PSICOLOGIA ANALÍTICA

MENSAGENS PARA O INCONSCIENTE

Os sentidos captam informações que escapam à consciência, mas há dúvidas de que esses dados possam manipular nossa vontade. Pesquisas mostram, porém, que esses estímulos provocam reações cerebrais mensuráveis.

Mensagens para o inconsciente

Quando falamos em estímulos subliminares, em geral pensamos em imagens que aparecem de forma tão fugaz a ponto de não serem percebidas pela consciência, mas que mesmo assim são capazes de influenciar as nossas decisões. Alguns acreditam que esse recurso permite criar determinados estados de ânimo e até obter ganhos, influenciando as pessoas a fazer certas escolhas. Usada de forma indiscriminada, essa técnica poderia ser um risco nas mãos de publicitários e políticos. Os cientistas demonstraram, porém, que o efeito da percepção subliminar não é tão espetacular como durante muito tempo se acreditou.

Essas técnicas vieram à tona em 1957, com uma experiência desenvolvida pelo publicitário americano James Vicary (1915 – 1977), especialista em pesquisa de mercado. Durante uma projeção em um drive-in, ele exibiu – em velocidade muito alta, sem que o público notasse – uma mensagem na tela: “Coma pipoca e beba Coca-Cola”. Na ocasião, Vicary anunciou que o sistema aumentou em 20% o consumo do refrigerante e em 60% o de pipoca. No entanto, cinco anos mais tarde o próprio Vicary admitiu que nunca levara a cabo uma experiência nesses moldes, e que queria apenas incrementar o faturamento de sua agência publicitária. Mas o mito da manipulação inconsciente já tinha nascido. Posteriormente, ele de fato fez uma experiência em um cinema na presença de um grupo de jornalistas, mas os dados haviam sido falsificados: o famigerado tactoscópio, aparelho que envia as breves mensagens, teria tido seus dados fraudados.

Para o cinquentenário de “Coma pipoca e tome Coca-Cola”, em 2007, o psicoterapeuta Jim Brackin, especialista em publicidade e hipnose, realizou uma experiência similar em um congresso de marketing em Istambul. Usando imagens subliminares, divulgou o produto inexistente, Delta. Após a projeção, os 400 congressistas tinham de escolher entre o Delta e outro produto, Theta. Resultado: 81% escolheu a primeira opção. Mas nunca se procedeu a uma comprovação – normalmente usada nos estudos científicos – para estabelecer se a mesma experiência sem as mensagens subliminares poderia trazer um resultado diferente.

CRUCIFIXO MISTERIOSO

No final de 2007, suspeitou-se que o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos    Mike Huckabee tivesse procurado manipular os eleitores durante a propaganda eleitoral. No centro das suspeitas havia uma estante de livros branca, visível na propaganda atrás de Huckabee. Com a ajuda do enquadramento e de um pouco de boa vontade, os eixos horizontais e verticais da estante formavam uma cruz. A acusação feita ao ex-pregador batista era de que ele pretendia associar, na mente do público, a própria imagem a um símbolo cristão. Aqui, porém, o termo “subliminar” é insuficiente. Em latim sub limen significa “sob o limite” e se refere a estímulos tão fracos a ponto de não serem percebidos conscientemente; mas a estante “em cruz” era bem reconhecível pelos espectadores.

Os cientistas desenvolveram um critério mais rigoroso que o limite de tempo, no qual um símbolo pode ser considerado “subliminar”. Se, por exemplo, o “4” aparece por um segundo na tela, é percebido conscientemente. Mas se o tempo de exibição for reduzido, chega-se a um patamar limite e quem observa garante que não enxerga nenhum número. Ainda assim, caso se deva adivinhar se o número mostrado é inferior ou superior a “5”, a resposta é descoberta com frequência superior à média: evidentemente, quem olha enxerga alguma coisa sem se dar conta.

