PSICOLOGIA ANALÍTICA

EGOISTA, EU?

O altruísmo pode ser aprendido. A cultura e o meio social no qual vivemos na infância ajudam a moldar crenças; crescer em época de crise pode nos tornar mais atentos às necessidades alheias.

Egoista, eu

Ouvimos com frequência que estamos cada vez mais individualistas. E, de fato, um estudo recente publicado na Personality and Individual Differences aponta que a verdade não está muito longe dessa percepção do senso comum: a sociedade contemporânea parece cada vez mais egocêntrica quando comparada à de épocas passadas. O aumento na prosperidade econômica, de forma geral, talvez tenha colaborado para esse cenário, segundo outra pesquisa: jovens adultos que passaram por tempos difíceis são menos voltados para si do que aqueles que atingiram a maioridade durante períodos de maior prosperidade econômica.

Para medirem essa tendência, cientistas da Universidade de Michigan percorreram um caminho curioso: analisaram discursos de presidentes americanos entre 1790 e 2012. Eles apostaram que a forma de falar dos eleitos pelo voto revela as ideias, nem sempre assumidas abertamente, com as quais as pessoas em geral se identificam.

Partindo desse pressuposto, os pesquisadores calcularam o “índice de individualidade” de cada oratória comparando o número de palavras que indicam interesse centrado no próprio universo (como “eu”, “nós” ou “mãe”) com a quantidade de termos que sugerem cuidado com o outro (como “ele”, “vizinho” ou “amigo”). Eles observaram não só o aumento constante no uso de palavras que se referiam ao universo pessoal – em geral ligadas ao “eu” e ao “meu” – como também que antes de 1900 as falas continham mais termos relacionados com a preocupação com o outro. Depois de 1920, praticamente todos os discursos giravam em torno do indivíduo e de extensões de si mesmo (por exemplo: suas coisas, seus parentes etc.).

Para verificar se essas constatações refletiam o egoísmo de forma mais ampla, a equipe comparou os resultados com pesquisas sobre o tema em produtos culturais como livros e canções do século 20. E, realmente, comprovaram o aumento da noção de individualidade. “Os dados sugerem que essa característica não está apenas nas conferências presidenciais, mas reflete uma tônica cultural e o modo de as pessoas em geral se relacionarem consigo mesmas e com os outros”, acredita a psicóloga Sara Konrath, coautora do estudo e professora do Instituto de Pesquisa Social, em Michigan.

Em um experimento relacionado, mas independente, publicado em 2014 na revista Psychological Science, a pesquisadora Emily Bianchi, professora da Universidade Emory, analisou a forma como a economia do país afeta o grau de individualismo. Ela utilizou dois tipos de teste de personalidade para medir essa característica em 32.632 participantes de 18 a 83 anos de idade. A cientista observou que pessoas que tinham entre 18 e 25 anos em tempos econômicos difíceis (medidos pela taxa de desemprego) tinham tendência a se tornar menos egocêntricas na vida adulta, em comparação com aquelas que atingiram a maioridade durante períodos de maior prosperidade. O mesmo, porém, não ocorreu com outros grupos etários. Emily Bianchi argumenta que a diferença existe porque o início da idade adulta é mais determinante. Funcionários inexperientes são os mais vulneráveis durante recessões, e o impacto de crises tende a ser maior naqueles que se esforçam para estabelecer uma identidade profissional.

A pesquisadora investigou também a remuneração de chief executive officers (CEOs, diretores executivos), em relação a outros funcionários que ocupam postos de chefia. “É um excelente indicador de narcisismo; aquele que está nesse cargo controla o salário da segunda pessoa mais importante da empresa.” Ela analisou dados de 2.095 CEOs e descobriu que aqueles que ficaram adultos durante booms econômicos tiveram uma compensação financeira 2,3 maior do que o segundo alto executivo, com uma diferença de 1,7 em relação aos que cresceram em tempos menos prósperos. Emily Bianchi acredita, portanto, que a recente recessão de 2008 e 2009 nos Estados Unidos e seus efeitos duradouros sobre o mercado de trabalho provavelmente poderão amenizar tendências narcisistas nos jovens adultos – uma baixa numa tendência ascendente geral.

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ARROZ PARA COMBATER O INDIVIDUALISMO

Práticas agrícolas históricas influenciam mentalidades modernas

Muitos associam de imediato a cultura chinesa à rivalidade entre o leste e o oeste daquele pais. Agora, uma pesquisa conjunta entre Estados Unidos e China indica que os moradores do norte apresentam uma mentalidade mais individualista, como a americana, em comparação com seus compatriotas do sul. E o arroz é fator determinante dessa diferença, de acordo com artigo publicado na revista Science.

