PSICOLOGIA ANALÍTICA

A PSICOLOGIA DA MENTIRA

Artigo publicado na Appled Cognitive Psychology apresenta técnicas de interrogatório não violentas aplicadas por grupo de elite do governo americano.

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Um relatório do Comitê de Inteligência do Senado americano, revelou que dois psicólogos ajudaram a desenvolver métodos de “interrogatório forçado” da CIA. Eles recorreram à teoria de desamparo aprendido, do psicólogo Martin Seligman, para embasar práticas controversas, como afogamento simulado e privação de sono – algo que o próprio Seligman repudiou.

Além de moralmente condenáveis, técnicas que usam força e intimidação não funcionam. “As táticas mais eficazes dependem da cooperação, que pode ser facilitada por princípios da influência social, o que sabemos ser bastante efetivo”, diz o psicólogo Christian Meissner, da Universidade do Estado de Iowa, que estuda técnicas de inquérito.

Se respeitarem determinadas condições, sendo a principal “não causar sofrimento”, psicólogos podem auxiliar num interrogatório, segundo a Associação Americana de Psicologia (APA). Como, então, extrair uma confissão sem violência?

Em 2009, o presidente Barack Obama criou uma equipe de elite formada por psicólogos cognitivos e sociais, linguistas e outros especialistas, o Grupo de Interrogatório de Detentos de Alto Valor (HIG, na sigla em inglês). Meissner, que é líder do projeto, divulgou os resultados de suas experiências numa edição especial da Applied Cognitive Psychology. Não só é possível conduzir inquéritos respeitando a dignidade como sua eficácia é comprovada.

A seguir, algumas das estratégias usadas para identificar narrativas falsas e induzir uma pessoa a se expressar de forma mais honesta.

ESTIMULAR A COOPERAÇÃO.

De acordo com os pesquisadores, um investigador que demonstra empatia tem mais chances de sucesso que um que se apresenta de forma fria e acusatória. Muitas técnicas descritas no artigo dependem de uma postura solidária – de fato, é o começo. “A primeira coisa a fazer é desenvolver a cooperação do sus peito”, argumenta Meissner. Só depois disso, a pergunta é: “Como obter as informações possíveis e necessárias?”.

PREENCHER LACUNAS.

Falar sobre algo que a pessoa fez – e induzi-la a acreditar que a verdade já foi descoberta – é mais eficaz que questionamentos diretos. De acordo com Meissner, o interrogado tende a corrigir alguns pontos e a fornecer detalhes enquanto ouve a narração. A técnica chamada por especialistas de Scharff, em referência ao interrogador alemão da Segunda Guerra Mundial, demonstrou ser mais efetiva para obter dados do que perguntas. Pessoas interrogadas com o método costumam subestimar a quantidade de informações que estão revelando.

SURPREENDER.

A pessoa que está mentindo geralmente tende a antecipar as respostas. Além disso, a mentira demanda uma grande tensão cognitiva para sustentar a história de forma linear e manter o equilíbrio emocional. Uma pergunta totalmente inesperada pode, assim, confundir o interrogado e induzi-lo a entregar informações contraditórias.

PERGUNTAR A HISTÓRIA DE TRÁS PARA A FRENTE.

Ao contrário do que muitos imaginam, quem fala a verdade é mais propenso a adicionar detalhes e rever os fatos ao longo do tempo, enquanto os que mentem tendem a manter a mesma narrativa. “A inconsistência é um aspecto fundamental da memória”, diz Meissner. Os interrogadores usam uma técnica chamada por especialistas de cronologia reversa (em que a pessoa é solicitada a contar os eventos de trás para a frente) para tirar proveito dessa peculiaridade. A estratégia tem um efeito duplo: os que falam a verdade costumam se recordar mais facilmente – em outro estudo feito pelo HIG, o método ajudou a obter duas vezes mais detalhes do que o discurso tradicional. Para os que mentiam, porém, a cronologia reversa dificultou a narrativa; estes mostraram maior tendência a simplificar a história.

REVELAR AS EVIDÊNCIAS NO ÚLTIMO MOMENTO.

Pessoas que participaram de um estudo feito em março de 2015 se recusaram a falar quando confrontadas com provas potenciais de sua culpa logo no início da entrevista. Em geral, adotavam uma postura silenciosa e agressiva ou caíam no choro. Em vez de buscar desestruturar o suspeito, os pesquisadores recomendam o caminho do meio: aludir à prova sem fazer nenhuma acusação direta num primeiro momento (de forma a tentar angariar mais informações enquanto ele ainda não se sabe acusado) e revelar as evidências mais tarde.