Portanto, uma percepção é considerada subliminar mesmo se, como no caso descrito, os participantes adivinham só por acaso. O número não deve aparecer na tela por mais de 30 milissegundos. Além disso, deve ser logo “disfarçado” por uma faixa com uma série de letras colocadas por acaso. É assim que os pesquisadores definem esse artifício – caso contrário a imagem que fica na retina poderia ter uma impressão fixa. Assim sendo, a estante de Huckabee estava muito acima desse limite da percepção.

Como deve ser o estímulo para que passe despercebido? Pode ser de vários tipos, como demonstraram experiências desenvolvidas por psicólogos e neurocientistas. Sem que saibamos, o cérebro entende palavras, interpreta a mímica dos rostos, decifra símbolos e capta sons. Numerosas experiências de priming (facilitação) desvendam a influência dos símbolos que escapam à consciência: um impulso desencadeado abaixo do patamar limite, o prime, influencia a reação a um estímulo percebido conscientemente, o target (alvo). Os exemplos clássicos dessas experiências têm base nos números: os participantes veem na tela um número entre 1 e 9 e devem classificá-lo, apertando a tecla esquerda se inferior a 5 e a direita, se superior. É uma tarefa tão simples que, em geral, ninguém costuma errar.

A ação dos estímulos subliminares se manifesta principalmente no tempo da reação: os indivíduos reagem mais rápido se, antes do estímulo-target percebido conscientemente, aparecer ligeiramente um estímulo-prime subliminar, que requer apertar a mesma tecla. Se, por exemplo, um 7 for rapidamente iluminado antes de um 8 percebido conscientemente, os participantes decidem com mais rapidez apertar a tecla correta. Ao contrário, um 4 subliminar os faria hesitar por mais tempo. A experiência também funciona se o número estiver escrito por extenso, como no caso de “sete”. As palavras com significado emotivo, como “medo”, também influenciam a escolha, e a mímica dos rostos, mais ainda.

A elaboração subliminar da expressão facial foi acompanhada em 2007 pelos psicólogos Monika Kiss e Martin Eimer, pesquisadores da Universidade de Londres, por meio do registro de medidas com o eletroencefalograma (EEG). Durante a experiência, 14 participantes eram orientados a diferenciar as fotos de pessoas com expressão assustada ou neutra. Os voluntários conseguiam realizar a tarefa com desenvoltura se o rosto fosse exibido por 200 milissegundos. Quando o tempo era reduzido para 8 milissegundos, as respostas eram eventuais. Neste caso, o estímulo podia ser definido como subliminar. Mesmo assim o eletroencefalograma mostrava as mesmas variações que têm origem também com a percepção consciente.

FORTES EMOÇÕES

O “mito da ação subliminar” tem, portanto, uma base empírica: estímulos não captados conscientemente provocam reação que pode ser medida no cérebro. Não é aceitável, porém, falar de 1 manipulação profunda dos nossos julgamentos e decisões.

Em 2000 surgiu o temor de possíveis influências políticas ocultas quando, para combater o adversário político Al Gore, um assessor da equipe de George W. Bush sugeriu iluminar muitas vezes em uma propaganda eleitoral a palavra bureaucrats (burocratas) e, por três centésimos de segundo apenas, as quatro últimas letras: rats, ou seja, ratos. Mas o uso da palavra “negativa” realmente influenciava os eleitores? O grupo de pesquisa coordenado pelo neurocientista cognitivo Stanislas Dehaene, pesquisador do Collège de France, em Paris, estudou de que maneira os estímulos subliminares podem ser captados. O pesquisador Lionel Naccache, membro da equipe, forneceu a primeira demonstração direta da influência das palavras com conteúdo emotivo. Ao acompanhar três pacientes epiléticos que tinham em seu cérebro eletrodos para o trata- mento da patologia, chamou sua atenção que palavras subliminares com forte dose emotiva exercem influência sobre a amígdala, uma região cerebral determinante no processamento de emoções. “Tais vocábulos modificavam a atividade da amígdala, justamente como acontece com a elaboração consciente”, afirmou Naccache.

