existem remédios faltando há 35 dias. “Em minhas mãos tenho mais de cinquenta receitas de pessoas que estão sem tomar essas medicações”, diz ele.

Quimioterápicos usados por pacientes em tratamento contra o câncer infantil sumiram dos estoques do governo. “Enfrentamos hoje no Brasil a falta desses produtos. Actinomicina D, essencial para tratamento do câncer de rim e sarcomas em crianças e adolescentes. Também há carência da Procarbazina, utilizada no linfoma de Hodgkin”, diz Silvia Brandilise, presidente do Centro Infantil Boldrini. “Nada justifica a falta de planejamento para a aquisição dos medicamentos indispensáveis contra o câncer da criança”.

Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, a taxa de mortalidade infantil entre menores de um ano voltou a subir. A alta foi 13,3 para 14 mortes a cada mil nascidos vivos. Segundo Maitê Gauto, líder de Políticas Públicas da Fundação Abrinq, houve avanços relevantes nas últimas décadas, mas a situação é sensível e qualquer deslize pode comprometer gravemente os esforços realizados: “É importante dizer que embora tenhamos reduzido muito as causas de mortes, a maior parte dos óbitos de crianças, menores de um ano, acontece por deficiência em políticas públicas”. Alguma coisa precisa ser feita para salvar essas crianças. E também para fazer a saúde pública brasileira entrar nos trilhos

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GESTÃO E CARREIRA

A DISPUTA XÍCARA À XÍCARA

Líder no Brasil, a 3 Corações passou anos focada no tradicional café torrado e moído. Mas o consumo mudou, a concorrência aumentou e a empresa briga para tentar se manter à frente do mercado

A disputa xícara a xícara

O potiguar Pedro Lima acorda às 4 horas da manhã e toma um café coado. Ao longo do dia são pelo menos mais seis expressos, todos feitos na máquina da 3 Corações. As xícaras ajudam o empresário de 54 anos a manter o ritmo de trabalho. Comandada por ele, a 3 Corações transformou-se na maior empresa do setor no Brasil, enquanto o café ficou pop e produzi-lo se tornou mais complexo. Antes, um fabricante vendia basicamente pacotes de café torrado e moído de qualidade média. Hoje, a variedade nas prateleiras dos supermercados mostra que o setor anda criando mais. “Somos especialistas em café. Se eu não fizer bem-feito, fico desmoralizado perante o consumidor”, afirma o empresário, que atua há 34 anos no negócio iniciado pelo pai.

Dez anos atrás, a 3 Corações praticamente só produzia o café tradicional em pó e os solúveis. Hoje tem no portfólio máquinas de café expresso, mais de 20 tipos de cápsula e dezenas de cafés especiais, que exigem mais cuidado no cultivo e na produção. Com origem no final dos anos 50, a companhia é uma sociedade entre a holding São Miguel, da família Lima, e o grupo israelense Strauss. A 3 Corações dobrou nominalmente o faturamento nos últimos cinco anos, para 4,8 bilhões de reais em 2018, com perto de 300 milhões de lucro líquido. No total, tem 20 marcas de café no portfólio. A 3 Corações, principal delas, tem 10% do mercado de café do país, seguida por Pilão, do grupo holandês Jacobs Douwe Egberts, com 8,5%, e Nespresso, da suíça Nestlé, que tem 7,5%. Hoje, a 3 Corações tem uma operação verticalizada e o controle sobre toda a produção, com cinco fábricas e 26 centros de distribuição próprios.

Para se manter na dianteira, a 3 Corações tem investido mais. O segmento das cápsulas é um dos que mais crescem para a empresa, que calcula ter 25% do mercado no país, ainda dominado pela pioneira Nestlé, com as marcas Nespresso e Dolce Gusto. A 3 Corações passou a vender uma solução própria em 2013, em parceria com a italiana Caffitaly. “Seria mais fácil fazer a cápsula genérica para a máquina deles. Mas nós optamos pelo mais difícil”, diz Lima. No início, as cápsulas da 3 Corações eram importadas. Em 2017, a empresa abriu uma fábrica do produto em Montes Claros, Minas Gerais, e no ano seguinte dobrou a capacidade produtiva para 200 milhões de unidades ao ano. Até o fim de 2019, a capacidade será expandida ainda mais, para produzir 300 milhões de cápsulas por ano. Previstas para terminar em 2020, as ampliações foram antecipadas devido à demanda. O investimento para aumentar a produção é de 150 milhões de reais. A companhia já vendeu 1,4 milhão de unidades da máquina, que, além do café expresso, faz café coado, chás e chocolate, num total de mais de 20 opções de sabor.

