PSICOLOGIA ANALÍTICA

DESVENDANDO O PARKINSON

Cientistas de vários países investigaram um grande grupo de pessoas com a doença na Itália e descobriram pistas importantes que ajudam a compreender o problema; chama atenção, por exemplo, o fato de a regeneração ter influência hereditária.

Desvendando o parkinson

Tudo começou com uma visita de rotina. Na primavera de 1986, o neurologista Larry Golbe fazia um exame clínico num chefe de bombeiros de 48 anos, de Nova Jersey, chamado David, quando observou que os movimentos do paciente eram lentos e contidos. Ele rapidamente ficou sem energia durante um exercício de digitar (uma forma comum de detectar alterações de movimentos). Quando se levantou, o bombeiro, que havia sido um homem atlético, ficou encurvado para a frente. Andava sem balançar os braços, arrastando-se com pequenos passos. O neurologista tentou dobrar os membros superiores (cotovelos) e as pernas (joelhos) de David, mas encontrou resistência. O rosto do paciente parecia sem expressão. Ele nem sequer piscava.

Golbe, que trabalha no que é hoje a Escola de Medicina Rutgers Robert Wood Johnson, decidiu averiguar o histórico médico do chefe de bombeiros. Dez anos antes, David tinha sido diagnosticado com Parkinson. Inicialmente, ele foi tratado com uma droga frequentemente prescrita para substituir algumas das empobrecidas dopaminas no cérebro durante o curso da patologia. À medida que a doença progride, os pacientes perdem os neurônios que produzem esse neurotransmissor essencial, particularmente na substância negra – uma pequena estrutura no mesencéfalo que recebe esse nome por causa de seu pigmento escuro. A cor não desaparece conforme as células de dopamina morrem, mas essa substância viaja cada vez menos para a região vizinha, o corpo estriado, onde ocorre a elaborada orquestração entre o cérebro e os músculos. A comunicação interrompida leva aos sintomas motores clássicos da doença, que David exibia.

Ele respondeu ao medicamento por um tempo, mas aos poucos o remédio foi se tornando menos eficaz, como costuma acontecer. Golbe decidiu, então, matricular David num estudo que estava conduzindo com Selegilina, uma nova droga na qual os neurocientistas apostavam para aumentar os níveis de dopamina dos usuários, bloqueando as enzimas que a quebram. O paciente aceitou, mas relatou poucos benefícios. Infelizmente, Golbe – um médico compassivo e dedicado, cujo próprio pai tinha desenvolvido Parkinson – não tinha muito mais a oferecer. Ele aconselhou David por alguns minutos e sugeriu uma consulta de acompanhamento três meses mais tarde. Essa foi a última vez que o médico o viu. Algumas semanas após esse encontro, o chefe de bombeiros afogou-se numa piscina.

Depois do funeral, o irmão de David, Frank, procurou Golbe, preocupado, pois talvez pudesse ter Parkinson. E tinha. O diagnóstico despertou o interesse do neurologista, que iniciou uma ampla pesquisa sobre a família em busca de outros com a doença e, no final, encontrou seis parentes com sintomas típicos da patologia. Enquanto examinava essas pessoas, Golbe recorda ter escutado: “A família é de Contursi, na Itália”. Ele não sabia no momento se isso era importante ou não. Mas alguns meses depois da morte de David, o neurologista recebeu a visita de uma mulher de Staten lsland, chamada Joyce, com sintomas clássicos de Parkinson. Ela também era de ascendência italiana. E disse a Golbe que viera especificamente de uma pequena aldeia no sul da Itália: um vilarejo nas montanhas da província de Salerno chamado Contursi.

Como disse Louis Pasteur, “a sorte favorece a mente preparada”. Imediatamente, o médico fez a conexão entre David e Joyce. Embora o Parkinson não costume se espalhar por parentes, o neurologista percebeu que poderia ter tropeçado numa rara exceção: uma característica familiar passada de geração em geração. Ele decidiu então conversar com seu chefe e mentor, Roger Duvoisin, renomado neurocientista que nos anos 60 colaborou com o uso pioneiro da L-dopa, a primeira droga descoberta contra Parkinson. Juntos, embarcaram numa viagem internacional de trabalho médico investigativo.