O cientista Raphael Gaillard, outro pesquisador da equipe de Paris, demonstrou que palavras fugazes com conteúdo emotivo entram na consciência antes daquelas com sentido neutro. Durante sua experiência, mudou o tempo em que um vocábulo apresentado de forma subliminar é disfarçado, aleatoriamente, pela exibição de vá- rias de letras na mesma cena. No caso daquelas neutras, de cada dois pacientes um se lembrava do que estava representado na tela. Quando se tratava de termos com conotação negativa, três em cada duas pessoas se recordavam deles. Gaillard concluiu que o conteúdo emotivo de uma palavra pode reduzir o limiar da percepção consciente. E que as palavras percebidas de que possamos nos dar conta são elaboradas de maneira específica, de acordo com o seu conteúdo semântico. É muito improvável que com esses artifícios seja possível manipular as pessoas, porque, quando o estímulo não atinge a consciência, a influência dura pouco tempo. A experiência de Gaillard demonstra serem determinantes não apenas a duração da percepção, mas também o seu conteúdo. Além disso, os estímulos subliminares são elaborados de acordo com a atividade que a pessoa está desempenhando naquele momento.

Esse tema foi estudado pelo neurologista Kimihiro Nakamura, da Universidade de Kyoto. Fazendo uso da estimulação magnética transcraniana (EMT), ele desativou algumas áreas do cérebro em um grupo de pessoas que enxergavam imagens subliminares nas palavras. Com essa técnica, ele podia interromper dois efeitos priming. No primeiro caso, em um teste de reconhecimento verbal, os voluntários deveriam apertar uma tecla para comunicar se a faixa de letras rapidamente sobrepostas formava ou não uma palavra. Se o mesmo vocábulo era proposto de forma subliminar, os voluntários reagiam com mais velocidade, desde que o estímulo magnético não impedisse essa ação.

No segundo caso, os participantes do teste tinham de pronunciar em voz alta uma palavra inscrita. Desta vez a resposta era mais rápida quando era projetada de forma subliminar. E, também neste caso, a EMT podia anular o efeito priming.

Com base nessa tarefa, era preciso desativar várias áreas do cérebro: se os indivíduos mantinham separadas entre si as palavras e as faixas com as letras colocadas ao acaso, havia uma desativação da parte superior do lobo temporal. Ao contrário, na tarefa de leitura a área magnética precisava estar na parte inferior do lobo temporal. Isso significa que a área em que o estímulo subliminar deixa rastros no cérebro é determinada pela tarefa na qual os candidatos são submetidos à percepção subliminar.

Segundo Stanislas Dehaene, pode ser que elaboremos o estímulo subliminar em nível semântico. Seria um resultado fascinante: o estímulo óptico é reconhecido como palavra, a faixa de letras é decifrada e a representação da palavra é lembrada pelo cérebro. Tudo isso acontece sem nos darmos conta.

De acordo com Nakamura, o efeito priming subliminar passa de uma modalidade sensorial a outra. Mesmo se a palavra fosse inserida sob a forma escrita por 3 centésimos de segundo e a tarefa sucessiva de reconhecimento verbal consistisse na sua pronúncia, a faixa de letras inserida de forma subliminar diminuía o tempo de reação das pessoas. Dehaene deduz que percebemos os estímulos de maneira consciente quando produzem uma “reverberação” distribuída e duradoura no cérebro. Portanto, não apenas o tempo do estímulo é determinante, mas também os processos cognitivos superiores: por exemplo, a tarefa em que a pessoa está envolvida naquele momento ou na qual deve se concentrar.

Mas a questão científica ainda está aberta. Os céticos refutam a ideia de que possamos ler palavras em um nível inferior ao patamar da consciência. É provável que as faixas com poucas letras tenham sido “arquivadas” no cérebro como figura completa e criado efeitos priming.

Em 2000, o psicólogo Richard Abrams, da Universidade de Washington, encontrou alguns indícios disso. Inicialmente, permitiu que os indivíduos determinassem o conteúdo emotivo dos termos: a palavra smile (sorriso), por exemplo, tinha efeito positivo, enquanto smut (sujeira) assumia conotação negativa. Após a experiência de priming, Abrams confirmou que uma palavra subliminar de cunho negativo provocava reações mais rápidas nos indivíduos quando se davam conta conscientemente de uma palavra que tinha o mesmo significado.