OUTROS OLHARES

MENINAS PELO CLIMA

Aos 16 anos, a ativista sueca Greta Thunberg, indicada ao Nobel da Paz, lidera, em mais de 100 países um gigantesco movimento juvenil que exige atenção para o aquecimento global.

meninas pelo clima

Desde o dia 24 de agosto de 2018, toda tarde de sexta-feira, faça sol, chuva ou neve, a adolescente Greta Thunberg falta às aulas para sentar-se nas escadarias do Parlamento da Suécia segurando uma placa que diz: “Em greve escolar pelo clima”. Com seu ato de rebeldia, a menina discreta, de semblante sério e cabelo loiro preso em duas tranças, desencadeou uma espécie de desobediência civil entre jovens do mundo todo que se mobilizam em torno da questão das mudanças climáticas. Na maior e mais recente mostra da força de sua campanha, na sexta-feira, 15 de março, um exército juvenil convocado pelas redes sociais marchou em 1.769 cidades de 112 países para cobrar das autoridades maior atenção ao tema. Um dia antes, Greta, 16 anos, foi indicada pelo deputado socialista norueguês Freddy 0vstegârd ao Prêmio Nobel da Paz.

O interesse da garota pelas questões ambientais começou aos 9 anos, quando assistiu na escola a vídeos que discutiam os impactos do aquecimento global. O problema nunca mais lhe saiu da cabeça e praticamente moldou sua vida. Greta tornou-se vegetariana, plantou uma horta e abriu mão de viajar de avião, entre outras resoluções. A decisão de dar plantão no Parlamento surgiu no mais recente verão do Hemisfério Norte, quando o calor drástico castigou a população europeia. ”Vou fazer greve todas as sextas-feiras até que a Suécia esteja alinhada com o Acordo Climático de Paris”, anunciou ela, dando início ao movimento batizado de Sextas pelo Futuro. Para Greta, que sofre de síndrome· de Asperger (uma espécie de autismo) e passou por uma depressão aos 11 anos, o ativismo só traz benefícios. ”o mundo solitário continua em mim. Mas está diminuindo, e o mundo real está ficando maior”, diz.

Tamanha é a influência de Greta nas questões climáticas que em dezembro ela discursou na Conferência do Clima da ONU, na Polônia, e em janeiro fez uma apresentação no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça – onde deu bronca nos altos executivos da plateia, que a ouviram calados. Ao lado de Greta atua hoje uma novíssima geração de líderes ambientalistas que nada têm a ver com a turma das antigas, como o americano Al Gore. São adolescentes preocupadas com o próprio futuro, a exemplo das belgas Anuna de Wever, de17 anos, e Kyra Gantois, de 20, que acabam de lançar o livro Nós Somos o Clima; da britânica Anna Taylor, de 17; das australianas Harriet O’Shea Carre e Milou Albrecht, de 14; e da americana lsra Hirsi, de16 – todas organizadoras da marcha mundial em seu país. ”A história de Greta é simples e inspiradora. Faz com que outros jovens também se sintam transformadores”, diz Ilona Dougherty, da Universidade de Waterloo, no Canadá. O meio ambiente agradece.

GESTÃO E CARREIRA

SEM MEDO DO SUCESSO

Mais do que vontade, quem deseja empreender precisa estudar e planejar bem seus passos para minimizar os riscos e fazer valer o sonho e o investimento.

Business People Success Achievement City Concept

O brasileiro tem, naturalmente, um perfil inventivo, sonhador e empreendedor. Enxerga, por vezes, potencial em diversos processos e cria soluções a partir disso. E são muitos com esse perfil: um levantamento da Boa Vista – Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) aponta que o número de novas empresas cresceu 13,6% no Brasil em 2017 na comparação com o ano anterior.

É desejo da maioria ser dono do próprio negócio, seja por necessidade, oportunidade ou vontade. Mas, apesar disso, alguns receios ainda impedem mentes criativas de tirar o sonho do papel e concretizá-lo. No geral, o medo de empreender está diretamente ligado às incertezas do processo.