UM LEGADO MORTAL

Um ano mais tarde, Golbe estava sentado no pequeno consultório de Salvatore La Sala, em Contursi. La Sala, médico e dentista, havia crescido na aldeia e era um dos únicos profissionais residentes capaz de oferecer cuidados primários de saúde à população do lugar. O neurologista americano assistia a outro colaborador italiano, o neurogeneticista Giuseppe Di lorio, então pesquisador da Universidade de Nápoles Federico li, realizar um exame clínico de um homem de 40 anos chamado Mario. Em alguns momentos, La Sala falava para esclarecer algumas perguntas de Di lorio ou tranquilizar seu conterrâneo. Golbe gostaria de entender melhor italiano. Embora o inglês de Di lorio também fosse rudimentar, eles conseguiram trabalhar em conjunto e, após algum tempo, desvendar um mistério genético. Depois que o neurologista detalhou os ramos americanos da árvore genealógica, pediu que Di lorio visitasse a igreja da vila e examinasse os registros de batismo e casamento de Contursi até 12 gerações passadas. Eles estenderam os resultados num enorme gráfico e descobriram que os pacientes de Golbe, David e Joyce, eram primos de sétimo grau – dois de 574 descendentes de um casal que se casou por volta de 1700. Outros viviam na Itália, na Alemanha, na Argentina, no Canadá e nos Estados Unidos. A descoberta verdadeiramente notável dessa investigação foi que 61 dos últimos descendentes desenvolveram Parkinson. A análise da linhagem mostrou que homens e mulheres foram igualmente afetados, com risco 50% de contrair o gene responsável pela doença e, consequentemente, a doença degenerativa.

Apesar da fluência limitada no idioma italiano, Golbe acompanhou o exame de Mario feito por Di lorio com relativa facilidade. Com base nos sinais clínicos, ficou constatado que o paciente tinha herdado Parkinson. La Sala, curiosamente, também era membro da família, mas não tinha a mutação. Ele desempenhou um papel fundamental de mediação entre os cientistas e o grupo familiar, explicando, por exemplo, porque a equipe precisava recolher amostras de sangue e enviar a Nova Jersey para análise de DNA. Os exames moleculares poderiam identificar a mutação genética específica responsável pela doença. Enquanto isso, em Nova Jersey, outros pesquisadores do departamento de Duvoisin descobriram uma peça essencial que faltava no quebra-cabeça: confirmaram que alguns dos parentes de fato tinham Parkinson. Há outras doenças neurodegenerativas que podem produzir problemas de marcha e tremores que se assemelham à doença; por isso, às vezes é difícil estabelecer um diagnóstico definitivo antes da morte de um paciente, quando patologistas podem procurar peculiares massas de sangue do tamanho de uma célula chamadas corpos de Lewy em amostras de tecido cerebral.

A equipe de Nova Jersey obteve e examinou materiais de autópsia de dois membros falecidos da família – David, o chefe dos bombeiros, e seu tio materno. Foi possível observar no cérebro deles grandes danos à substância negra. Alguns dos neurônios de dopamina sobreviventes continham indicadores dos corpos de Lewy. “Era um caso clássico de Parkinson, o primeiro relacionado com parentes e confirmado por autópsia que se tratava da doença”, diz Duvoisin.

O passo seguinte era encontrar o gene mutante que levou uma a cada duas pessoas do grupo familiar, em média, a desenvolver Parkinson; ele poderia ser a chave do mistério da doença. Os cientistas de Nova Jersey procuraram, sem sucesso, por mais de sete anos. Então, em 1995, o bioquímico Zach Hall, que na época era diretor do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame (Ninds), solicitou a eles que compartilhassem as amostras de sangue de Contursi com outros pesquisadores que poderiam ajudar a desvendar os segredos moleculares. O grupo foi formado pelos cientistas de New Jersey e mais outros dois, então dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH): o geneticista clínico Bob Nussbaum, com formação avançada em biologia molecular, e seu colega Mihael Polymeropoulos.