Mas também os acrônimos sem sentido como anrm suscitavam o efeito de uma palavra prime de caráter positivo se antes os indivíduos tivessem lido várias vezes palavras de conotação positiva, como angel (anjo) e warm (calor). Abrams conseguiu até transformar smile em uma palavra subliminar emotiva- mente negativa: deixou que os indivíduos lessem várias vezes smut (sujo) e bile (bílis). O psicólogo deduz que, em nível subliminar, reconhecemos apenas fragmentos das palavras na memória.

Em 2007, a empresa coreana Xtive lançou um programa de computador que sussurrava em frequências não audíveis frases bem-humoradas como “desligue este treco” às pessoas dependentes do computador. Os produtores argumentam que a mensagem subliminar pode curar a dependência. Existe até “CDs subliminares” à venda: em geral, são inofensivas gravações de textos extraídos do seu contexto, acrescidos à música relaxante, que ajudam as pessoas a pegar no sono (pelo menos tem esse efeito para boa parte delas). No entanto, não existe uma indicação com relação ao efeito exato desse material. E há poucas pesquisas em curso: do ponto de vista científico, esses produtos são pouco discutidos. Por definição, quem os compra não sabe que alcance têm as mensagens “disfarçadas” – se é que realmente têm algum efeito.

Essas propostas estão quase totalmente em desacordo com a definição científica do estímulo subliminar. Se, por um lado, pesquisadores como Stanislas Dehaene usam esses recursos para medir o limite da consciência, por outro alguns supostos especialistas se apropriam do assunto e propõem uma “programação da mente”, apostando que um estímulo imperceptível do inconsciente pode fazer a fantasia humana alçar voo. Porém, se excluímos o que foi demonstrado pela ciência, o efeito que se pode obter com essas técnicas é pura questão de fé.

OUTROS OLHARES

TODOS CONTRA A NETFLIX

A plataforma de streaming deixou a TV por assinatura para trás nos Estados Unidos e vai pelo mesmo caminho no Brasil. Seu sucesso forçou operadoras e produtoras de conteúdo a reagir. A disputa é boa para o consumidor?

Todos contra a netflix

Se faltava um marco na impressionante trajetória da plataforma americana de streaming Netflix, não falta mais. Em janeiro, Roma, um filme produzido e lançado pela empresa, do diretor mexicano Alfonso Cuarón, foi indicado a dez prêmios Oscar, incluindo o de melhor filme. É a primeira vez que uma produção feita para streaming disputa o maior prêmio da indústria do cinema. E é mais um lembrete do poderio da empresa que surgiu como uma locadora de DVDs na virada do século e virou um gigante com 145 bilhões de dólares de valor de mercado. A Netflix tem 139 milhões de assinantes no mundo e cresce a uma taxa anual na casa dos 30%. No início de 2017, ela superou o total de clientes da televisão a cabo no maior mercado do mundo, os Estados Unidos, com 51 milhões de assinantes versus 48 milhões das TVs. No Brasil, a história não é tão diferente. A consultoria britânica Ampere Analysis estima que a Netflix fechou 2018 com 10 milhões de usuários no Brasil. Ainda não é o suficiente para ultrapassar os 21milhões de clientes de TV a cabo, mas é o bastante para deixar para trás a líder do setor no país, a Claro Brasil, que engloba as marcas Net e Claro TV.

O sucesso da Netflix estimulou a entrada de novos participantes no mercado de streaming aqui. Atualmente, no Brasil, além da Netflix, é possível assinar diversos aplicativos de conteúdo de vídeo sob demanda: Amazon Prime Video, Globo Play, Fox+, YouTube Premium, HBO Go, Esporte Interativo Plus e Watch ESPN, entre outros. A enxurrada veio bem num momento de crise financeira, quando mais famílias passaram a repensar gastos domésticos. Resultado: houve uma onda de transferência de clientes da televisão por assinatura, com pacotes mais caros, para o streaming. A consultoria de pesquisa de mercado CVA Solutions ouviu mais de 7.000 pessoas que possuem um smartphone e descobriu que 15% dos assinantes da Netflix no país cancelaram a assinatura de TV paga. “A Netflix chega aos que não tinham TV por assinatura e mostra para um perfil de cliente que o streaming pode ser o suficiente”, diz Sandro Cimatti, sócio da CVA Solutions. A mensalidade básica da Net é 49,99 reais, ante19,90 da Netflix.