Segundo estudo organizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a MindMiners, entre os medos mais recorrentes, ter de fechar a empresa porque ela “não deu certo” é um cenário que assusta 52% dos entrevistados; outros 38% temem não conseguir um investidor para ajudar a alavancar o negócio; e 21% têm medo de entrar em atrito com os sócios e/ou parceiros.

Para o consultor e sócio- presidente da baJStockler, Luís Henrique Stockler, esse receio faz parte e será continuo na vida das pessoas que desejam empreender. “Mais do que medo, é preciso ter determinação e acreditar, sem desistir quando há pedras no caminho. A vontade da realização deve superar qualquer entrave”, ressalta. “O que define o bom empreendedor é a capacidade de resiliência perante os resultados negativos peculiares ao processo. Falhar faz parte. Errar e aprender com o erro significa estar mais forte e preparado para acertar na próxima empreitada”, complementa o diretor do Instituto Gênesis da PUC-RIO, João Gabriel Hargreaves.

O diretor e fundador da Giuliana Flores. Clóvis Souza, que começou o negócio trabalhando terceirizado em uma loja vendendo flores e hoje conduz um negócio de sucesso, ressalta que resiliência e capacidade de adaptação devem ser os pontos fortes de quem deseja empreender. “Não desistir dos seus objetivos é o principal, mas saber mudar de ideia é igualmente fundamental – se não deu certo de um jeito, talvez o ideal seja mudar a estratégia. O importante é não desanimar e sempre se concentrar no seu objetivo”, indica.

ROTAS PARA O SUCESSO

A mentora e consultora Isabella Prata lembra que empreender uma ideia precisa de profunda pesquisa e análises quanto à demanda pelo que pensamos em desenvolver, o que diminuirá as chances de insucesso. “Costumo recomendar primeiro uma conexão com o mundo de hoje, para percebermos quem é o consumidor, o que as pessoas buscam nesse período de tantas mudanças globais que têm ocorrido. Essa conexão se dá por meio de absoluta atenção ao nosso entorno, do momento que acordamos até o momento que voltamos a dormir de noite observando as pessoas, os lugares, a cidade e a natureza, esteja você no trabalho, caminhando, fazendo uma refeição etc. É importante ler, pesquisar, conversar com as pessoas, acessar todas as mídias possíveis, exercitar a presença. ter foco e, principalmente, não se desconectar do seu próprio eu”, indica.

Vale lembrar que ser dono de um negócio não é, necessariamente, criar algo novo; é também poder inovar em modelos de empresas que já existem. “Talvez alguém já tenha aberto algo e busca um sócio que pode ser exatamente você, o seu perfil. Por isso, é importante estar antenado”, sugere Isabella.

João Hargreaves lembra ainda que o melhor modelo para investir depende do risco a ser assumido. “Franquias, por exemplo, têm menos risco do que um novo negócio. Em contrapartida, um novo negócio tem maior rentabilidade para o investidor caso seja um sucesso”.

O momento certo também está mais ligado à detecção de um negócio que seja escalável, com risco reduzido em função da situação vigente, do que ao desejo. “Empreendimentos de sucesso surgem e crescem quando resolvem problemas. Detectar um problema é o primeiro passo. Depois, desenvolver a solução para ele”, indica o diretor do Instituto Gênesis.

DIREÇÃO

Ser empreendedor necessita de uma série de conhecimentos que podem ser adquiridos na universidade, na experiência de trabalhos executados e, sem dúvida, ao colocar a mão na massa. Não existe uma receita para o sucesso. É possível, por exemplo, manter-se no emprego e empreender ao mesmo tempo ou mergulhar exclusivamente no negócio. Para o primeiro caso, é preciso dispor de um valor para viver pelo período todo a ser percorrido até começar a ter lucro com o seu empreendimento, que pode levar alguns meses ou até dois ou mais anos. Essa análise pode ser feita a partir de um bom planejamento que inclua questões financeiras e também a gestão de seu tempo.

Ao iniciar uma empreitada, é válido fazer um plano de negócios, verificando, primeiro, a região e nicho de mercado. Depois, verificar se possui habilidades para desenvolver a atividade empreendedora e senso de administração. Também verificar quanto vai gastar para deixar o empreendimento funcionando e ter uma reserva para capital de giro, pois, na maioria das vezes, o empreendimento demora para “se pagar” e dar retorno.