Como Hall esperava, Nussbaum e Polymeropoulos rapidamente contribuíram para grandes avanços. Embora a mutação de Contursi pudesse ter ocorrido em qualquer um dos 22 cromossomos não sexuais, ocorreu no número 4. Por pura coincidência, Polymeropoulos estava bastante familiarizado com essa estrutura específica porque a havia associado com outras doenças genéticas recentemente. O trabalho gerou diversos marcadores bioquímicos, o que orientou a dupla de cientistas. Assim, em apenas nove dias, eles haviam estreitado a busca pela mutação de Contursi a um curto trecho de DNA chamado de braço longo do cromossomo 4.

A DESCOBERTA

Foram necessários mais de nove meses de trabalho minucioso até que ambos sequenciassem o que acreditavam ser o verdadeiro gene com mutação. Segundo Nussbaum, ele e seu colega tiveram muita sorte. Os cientistas compararam a sequência com o GenBank, uma base de dados gigante de livre acesso de séries de genes e proteínas, administrada pelos NIH. E descobriram algo surpreendente: o gene com mutação era conhecido, chamado de SNCA, responsável pela codificação de uma proteína denominada alfa-sinucleína.

Segundo Nussbaum e Polymeropoulos, a história genética dos parentes de Contursi foi mais ou menos assim: o papel típico do SNCA é produzir uma proteína do cérebro relativamente escura chamada alfa-sinucleína. Ela tem esse nome, aliás, para indicar que pode ser encontrada tanto nas sinapses (as lacunas através das quais os neurônios se comunicam) como no núcleo das próprias células neurais. Uma alteração de uma única base no código genético de milhões de letras do gene, no entanto, produziu uma forma mutante da proteína, o que levou os membros de Contursi afetados a desenvolver Parkinson. Em 27 de maio de 1997, Nussbaum e Polymeropoulos apresentaram um artigo para a Science (atribuindo coautoria à equipe de Duvoisin) que ligava uma pequena mutação em um gene da alfa-sinucleína a uma forma agressiva do Parkinson. Um mês depois (extremamente rápido quando se trata de relatórios de pesquisa médica) o material foi publicado.

Depois de aproximadamente 20 anos, é evidente que a descoberta era transformadora. A mutação rara de Contursi não aparece no DNA de pacientes comuns de Parkinson, mas o papel da alfa­sinucleína provou ser uma pista vital na guerra mais ampla contra a doença.

Na mesma época em que o artigo saiu na Science, a bióloga molecular italiana Maria Grazia Spillantini, pesquisadora da doença de Alzheimer, professora da Universidade de Cambridge, desenvolveu técnicas especiais de coloração utilizando anticorpos para visualizar a alfa-sinucleína no tecido do sistema nervoso central. A cientista decidiu usar o mesmo método para tentar encontrar esse gene em amostras cerebrais de pacientes falecidos com Parkinson comum. E, surpreendentemente, mesmo em indivíduos sem a mutação de Contursi, ela pôde observar uma grande quantidade de alfa-sinucleína nos corpos de Lewy. Eles são encontrados dentro dos neurônios sobreviventes de pessoas com Parkinson e servem para confirmar o diagnóstico após a morte.

Notavelmente, apesar de sua importância patológica, em 1997, ninguém tinha certeza de sua composição. A pesquisadora italiana encontrou a resposta: são compostos em parte de alfa-sinucleína. Estudiosos de várias partes do mundo reconheceram a extrema importância dessa descoberta. Embora a mutação de Contursi não seja responsável pela grande maioria dos casos do distúrbio neurológico, o fato de os corpos de Lewy (o marcador de células neurais doentes e prestes a morrer) estarem carregados daquela proteína sugere que eles podem desempenhar um papel importante na doença.