“O rio Yangtze separa a China em norte e sul e serve também de divisor agrícola e cultural”, diz o psicólogo Thomas Talhelm, da Universidade de Virgínia, principal autor do estudo. Habitantes do norte cultivam predominantemente o trigo, e os do sul o arroz. Essa última atividade é bastante trabalhosa e necessita de água o tempo todo, o que exige a partilha de recursos para que seja bem-sucedida. As comunidades ajudam a plantar e a regar. Já o trabalho com trigo requer metade do esforço e depende mais dos padrões de chuva, por isso pode ser gerenciado com menor dependência dos vizinhos.

Talhelm se perguntou se as práticas agrícolas poderiam ajudar a explicar a mentalidade mais individualista do lado ocidental, comparadas com a forma mais abrangente de raciocinar dos habitantes da região oriental. Para investigar a “teoria do arroz”, a equipe de cientistas analisou o pensamento holístico, a preocupação com o bem da maioria e a lealdade de 1.162estudantes de 28 províncias da China. Como esperado, os pesquisadores comprovaram que essas qualidades estavam mais presentes nas províncias de cultivo de arroz, enquanto o individualismo era mais comum nas áreas em que os moradores trabalhavam com trigo.

Os cientistas analisaram também as taxas de divórcio de cada província, outro indicador do pensamento autocentrado. “O número de separações entre casais nas regiões de trigo era 50% maior do que nas áreas de arroz”, aponta Talhelm. “Embora outras variáveis possam ser consideradas, a teoria está de acordo com outras pesquisas culturais sobre como a atividade agrícola influencia o pensamento”, diz o psicólogo Richard Nisbett, professor da Universidade de Michigan, que não participou do estudo.

Na Turquia, por exemplo, Nisbett descobriu que os que se dedicavam à agricultura (ocupação interdependente) eram muito mais altruístas do que os que viviam do pastoreio (atividade independente). Os resultados reforçam nossa crescente compreensão de que a história agrícola de um região pode ter influência duradoura sobre a mentalidade de seus cidadãos modernos.

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PESSOAS GENTIS LEVAM VANTAGEM

Nas sociedades que valorizam o coletivo, a cordialidade conta mais para a posição profissional do que as habilidades.

 

Nossa cultura costuma conferir respeito, prestígio e admiração àqueles que são avaliados como competentes. A gentileza é até considerada uma característica bem-vinda, mas fica em segundo lugar. Essa regra, porém, não é comum a todas as sociedades, já que o que é valorizado varia de um grupo para outro. O que não muda, onde quer que estejamos, é o fato de que para subir na escada social é preciso incorporar os valores em alta. Em um artigo recente publicado pela Organizational Behavior and Human Decision Processes, o doutor em marketing Carlos Torelli, professor da Universidade de Minnesota, relacionou a influência do individualismo e de senso de coletividade com nossas ideias em relação à posição profissional. Ele e seus colaboradores descobriram que os americanos eram mais propensos a usar a competência (por exemplo, resolvendo problemas difíceis do trabalho) como estratégia para ganhar respeito, de que os latinos. Já estes últimos tendiam a ser mais afetivos e cooperativos com os colegas.

Além disso, individualistas encaram o cargo profissional – e não a cordialidade – como sinal de capacidade, e vice-versa, em relação aos coletivistas. Ignorar essas diferenças culturais pode criar conflitos e decepções se, por exemplo, você e seu superior hierárquico usam diferentes métricas para avaliar desempenho.

“Essa linha de pesquisa tem como base minhas observações sobre diferenças políticas na América Latina e nos Estados Unidos”, diz Torelli. Os candidatos americanos, não raro, discursam sobre as obras que entregaram. “Os latinos, porém, têm mais tendência a idealizar líderes populistas, como Salvador Allende e Hugo Chávez, vendo-os como benfeitores abnegados que realmente se preocupam com o bem-estar do povo.”

OUTROS OLHARES

O HORROR NA ERA DO VIRAL

A internet – e seus ruidosos frutos, as redes sociais – transformou-se em cenário dos atos mais cruéis e hediondos. Como lidar com o problema nestes dias em que todo o planeta está conectado?