A venda de cápsula é um negócio que tem valido a pena. Com preço médio de 1,50 real por unidade de 7 gramas de café, as embalagens individuais fazem com que o quilo do pó saia por mais de 200 reais, dez vezes o preço do quilo tradicional. E o melhor: o consumidor está disposto a pagar por essa diferença. No Brasil, de 2013 a 2018 o consumo de café cresceu 15% em volume. Já o gasto com a bebida saltou 81%, para quase 24 bilhões de reais, segundo a empresa de pesquisa Euromonitor. O consumo também tem crescido lá fora, principalmente na Ásia, com destaque para a China, que registrou alta de quase 10% no volume de café consumido de 2013 a 2018. Porém, para pagar mais caro, o consumidor quer levar mais qualidade. “O cliente está interessado em ter uma boa experiência e quer produtos mais elaborados. No caso do café, há procura maior pelos cafés especiais, cuja composição é 100% do tipo arábica, mais nobre. Além do grão, a forma de preparar e o ambiente de consumo das cafeterias fazem toda a diferença”, afirma Rafaela Natal, especialista em food service na consultoria AGR.

A tendência é semelhante à encontrada no mundo das cervejas, com a proliferação de cervejarias artesanais e de novos rótulos nas prateleiras. No universo do café, duas grandes marcas estrangeiras tiveram atuação decisiva na mudança de comportamento do consumidor em escala global. A primeira foi a Nespresso, com suas máquinas de café expresso instantâneas. A segunda foi a rede de cafeterias Starbucks, que deu escala à proposta de um ambiente aconchegante e moderno para o consumo da bebida. As duas agora se uniram para tornar a vida das marcas brasileiras um pouco mais difícil. Des- de o mês passado, a Nestlé vende café da marca Starbucks em supermercados do país, com opções de cápsulas e pó.

Os cafés especiais vêm ganhando terreno nos supermercados. Em 2016, ocupavam 9% das prateleiras de café. Hoje já ficam com 19%. Boa parte desse espaço é ocupada por marcas pequenas, como a premiada Baggio, do interior de São Pau- lo. Para tentar se manter à altura na briga pela qualidade, a 3 Corações também tem investido no segmento especial. No final de 2017, montou uma fábrica específica para esses produtos em Belo Horizonte. No início daquele ano, a 3 Corações nem participava desse mercado. Agora, tem 20 variedades de produtos, boa parte deles na linha 3 Corações Rituais, com lotes de regiões como sul de Minas e mogiana paulista, conhecidas por produzir café de melhor qualidade. Tem ainda programas de compra dos lotes especiais produzidos por mulheres cafeicultoras e por indígenas do estado de Rondônia. A 3 Corações vende atualmente 80 toneladas de café especial por mês.

AQUISIÇÕES

Apesar de incipiente, o segmento tem potencial de aumentar a rentabilidade de um mercado que trabalha com margens apertadas no Brasil. A situação é agravada pelo baixo preço do café no mercado internacional. No início de abril, o mercado recebeu a notícia de que o produtor pau- lista João Faria da Silva, apelidado de Rei do Café, havia pedido recuperação judicial depois de acumular uma dívida de 1 bilhão de reais. O empresário se endividou imaginando que o valor da saca do café estaria em 550 reais, mas hoje o preço está perto dos 380. A desvalorização do real em relação ao dólar ajudou a complicar a situação. O Brasil é o maior produtor do mundo — foram mais de 60 milhões de sacas em 2018 —, o que significa que a concorrência aqui é acirrada, puxando o preço final para baixo. “No Brasil, o custo da matéria-prima representa 65% do preço final. Todos os outros custos e a margem de lucro ficam espremidos nos de- mais 35%. Nos Estados Unidos, a fatia da matéria-prima é de cerca de 15%”, diz Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café. Assim como as cápsulas, os cafés especiais são mais caros de produzir, mas contam com uma disposição maior do consumidor em pagar mais por eles, dando um respiro à indústria. O preço do especial chega a ser o triplo do tradicional.