OUTRAS CÉLULAS

Na Alemanha, o renomado neuroanatomista Heiko Braak, então da Universidade Goethe, em Frankfurt, citou o artigo de 1997 de Maria Grazia Spillantini na Nature. Inspirado pela descoberta de que os corpos de Lewy continham alfa­sinucleína, ele embarcou em um sólido projeto sobre Parkinson, examinando os danos acumulados em pacientes que haviam sobrevivido por diferentes períodos. Braak fez autópsia de corpo inteiro em 41 pessoas com a patologia, em 69 sem e em outros 58 indivíduos para controlar dados relacionados com a idade. Ele investigou os corpos de Lewy e as neurites de Lewy, depósitos nos axônios longos que se projetam para outras células nervosas. E analisou não apenas o cérebro, mas o restante do organismo também. Com a ajuda do recente e poderoso método de Maria Grazia para manchar as alfa-sinucleínas e uma nova técnica de análise microscópica de seções especialmente grossas do tecido neural, o neuroanatomista pôde enxergar claramente o que outros pesquisadores ao longo da história tinham apenas sugerido a distribuição de corpos de Lewy e das neurites de Lewy não se limitava a algumas áreas do mesencéfalo.

Ele percebeu também algo muito mais profundo: a localização da patologia de Lewy parecia mudar à medida que o Parkinson progredia. Pessoas levemente afetadas (aquelas que morriam nos estágios iniciais da doença) apresentavam essa proteína no bulbo olfativo do nariz (que transmite informações relacionadas ao cheiro para o cérebro) e em áreas do nervo vago, uma longa projeção que conecta o intestino com o sistema nervoso central. Nos casos mais avançados, ele observou corpos de Lewy e neurites de Lewy no tronco cerebral também; e, em condições mais graves, na substância negra – um marcador de danos nas células de dopamina. Nos casos ainda mais severos, Braak encontrou a proteína no cérebro anterior e no neocórtex.

Para o cientista, essa seria uma prova de que o Parkinson talvez comece a se desenvolver décadas antes de qualquer tremor ou rigidez aparente. Em sua opinião, é provável que a doença apareça no intestino ou no nariz (desencadeada, provavelmente, por uma infecção) e depois se espalhe insidiosamente pelo cérebro em seis etapas anatômicas. A constipação e a perda do olfato poderiam, assim, ser chamadas de estágio 1 de Braak. O distúrbio comportamental do sono REM ocorreria na fase 2. Os sinais clássicos da patologia (tremores, rigidez, lentidão de movimentos) apareceriam num terceiro tempo, e a perda de equilíbrio no estágio 4. Na fase 5 e 6 de Braak, a doença se espalharia pelo cérebro anterior e pelo neocórtex, causando demência.

Se o neuroanatomista estiver certo, a busca por tratamento quase sempre ocorre de forma tardia. “Os pacientes costumam procurar um neurologista no estágio 3 e 4, um período em que, grosso modo, o cérebro está bem e conservado”, observa o neurocientista britânico Christopher H. Hawkes. Essa teoria, publicada em 2003, foi inicialmente recebida com ceticismo, mas as evidências do papel da alfa-sinucleína cresceriam. Naquele mesmo ano, um grupo de geneticistas da Clínica Mayo e dos NIH anunciou uma descoberta sobre outra família que foi o divisor de águas: o caso dos parentes de Iowa, que aprofundou a relação da doença com a alfa-sinucleína. Ao longo de quase um século, seus descendentes foram estudados por diversos médicos da Clínica Mayo. A geneticista Katrina Gwinn, agora do Ninds, havia se encontrado com um desses profissionais em meados da década de 90. Ela ficou fascinada com esse grupo familiar e chegou a conhecer alguns dos membros. A cientista decidiu acompanhar os genes do Parkinson dessas pessoas, assim como Nussbaum e seus colegas haviam feito com o povo de Contursi. Primeiro, ela pediu ajuda de dois geneticistas britânicos: John Hardy, conhecido por seus estudos sobre Alzheimer, e seu pós-doutorando Matthew Farrer, ambos então da Clínica Mayo do campus da Flórida.