O horror na era do viral

Há uma desconcertante coincidência entre o massacre de Suzano – ocorrido naquele município da Grande São Paulo, no dia 13, quando dois ex-alunos da Escola Estadual Raul Brasil invadiram a instituição e lá mataram sete pessoas – e o ataque, perpetrado por um lobo solitário, a duas  mesquitas na cidade de Christ church, na Nova Zelândia, que deixou cinquenta mortos. Tanto os brasileiros Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25, como o australiano Brenton Tarrant, de 28, planejaram as ações com o intuito de viralizá-las na internet. Os crimes foram previamente organizados e divulgados por meio de fóruns virtuais – em especial, na parte menos acessível e mais obscura da rede, a deep web -, sobretudo nos chamados “chans”. Nesses espaços, frequentados por usuários devidamente resguardados pelo anonimato e representados em sua maioria por homens brancos racistas, misóginos, xenófobos e adeptos de ideologias terroristas, Monteiro, Castro e Tarrant encontraram respaldo para suas intenções macabras. O trio buscava nos chans a certificação de que seriam depois celebrados, nesse submundo on-line, pelos atos de horror que cometeram, com seus apoiadores ajudando a espalhar seus nomes, vídeos e mensagens pelas redes sociais. Tarrant exibiu ainda o que a crônica policial costuma chamar de, com o perdão do clichê – “requintes de crueldade”: transmitiu ao vivo, pela internet, durante dezessete minutos, os seus atentados que, sim, se tornaram virais.

”Muito obrigado pelos conselhos e orientações, DPR. Esperamos do fundo dos nossos coração (sic) não cometer esse ato em vão. Todos nós e principalmente o recinto será citado e lembrado (sic). Nascemos falhos mas partiremos como heróis.” A mensagem, reproduzida aqui em termos literais, foi publicada em um desses fóruns, o Dogolachan, em 7 de março, supostamente por um dos responsáveis pelo massacre de Suzano, que aconteceria seis dias depois. DPR é a alcunha do administrador do Dogolachan, cuja identidade real não se conhece – só se sabe que ele provavelmente mora na Espanha.

Tarrant seguiu prática similar. Pouco antes de investir contra as mesquitas, ele publicou, no site 8chan, um manifesto de 74 páginas no qual desenvolve argumentos contra os muçulmanos e defende a supremacia branca. Segundo o terrorista, entre os objetivos do ataque estavam “criar uma atmosfera de medo” e “incitar a violência” contra imigrantes. Para tanto, Tarrant afirmava que se valeria da ”cobertura midiática” do atentado para propagar suas ideias. No documento, lançou mão ainda da mais debochada ironia, declarando que parte de seu ímpeto violento se devia ao videogame Spyro – trata-se, na verdade, de um jogo infantil, nada agressivo, no qual se controla um dragão-bebê roxo, citado justamente para ridicularizar aqueles que, ele tinha certeza, diriam depois que seu comportamento havia sido alimentado pelos games.

“Para ser honesto, não me surpreendo com a forma como a internet tem sido usada para propagar esses e outros crimes, pois as pessoas estão confiando cada vez mais nas redes sociais para validar aquilo que fazem”, disse o americano Jun Sung Hong, especialista em estudos sobre violência contra grupos minoritários da Universidade Estadual de Wayne (EUA). “No caso dos delinquentes e terroristas, eles se apoiam nas novas tecnologias como oportunidades para ‘se gabar’ das maldades que cometem. Membros de gangues dos Estados Unidos, por exemplo, têm usado o Facebook e o Twitter para se exibir e promover agendas deturpadas. Mas isso só ocorre porque tem se dado crédito em demasia às redes”, completa Hong, cujo principal trabalho acadêmico acerca do tema, “Mídias sociais como vetores para a violência juvenil”, debruça-se sobre como a exposição on-line de crimes influencia os jovens.

”Pronuncie os nomes daqueles que perdemos, em vez do nome daquele homem que os matou. Ele procurava notoriedade, mas nós, na Nova Zelândia, não lhe daremos nada, nem mesmo seu nome”, declarou a premiê neozelandesa Jacinda Ardern na terça-feira 19. A postura é compreensível, sobretudo tendo em vista que a fama era mesmo o que o terrorista, agora preso, buscava. No entanto, a viabilidade da medida sugerida é posta em xeque quando se considera que, para além da transmissão ao vivo do crime, o nome de Tarrant já circulava no WhatsApp, no Twitter, no You­Tube e, com especial alcance, nos fóruns da deep web.

Dois dias antes, no ataque em Suzano, o rito virtual fora similar. Não só em espaços obscuros da deep web, mas também em sites e redes sociais da internet regular multiplicavam-se fotos e vídeos do ataque. “Cada câmera seria importante porque os assassinatos aconteceriam na frente delas”, preconizou, via mensagem de celular, o adolescente que foi apreendido na semana passada, suspeito de ser ”mentor intelectual” do atentado. Ele era o melhor amigo de Taucci Monteiro, que cometeu suicídio dentro da escola, logo após ter matado o comparsa, e acrescentou ainda a um interlocutor: “Quem seria o Isis (sigla em inglês para o grupo terrorista Estado Islâmico) perto de uns adolescentes com facas e umas armas?”.

