PSICOLOGIA ANALÍTICA

A FUNCIONALIDADE DAS EMOÇÕES POSITIVAS E NEGATIVAS

É preciso compreender o que há de mais recente a respeito da experiência emocional e esclarecer aspectos referentes à funcionalidade e à disfuncionalidade das emoções “positivas e negativas”.

A funcionalidade das emoções positivas e negativas

Definir emoção é uma tarefa que exige algumas considerações prévias. Do ponto de vista do senso comum, as emoções são experiências vividas em primeira pessoa e, por isso, quando são referidas, o são pela perspectiva subjetiva de quem as experimenta. Quando observadas no outro, através das expressões faciais e corporais, muitas vezes são definidas por analogia com a experiência de quem observa. Reeve refere-se à emoção como um constructo psicológico que coordena as dimensões subjetiva, biológica, propositiva e social. Como fenômeno multidimensional, a emoção só pode ser definida como um sistema sincronizado que coordena sentimento, ativação biológica, propósito (direção a metas) e expressão social.

Este artigo aborda o que há de mais recente sobre a experiência emocional. Iniciaremos introduzindo as dimensões da emoção para em seguida esclarecer aspectos relacionados à funcionalidade e à disfuncionalidade das emoções “positivas e negativas”.

DIMENSÕES DA EMOÇÃO

Do ponto de vista da ciência, o aspecto subjetivo é apenas um dos modos de se ter acesso à emoção. Para os cientistas, a emoção é um constructo que envolve o entrelaçamento de variáveis subjetivas e objetivas, incluindo aspectos corporais, sociais e motivacionais.

SENTIMENTO

Aspecto subjetivo da emoção, refere-se à consciência fenomenológica do sujeito que se emociona. Envolve os processos cognitivos de construção e atribuição de significado ao evento emocional. Nesse sentido, implica os processos de percepção, processamento avaliativo e memória que conferem à experiência o significado e a importância pessoal característicos da emoção. Podemos entender o sentimento como a emoção vista de dentro, a partir do olhar do sujeito que a experimenta.

ATIVAÇÃO CORPORAL

Envolve a ativação dos sistemas fisiológicos responsáveis pelo preparo e regulação corporal para a adaptação ao evento emocional. O preparo do corpo para a ação necessária à adaptação implica o recrutamento dos sistemas corporais que respondem pelo funcionamento das vísceras e dos músculos.

MOTIVAÇÃO

Representa o componente pro­ positivo da emoção. Envolve o direcionamento da ação emocional em relação às metas implicadas na emoção. Pode ser investigada objetivamente através da observação da conduta.

EXPRESSÃO

Aspecto comunicativo e social da emoção. Envolve o comportamento não verbal da emoção, inclusive as expressões faciais, a para-linguagem, a postura corporal e os gestos.

ALGUMAS TEORIAS

De acordo com Ekman, os seres humanos nascem com seis emoções básicas, que têm valor de sobrevivência para a espécie: raiva, tristeza, medo, nojo, alegria, surpresa. Existem indícios (como estudos que revelam que crianças cegas e surdas de nascimento apresentam as expressões faciais das emoções citadas) que comprovam que as expressões faciais são inatas e não aprendidas socialmente.

Dessas emoções, quatro delas são negativas (raiva, medo, tristeza e nojo), uma é positiva (alegria) e a outra é neutra (surpresa). Isso evidencia que os circuitos de emoções negativas já se encontram prontos quando nascemos, ou seja, temos muito mais emoções negativas inatas do que positivas.

Para Plutchik, existem oito emoções básicas: raiva, medo, tristeza, nojo, surpresa, interesse, confiança e alegria. Segundo o autor, essas emoções representam um gatilho de comportamento com elevado valor de sobrevivência. As emoções básicas ou primárias para ele podem combinar-se, produzindo uma gama variada de outras emoções.

De acordo com Haidt, as reações às situações desagradáveis e às ameaças são mais facilmente percebidas, fortes, e inibem as respostas a situações prazerosas e às oportunidades. No processo de seleção natural, os peixes, por exemplo, reagem mais intensamente ao perigo do predador do que a uma oportunidade de comida.

Segundo o autor, a mente humana reage com mais rapidez, força e persistência a episódios. Assim, simplesmente não podemos perceber tudo como sendo bom, porque nossa mente foi projetada para reagir mais intensamente a ameaças, violações e limitações.

TEORIA EVOLUTIVA

Segundo Seligman, sentimentos positivos em relação a uma pessoa ou objeto provocam aproximação, enquanto sentimentos negativos geram afastamento.

Para o autor, a teoria evolutiva mostra que as emoções negativas funcionam como defesa contra ameaças externas. Por exemplo, tristeza e depressão geram retraimento e desistência; ansiedade e n1edo levam à preparação para luta ou fuga, geran1 proteção; raiva causa disposição para atacar.