O desafio da 3 Corações é manter-se atualizada com as novidades, sem perder a mão no segmento que sempre foi seu ganha-pão: o tradicional café torrado e moído, que ainda domina o mercado. Nesse setor, a principal estratégia da companhia está nas aquisições. Ao longo dos anos, a 3 Corações comprou diversas marcas de café regionais, entre elas Pimpinela, Iguaçu e Kimimo. A companhia também é dona da marca Santa Clara. A aquisição mais recente foi a do Café Manaus. A estratégia da empresa é comprar a marca e mantê-la no mercado, aproveitando a ligação que o consumidor já tem com o nome. A companhia se mantém aberta a novas oportunidades de aquisição, segundo o presidente. Já o segmento de cafeterias próprias, uma tendência do setor, não é prioridade da 3 Corações por ora. O foco é trabalhar em parceria com cafeterias e padarias já existentes. “As pessoas não precisam usar aquele paletó do George Clooney para tomar um café de qualidade. Você pode ficar de shorts mesmo, à vontade”, provoca Lima, citando o garoto-propaganda mundial da Nespresso, marca que tem investido em butiques sofisticadas para o consumo de café. Por via das dúvidas, porém, Lima providenciou o próprio garoto-propaganda: o chef de cozinha Alex Atala, que comanda a cozinha do D.O.M, considerado um dos melhores (e mais caros) restaurantes do país. O melhor é prevenir.

A disputa xícara a xícara. 2

ALIMENTO DIÁRIO

SEGREDOS DO LUGAR SECRETO

Alimento diário - livro

CAPÍTULO 32 – O SEGREDO DE ESPERAR

 

O lugar secreto é uma máquina que nos transporta de nosso fuso horário para o de Deus. Nele entramos na eternidade e começamos a ver a vida inteira a partir da perspectiva daquele que é eterno, que não tem começo nem fim. Com esta vantagem, esperar em Deus assume uma nuança inteiramente diferente.

Quanto mais perto você fica de Deus, mais percebe que Ele não tem pressa. Não existe uma correria frenética no céu; apenas propósitos calculados. “Aquele que crer não se apresse” (Isaias 28.16 – ACF). Aqueles que entram no fuso horário de Deus não permitem que questões urgentes os pressionem a agir precipitadamente a ponto de tomar a frente de Deus. Senhor, ajude-me a escrever sobre o poderoso segredo de esperar em ti!

Muitos de nós vamos ao lugar secreto com uma lista de tarefas e, mentalmente, “fazemos uma marca de tique” ao concluirmos cada uma delas:

  • Confessar pecados
  • Adorar, louvar, dar ações de graças
  • Ler a Bíblia
  • Meditar
  • Interceder
  • Fazer anotações no diário

Então, ao concluirmos tudo o que está em nossa lista, nosso tempo no lugar secreto é considerado terminado. Mas realmente está terminado? Ainda há outro elemento a ser incluído – esperar em Deus.

Uma das melhores descrições de esperar em Deus é encontrada em Salmos 123.2:

Assim como os olhos dos servos estão atentos à mão de seu senhor, e como os olhos das servas estão atentos à mão de sua senhora, também os nossos olhos estão atentos ao SENHOR, ao nosso Deus, esperando que ele tenha misericórdia de nós.

Esperar no Senhor é estar atento a sua mão. Atentamos para ela por dois principais motivos: para servir e ministrar a Deus segundo o que sua mão sinalizar para fazermos e esperar até que Ele a mova em nosso favor. Esperar em Deus não é assistir televisão até que Ele passe a agir. Esperar em Deus é olhar atentamente para Ele sem distração até que tenha misericórdia de nós. E até sua ação, apenas esperamos nele e em seu amor. Posso até dizer da seguinte forma: enquanto estiver esperando por Deus, espere em Deus.

Certa vez, alguém disse: “Devemos buscar a face de Deus e não sua mão”.  Mas eu discordo. Buscamos sua face e sua mão. Buscamos a intimidade de sua face, mas também buscamos o poder de sua mão. Não é uma coisa ou outra, mas as duas coisas ao mesmo tempo. Esperamos tão ansiosamente pela liberação de seu poder que olhamos atentamente para Ele até que se mova em nosso favor.

Esperar em Deus pode ser uma das mais difíceis de todas as disciplinas espirituais e, talvez, esse seja o motivo pelo qual tão poucos verdadeiramente a pratiquem.

Apenas sentar-se em sua presença e contemplar… pode ser agonizante para os que estão acostumados a ser bombardeamos com informações e estímulos. Deixamos de ficar atentos quando estamos esperando em Deus.

Mas Ele sabe disso e, então, em sua bondade, projeta cenários que nos ajudam a aprender como esperar nele. Quando avançamos e cruzamos o limiar do tédio, nos abrimos para as alegrias e aventuras da espera em Deus.

Para esperar em Deus com êxito, devemos passar mais tempo com Ele do que trabalhando para Ele. Quando estar com Deus nos satisfizer plenamente, conseguiremos esperar o quanto for necessário – desde que permaneça conosco.