UM FATO INTRIGANTE

A primeira tentativa da equipe de localizar uma mutação falhou – talvez por causa de uma amostra mista – e os pesquisadores decidiram recomeçar o trabalho. O processo usado, chamado de análise de ligação genética, depende de amostra abundante de DNA; por isso Farrer e Katrina Gwinn foram a campo e solicitaram doação de sangue de mais grupos familiares. Em 2007 a equipe já tinha material suficiente para refazer os estudos de laboratório. Um novo membro do grupo, o geneticista Andrew Singleton, então da Clínica Mayo, na Flórida, assumiu a liderança. Conforme seguiam os marcadores genéticos da nova amostra, os pesquisadores percebiam que a localização parecia incluir o gene da alfa-sinucleína encontrado nos parentes de Contursi. Um fato intrigante: os cientistas haviam examinado anteriormente o grupo familiar de Iowa em relação a todas as formas conhecidas de mutação, mas sem encontrar nada.

Com um pouco mais de insistência, o geneticista notou alguns sinais muito estranhos, mas que o deixaram bem animado. “De repente, me ocorreu que a causa da doença poderia estar relacionada com cópias de um gene”, recorda Singleton. Com isso em mente, ele procurou provar que o Parkinson da parentela de Iowa não foi causado por um erro na sequência do DNA em si, como no caso das pessoas de Contursi. Os membros afetados apresentavam o que os geneticistas chamam de variação no número de cópias (CNV). Aqueles com a doença neurodegenerativa tinham três genes alfa-sinucleína típicos repetidos (uma triplicação) e uma duplicação do cromossomo 4. Nessa réplica da estrutura 4, ficava localizado o gene alfa-sinucleína comum. Ou seja, eles apresentavam um total de quatro cópias, em vez das duas habituais; por isso, os indivíduos afetados tinham o dobro da proteína da alfa-sinucleína sendo bombeado para o organismo.

Os cientistas comemoraram a enorme importância dessa descoberta: encontraram uma ligação direta entre a quantidade dessa proteína e a doença. Ficou evidente que não é necessário ter uma mutação para desenvolver Parkinson, apenas um grande volume de alfa-sinucleína.”Foi uma bela surpresa… algo muito inesperado. Mas, assim que chegamos aos resultados, tudo ficou mais claro”, descreve Hardy. Outros pesquisadores da Europa detalharam a linhagem de famílias com membros afetados e que tinham tanto duplicações como triplicações. A doença foi muito mais agressiva e apareceu mais precocemente em pessoas com essa última característica. Outro dado importante: a toxicidade da alfa-sinucleína dependia da dose. Quanto maior a quantidade, mais grave eram os danos causados pelo transtorno neurológico.

Agora, quando penso sobre esses avanços, é estranho imaginar que já houve uma época em que neurocientistas rejeitavam o papel da genética no Parkinson. Desde a descoberta da mutação dessa proteína em 1997, aproximadamente 18 potenciais formas genéticas da doença surgiram, envolvendo dez ou mais genes. Os geneticistas estão confiantes de que seis deles são herdados da maneira clássica, de forma dominante ou recessiva.

Claro, a maioria das pessoas com Parkinson não apresenta uma mutação conhecida, mas pode haver sequências escondidas nos genomas que nos predispõem de alguma forma ao desenvolvimento da patologia. Segundo a proposta de Braak, essa suscetibilidade aumentada pode vir à tona somente após certas infecções ou exposições a toxinas específicas, como indicam algumas pesquisas anteriores. Com a ajuda de chips especiais de genes, os geneticistas rastrearam o DNA de pessoas com Parkinson e o compararam com o de voluntários sadios do grupo de controle. Esses estudos com associação de todo o genoma têm encontrado forte correlação com variações no gene da alfa-sinucleína, bem como relações com alterações no gene que codifica a proteína tau, que está envolvida com o Alzheimer. Compreender essas sequências pode… Bem, não há como dizer aonde esse conhecimento pode levar.