As emoções positivas têm papel importante na evolução. Elas fortalecem nossos recursos intelectuais, sociais e físicos, criando reservas que podemos utilizar quando aparecem oportunidades e ameaças. Quando estamos em estados emocionais positivos, somos vistos como mais amáveis e atraentes e as relações sociais têm mais chances de se desenvolverem e se solidificarem. Segundo Fredrickson, emoções positivas estão associadas a:

Expansão do foco de atenção;

Ampliação do uso da informação capturada;

Aumento da criatividade;

Uso de estruturas mais gerais de conhecimento;

Ampliação de escopo da ação;

Construção de recursos físicos e psicológicos a serem usados no futuro;

Construção de recursos sociais para relações positivas com aqueles que funcionam em reciprocidade;

Proporcionam um escudo contra depressão e doenças;

Aumentam a expectativa de vida.

A emoção positiva aumenta a imunidade. Pessoas com emoção positiva alta desenvolvem menos resfriados do que as com emoção positiva média. E estas, por sua vez, têm menos resfriados do que as pessoas com emoção positiva baixa.

Emoções positivas constroem e reforçam forças pessoais, criam bons hábitos mentais, constroem e solidificam relações significativas e melhoram a saúde física. Elas reduzem os níveis de hormônios ligados ao estresse e liberam mais dopamina e opiáceos. Segundo Fredrickson, emoções positivas criam uma espiral ascendente de emoções positivas, ou seja, experiências de emoções positivas ampliam repertórios de pensamento-ação momentâneos que constroem recursos pessoais duradouros, os quais transformam as pessoas e geram aspirais ascendentes.

Para a autora, emoções negativas limitam as ideias sobre ações possíveis e propiciam retração social. As emoções positivas ampliam as ideias, geram flexibilidade e abertura cognitiva e comportamental, melhoram a solução de problemas, criatividade e facilitam as interações sociais. Por exemplo, a alegria desperta a necessidade de brincar e ser criativo. O interesse estimula a exploração e o aprendizado.

Para Portella, é importante trabalhar emoções positivas para ampliar a cognição, assim fica mais fácil o trabalho com estilo atributivo, reestruturação de crenças disfuncionais e fortalecimento de crenças funcionais.

Fredrickson define dez formas de positividade ou estados positivos que “colorem” o dia a dia das pessoas. São elas: alegria, gratidão, serenidade, interesse, esperança, orgulho, diversão, inspiração, admiração e amor.

Em suma, emoções positivas melhoram a qualidade de vida, ampliam a cognição, constroem forças pessoais e solidificam as relações significativas. No entanto, ao contrário do que o senso comum supõe, as emoções negativas também têm suas funcionalidades e possuem, inclusive, valor de sobrevivência para nossa espécie.

RAIVA

Os teóricos do desenvolvimento Sternberg e Campos fizeram uma metáfora para equiparar a raiva dos bebês aos sentimentos que possivelmente geram raiva em crianças e adultos : “Segurar seus braços de modo que ele não consiga se libertar”, ou seja, algum tipo de obstáculo ou entrave à persecução dos seus objetivos faz com que a raiva seja muitas vezes ativada.

Ativar a raiva pode ser benéfico. O prejudicial é quando ela extrapola os limites de nosso controle, torna-se fúria e nos leva a reagir de forma inadequada ao contexto, levando-nos a reagir de forma agressiva despropositadamente.

Para Strongman, a raiva não deve ser sentida como negativa, pelo contrário, deve ser vista como funcional, pois proporciona ao indivíduo energias para a sua defesa. Ou seja, inclui a organização e regulação de processos fisiológicos e psicológicos relacionados com a autodefesa e com o domínio, além da regulação dos comportamentos sociais e interpessoais.

Ekman destaca funções úteis dessa emoção, como, por exemplo, agir para promover mudanças ao se deparar com uma injustiça ou defender a integridade física ou moral de si mesmo ou de alguém estimado.

Ainda para o mesmo autor, o que nos motiva a regular nossa raiva é o nosso interesse em continuar a relação com a pessoa de quem sentimos raiva. Se a pessoa é nossa amiga, cônjuge ou filho, tendemos a regular a raiva, uma vez que acreditamos que, se continuarmos a senti-la e não nos controlarmos, poderemos danificar inevitavelmente o nosso relacionamento com eles. Daí ser de suma importância sermos capazes de gerir a nossa raiva.

Nesse sentido, a raiva é a emoção que as pessoas têm mais dificuldade em regular. Contudo, é a “mais sedutora das emoções negativas, em que o monólogo autojustificativo interior a alimenta, enche a mente com os argumentos mais convincentes para lhes dar largas”, dando energia ao indivíduo.

 FUNCIONALIDADE NAS NEGOCIAÇÕES

Numa série de estudos, os participantes tiveram a tarefa de vender pelo maior preço possível um celular e esse mesmo montante arrecadado nas negociações se reverteria em ganhos para seus próprios bolsos. No entanto, alguns foram escalados para atender compradores irritadiços e outros para atender compradores alegres ou neutros; o resultado foi que os compradores mais irritados conseguiram maiores abatimentos, diminuindo assim os dividendos dos vendedores. O estudo sugere que pessoas com raiva eram vistas como poderosas e de alto status na situação.