As operadoras tentam reagir enquanto há tempo. Um dos caminhos é responder na mesma moeda, com conteúdo próprio a fim de se diferenciar das concorrentes. Mas há uma jabuticaba no caminho: uma lei brasileira não permite que empresas de conteúdo sejam distribuidoras nem que as empresas de distribuição produzam conteúdo. Por causa da separação que impõe, a lei foi apelidada no setor de “Tratado de Tordesilhas”. A questão está se tornando caso de disputa. No fim do ano passado, a Claro Brasil entrou com um questionamento na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a estratégia de empresas corno Fox e Esporte Interativo, produtores de conteúdo que estão oferecendo sua programação por meio de serviços sob demanda, ao estilo Netflix. Eles também ofertam a programação ao vivo, sem a necessidade da assinatura de um pacote de TV. Isso, na visão da Claro, é ilegal – a empresa, basicamente, quer que a lei mude para poder lançar seus próprios pacotes de conteúdo. A lei é o motivo para a Anatel não ter aprovado, em 2017, a fusão da AT&T, controladora da Sky, com a Time Warner, responsável por canais como Warner Channel, Cartoon Network e o próprio Esporte Interativo.

Se a legislação for alterada, a Claro investirá em conteúdo no Brasil, segundo declarações dadas por seu presidente, José Félix, na época da entrada do questionamento na Anatel. Esse caminho poderia ser percorrido também pela espanhola Telefônica, dona da Vivo no Brasil. A companhia já realizou parcerias com ligas esportivas como a NBA, de basquete americano, para a distribuição de conteúdo exclusivo no Brasil. Na Espanha, a operadora investiu 70 milhões de euros para produzir a série La Peste, que conta a história da epidemia de peste bubônica no século 16. A Telefónica também firmou uma parceria para integrar os serviços da Netflix a seus aparelhos. O lançamento da parceria ocorreu com uma propaganda simulando uma ligação entre Reed Hastings e José Maria Álvarez-Pallete López, presidentes da Netflix e da Telefónica, respectivamente. “Essas parcerias trarão uma melhor experiência para o cliente, que pode pagar a Netflix por meio da conta telefônica”, diz Márcio Fabbris, vice­ presidente da Vivo.

A Oi foca na distribuição do streaming dentro de seus pacotes de telefonia. Para ter acesso aos conteúdos digitais de Fox, ESPN, HBO, Discovery I<ids e ainda assistir a vídeos na Netflix sem utilizar dados da franquia, o cliente precisa assinar um plano de telefone pós-pago de 250 reais. “É uma tendência de médio e longo prazo aumentar a oferta de conteúdo junto com a banda larga”, diz Bernardo Winik, diretor de varejo e digital da Oi. “Essa mudança é influenciada por um comportamento geracional. Meus filhos não assistem mais TV.” Netflix e Sky não deram entrevista.

As empresas de conteúdo, por sua vez, investem em suas próprias plataformas de streaming. A Fox, cujo serviço é contestado pela Claro, cobra 35 reais ao mês por seu aplicativo, e não concorda que seu avanço no mercado seja contra as regras nem que esteja afetando as empresas de TV paga. “Não rivalizamos com as operadoras, pois estamos atrás daqueles clientes que têm um smartphone e não querem ter um plano de televisão por assinatura”, afirma Michel Piestun, diretor-geral da Fox Brasil. A Globo Play, serviço sob demanda da Globo, aposta no sucesso especialmente de novelas e séries. O produto que deve ser o grande diferencial, no entanto, é o Premiere Play. Por 79,90 reais, o cliente pode ter acesso a todas as partidas de futebol do Campeonato Brasileiro, que a Globo transmite com exclusividade, sem precisar ter uma assinatura de TV. “A visão do Grupo Globo é que, a médio prazo, a área de streaming vai ser tão importante para as receitas quanto a TV Globo.

todos contra a netflix. 2

GESTÃO E CARREIRA

VOCÊ SABE O QUE É RESILIÊNCIA?