Um estudo de 2016 da Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês) traçou o perfil de atiradores em massa. De acordo com a pesquisa, que levou em conta 225 casos, a maioria dos criminosos em questão é formada por homens brancos, heterossexuais, com idade entre 20 e 50 anos. Apesar de compor uma camada mais privilegiada, pelo gênero sexual e pela cor da pele, é gente que se considera vítima de alguma injustiça. Notem-se as semelhanças com os frequentadores de fóruns como o Dogolachan. O levantamento ainda concluiu, por meio de um trabalho liderado pelo sociólogo americano Adam Lankford, professor de criminologia da Universidade do Alabama (EUA), que um dos principais motivos para os delinquentes executarem seus ataques era a procura pela fama. Lankford chega a estipular que 11% dos atiradores analisados tinham desvios psicológicos que inflavam essa necessidade de se fazer notar.

De acordo com estudo divulgado em 2012 pelo sociólogo americano Daniel Flannery, da Universidade Case Western Reserve (EUA), o desejo narcisístico também se soma a outras características que formam um autêntico caldeirão explosivo: a depressão, a baixa autoestima e o fascínio pela violência. De volta ao trabalho da APA: segundo a associação, desde 1990 cresceu em 70% o tempo de exibição dos rostos desse tipo de criminoso. Só para lembrar: a internet, tal como a conhecemos hoje, começou em 1989, com a criação do www, que a tornou um ambiente mais fácil de ser navegado. Assim, logo ela se transformaria no principal holofote de facínoras como os que atuaram em Suzano e na Nova Zelândia – sobretudo após o surgimento das redes sociais. Diante disso, uma questão parece incontornável: o que Facebook, Twitter, YouTube, Google e companhia poderiam fazer para coibir, ou mesmo eliminar de vez, o compartilhamento de imagens e vídeos que exibem ou estimulam crimes de qualquer natureza?

O problema não é de agora. Desde que o Facebook, palco de discussões de mais de 2 bilhões de pessoas em todo o planeta, lançou o seu recurso de live (o vídeo ao vivo), proliferaram as gravações de homicídios, abusos sexuais e atos terroristas. “A empresa deve ser responsabilizada, pois se tornou hoje uma plataforma que cumpre papel parelho ao de um serviço público”, acredita o advogado Renato Opice Blum, especialista em direito digital. “A reação à fatalidade na Nova Zelândia já comprova que o Facebook tem formas de conter o problema. Mas é impossível exigir que se consiga saber instantaneamente qual tipo de conteúdo está sendo transmitido.”No caso da matança na Nova Zelândia, o Facebook começou a apagar os vídeos do massacre minutos depois que subiram, mas novas versões eram postadas. Foi possível deletar 1,2 milhão desses vídeos, por meio de um algoritmo que rastreia imagens de brutalidade e também na mão, um a um, com a ajuda de funcionários. No entanto, o volume era tão grande que, ainda assim, nas primeiras 24 horas a filmagem do atirador australiano foi compartilhada 1,5 milhão de vezes.

Um executivo do YouTube assumiu que a gravação chegou a ser replicada uma vez por segundo em seus momentos iniciais. A primeira medida de contenção do serviço foi tentar barrar, temporariamente, a busca por qualquer nova postagem publicada – o que incluiria as assombrosas imagens do ato terrorista. Depois, tratou-se de simplesmente reprogramar o algoritmo para eliminar de vez o filme e impedir maior repercussão.

“Não há solução fácil à vista. O melhor que se pode fazer hoje é apoiar-se em uma variedade de sinais para analisar se uma transmissão pode ou não ser problemática, para em seguida direcioná-la a um exército de revisores humanos”, avalia o engenheiro da computação americano Aviv Ovadya, chefe do Centro de Responsabilidade para Mídias Sociais da Universidade de Michigan (EUA). ”Esses sinais podem, por exemplo, mostrar que há 80% de probabilidade de violência e que se registrou um aumento de público de centenas de milhares de espectadores – elementos que indicariam a exibição de crimes”, explicou ele.