 FUNCIONALIDADE NO AUMENTO DA CRIATIVIDADE

Os psicólogos usaram o teste de utilidade do tijolo para medir a criatividade e fizeram experimentos com dois grupos que foram submetidos a dois testes, o primeiro somente para suscitar feedbacks negativos ou positivos, e o segundo, sim, era o teste da criatividade com os tijolos. Ocorreu que os que tiveram feedbacks irritados (negativos) se saíram melhor do que os que tiveram os feedbacks neutros ou positivos.

CULPA

Parte dos estudos de Tangney) nos ajuda a ter um olhar mais amplo e menos estereotipado acerca dessas emoções (culpa e vergonha).

A vergonha e a culpa fazem parte de um conjunto de emoções autoconscientes, que surgem a partir da autorreflexão e da autoavaliação. São emoções negativas relevantes para o indivíduo, que ocorrem em resposta a fracassos ou transgressões e cumprem uma função importante tanto em nível individual como relacional. Esta autoavaliação poderá estar implícita ou explícita, pode ser consciente ou inconsciente. No entanto, de uma maneira ou de outra, a pessoa é o objeto dessas emoções.

Aumento da fibra moral e a motivação para sermos mais conscienciosos.

Um treinador de futebol que possa estar tendo problemas com o estilo de conduta de algum joga­ dor pode unir o time e iniciar um discurso a fim de conscientizar todos sobre a importância da colaboração mútua, para que se chegue a um bom resultado, direcionando seu discurso propositadamente para inflar certa dose de culpa naqueles que não estão sendo coesos com o time; ele assim consegue acionar um poderoso gatilho interno nos desviantes, que desejarão colaborar ainda mais para compensar os erros.

CULPA E ARREPENDIMENTO CONSTRUTIVO

Segundo estudos publicados pelo Bureau of Justice dos Estados Unidos, o índice de presos libertos que voltam a cometer transgressões chega a 67%. Tangney explica que os presos com tendência à culpa sofriam mais pelos atos cometidos e eram mais motivados a se confessar, pedir perdão e reparar os problemas que causaram e, após serem libertados, apresentavam menor probabilidade de serem presos novamente.

TRISTEZA

Em nossa cultura ocidental, o hedonismo acaba fazendo com que rechacemos mais avidamente a vivência de certos estados tidos como “negativos”, assim como é o caso da tristeza. Contudo, segundo Vaillant, eles são extremamente úteis, pois as emoções negativas trazem benefícios a curto prazo.

Para Ekman, a mensagem comunicada por intermédio da tristeza é: “Estou sofrendo; console-me e me ajude”. Complementa o autor dizendo que “quando nos sentimos tristes é que somos capazes de enriquecer a experiência do que a perda significa, permitindo ao indivíduo reconstruir os seus recursos e conservar a sua energia”.

Segundo Melo, a tristeza tem função adaptativa, pois é capaz de levar o sujeito a avaliar as fontes dos problemas, a procurar suporte social e a favorecer o estreitamento das relações com os outros. A tristeza ainda aparenta ser uma emoção­ chave para o desenvolvimento da capacidade de empatia, dado que a inibição comportamental e a lentificação que a acompanha favorecem e dão espaço para que o indivíduo se coloque na perspectiva do outro.

Para Goleman, a tristeza “força uma espécie de retirada reflexiva das atividades da vida, deixando-nos num estado de suspensão para chorar a perda, meditar sobre o seu significado e, finalmente, fazer os ajustamentos psicológicos necessários e os novos planos que permitirão à nossa vida prosseguir”.

ANSIEDADE

A ansiedade é um sistema de resposta cognitiva, afetiva, fisiológica e comportamental complexo que é ativado quando eventos ou circunstâncias são consideradas altamente aversivas, porque são percebidas como eventos imprevisíveis, incontroláveis, que poderiam potencialmente ameaçar os interesses vitais de um indivíduo.

Viver sem esse “sistema de reposta” seria prejudicial aos seres humanos e a história de nossa evolução nos ensina isso. Contudo, não só nas eras remotas como nos dias atuais a ansiedade, em doses passageiras e adequadas ao contexto, nos motiva, energiza e nos ajuda a alcançar nossos objetivos. Uma vida sem ansiedade seria enfadonha e colocaria nossa mente num estado de hibernação.

É nos momentos ansiosos que conseguimos acessar as relíquias remanescentes em nosso disco rígido, propiciando um aumento da percepção, inclusive uma ampliação da visão, capaz de enxergar a uma grande distância, além de uma amplificação da audição, capaz de sintonizar com maior clareza ruídos aleatórios vindos de uma determinada direção, uma maior capacidade de solução de problemas.

 

O LADO NEGATIVO

Em 1991, Ed Diener e seus colaboradores fizeram um estudo sobre o custo das emoções positivas e encontraram vários pontos em que a experiência positiva muito intensa pode ter um custo:

EFEITO CONTRASTE – Esse efeito ocorre quando a euforia emocional tira o brilho de outros eventos. Exemplo: ganhar um milhão de reais na loteria faz com que achar cem reais na rua ou ganhá-los numa raspadinha pareça sem valor;

EFEITO DE TRANSFERÊNCIA – Esse efeito ocorre quando as pessoas amplificam mentalmente as experiências positivas e automaticamente amplificam as negativas. Pessoas que dão pulos de alegria por causa de uma vitória são vulneráveis a um sentimento de perda total ao sofrer uma derrota.