OUTROS OLHARES

SINAL DE ALERTA

Smartphones e aplicativos lançam recursos que auxiliam a controlar o uso exagerado dessas tecnologias, quase onipresentes na rotina do século XXI.

Sinal de alerta

Em uma entrevista concedida ao The New York Times em 2010, Steve Jobs (1955-2011), o fundador da Apple, foi questionado sobre como era a relação de seus filhos com duas de suas criações, o iPad e o iPhone. A resposta foi enfática: “Eu limito a quantidade de tecnologia a que eles têm acesso”. A afirmação do célebre empreendedor americano acendeu um sinal de alerta: certamente existiria algo de muito preocupante no uso exagerado de tablets e smartphones, tanto assim que até seu inventor apresentava restrições àquelas inovações.

A ressalva de Jobs tem se provado pertinente nos últimos anos. Um estudo publicado em novembro de 2017 pela Universidade de Seul (Coreia do Sul), por exemplo, mostrou que a utilização excessiva de telas como a de celular gera alterações químicas no cérebro que levam a reações idênticas às da síndrome de abstinência e a outras similares às que decorrem da dependência de drogas. Ou seja: os gadgets modernos e as redes sociais podem ser danosos — e, por esse motivo, é indicado limitar o acesso a eles. Não por acaso, surgiram recentemente ferramentas que visam a ajudar as pessoas a controlar as horas que passam em aplicativos e sites.

Uma ajuda, ressalte-se, para lá de providencial. O estudo sul-coreano apontou também os resultados da utilização descontrolada de tablets e celulares no convívio com familiares, na produtividade e na forma de lidar com emoções. Os adictos, constataram os acadêmicos, apresentam maiores níveis de depressão, ansiedade, insônia e impulsividade. Já outro levantamento, de 2015, feito pela Universidade Nottingham Trent (Inglaterra), revelou indícios de vício nesses dispositivos. Usuários costumam ficar mais de cinco horas por dia diante do smart­phone. Descontando-se o tempo médio de sono, as pessoas passam, portanto, um terço da vida curvadas sobre um celular.

Alarmado, o Google, dono do Android — o sistema operacional de smartphones mais popular do planeta —, indicou um caminho para atacar o problema. Em pesquisa de 2017 realizada pela empresa, descobriu-se que a medida mais eficaz para incentivar indivíduos a maneirar no uso do celular é fornecer a eles dados de como navegam pela internet no smart­phone. Só de saber quantos minutos gasta com esse hábito, a pessoa tende a diminuir o acesso.

Nessa linha, a Apple lançou, em setembro passado, uma nova ferramenta para o iPhone. O aparelho passou a registrar as horas gastas com sua utilização. O Android seguiu a corrente, estreando recurso semelhante em novembro. Antes, em outubro, as redes sociais Facebook e Instagram já haviam disponibilizado opções similares. Pode­-se, inclusive, determinar um tempo máximo de uso, e, quando se ultrapassa o limite, recebe-se uma notificação.

“Para saber se o hábito se transformou em vício, é preciso autoanalisar-se, como faz, por exemplo, um fumante”, diz o psiquiatra Cristiano Nabuco, do Grupo de Dependências Tecnológicas da USP. “Caso sinta alterações como sudorese, ansiedade e irritabilidade quando estiver diante do aparelho, preocupe-se”, esclarece ele. Em alguns países, como Estados Unidos, Inglaterra e Japão, a dependência de tecnologias já é tida como um problema de saúde pública. Sim, Jobs tinha toda a razão.