Businessman in crisis

Do universo da física, o conceito de resiliência migrou para o cotidiano das empresas e tornou-se uma competência cada vez mais valorizada e requerida pelas empresas, que buscam profissionais com capacidade de resolver problemas e suportar reveses.

Segundo Emerson Weslei Dias, coach e consultor de carreira, ser resiliente significa que, mesmo diante de adversidades, é possível lidar com os próprios problemas, encontrar alternativas e enxergar oportunidades para alcançar o seu propósito. As empresas buscam profissionais com essa característica porque acreditam que eles vão conseguir, mesmo passando por dificuldades, superá-las com alguma facilidade. Além disso, pessoas resilientes não vão transpor pro ambiente o que sentiram de negativo, porque já absorveram e já trabalharam internamente os problemas, solucionando-os.

Como desenvolver essa habilidade? O primeiro passo é tentar se conhecer melhor. Não existe a possibilidade de mudarmos como a gente reage perante determinada situação se, em primeiro lugar, não soubermos como reagimos. Portanto, a sugestão para o desenvolvimento dessa habilidade é passar por um processo de autoconhecimento.

Para atingir esse objetivo, vale a pena investir em um programa de coaching. Quem passa por essa experiência ganha vantagens em situações como dinâmicas de grupo e painéis de negócios da seleção. O candidato adquire maior capacidade de adaptação, consegue identificar suas debilidades e tem a possibilidade de tentar se fortalecer nesses pontos.

A seguir, o especialista lista algumas atitudes que podem ser praticadas no dia a dia.

ENCARE MUDANÇAS COMO OPORTUNIDADES
Aceite que a mudança é uma oportunidade de crescimento e de melhoria. Não se faça de vítima. Ainda que a situação seja complicada, é possível aproveitar o momento para amadurecer de maneira muito mais rápida.

TENHA AUTOCONFIANÇA
Esse comportamento está relacionado à segurança para enfrentar diversas situações. Acredite que você é capaz de superar os desafios.

SAIA DA ZONA DE CONFORTO
Evite o comodismo intencionalmente através de experiências que promovam novas possibilidades em sua vida. Desafie a si mesmo. Essa prática permitirá que você pense diferente e tenha novas crenças a respeito daquilo que se deseja.

OUÇA A OPINIÃO DOS OUTROS
Saber ouvir opiniões diferentes e aceitar críticas é outro ponto que ajuda a fortalecer sua resiliência.

SEJA FLEXÍVEL
Ter flexibilidade é a ser capaz de se adaptar. Quando não conseguir, tente identificar quais são seus limites e o que pode fazer para ultrapassá-los.

LISTE AS COISAS QUE LHE DÃO ÂNIMO
Pense em todas as coisas que mais gosta de fazer, como assistir um filme, praticar um esporte ou frequentar determinado lugar. Tenha essa lista sempre à mão e assim será mais fácil saber o que fazer quando se sentir desmotivado.

CULTIVE BOAS RELAÇÕES
Mantenha relacionamentos com familiares, amigos e colegas de trabalho que sejam significativos pra você. Conversar com pessoas que gosta e que se sente à vontade para falar sobre suas dificuldades promove bem-estar e saúde psicofísica.