Algumas pesquisas, citadas por Todd B. Kashdan e Robert Biswas-Diener, sugerem, ainda, que nem sempre estados emocionais positivos são proveitosos, e que reconhecer isso nos dá certa vantagem frente aos que tendem somente a evitar as emoções tidas como negativas ou desagradáveis. Algumas delas:

A FELICIDADE PODE INTERFERIR COM O SUCESSO A LONGO PRAZO – Shigehio e seus colaboradores internacionais compilaram verbetes de felicidades em 30 países e viram que em 24 deles a felicidade estava associada à sorte, acaso ou destino. Justamente um dos países mais pragmáticos ficou na minoria desses seis que não atribuíam à sorte o seu bem-estar e qualidade de vida. A felicidade era tida como resultado de um bom planejamento e trabalho árduo para se ter saúde, emprego, parceiros e lazer.

PESSOAS FELIZES SÃO MENOS PERSUASIVAS – Para persuadir alguém, você tem que convencê-lo de que sua ideia é melhor que a de outra pessoa e que tem mérito. Não adianta tão somente um sorriso ou transmitir boas emoções, isso na verdade pode gerar efeito oposto, diminuindo a credibilidade e levando a suspeitas.

Saber comunicar a mensagem de forma concreta e detalhada não é característica de pessoas cheias de emoções positivas. Estas tendem a passar por cima de detalhes e se fixar numa imagem geral, o que em certas situações da vida pode ser vantajoso emocionalmente. Na questão de persuasão, vimos que não é o caso, pois as pessoas respeitam autoridades nos assuntos e se predispõem a seguir a liderança de peritos.

Em pesquisas nas quais juízes teriam que avaliar os argumentos referentes a questões do cotidiano, verificou-se que pessoas infelizes criaram argumentos muito mais fortes que as felizes. Resultado: a qualidade dos argumentos das pessoas infelizes era 25% mais eficaz e 20% mais concreta do que a das pessoas felizes.

“Aquele que transforma embeleza todas as emoções, sejam de melancolia, de tristeza, prazer ou dor, vive na perfeita alegria:’ Graça Aranha (um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1897).

OUTROS OLHARES

TURBINANDO A FOTOSSÍNTESE

Ao modificarem geneticamente o processo de alimentação das plantas, cientistas americanos se aproximam de uma nova revolução – tornar a colheita de grãos ainda mais produtiva.

Turbinando a fotossíntese

Como o planeta conseguirá alimentar seus 9,8 bilhões de habitantes em 2050? A pergunta, que se refere ao futuro da humanidade, começou a ser respondida na semana passada, quando a revista Science publicou um artigo que mostrava o possível início de uma revolução – um aumento significativo da produtividade das futuras colheitas. Para que se ponha comida na boca de todos daqui a três décadas, a capacidade mundial de produzir alimentos terá de aumentar 60%. É um desafio e tanto. Considerando-se o ritmo atual de crescimento da produtividade agrícola, o planeta não obterá os 60% necessários até 2050. A saída é ampliar ainda mais a produtividade, e a pesquisa publicada na Science pode apontar o caminho revolucionário.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, conseguiu modificar geneticamente um dos processos mais básicos da vida vegetal – a fotossíntese.

Como se aprende nas aulas de biologia, as plantas produzem o próprio alimento através da reação química entre luz, água e gás carbônico que ocorre dentro de suas células. Nesse movimento contínuo de produção de energia, as plantas liberam no meio ambiente oxigênio, essencial para a respiração dos animais. O que poucos lembram é que a fotossíntese é composta de várias etapas, uma das quais se chama fotorrespiração – que, em linhas gerais, regula a temperatura da planta. Algumas espécies apresentam adaptações de metabolismo que praticamente a eliminam, como o milho e a cana-de-açúcar.

No experimento, os cientistas isolaram os genes de espécies de algas, abóboras e da bactéria Escherichia coli e os inseriram em plantas de tabaco, cujo ciclo de vida é mais acelerado e que, por isso, poderiam produzir resultados mais rapidamente. A ideia era que, reduzindo o metabolismo fotorrespiratório, as plantas de tabaco pudessem usar parte da energia para se desenvolver. Depois de duas colheitas, os pesquisadores confirmaram essa hipótese. As plantas de tabaco geneticamente modificadas apresentaram até 40% mais biomassa. Ou seja: cresceram mais que as plantas de tabaco sem modificações genéticas.

“É um avanço significativo”, garante o professor de genética de plantas Carlos Alberto Labate, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo. “O próximo passo será aferir se essa ideia se converterá em aumento de produtividade de grãos”, completa. No processo de fotorrespiração, o tabaco se assemelha a plantas essenciais para a alimentação humana, como a soja, o arroz e o trigo. Se os cientistas conseguirem aplicar a mesma técnica na produção de grãos, isso significará que tais plantas poderão vicejar em áreas de clima mais quente e com menos tecnologia, como o uso de defensivos agrícolas. “Por isso a Revolução Verde não ajudou os fazendeiros africanos”, diz uma das autoras da pesquisa, Amanda Cavanagh. A África tem um quarto dos terrenos aráveis do planeta – em contrapartida, a agricultura representa apenas 15% do PIB da região. A nova técnica seria uma vantagem e tanto na busca da resposta à pergunta sobre como alimentar quase 10 bilhões.