Justiça seja feita, as redes sociais já tomam providências como as descritas por Ovadya. Entretanto, elas não se mostram suficientes para impedir a viralização de crimes. No caso da Iive da Nova Zelândia, por exemplo, mesmo que 1,2 milhão de posts tenham sido derrubados, sobraram outros 300.000 circulando durante um período não divulgado pelo Facebook. Podem também ser abertas investigações pontuais acerca da deep web – o Ministério Público de São Paulo está atrás dos organizadores do Dogolachan -, mas tornou-se tecnicamente impossível controlar esse mundo obscuro, no qual nada menos que 25% das buscas realizadas se referem a pornografia infantil e 32% dos itens vendidos estão ligados ao tráfico de drogas.

“O problema está no cerne das mídias sociais, criadas como plataformas para que quaisquer pessoas ajam de forma extensa, fácil, sem regulação, para que o conteúdo seja inadulterável”, observou o antropólogo americano Desmond Patton, da Universidade Colúmbia (EUA), especialista em estudos de violência on-line. “Os radicais se apoiam nessa premissa para se autopromover. Assim, recursos como os das hashtags permitem que indivíduos se organizem para estimular discussões saudáveis. Só que, ao mesmo tempo, possibilitam que terroristas também encontrem seus parceiros”, concluiu Patton. A busca de notoriedade por parte dos criminosos mais inescrupulosos, claro, não é nova. No atentado às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, no tristemente célebre 11 de setembro de 2001, a organização terrorista Al Qaeda fez cálculos para que a segunda colisão ocorresse dezessete minutos depois da primeira a fim de chamar a atenção das emissoras de TV, que filmariam – os terroristas tinham certeza – e mostraram tudo ao vivo. A internet e as redes sociais aumentaram assustadoramente a dimensão midiática que pode ser alcançada por qualquer delinquente, como também transformaram o modo como se planejam os crimes mais horrendos – e até como se julgam os culpados. É a “banalidade do mal”, para usar a famosa expressão da pensadora alemã Hannah Arendt (1906-1975), levada a um perigoso extremo de nosso tempo – o viral.

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 NAS PROFUNDEZAS

Assim como um iceberg esconde 90% de seu volume embaixo da água, a maior parte do conteúdo da internet está submersa em áreas que não podem ser acessadas por navegadores convencionais.

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NÃO É PRA TER MEDO

Inicialmente veio o alarme em grupos de pais no WhatsApp vídeos infantis no YouTube Kids estariam sendo interrompidos com a cara assustadora de uma personagem, a Momo, uma “mulher-pássaro” que ensinaria as crianças a praticar suicídio com objetos cortantes. Não demorou para que, de fato, surgissem filmetes, com montagens malfeitas, como prova do crime. Seria aterrorizante se fosse verdade. Explica-se: a boneca Momo existe. Alguém, sim, editou vídeos e os espalhou pelo WhatsApp – porém eles nunca subiram no YouTube Kids. Mesmo assim, por cautela, o Ministério Público da Bahia, por exemplo, decidiu instaurar investigação.

Mas, afinal, como a fofoca se espalhou? Da Momo, a única certeza é que a personagem foi criada pelo artista plástico japonês Keisuke Aiso como uma escultura. Alguém se apoderou da figura feiosa e a transformou em porta-voz de estupidez. Foi brincadeira de mau gosto tomada como verdade, viralizada. Com a repercussão negativa, Aiso queimou a boneca original.

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GESTÃO E CARREIRA

DEMISSÃO: SEMPRE EXISTE OUTRO CAMINHO

Em meio à crise econômica, é preciso buscar estratégias para manter os colaboradores – essenciais para qualquer negócio – e cumprir com a folha de pagamento, evitando demissões.

Demissão - Sempre existe outro caminho

Com o início de um novo ano, é normal que as empresas façam um balanço e tenham um cuidado maior com relação à folha de pagamento. Como o Brasil está passando por um momento de transição política e crise econômica, muitos empresários reavaliam as despesas e receitas, considerando um corte no quadro de funcionários.

É uma decisão delicada e que pode afetar, ainda mais, o mercado consumidor, visto que os pequenos negócios respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. São essas micro, pequenas e médias empresas que concentram cerca de 54% das contratações formais no mercado de trabalho.

Contudo, muitos empresários veem nessa medida uma saída para ajustar as contas de seu negócio e reduzir custos na tentativa de minimizar os efeitos da crise. No entanto, especialistas afirmam que esse é um erro clássico, apesar de ser a primeira opção para muitos empresários. Todo o processo de desligamento traz despesas para a empresa, por isso é necessário analisar bem o impacto financeiro que a instituição terá com a demissão. “Os encargos de uma rescisão contratual são altos e podem ser um gasto a mais em um momento de instabilidade econômica”, lembra o gerente da unidade de atendimento individual do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Ênio Duarte Pinto.