A gerente da unidade de Navegantes (SC) da Instituição Comunitária de Crédito para MPEs BluSol, Emely Juliana Bonacols, lembra que nenhum negócio vem com uma receita pronta de sucesso; mas existem caminhos mais fáceis. “É válido entender do negócio, ter afinidade com a atividade empreendedora que vai exercer, habilidades técnicas e sabedoria para administrar. Com isso, maiores são as chances de dar certo. A pessoa que empreender tem que ter paixão pelo que está fazendo, pois é muito difícil imaginar o sucesso sem que a pessoa goste do que faz”, conclui.

Segundo o dentista André Belz, que trocou a tradição familiar e a carreira de dentista para ser sócio- franqueador da rede de franquias de idiomas Rockfeller, para ter experiência, você precisa começar um dia. “Quanto mais jovem a pessoa, mais fácil e mais coragem ela possui para assumir alguns riscos. Penso que todos podem desenvolver habilidades necessárias para se tornar um líder e empreendedor. Desejo, foco e humildade são os pré-requisitos principais”, opina.

Com sua experiência de negócios, Belz conclui que só se perde o medo de empreender, empreendendo. “Obviamente que quanto mais bem planejado, mais segurança se tem. Obter também informações, estudar o mercado em que deseja atuar, imersões e conversas com quem já faz e que você admira lhe traz certo ânimo e confiança”, afirma.

Por isso, Luís Stockler afirma: não existe um momento certo para empreender – o que existe é planejar e acreditar, acima de tudo, independentemente de outras pessoas, além de botar a mão na massa: fazer e executar. “Empreender é transformar o sonho em realidade”, concorda Hargreaves.

A análise de todos os riscos possíveis e a antecipação são essenciais. “Falhar faz parte do processo. Errar e aprender com o erro significa estar mais forte e preparado para acertar na próxima empreitada”, ressalta o diretor do Gênesis.

O melhor negócio a se investir? Segundo Isabela, isso é muito relativo, pois vai depender das preferências, investimento disponível, análises de pesquisas e muito planejamento. Para tomar a decisão do caminho, é válido procurar especialistas que possam ajudar no estudo e plano deste negócio. “É fundamental um investimento antes, pois depois que começar, o relógio dos riscos já estará em andamento e o tempo correrá contra”, lembra.

ATENÇÃO REDOBRADA

Empreender é um desafio, e o sucesso do negócio está atrelado a uma série de fatores, inclusive a capacidade dos empreendedores em minimizar seus riscos, evitando certos erros ao longo do seu crescimento. Um dos grandes erros é que as pessoas não planejam e não conhecem de fato o negócio no qual elas estão investindo.

Na opinião de André Belz, existem negócios para diferentes tipos de pessoas. “Recomendo que seja algo com o qual a pessoa se identifique – não precisa ser exatamente do ramo, você não precisa ser cozinheiro para querer atuar com o ramo de alimentação, não precisa ser professor para atuar no ramo de educação -, mas em todos os exemplos precisa encontrar seu ponto em comum, nesses casos, por exemplo, vai tratar com pessoas, portanto é um fator considerado”, diz e complementa: “A pessoa precisa entender como os negócios funcionam para saber se quer mesmo fazer aquilo. Se for operar o negócio, mas não quer trabalhar no Natal e no Ano Novo, não pode ter uma loja ou um restaurante, por exemplo. Analisar as taxas de lucratividade, a suscetibilidade a crises, a origem das receitas (se são vendas únicas ou recorrentes através de planos de mensalidades), se há necessidade de ter estoque ou não, qual tipo de retorno financeiro a pessoa pretende ter, se ela pode ter mais unidades do negócio etc. são pontos importantes e que precisam ser avaliados”, analisa.

É muito comum também novos empreendedores não atentarem a todas as exigências de um plano de negócios, que não dão a devida atenção ao recrutamento de pessoal qualificado e que ignoram a gestão financeira nessa fase inicial.

Um plano de negócios completo e bem definido, uma equipe interdisciplinar e comprometida e uma boa gestão financeira podem ser os primeiros passos para o sucesso de um empreendimento. “É necessário ter muita consciência e estar absolutamente bem informado de tudo que se passa no mundo hoje e o que está por vir no futuro próximo. Se você não tem o hábito de pesquisar e estudar, é melhor começar logo. Também precisa estar preparado para eventualmente ter de trabalhar muito mais do que sempre trabalhou e correr tantos riscos que pode realmente não valer a pena”, indica a consultora e mentora Isabella Prata.