GESTÃO E CARREIRA

TUDO JUNTO E MISTURADO

Conheça o conceito Full Hub e como ele pode otimizar todos seus processos de e­commerce, além de oferecer um cafezinho.

tudo junto e misturado

O coworking já é sucesso entre os pequenos e médios empreendedores. Agora imagine o mesmo conceito aplicado à logística de quem trabalha com e-commerce. Esse é o Full Hub, que está chegando ao Brasil e centraliza, no mesmo espaço, infraestrutura, parcerias e serviços necessários para o segmento. Dessa maneira, as empresas podem não apenas operar sem terceirizações, como também aumentar a competitividade.

A Ulock – Self Storage é a primeira a adotar o conceito no País e inaugurou sua estrutura voltada ao comércio eletrônico, para que outros empreendimentos do setor possam se instalar e ganhar em escala, produtividade e flexibilidade. “Surgiu com uma demanda do segmento de e-commerce, que não dispunha de locais adequados de escritórios e armazenagem de qualidade e profissional. A Ulock então criou espaços de self storage e coworking para suprir tais necessidades. Uma evolução desta percepção foi a identificação de outras carências do setor, como falta de espaço para logística (manuseio, empacotamento, estacionamento de caminhões), acesso a meios de envio de mercadorias com valores competitivos, networking mais intenso e qualificado entre empresários do mesmo setor e mentoring específico para comércio eletrônico. A Ulock, então, incorporou essas e outras carências à estrutura existente e criou o conceito em que uma empresa de e-commerce tem todas as suas demandas atendidas para operar no mesmo local”, explicam os diretores da Ulock, Marcelo Nicoli e Welson Bolognesi.

Isso significa que, no mesmo lugar, o empreendedor encontra estações de trabalho, salas privativas e de reuniões, auditório e sala de descompressão – como em um coworking convencional. Mas, além disso, há ainda área de armazena­ mento de estoque, empacotamento, recebimento e despacho de mercadorias – que normalmente demandam custos extras e um trabalho cuidadoso de organização por parte da empresa. Além de tudo isso, o fato de ter diferentes negócios no mesmo ambiente ajuda a desenvolver parcerias importantes para alavancar as atividades, incluindo transportadoras, empresa de marketing digital, mentoring e participação em eventos.

Essa centralização ajuda a atingir a meta mais importante: o bom atendimento ao consumidor. “Com a retomada da economia, o varejo on-line deve ter chegado ao fim do ano de 2018 com um crescimento próximo de 15%, e a volta da confiança do consumidor promete um ano de 2019 de muitos frutos para todo mundo que trabalha com varejo on­line. Então, a dica é que foquem seus esforços no atendimento do consumidor, pois será esse o diferencial para que o cliente seja fiel à sua marca, volte a comprar na sua loja e aumente a sua venda, sem aumentar seu custo com aquisição e marketing’, aconselha o vice-presidente de Vendas da Vtex (plataforma de cloud commerce), Felipe Dellacqua.

A IDEIA É BOA. COMO FAÇO?

Se você gostou do conceito e quer fazer parte, o investimento inicial é zero, como explicam os diretores da Ulock: “a empresa somente vai pagar um aluguel mensal pela estação de trabalho e box, podendo diminuir ou aumentar sua utilização a qualquer momento. Os contratos são mensais e não possuem multa de saída. Temos boxes de diversos tamanhos (de 4,5m2 a 135 m2) e várias configurações de espaços de trabalho, indo de uma única estação de trabalho a uma sala comercial privativa para 11 pessoas. Com menos de R$ 1.000,00por mês, já é possível usufruir de espaço de armazenamento e estação de trabalho na empresa”.

Além das vantagens mais óbvias, o fato de você estar em um ambiente com instalações agradáveis, com recepcionistas profissionais, salas de reuniões, copa, café e outros ajuda no dia a dia e facilita o foco da atuação, com conforto. “E aquele papo informal no café com profissionais que podem lhe dar uma dica preciosa ou mesmo compartilhar uma boa prática não tem preço”, completam.

Se você quer adotar o conceito para sua empresa, mas ainda está em dúvida, é preciso primeiro olhar para seu negócio de maneira ampla. Visite o espaço de operações e entenda o que ele tem a oferecer. Reflita sobre questões pontuais que farão toda diferença:

– Meu local é adequado para o meu trabalho atualmente? E para o futuro?

– Consigo receber transporte de forma adequada e segura ou tenho de sair na rua com caixas na mão e colocar dentro do caminhão?

– Meus funcionários (e eu mesmo) trabalham em um local confortável?

– Quanto tempo perco administrando limpeza, manutenção, água, café, recepção, organização de salas?

– Como está a qualidade do meu networking no sentido de ter uma rede de parceiros de qualidade e que possam colaborar diretamente para o crescimento de minha empresa?