Este é o motivo pelo qual Jesus pôde esperar para ministrar até completar trinta anos. Ele estava plenamente satisfeito com o relacionamento que tinha com o Pai, portanto, estava disposto a esperar mesmo estando pronto para ministrar muito antes desta idade. Acho que Jesus poderia ter esperado apenas até os dezenove anos para começar seu ministério, porque a presença e a afeição de seu Pai o tornaram completo.

Algumas das maiores garantias que as Escrituras oferecem àqueles que esperam em Deus são:

Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam. – Isaías 64.4

Contudo, o SENHOR espera o momento de ser bondoso com vocês; ele ainda se levantará para mostrar-lhes compaixão. Pois o SENHOR é Deus de justiça. Como são felizes todos os que nele esperam!” – Isaías 30.18

Com relação ao último versículo, certa vez ouvi um ensinamento: “Você está esperando por Deus, mas Deus está esperando por você”.

Embora isso possa se aplicar em alguns casos, não se aplica a Isaías 30.18.

Quando o versículo diz “o SENHOR espera”, não quer dizer que Deus está esperando que você faça algo. Quer dizer que Deus está estrategicamente retardando sua visitação milagrosa, porque tem mais coisas guarda­ das para entregar do que você pediu.

Mas para lhe dar a plenitude do que planejou para sua vida, Deus usará o período de espera para prepará-lo como um vaso e também às circunstâncias ao seu redor para que você possa entrar no clima certo quando a liberação de Deus for entregue. Ele está esperando para poder coroá-lo com mais bênçãos.

Atualmente está muito em moda o seguinte dizer: “É loucura continuar fazendo as mesmas coisas e esperar resultados diferentes”. Embora essas palavras possam ser aplicadas em algumas situações, elas não se aplicam no que diz respeito a esperar em Deus.

Esperar em Deus é algo tão poderoso que o inimigo fará tudo o que for possível para dissuadi-lo de manter o foco. Ele falará que você está louco de continuar esperando em Deus em meio a circunstâncias adversas. Ele dirá que esperar em Deus não mudará nada.

Contudo, aqueles que conhecem os caminhos do Senhor têm consciência do testemunho de José: ainda que você possa esperar em Deus por muitos anos, por fim, chegará o dia em que Deus mudará tudo num piscar de olhos! A demora pode parecer uma eternidade até o Senhor agir, mas quando Ele age, pode mudar tudo em um único dia.

Um dos maiores incentivos de esperar em Deus é encontrado em Salmos 104.4: “Faz… dos clarões reluzentes seus servos”. A palavra original para “ministros” (sharat, em hebraico) fala de alguém que espera, que serve, ministra, atende. Portanto, sharat sugere intimidade, referindo-se àqueles servos que servem com muita proximidade ao rei. Eis o que Deus faz com seus ministros que esperam nele: os torna clarões reluzentes! Ele os acende com as paixões de seu coração e os inflama com zelo para com sua face e seu Reino. O zelo ardente de Deus nos capacita a esperar nele.

Alguns dos anjos mais poderosos de Deus, que ardem de zelo por Ele, são descritos no livro de Apocalipse como aqueles que se acham de pé diante dele – onde permanecem esperando por séculos – até o momento de Deus sinalizar sua liberação (Apocalipse 8.2; 19.17). Eles ardem de zelo, por isso, podem esperar. Deus o está acendendo com suas paixões ardentes neste momento para que você possa esperar nele com uma paixão santa e êxtase fervoroso.

Guarde no coração o conselho do rei Davi que, após passar anos provando dessa verdade em sua própria vida, deixou um legado de sabedoria para todos os homens e mulheres seguirem. “Espere no SENHOR. Seja forte! Coragem! Espere no SENHOR” (Salmos 27.14).

A PSIQUE E AS PSICOLOGIAS

DIFICULDADE EM SUPERAR A VIUVEZ

A perda do cônjuge é o tipo de luto que com mais frequência resulta em encaminhamento psiquiátrico, por isso o tema, tão delicado, não pode ser encarado como um dado estatístico qualquer

Dificuldade em superar a viuvez

A morte de uma pessoa da família é sempre uma experiência traumática, superada a duras penas. A perda do companheiro é ainda mais complicada, muitas vezes fica a ausência, uma espécie de morte em vida. Em alguns casos, o abalo é tão forte que acaba sendo inevitável muitas pessoas chegarem a morrer também pouco tempo depois da separação.

Casos assim são frequentes, apontou uma pesquisa feita nos Estados Unidos. O estudo avaliou o impacto do luto na saúde e bem-estar de mais de meio milhão de casais de idosos entre 65 e 89 anos. De acordo com o levantamento, a chance de um homem morrer depois de perder sua esposa é de 21%, independentemente do fato de estar doente ou não. A percentagem é de 17% para as mulheres.