Conhecer os próprios medos e reconhecer o que pode ser prejudicial ajuda o empreendedor a buscar pessoas ou empresas para suprir essa defasagem. “Ninguém faz sucesso sozinho. Empreender é envolver e agregar pessoas em volta dele que o ajudem a vencer as dificuldades, superar o medo e chegar ao objetivo final”, diz Stockler.

Não planejar adequadamente e ter a expectativa errada quanto à atividade são os principais erros que podem prejudicar o negócio. Por essa razão é importante desenvolver um plano de negócios para saber quanto será necessário investir inicialmente, a necessidade para o capital de giro, ter a noção correta de tempo de retomo de investimento e conhecer o máximo possível a operação para depois não dizer “eu não sabia que era assim” ou “eu não sabia que tinha que fazer isso”.

Em caso de franquias, conheça bem as regras do jogo, o papel das partes, converse com franqueados da rede e estude os documentos como pré-contratos e contratos. ‘Todos têm chance de brilhar. O sucesso está intimamente ligado ao tanto de esforço e comprometimento que dedicamos ao que fazemos. Disciplina é importante para chegar a resultados, e planejamento é fundamental para ter clareza das estratégias e decisões a tomar”, conclui a gerente da BluSol.

PARA DRIBLAR O MEDO

  • Saber como funciona a parte tributária do seu negócio e contratar uma empresa de contabilidade com experiência.
  • Identificar quem será o público que comprará o seu produto.
  • Saber manter e aumentar o seu networking, porque ninguém faz nada sozinho.
  • Atentar para a meta de chegar ao ponto em que toda a equipe saiba claramente os valores da empresa.
  • O empresário precisa estar ciente de que o dinheiro da empresa não é dele, então é necessário saber separar o que é seu e o que é da empresa.
  • Pés no chão, amor aos colaboradores e clientes.

PARA SER EMPREENDEDOR, ALEM DE TER VONTADE E VISÃO DE NEGOCIOS, A PESSOA PRECISA:

  • Ser capaz de executar o que se propõe com muita vontade, determinação, competência e uma boa dose de ousadia.
  • Ter desempenho diferenciado dos profissionais comuns, de modo a se destacar facilmente em tudo que faz.
  • Não medir esforços para atingir seus objetivos.
  • Ser dotada de várias qualidades que a credencia para o sucesso.
  • Ser consciente de que só se chega lá à custa de muito trabalho e dedicação.

ALIMENTO DIÁRIO

PROVÉRBIOS 13: 15-20

Pensando biblicamente

O JUSTO, EXCLUSIVAMENTE FELIZ

 

 V. 15 – Se não compararmos somente o fim, mas também o caminho, perceberemos que a religião tem uma grande superioridade, pois:

1. O caminho dos santos é agradável: “O bom entendimento dá graça”, com Deus e com os homens; o nosso Salvador cresceu nessa graça. quando cresceu em sabedoria. Os que se comportam com prudência, e ordenam seu modo de vida corretamente, em todos os aspectos. que servem a Cristo em justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo, são aceitos por Deus e aprovados pelos homens (Romanos 14.17,18). E com que consolação passa pelo mundo o homem que é bem compreendido e, por isto, é bem aceito!

2. “O caminho dos prevaricadores é áspero” e difícil, e por este motivo, desagradável para eles mesmos, porque é inaceitável para os outros. É difícil para os outros, que se queixam dele, é difícil para o próprio pecador; que pode ter pouco prazer enquanto está fazendo aquilo que é desagradável para toda a humanidade. Servir ao pecado é uma perfeita escravidão, e o caminho para o inferno é repleto de espinhos e cardos que são os produtos da maldição. Os pecadores se esforçam em meio ao próprio fogo.

 

V. 16 – Observe:

1. É sensato ser cauteloso. Todo prudente age com conhecimento (considerando consigo mesmo e consultando outras pessoas), age com deliberação e reserva, é cuidadoso para não se envolver com aquilo de que não tem conhecimento, não se envolver com negócios com que não tem familiaridade, não lidar com aqueles a quem não conhece, e não sabe se são de confiança. Ele age com conhecimento para que possa aumentar o que tem.