– Hoje, se a demanda aumentar de forma repentina, qual o investimento que preciso ter para ser mais competitivo? E se a demanda diminuir?

Segundo os diretores do Ulock, podemos observar ganho em produtividade durante o transporte de produtos. Em um conjunto comercial convencional, os horários são bastante limitados para receber fornecedores, transportadores e outros. Outro exemplo de ganho em produtividade é a facilidade na comunicação e a rapidez na resolução de problemas diários da operação, uma vez que está tudo no mesmo ambiente.

Considerando ainda os gastos compartilhados de serviços rotineiros, a redução de custos pode chegar a 30% ou mais, dependendo do mercado de atuação. “Há algumas empresas no mercado que executam pedaços da operação de e-commerce. Outras excutam todas as operações no conceito já conhecido de Full Commerce. O conceito Full Hub que criamos é inovador no mercado brasileiro e diferente do tradicional Full Commerce por se tratar de um ambiente em que o empresário continua com o controle da operação direta do seu negócio e aproveita toda a infraestrutura e condições disponíveis para ganhar escala, sem necessariamente terceirizar atividades”, concluem.

OUTRAS FERRAMENTAS

Algumas ferramentas e plataformas também são importantes no momento de organizar seu negócio de e-commerce. A Vtex, por exemplo, traz soluções digitais que aumentam taxas de conversão e diminuem custos operacionais, fidelizando assim os consumidores. Com clientes como Sony, Walmart. Danone, Whirlpool. Coca-Cola, Lancôme, Avon e Lego, traz praticidade para o momento da venda. “A Vtex não trabalha com logística. Somos uma empresa de tecnologia para o varejo omnichannel , que tem evoluído para que as lojas se tornem o que chamados de ‘Phygital’, uma união do físico com o digital. Dessa forma, além de ser ponto de experiência e relacionamento com o consumidor, você passa a ser um centro de distribuição do e-commerce e um ponto de retirada, seja de produtos que já estão na loja ou produtos que sairão de outra loja ou do próprio centro de distribuição do e-commerce. Assim, integramos todas as fases do físico e do digital em um só local, levando capilaridade, economia em larga escala e principalmente escala”, explica Dellacqua.

Considerando que o custo fixo pode ser um dos grandes problemas do varejo on-line – principalmente quando precisa escalar serviços como armazenagem e logística -, é recomendado que o varejista on-line terceirize esses serviços para uma otimização dos processos. Dessa maneira, seu empreendimento pode focar os diferenciais do negócio diante de concorrentes e não se preocupar com questões de execução. Nesse ponto, o Full Hub entra novamente como uma tendência de solução.

Outros detalhes podem melhorar ainda mais seu atendimento. O recurso de voz é um deles, como aconselha Felipe Dellacqua. “Recursos como esses estão cada vez mais avançados e se tomando comum no universo do e-commerce, no qual apps integrados com assistentes de voz ajudam a fazer compras apenas pelo comando. No Brasil, podemos ver o caso da Bonafonte, em que você pode fazer uma compra por voz e receber a água em casa”, conta.

A tendência do voice shopping cresce ainda mais rapidamente que o mobile shopping. Segundo Dellacqua, estima­ se que, até 2022, o volume transacionado por assistentes de voz será de US$ 40 bilhões. Hoje, são mais de 1 bilhão de buscas por voz realizada mensalmente, em um mercado de assistentes de voz que cresce 48% ao ano. Além disso, aproximadamente 25% dos consumidores já preferem esse tipo de recurso a sites de compras e aplicativos.

tudo junto e misturado. 2 VEIO PARA FICAR

INFRAESTRUTURA ADEQUADA

As micro, pequenas e médias empresas têm à disposição estrutura de grandes corporações, que vai desde recepção profissional até estrutura logística para manuseio e rápidas entregas em todo o País.

 

MENTORING E NETWORKING VOLTADOS PARA O SETOR

AUMENTO DE COMPETITIVIDADE

Identificou-se que muitos dos empresários com os quais há contato não têm porte para ter acesso a transportadoras e parceiros logísticos. Outros, quando conseguem ser atendidos, pagam “valor cheio” de transporte para enviar seus produtos, tendo sua competitividade prejudicada. No Full Hub, é possível formar uma rede com volume suficiente para atrair fornecedores.

 O E-COMMERCE ESTÁ PARA PEIXE?

“O e-commerce é um mundo de oportunidades. Porém, demanda planejamento a longo prazo. Devido à facilidade e ao acesso a novas tecnologias, ficou barato montar uma operação on-line, mas se manter on-line é o grande desafio”, lembra Felipe Dellacqua. Com toda a parte estratégica solucionada, o próximo passo é escolher um bom mix de produtos com preços competitivos. A relação investimento e lucro vai depender muito de dois fatores essenciais: o produto comercializado – considerando a margem que ele permite para venda – e o long time value do cliente, ou seja, qual a frequência de compra de uma mesma pessoa. A segurança também é crucial na rotina de seu negócio.