ALIMENTO DIÁRIO

PROVÉRBIOS 20: 25-28

Alimento diário

MÁXIMAS DIVERSAS

 

V. 25 – Duas coisas, pelas quais Deus é grandemente ofendido, são aqui descritas como laços para os homens, envolvendo-os não somente em culpa, mas em dificuldades e destruição, no final:

1. O sacrilégio, a separação, por parte do homem, de coisas santas, e a sua conversão para seu próprio uso, o que é aqui, descrito como devorá-las. O que é dedicado de alguma maneira ao serviço e à honra ele Deus, para o sustento da religião e ela adoração divina ou para o alívio dos pobres, deve ser conscienciosamente preservado para os propósitos aos quais foi designado; e aquele que, diretamente ou indiretamente, se apropria ilegalmente de tais coisas, ou anula o propósito para o qual se destinavam, terá muito a explicar. Roubará o homem a Deus? Nos dízimos e nas ofertas alçadas? (Malaquias 3.8). Os que passam por cima dos deveres religiosos (a sua pregação e oração) e os realizam apressadamente e sem cuidado, como impacientes para que logo sejam concluídos, podem ser descritos como devorando o que é sagrado.

2. A ruptura do concerto. É um laço para o homem, depois ele ter feito votos a Deus, indagar como poderá escapar deles, ou ser dispensado deles, e inventar desculpas para infringi-los. Se o seu assunto era duvidoso, e as expressões ambíguas, era culpa dele: ele deveria tê-los feito com mais cautela e consideração, pois isto envolverá a sua consciência (se ela for sensível) em grandes perplexidades, se ele tiver que investigar a respeito de tais fatos, posteriormente (Eclesiastes 5.6); pois, depois que abrimos a nossa boca para o Senhor , é tarde demais para pensar em recuar (Atos 5.4).

 

V. 26 – Veja aqui:

1. Qual é a função dos magistrados. Eles devem ser um terror para os malfeitores. Eles devem dissipar os ímpios, que se aliam, para auxiliar e encorajar; uns aos outros, nas obras do mal: e não há como fazer isto, se não trazendo castigos sobre eles, isto é, colocando as leis em execução contra eles, esmagando o seu poder e reprimindo os seus projetos. A severidade deve, às vezes. ser usada para livrar a nação daqueles que são abertamente malévolos e pecadores, pervertidos e corruptores.

2. Qual é a qualificação necessária dos magistrados para que possam fazer isto. Eles precisam ser piedosos e prudentes, pois é o rei sábio, que é religioso e também criterioso, que irá conseguir a supressão do mal e a reforma dos costumes.

 

V. 27 – Temos aqui a dignidade da alma, a magnífica alma do homem, aquela luz que ilumina todos os homens.

1. É uma luz divina; é a lâmpada do Senhor, uma lâmpada da sua luz, pois é a inspiração do Todo-Poderoso que nos dá entendimento. Ele forma o espírito do homem dentro dele. É segundo a imagem de Deus que o homem se renova para o conhecimento. A consciência, esta nobre faculdade, é a representante de Deus na alma: é uma lâmpada dos espíritos é, portanto, chamado de Pai das luzes.

2. É uma luz reveladora. Com a ajuda da razão, nós podemos conhecer os homens, avaliar seu caráter e mergulhar em seus desígnios, e com a ajuda da consciência, podemos conhecer a nós mesmos. O espírito de um homem tem uma autoconsciência (l Coríntios 2.11); ela investiga as disposições e sentimentos da alma, louva o que é bom, condena o que não é, e julga os pensamentos e as intenções do coração. Esta é a função, este é o poder da consciência, devemos, portanto. nos preocupar com que seja informada corretamente, e mantida sem profanação.

 

V.  28 – Aqui temos :

1. As virtudes de um bom rei são a benignidade e a verdade, particularmente a benignidade, pois é mencionada duas vezes aqui. Ele deve ser estritamente fiel à sua palavra, deve ser sincero e abominar toda e qualquer dissimulação, deve desempenhar religiosamente todas as atribuições que lhe foram confiadas, deve sustentar e encorajar a verdade. De igual maneira, deve governar com clemência, e por todos os atos de compaixão, conquistar o afeto do seu povo. A benignidade e a verdade são as glórias do trono de Deus, e os reis são chamados de deuses.

2. Os benefícios que ele obtém com elas. Estas virtudes preservarão a sua pessoa e sustentarão o seu governo, e o tornarão tranquilo e seguro, amado pelo seu próprio povo e temido por seus inimigos, se vier a ter algum.

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