PROVÉRBIOS 14: 21-25
O CONTRASTE ENTRE OS JUSTOS E OS ÍMPIOS
V. 21 – Veja aqui como o caráter e a condição dos homens são avaliados e julgados pela sua conduta para com os seus vizinhos pobres e humildes.
1. Aqueles que os consideram com desprezo têm atribuído a si mesmos um mau caráter, e a sua condição será correspondente: “O que despreza ao seu companheiro”, porque ele está abatido no mundo, porque tem origem humilde, educação rústica e é alguém inexpressivo no mundo, que pensa que o diminui dar atenção a este companheiro, conviver com ele ou se interessar por ele, e o coloca com os cães do seu rebanho, peca, é um pecador, é culpado de pecado, está no caminho para piorar, e será tratado como um pecador; é infeliz.
2. Aqueles que os consideram com compaixão são aqui descritos como estando em uma boa condição, em conformidade com o seu caráter: “O que se compadece dos humildes (ou “pobres”, na versão RA)”, que está pronto a fazer todo o bem que puder a ele, e desta maneira o honra, é bem-aventurado . Ele faz o que é agradável a Deus, ao passo que ele mesmo, posteriormente, refletirá com grande satisfação, e por isto o pobre o bendirá, e ele será abundantemente recompensado na ressurreição dos justos.
V. 22 – Veja aqui:
1. Quão miseravelmente estão equivoca dos os que não somente agem mal, mas planejam maldades: “Porventura, não erram?” Sim, erram, certamente, todos sabem disto. Eles pensam que, pecando com habilidade e astúcia, e executando as suas intrigas com mais artifícios do que outras pessoas, realizarão um trabalho melhor com seus pecados do que outras pessoas, e se sairão melhor. Mas estão equivocados. A inteligência da justiça de Deus não pode ser superada. Os que tramam contra seus próximos erram, enormemente, pois isto certamente se converterá sobre si mesmos, e terminará na sua própria ruína; este é um erro fatal!
2. Quão sabiamente buscam os seus próprios interesses os que não somente praticam o bem, mas o planejam: beneficência e fidelidade haverá para eles, para os que praticam o bem, não como a retribuição de uma dívida (eles reconhecerão que não merecem nada), mas uma retribuição de beneficência, mera beneficência, beneficência de acordo com a promessa, misericórdia e verdade, beneficência e fidelidade; nestas pessoas Deus se alegra, e se dispõe a se tornar um devedor a elas. Os que são tão generosos e liberais a ponto de planejarem coisas generosas, que buscam oportunidades para fazer o bem, e planejam como tornar a sua caridade ainda mais abrangente e mais aceitável aos que necessitam dela, estarão em pé e se destacarão por agirem assim (Isaias 32.8).
V. 23 – Observe:
1. Trabalhar, sem conversar, tornará os homens ricos: em todo trabalho, da cabeça ou da mão, há proveito, ele terá um ou outro bom resultado. As pessoas diligentes são, em geral, pessoas prósperas, e onde alguma coisa é feita, há algo a ser obtido. A mão ativa alcança os seus ganhos. É bom, portanto, manter-se em atividade, e manter-se em ação, e o que as nossas mãos encontrarem para fazer; devemos fazer, com todo o nosso empenho.
2. Falar; sem trabalhar, tornará os homens pobres. Os que adoram se vangloriar de seus negócios e fazer alarido sobre eles, e que perdem seu tempo em tagarelices, em contar e ouvir novidades, como os atenienses, e que, sob o pretexto de se aprimorar pela conversação, negligenciam a obra de seu lugar e de sua época, desperdiçam o que têm, e o caminho que tomam levará à penúria, e nela terminará. Isto é verdade, nos assuntos das nossas almas; os que se esforçam na obra de Deus, que buscam fervorosamente na oração, encontrarão os seus ganhos. Mas se a religião dos homens se limitar a conversas e ruídos, e a sua oração for somente o esforço dos seus lábios, eles serão espiritualmente pobres, e não conseguirão nada.
V. 24 – Observe:
1. Se os homens forem sábios e bons, as riquezas os tornam ainda mais honrosos e úteis: “A coroa dos sábios é a sua riqueza”; as suas riquezas os tornam ainda mais respeitados e lhes dão mais autoridade e influência sobre os outros. Os que têm riqueza, e sabedoria para usá-la, terão uma grande oportunidade de honrar a Deus e fazer o bem no mundo. A sabedoria é boa, sem uma herança, mas é melhor com ela.
2. Se os homens forem ímpios e corruptos, a sua riqueza os exporá ainda mais: A estultícia dos tolos, em qualquer condição, é só estultícia, e se exibirá e os envergonhará; se eles tiverem riquezas, farão maldades com elas, e serão mais insensibilizados em suas práticas tolas.
V. 25 – Veja aqui:
1. Quanto louvor é prestado a uma testemunha fiel: A testemunha verdadeira livra as almas dos inocentes que são falsamente acusados, e limpa os seus bons nomes, que, para eles, são tão preciosos quanto a própria vida. Um homem íntegro arriscará o desprazer dos mais nobres, para trazer à luz a verdade e resgatar os que são prejudicados pela falsidade. Um ministro fiel, que testemunhe verdadeiramente por Deus contra o pecado, é, portanto, essencial para resgatar as almas da morte eterna.
2. A pouca consideração que devemos ter com uma testemunha falsa. Ela forja mentiras e as derrama com a maior segurança imaginável, para a destruição dos inocentes. Deve, portanto, ser o interesse de uma nação detectar e punir, por todos os meios possíveis, os falsos testemunhos, e a mentira na conversação comum; pois a verdade é o cimento da sociedade; é ela que une a sociedade.
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