Vale lembrar que existem mais de 60 milhões de consumidores on-line no Brasil, o que representa mais de 50% do total de usuários de internet no País. Desse total de consumidores, há uma divisão muito similar entre faixas etárias de 25 a 34 anos, de 35 a 49 anos e acima de 49 anos. Um percentual ainda pouco expressivo de consumidores com menos de 24 anos merece atenção como público potencial. As classes sociais que compram pela internet vão de A a E, o que mostra a popularização do e-commerce.

 

PALAVRA DO ESPECIALISTA

O que é o conceito Full Hub?

“O conceito Full Hub que criamos é inovador no mercado brasileiro e diferente do tradicional Full Commerce por se tratar de um ambiente em que o empresário continua com o controle da operação direta do seu negócio e aproveita toda a infraestrutura e condições disponíveis para ganhar escala, sem necessariamente terceirizar atividades” MARCELO NICOLI e WELSON BOLOGNESI, diretores da Ulock – Self Storage

ALIMENTO DIÁRIO

PROVÉRBIOS 15: 25-33

Pensando biblicamente

O CONTRASTE ENTRE OS JUSTOS E OS ÍMPIOS

 

V. 25 – Observe:

1. Deus se alegra em abater os que são exaltados, e normalmente faz isto, no curso da sua providência: Os soberbos, que se exaltam a si mesmos, que desafiam a Deus que está acima deles, e pisam nos que estão à sua volta, são aqueles a quem Deus resiste, e a quem irá destruir, não somente a eles, mas também às suas casas, de que se orgulham e de cuja continuidade e perpetuidade são confiantes. A soberba é a ruína de multidões.

2. Deus se alegra em sustentar os que estão aflitos, e frequentemente o faz de maneira admirável: ele firmará a herança da viúva, que homens ofensivos e soberbos dilapidam, e que a pobre viúva não é capaz de defender e confirmar. A honra de Deus consiste em proteger os fracos e defender os que são oprimidos.

 

V. 26 – A primeira parte deste versículo fala de pensamentos, a segunda, de palavras, mas o significado é o mesmo: pois os pensamentos são palavras de Deus, e as palavras são avaliadas pelos pensamentos de que se originam, de modo que:

1. Os pensamentos e as palavras dos ímpios, que são, como eles mesmos, ímpios, que visam maldades, e têm alguma má intenção, são uma abominação para o Senhor; Ele sente desprazer com eles, e os levará em conta. Os pensamentos dos ímpios, na sua maioria, são odiados por Deus, e são uma ofensa para Ele, que não somente conhece o coração e tudo o que acontece nele, mas exige o lugar mais íntimo e mais elevado nele.

2. Os pensamentos e as palavras dos puros, dos limpos, sendo, como eles mesmos, limpos, puros, honestos e sinceros, são palavras agradáveis e pensamentos agradáveis, agradáveis ao santo Deus, que se alegra na pureza. Isto pode ser interpretado, tanto sobre as suas devoções a Deus (as palavras de suas bocas e as meditações dos seus corações, em oração e louvor, são aceitáveis a Deus. Salmos 19.14; 69.13), como sobre as suas palavras para com os homens, que tendem à edificação. Ambos são agradáveis, quando se originam de um coração puro, sim, de um coração que foi purificado.

 

V. 27 – Observe:

1. Os que são cobiçosos provocam problemas às suas famílias: o que se dá à cobiça, e por isto se torna um escravo do mundo, levantando-se cedo, ficando desperto até tarde, e comendo o pão da preocupação, devido à cobiça – aquele que se apressa, e pressiona, a si mesmo e a todos ao seu redor, nos negócios, se irrita com cada perda e desapontamento, e discute com todos os que atrapalham o seu lucro – perturba a sua casa, é um fardo e uma irritação, para os seus filhos e os seus servos. Aquele que, na sua cobiça, recebe subornos (RA), e usa maneiras ilícitas de obter dinheiro, deixa uma mal­ dição, com o que obtêm, aos que vierem depois dele, que mais cedo ou mais tarde trará aflições à sua casa (Habacuque 2.9,10).

2. Os que são generosos, além de justos, transmitem uma bênção às suas famílias: “O que aborrece as dádivas” (“o que odeia o suborno”, na versão RA), que não permite que suas mãos peguem os subornos que são postos nelas, para perverter a justiça e que abomina­ rá todas as maneiras indiretas e pecaminosas de obter dinheiro – que detesta ser torpe e mercenário, e está disposto, se houver oportunidade, a fazer o bem gratuitamente – viverá; ele terá o conforto da vida, e viverá em prosperidade e prestígio; o seu nome e a sua família viverão e continuarão.

 

V. 28 – Aqui temos:

1. Um homem bom prova ser sábio com o bom controle da sua língua; aquele que faz isto, é um varão perfeito (Tiago 3.2). E parte do caráter de um homem justo que, convencido da importância que deve dar às suas palavras, e da boa ou má influência que elas têm sobre os outros, deve se preocupar em falar sinceramente (é o seu coração que responde, isto é, ele fala o que pensa, e não ousa fazer outra coisa, ele fala verazmente segundo o seu coração, Salmo 15.2), e falar de maneira pertinente e benéfica, e por isto procura responder, de modo que suas palavras possam ter graça (Neemias 2.4; 5.7).