2. É loucura ser impulsivo, como é o tolo, que é rápido em falar sobre as coisas das quais nada conhece e se envolver naquilo para o que não está preparado, e assim espraia a sua loucura e se faz ridículo. Ele começou a edificar e não pôde acabar.

 

V. 17 – Aqui temos:

1. As más consequências de trair uma confiança. Um mau mensageiro, que, sendo enviado para negociar alguma coisa, é infiel ao que o empregou. divulgando os seus conselhos, e assim derrotando os seus desígnios, não pode esperar prosperar, mas certamente cairá no mal, de um ou de outro tipo, será descoberto e punido, uma vez que nada é mais odioso para Deus e os homens do que a traição daqueles em quem se depositou confiança.

2. Os felizes resultados da fidelidade: o embaixador fiel, que desempenha fielmente a sua função e que serve aos interesses dos que o empregaram, é saúde; é saúde para aqueles pelos quais e para os quais é empregado; ele cura as diferenças que há entre eles, e preserva um bom entendimento; é saúde para si mesmo, pois protege os seus próprios interesses. Isto se aplica a ministros, os mensageiros e embaixadores de Cristo; os que são ímpios e falsos com Cristo e com as almas dos homens, realizam maldades e caem no mal; mas os que são fiéis encontrarão palavras confiáveis que serão palavras de cura para si mesmos, e também para os outros.

 

V. 18 – Observe:

1. Aquele que é tão orgulhoso a ponto de desprezar o ensinamento, certamente será humilhado. “Pobreza e afronta virão ao que rejeita a correção”, ao que recusa uma boa instrução, como se isto fosse uma diminuição para a sua honra e uma humilhação para a sua liberdade; ele se tornará um mendigo e viverá e morrerá em desgraça; todos o desprezarão, como tolo. e teimoso, e irrecuperável.

2. Aquele que é tão humilde, a ponto de aceitar que lhe chamem a atenção para suas falhas, certamente será exaltado: o que guarda a repreensão, independentemente de quem a faz, e corrige o que está errado, quando isto lhe é demonstrado, será venerado, como alguém sábio e sincero: ele evita aquilo que seria uma desgraça para ele. e está no caminho correto para obter consideração.

 

V.  19 – Este verso mostra a loucura dos que recusam a instrução, pois poderiam ser felizes, mas não serão.

1. Eles poderiam ser felizes. Há, no homem, fortes desejos de felicidade; Deus fez provisões para o cumprimento desses desejos, e isto deve ser um deleite para a alma, ao passo que os prazeres dos sentidos só são agradáveis aos apetites carnais. O desejo que têm os homens bons da benevolência de Deus e das bênçãos espirituais traz aquilo que é um deleite para as suas almas; nós conhecemos os que podem dizer isto por experiência (Salmos 4.6,7).

2. Mas não serão felizes; pois para eles, é uma abominação apartar-se do mal, o que é necessário para que sejam felizes. Nunca devem esperar alguma coisa verdadeira­ mente doce para suas almas os que não desejam ser per­ suadidos a deixar os seus pecados, mas que os guardam debaixo de suas línguas como um doce.

 

V.  20 – Observe:

1. Os que desejam ser bons devem ter boas companhias, o que é uma evidência, a seu favor, de que desejam ser bons (o caráter do homem é conhecido pelas companhias que ele escolhe), e será um meio para torná­ los bons, de mostrar-lhes o caminho e de incentivá-los a percorrê-lo. Aquele que deseja ser sábio deve andar com os que são sábios, deve escolhê-los como seus amigos íntimos e conviver com eles de maneira apropriada; deve pedir e receber instruções deles, e conservar diálogos piedosos e proveitosos com eles. “Não rejeite o ensinamento dos anciãos, porque eles também aprenderam dos próprios pais” (Eclesiástico 8.9). E, “escute de boa vontade toda palavra divina, e não se descuide das máximas sábias” (Eclesiástico 6.35).

2. Multidões são destruídas por más companhias: “O companheiro dos tolos será afligido”, se tornará mau (segundo alguns), será conhecido (segundo a Septuaginta), conhecido como um tolo; ele é conhecido por suas companhias. Ele será como eles (segundo alguns), se tornará ímpio (segundo outros); tudo isto acaba significando a mesma coisa, pois todos aqueles, e somente aqueles, que se tornam ímpios serão destruídos, e os que se associam com malfeitores são corrompidos, e assim, destruídos, e por fim a sua morte é atribuída a isto.

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