DISPENSANDO O INTANGÍVEL

Para não chegar a um ponto em que o corte da folha seja uma necessidade ou uma alternativa, o ideal é se preparar bem antes de começar a empreender e se planejar para momentos de baixa no caixa. Nos casos de negócio em anda­ mento, em situações nas quais há dificuldades em enxergar outros caminhos para um problema ou algo que o incomode, o empresário pode procurar instituições que apoiam e capacitam empreendedores. Cursos livres de produtividade, gestão de tempo, resolução de problemas e criatividade também podem ajudar a desenvolver habilidades essenciais para o mercado e a enxergar além. “O empreendedor precisa tentar lapidar sua formação para gerenciar de maneira mais profissional o negócio e, principalmente, ouvir a razão de existência do negócio dele: o cliente”, diz Ênio Duarte Pinto. “Uma empresa não existe só porque tem sede, produto, estoque ou empreendedor; a empresa existe porque tem cliente – externo e interno”.

Independentemente do porte, o resultado vem de pessoas. ”A demissão, ou seja, abrir mão de pessoas para resolver qualquer crise deve ser, realmente, o último caso. Mas, infelizmente, no Brasil é comum essa atitude também por conta dos encargos trabalhistas e altos tributos”, afirma o consultor e fundador do Instituto Gestão Consciente, João Cosenza, que ressalta: “O que o empresário esquece de considerar, nesse processo, é o custo de recontratar. Porque, em caso de demitir um funcionário mais antigo com um salário mais alto, por exemplo, apesar de diminuir os custos, vai com ele toda uma experiência, histórico e o conhecimento sobre a empresa, suas rotinas e necessidades”, diz.

Além disso, como as micro e peque­ nas empresas são muito voláteis, a necessidade de contratar pessoal virá em um curto espaço de tempo. Além de ter gasto com a rescisão contratual, o empresário terá de gastar na hora de contratar, com o processo seletivo, com o contrato, com treinamento. “É um pensamento contra- produtivo demitir hoje para contratar pouco tempo depois”, avalia o consultor do Sebrae.

“Quando pensamos na perda de um bom colaborador, estamos pensando em um funcionário que, além de ter a familiaridade com os processos e cultura da empresa, cumpre com as suas entregas”, pondera a consultora e assessora de carreira da Catho, Carla Carvalho. Nesse caso a perda por parte da empresa não se aplica apenas aos gastos com os processos rescisórios, mas com gastos que vão desde a realização de um trabalho de (re) contratação (que envolve tempo e custos) até a integração desse colaborador no ambiente de trabalho.

Formar um profissional leva tempo, por mais que seja tecnicamente muito bom; cada empresa é um produto, uma rotina, uma cultura organizacional que precisa de tempo para ser incorporada por um novo funcionário recém-contratado, e isso também é custo e deve ser colocado na ponta do lápis. “A integração de um novo colaborador implica o investimento em capacitação e também o seu tempo de adaptação, que poderá de alguma forma refletir nos resultados”, lembra Carla.

Para a especialista em recursos humanos e diretora do Grupo Capacitare, Débora Nascimento, na conta do empresário precisa haver avaliações e reavaliações constantes ao longo do ano e identificar em quais momentos há lacunas que ele precisa preencher com novas receitas; além disso, ele deve avaliar como pode fazer um aproveitamento do time sem abrir mão de ninguém”, indica Débora. “Pode-se pensar, por exemplo, em novo produto ou serviço que possa, naquele momento, manter a rentabilidade e suprir isso. Muitas vezes, o bom profissional se paga, traz retorno financeiro. Então, o empresário precisa ter a visão de aproveitá-lo em todas as frentes possíveis, até mesmo em sugestões e desenvolvimento de nova forma de receita”, ressalta a especialista.

Em vez de demitir, a pequena empresa tem outras opções de ajustar seus custos, como promover férias em rodízio, o que é muito propício nesse primeiro trimestre, ter mais rigor nos controles de custos fixos, como estoque e contas a pagar e a receber, fazer um controle de caixa mais seguro e procurar renegociar prazos de pagamentos em contratos já firmados. “Ninguém quer perder cliente nesse momento de crise. Os fornecedores de pequenas empresas também não. Esse é o momento para dilatar prazos de pagamento”, exemplifica Ênio Pinto.

Em meio a crises econômicas nacionais, é um momento também de repensar e reorganizar formas de aprovação de crédito junto a clientes e parceiros. Vendas a prazo, que antes eram mais facilitadas, hoje devem ter maior rigor, até mesmo para não cair em inadimplência alta. Buscar alternativas de obtenção de crédito com juros mais atrativos é também outra clica em momentos de incerteza. Além disso, o gerente do Sebrae aconselha aos empresários a socializar a compra de seus insumos, ou seja, procurar seu concorrente para fazer compras conjuntas ajuda a reduzir os valores dos insumos e a barganhar o preço e o prazo de pagamento com os fornecedores.