2. Um ímpio prova ser um tolo, pelo fato de que nunca presta atenção ao que diz, mas a sua boca derrama em abundância coisas más, para a desonra de Deus e da religião, sua própria vergonha, e sofrimento para os outros. Sem dúvida, é um mau coração que transborda o mal.

 

V. 29 – Observe:

1. Deus se coloca à distância dos que o desafiam: os ímpios dizem ao Todo-Poderoso, aparta-te de nós, e por isto, Ele está longe deles; Ele não se manifesta a eles, não tem comunhão com eles, não deseja ouvi­ los, não os irá ajudar, nem mesmo no momento da sua necessidade. Eles estarão para sempre banidos da sua presença, e Ele os manterá à distância. “Apartai-vos de mim, malditos”.

2. Ele se aproximará, com misericórdia, dos que se aproximam dele, no caminho do dever; Ele escutará a oração dos justos, e a aceitará, ficará satisfeito com ela, e concederá uma resposta de paz a ela. É a oração de um justo que pode muito em seus efeitos (Tiago 5.16). Ele se aproxima deles, é uma ajuda presente, em tudo o que lhe pedirem.

 

V. 30 – Aqui, duas coisas são declaradas como agradáveis:

1. É agradável ter uma boa perspectiva de ver a luz do sol (Êxodo 11.7), e com ela, ver as maravilhosas obras de Deus, com que este mundo inferior é embelezado e enriquecido. Os que têm necessidade de misericórdia sabem como valorizá-la; como “a luz dos olhos alegra o coração”! Esta consideração deve nos tornar agradecidos pela nossa visão.

2. É mais agradável ter um bom nome, um nome respeitado por Deus e pelas pessoas boas, devido às boas coisas que se pratica: é como um unguento precioso (Eclesiastes 7.1). “A boa fama engorda os ossos”; ela traz um prazer secreto, que é fortalecedor. É também muito consolador ouvir (como alguns interpretam) um bom relato, a res­ peito dos outros; um homem não tem maior alegria do que a de ouvir que seus amigos andam na verdade.

 

V31 – Observe:

1. Um homem sábio está sempre disposto a ser repreendido, e por isto convive com os que, tanto por suas palavras como por seus exemplos, lhe mostram o que há de errado nele: “Os ouvidos que escutam a repreensão” amarão aquele que repreende. As repreensões fiéis e amistosas são aqui chamadas de “repreensão da vida”, não somente porque devem ser feitas de maneira vigorosa, e com prudente zelo (e devemos repreender por meio de nosso modo de viver, e também por nossa doutrina), mas porque, quando são bem aceitas, são meios de vida espiritual, e levam à vida eterna, e (como pensam alguns) para distingui-las de censuras e repreensões por sucesso, que são, na verdade, repreensões de morte, que não devemos considerar, nem pelas quais nos devemos influenciar.

2. Os que são sábios a ponto de suportar a repreensão se tornarão mais sábios (Provérbios 9.9), e acabarão sendo contados entre os sábios da sua época, e terão habilidade e autoridade, para repreender e instruir outras pessoas. Os que aprendem bem, e obedecem bem, provavelmente, com o tempo, ensinarão bem, e governarão bem.

 

V. 32 – Veja aqui:

1. A tolice dos que não desejam ser ensinados, que rejeitam a instrução, que não dão ouvidos a ela, mas que lhe dão as costas, ou que não a ouvem, mas fecham seu coração a ela. Eles rejeitam a correção; eles não a aceitarão, nem do próprio Deus, mas lutarão contra ela. Os que fazem isto menosprezam as suas almas; eles mostram que têm uma má opinião sobre as suas almas, e se preocupam pouco com elas, esquecendo-se que elas são racionais e imortais, e que a instrução é designada a cultivar a razão e preparar para o estado imortal. O erro fundamental dos pecadores é menosprezar suas próprias almas; desta maneira, eles negligenciam o que têm que prover para elas, e as maltratam, as expõem, preferem o corpo à alma, e prejudicam a alma, para satisfazer o corpo.

2. A sabedoria dos que estão dispostos, não somente a ser ensinados, mas também a ser repreendidos: o que escuta a repreensão e corrige os erros pelos quais é repreendido, adquire entendimento, pelo qual a sua alma é protegida dos maus caminhos e conduzida nos bons caminhos, e assim ele evidencia a apreciação que tem pela sua própria alma e também lhe atribui verdadeira honra.

 

V. 33 – Veja aqui o grande interesse como também o dever que temos:

1. Que nos submetamos ao nosso Deus e conservemos uma reverência por Ele: o temor do Senhor, assim como é o princípio da sabedoria, também é a instrução e correção da sabedoria; os princípios da religião, se aderidos fortemente, aprimorarão o nosso conhecimento, corrigirão nossos erros, e serão o melhor guia do nosso caminho. Um temor por Deus sobre nossos espíritos nos dará os mais sábios conselhos e nos castigarão, quando falarmos ou agirmos tolamente.

2. Que nos curvemos diante de nossos irmãos. e tenhamos respeito por eles. Onde há humildade, há um feliz prenúncio de honra e preparativos para ela. Aqueles que se humilharem serão exaltados, tanto aqui como no futuro.

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