Sinal de alerta. 2

GESTÃO E CARREIRA

DESCUBRA SE AS DEMISSÕES SÃO UM INDICADOR DE FRACASSO DO LÍDER

Descubra se as demissões são um sinal de fracasso do lider

Para ser demitido, hoje, basta estar empregado. Assim como ser contratado e ser promovido fazem parte do “jogo corporativo”. A demissão também entra nessa jogada, mas mesmo assim continua sendo muito temida, principalmente por quem não tem as rédeas e controle da sua carreira. Qualquer funcionário de uma empresa pode ser demitido por basicamente três razões:

1 – PROBLEMAS DE CONDUTA: que são atitudes que vão de encontro ao código de ética da empresa, como roubar, agredir etc.;
2 – PROBLEMAS DE PERFORMANCE: esse é o mais comum, em que o colaborador não atinge as metas de maneira satisfatória para a empresa;
3 – REESTRUTURAÇÃO: esse é o caso mais complexo, pois depende de questões mercadológicas ou da estratégia da empresa.

Não é segredo que o Brasil está passando por uma crise econômica. Toda semana ouço o anúncio de alguma empresa fazendo reestruturação. Independentemente dos motivos que ela alega para isso, será que as demissões de funcionários não são um sinal de fracasso da administração? Uma empresa demite quando comete um erro de estimativa de demanda do mercado, não consegue antecipar algum desenvolvimento crítico ou não cria planos adequados de contingência. Ao se confrontarem com seus próprios erros, os dirigentes tentam resolver o problema por meio de corte de custos. É muito mais fácil e rápido demitir pessoas do que fechar fábricas e vender equipamentos. As demissões devem ser uma solução de último recurso. Do ponto de vista da responsabilidade social, elas podem destruir vidas. Do ponto de vista da organização, destroem a confiança e o respeito mútuos necessários para tornar a empresa bem-sucedida. E em uma época em que encontrar e manter as pessoas certas é mais importante do que nunca para o sucesso da empresa, as demissões são uma demonstração do fracasso de seus líderes. Embora não sejam muito comentados, existem vários outros modos de administrar o custo da mão de obra sem recorrer às demissões. Os líderes podem ser mais vigilantes na hora da contratação. Não contrate ninguém a menos que esteja firmemente convencido da necessidade desse funcionário a longo prazo. Para o aumento da demanda a curto prazo, os administradores podem lançar mão das horas extras ou da contratação de funcionários em regime temporário. Os dirigentes da organização podem também adotar uma estratégia de crescimento sustentado. Se o excesso de mão de obra ocorrer, os administradores devem pensar criativamente. Portanto, um bom líder deve planejar e pensar bem antes de decidir demitir.

Sejamos realistas, entendemos que as demissões são uma condição normal, inevitável e até necessária para se fazer negócios na atual economia. As empresas precisam eliminar empregos, mesmo nas épocas boas, para se manterem competitivas. Essas demissões ajudam a longo prazo, a manter as empresas competitivas e a evitar demissões ainda maiores no futuro. Mas até que ponto o líder está mesmo fazendo seu trabalho de planejar, desenvolver e extrair potencial das pessoas para manter a empresa enxuta, competitiva e funcional? Os líderes não podem fracassar em seu papel de guardiães da empresa. Mas como agir em meio a tanta pressão? Como você reage a momentos de crise? Um bom planejamento a longo prazo pode ajudar a manter a calma em momentos de pressão. Comece agora a planejar uma estratégia de gestão de crise coerente. Não espere que o momento das “vacas magras” se aproxime para se preparar, muitas vezes em meio a momentos conturbados, quando não se tem norte de planejamento, são tomadas decisões precipitadas e, às vezes, irreversíveis. Independentemente se sua empresa esteja realizando cortes é hora de mostrar seu real talento como líder. Encontre as infinitas possibilidades para nadar contra a maré da crise que assola este País. Afinal de contas, essas são excelentes oportunidades para mostrar ao mundo por que merece ocupar esse cargo tão especial na liderança. Mãos à obra! 