TRANSPARÊNCIA E ENVOLVIMENTO

Nesses momentos, algumas informações podem e devem ser compartilhadas com os colaboradores a fim de estabelecer um bom vínculo e talvez até a conscientização diante do momento que a empresa enfrenta. “Essa atitude e postura por parte do empresário trará ao colaborador o sentimento de fazer parte do negócio, favorecendo a criação de um ambiente mais colaborativo”, pontua Carla Carvalho. “Trabalhar de forma coletiva, definir metas, dar e receber feedbacks, valorizar os colaboradores e o trabalho realizado, além de manter a comunicação e o otimismo, são importantes para que seja possível criar um ambiente que impulsione a melhora do cenário e traga novas aspirações”, complementa a especialista da Calho.

Caso as alternativas já tenham sido estudadas e não se encaixem e/ou sejam inviáveis ao seu negócio naquele momento, lembre -se de que o desligamento de um funcionário nunca será algo agradável. Apesar disso, o empregador pode e deve fazer com que o profissional seja tratado de forma correta e digna. “Man­ ter essa transparência e respeito com a pessoa garantirá maior dignidade a ela e maior possibilidade de recontratação no futuro, caso haja necessidade”, lembra João Cosenza.

Para o quadro de colaboradores que fica, a transparência deve ser a mesma. Segundo o consultor do Instituto Gestão Consciente, quando há cortes no quadro de funcionários, quem fica costuma ser envolvido em uma insegurança quanto a sua posição e em uma sobrecarga de atividades. “Vale também um trabalho do RH para tentar motivar os funcionários que ficam para manter a produtividade e o ânimo, tendo sempre em mente que o resultado depende de pessoas”, sugere.

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ALTERNATIVAS PRINCIPAIS

FÉRIAS COLETIVAS – Apesar do investimento dos honorários das férias, nesses casos, a empresa deixa de ter custos de manutenção do escritório e consegue, talvez, adiar ou minimizar as demissões.

LAY OFF – Uma suspensão temporária do contrato de trabalho de dois a cinco meses em que o funcionário deve participar de um curso de qualificação.

FLEXIBILIZAR O HORÁRIO E REDUZIR O SALÁRIO – Desde que acordado entre as partes, não onera o empregador, não dispensa o empregado e ainda há certa economia de gastos fixos na empresa, como água, luz e telefone. Pode ser feito em até 25%, uma vez que a empresa prove que está em um momento difícil, e por até três meses, segundo Lei Trabalhista.

BANCO DE HORAS – Desde que se tenha acordo com os sindicatos via convenção coletiva, é uma excelente alternativa, porque também dá a possibilidade de o funcionário resolver problemas, férias ou qualquer coisa que precise ou prefira.

ALIMENTO DIÁRIO

PROVÉRBIOS 13: 21-25

Pensando biblicamente

O JUSTO, EXCLUSIVAMENTE FELIZ

 

V21 – Observe aqui:

1. Quão inevitável é a destruição dos pecadores; a ira de Deus os persegue, e todos os terrores dessa ira; “o mal perseguirá aos pecadores”, onde quer que estejam, como o vingador de sangue perseguia o assassino; além disso, os pecadores não têm uma cidade de refúgio à qual possam fugir; eles tenta m escapar, mas é inútil. Aquele a quem Deus persegue, certamente será alcançado e destruído. Eles podem prosperar durante algum tempo, e sentir muita segurança, mas a sua perdição não dormita, a despeito do que tentem fazer.

2. Quão irrevogável é a felicidade dos santos; o Deus que não mente determinou que “os justos serão galardoados com o bem”. Eles serão abundantemente recompensa­ dos por todo o bem que fizeram, e por todo o mal que sofreram neste mundo; de modo que, embora muitos possam ter sido perdedores, por sua justiça. não serão perdedores por isto. Embora a recompensa não venha rapidamente, virá, no dia do pagamento, no mundo da retribuição; e será uma abundante recompensa.