A análise do médico e sociólogo Nicholas Christakis, da Universidade Harvard, e do sociólogo Paul Allison, da Universidade da Pensilvânia, também deixou claro que dependendo da situação a internação já é suficiente para aumentar o risco de morte do cônjuge. A probabilidade é de 4,5% para os homens e de 2,7% para as mulheres.

Cerca de um mês após a morte ou internação do parceiro, a ameaça do outro também morrer chega a 61% e se mantém alta durante um período de até dois anos, mostra o levanta- mento. Isso se deve ao fato de que a morte do marido ou da mulher provoca níveis altíssimos de estresse, além de outras perdas que vêm por tabela, como abalos na vida social, emocional e até mesmo econômica.

Não é o caso de encarar um tema tão delicado como um dado estatístico qualquer. Pelo contrário, observam os sociólogos. Segundo eles, os dados sugerem uma nova óptica, a de que os parentes e profissionais da saúde de- veriam dar maior atenção aos recém-viúvos, uma medida preventiva capaz de proteger a saúde deles quando perdem seus vínculos afetivos.

O impacto da perda também vai depender da doença que causou a morte ou internação da pessoa. Algumas doenças, por características particulares, acabam gerando um desgaste emocional muito maior aos familiares e ao cônjuge.

Em caso de insuficiência cardíaca, fratura de quadril ou uma doença pulmonar crônica, como o enfisema, a probabilidade de morte do companheiro aumentava de 11% a 15%, mostrou o estudo. O mesmo não se dá em relação à hospitalização ou morte por câncer no intestino, por exemplo.

Mas é a doença mental que mais abala a saúde do parceiro. A internação por esquizofrenia (doença que causa delírios, alucinações e drásticas alterações na forma de pensar e expressar suas emoções), perda gradativa da memória ou da capacidade de julga- mento podem comprometer, e muito, o bem-estar dos mais próximos.

Nesse caso, o risco de morte sobe para 32%. Isso porque os distúrbios psiquiátricos crônicos causam sofrimento para o resto da vida, com mudanças profundas na qualidade da convivência entre o casal e demais familiares. Também há sempre uma dependência muito grande em relação ao parceiro.

No livro Amor e Perda, o psiquiatra Colin Murray Parkes mostra que a reação do cônjuge ao luto depende do tipo de vínculo que tinha com os pais ou cuidadores durante o seu desenvolvimento. Ele estabeleceu padrões de amor que influenciam a maneira como as pessoas veem o mundo. Isto determina a forma como os adultos reagem à morte da pessoa querida.

Os cuidados parentais problemáticos, por exemplo, acarretam na vulnerabilidade na infância, influenciando os relacionamentos na vida adulta e o nível de sofrimento emocional decorrente do luto. Uma pesquisa feita em Harvard mostra que ter uma relação dependente na vida adulta foi um dos preditores mais poderosos das reações problemáticas de luto.

Já os evitadores demonstram arrependimento habitual após a perda. As pesquisas revelam que o sentimento de culpa é o mais comum. “Você tem remorsos por algo que disse ou fez, mas agora não pode mais consertar?”, perguntaram os pesquisadores. Mais da metade das pessoas enlutadas entrevistadas pelo estudo de Parkes respondeu afirmativamente.

Outra pesquisa feita em Harvard entre jovens viúvos e viúvas mostra que, quando eram altos os conflitos matrimoniais, havia baixo sofrimento emocional durante as primeiras semanas de luto. Porém, o luto do grupo conflituoso piorou e prolongou-se. Após quatro anos da morte, os viúvos ainda lamentavam o parceiro perdido. Já no caso dos relacionamentos dependentes, o luto era duradouro e intenso desde o início.

Viúvos inseguramente apegados a seus parceiros sofriam mais de raiva, isolamento social, culpa, ansiedade de morte, sintomas somáticos, desespero, despersonalização e pensamentos recorrentes do que as pessoas seguramente apegadas.

Outro fato que influencia o luto complicado é a ausência da figura do filho. Pessoas que haviam perdido o filho foram mais assoladas por pensamentos de perda.

A perda de um parceiro dá margem ao surgimento de sentimento de solidão mais severo que outros tipos de perda. Alguns autores mostram que a proporção de enlutados pela perda do cônjuge que disseram estar muito solitários não era maior entre aqueles que moravam sozinhos do que aqueles que viviam com outras pessoas. O que nos leva a crer que viver com outras pessoas não reduz, necessariamente, a solidão daqueles que perderam o parceiro.

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