 

V. 22 – Veja aqui:

1. Como dura a propriedade de um bom homem: “O homem de bem deixa urna herança aos filhos de seus filhos”. É parte do seu louvor o fato de que ele se preocupe com a sua descendência. que não gaste tudo consigo mesmo, mas se preocupe em fazer o bem para os que virão depois dele, não retendo mais do que é apropriado, mas o faça com urna frugalidade prudente e decente. Ele educa seus filhos para que também possam deixar a herança para seus filhos: e, em particular, é cuidadoso, tanto com justiça como com caridade, para obter a bênção de Deus sobre tudo o que tem, e em transmitir esta bênção a seus filhos, sem o que o maior esforço e frugalidade serão inúteis. O homem de bem, sendo bom e fazendo o bem, honrando o Senhor com a sua substância e gastando-a no seu ser viço, deixa urna herança aos filhos de seus filhos; ou, se não lhes deixar uma grande quantidade dos bens deste mundo, a suas orações, as suas instruções e o seu bom exemplo serão o melhor que poderá transmitir – as promessas do concerto serão uma herança para os filhos de seus filhos (Salmos 103.17).

2. Como ela aumenta, pelo acréscimo da riqueza do pecador, pois esta é depositada para o justo. Se perguntarmos: Como podem ficar tão ricos os homens bons, que não têm a mesma ansiedade que os outros com relação a este mundo, e que comumente sofrem para terem o seu próprio bem-estar? Aqui temos a resposta: Deus, na sua providência, frequentemente traz às mãos dos justos aquilo que os ímpios prepararam para si mesmos.

O inocente repartirá a prata (Jó 27.16,17). Os israelitas despojarão os egípcios (Êxodo 12.36) e comerão as riquezas das nações (Isaias 61.6).

 

V. 23 – Veja aqui:

1. Como uma pequena propriedade pode ser melhorada pelo empenho, de modo que um homem, ao tirar o máximo proveito de tudo, possa viver confortavelmente nela: “Abundância de mantimento há na lavoura do pobre”, que tem apenas um pouco, mas se esforça com aquele pouco e o administra bem. Muitos apresentam como uma desculpa para a sua ociosidade o fato de que têm muito pouco com que trabalhar, mas quanto menor o campo, mais devem ser empregados o talento e o esforço do proprietário, e isto terá um resultado excelente. Que escave, e não precisará mendigar.

2. Como uma grande propriedade pode ser arruinada pela imprudência: ”Alguns há que têm muito, mas se consomem por falta de juízo”, isto é, falta de prudência na administração do que têm. Os homens compram mais do que podem, recebem mais pessoas ou se alimentam melhor do que o seu dinheiro lhes permite, ou têm mais servos do que podem pagar, caindo em decadência sem poderem aproveitar ao máximo o que têm; ao tentarem juntar dinheiro para si mesmos, ou ao se endividarem com os outros, as suas propriedades são consumidas, e as suas famílias são reduzidas, e tudo isto ocorre por falta de juízo.

 

V. 24 – Observe:

1. Para a educação dos filhos, naquilo que é bom, é necessário corrigi-los devidamente, pelo que há de errado; cada filho nosso é um filho de Adão, e por isto tem em seu coração aquela loucura que exige repreensão, maior ou menor, a vara e a repreensão que dão sabedoria. Observe que é a sua vara que deve ser usada, a vara de um pai, orientada pela sabedoria e pelo amor, e destinada para o bem, e não a vara de um servo.

2. É bom começar cedo com as restrições necessárias aos filhos quanto àquilo que é mau, antes que os maus hábitos sejam confirmados. É mais fácil curvar o galho enquanto este é tenro.

3. Realmente odeiam seus filhos, ainda que pareçam gostar deles, os que não os mantêm sob uma rígida disciplina, e com todos os métodos apropriados, inclusive métodos severos (quando os gentis não surtem efeito, nem lhes fazem perceber seus erros), incutindo neles o temor à transgressão. Eles abandonam seus filhos ao seu pior inimigo, à mais perigosa doença e, por isto, os odeiam. Que isto reconcilie os filhos à correção que seus bons pais lhes dão: eles o fazem por amor, e para o bem deles (Hebreus 12.7-9).

 

V. 25 – Observe:

1. É a felicidade dos justos que eles tenham o suficiente e que saibam quando já estão satisfeitos. Eles não desejam ser saciados, mas, sendo moderados em seus desejos, logo ficam satisfeitos. A natureza se satisfaz com um pouco, e a graça, com ainda menos; o suficiente é tão bom como um banquete. Aqueles que se alimentam do pão da vida, que se banqueteiam com as promessas, encontrarão abundante satisfação da alma na expressão: come e sacia-te.

2. É a infelicidade dos ímpios que, pela insaciabilidade de seus próprios desejos, sempre passem necessidade; não somente as suas almas não ficarão satisfeitas com o mundo e a carne, mas até mesmo seu ventre terá necessidade; o seu apetite sensual sempre deseja algo. No inferno, lhes será negada urna gota de água.

FELICISSES

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