ALIMENTO DIÁRIO

PROVÉRBIOS 10:  8 – 17

Pensando biblicamente

SINAIS DE SABEDORIA E LOUCURA

V. 8 – Aqui temos:

1. A honra e a felicidade dos obedientes. Eles aceitarão os mandamentos; eles considerarão um privilégio, e realmente uma tranquilidade para eles, estarem sujeitos a um governo, o que lhes poupa os esforços de deliberar e decidir por si mesmos; e aceitarão como uma benevolência o fato de que lhes seja dito qual é o seu dever, e admoestados a respeito dele. E esta é a sua sabedoria; são sábios de coração os que são dóceis, e obedientes; e aqueles que se curvam ficarão em pé, e serão estabelecidos; eles prosperarão se forem bem aconselhados.

2. A vergonha e a ruína dos desobedientes, que não desejarem ser governados, nem suportar nenhum jugo, que não querem ser ensinados, nem receber nenhum conselho. São loucos, pois agem contra si mesmos e contra os seus próprios interesses; eles são loucos palradores, de lábios loucos, de conversa louca, sem sentido, e se vangloriam, falando com desprezo dos que os admoestam (3 João 10), e com a pretensão de dar conselhos e ditar a lei aos outros. De todos os loucos, nenhum é mais problemático do que o louco palrador, e nenhum se expõe mais; mas eles cairão no pecado, no interno, porque não quis eram receber os mandamentos. Os que falam muito, raramente olham para seus pés, e por isto tropeçam e caem.

 

V. 9 – Aqui lemos, e podemos ter a certeza de que:

1. A integridade do homem será a sua segurança; Aquele que anda em sinceridade para com Deus e o homem. que é fiel a ambos, que deseja o que deveria e tenciona o que diz, anda seguro, ele está a salvo sob a proteção divina, e tranquilo, em urna santa segurança. Ele prossegue pelo seu caminho com humilde ousadia, bem armado contra as tentações de Satanás, as dificuldades do mundo e as difamações dos homens. Ele sabe sobre qual base se encontra, qual guia segue, qual guarda o protege, e para qual glória se dirige, e por isto prossegue com segurança e grande paz (Isaias 32.17; 33.15,16). Alguns entendem que é parte do caráter de um homem reto o fato de que ele anda com segurança, em oposição a andar arriscando-se. Ele não ousará fazer aquilo com cuja legitimidade não esteja plenamente satisfeito na sua própria consciência, mas verá o seu caminho livre, em tudo.

2. A desonestidade dos homens será a sua vergonha: Aquele que perverte os seus caminhos, que se desvia para caminhos tortuosos, que tenta ludibriar a Deus e aos homens, que olha para um lado e segue para outro, ainda que possa, por algum tempo, disfarçar-se, dará a conhecer o que ele realmente é. É certeza absoluta que, em um ou outro momento, ele se trairá; pelo menos, Deus o revelará, no grande dia. Aquele que perverte os seus caminhos será feito um exemplo, para advertir os outros. É assim que alguns entendem esta situação.

 

V. 10 – A maldade é aqui descrita como acompanhando:

1. Os pecadores oportunistas, engenhosos dissimulados: o que acena com os olhos, como se não observasse você, quando. ao mesmo tempo, está esperando uma oportunidade para lhe fazer mal, que faz sinais aos seus cúmplices para que venham ajudá-lo em seus projetos ímpios, que são todos executados por truques e artimanhas, dá dores, e traz tristeza, tanto aos outros como a si mesmo. A ingenuidade não será desculpa para a iniquidade – tal pecador deverá se arrepender ou agir de um modo ainda pior; deverá lamentar este pecado ou ser arruinado por ele.

2. Os pecadores públicos, tolos, e que se revelam: O tolo de lábios, cujos pecados vão a juízo, será transtornado, como foi dito antes (v. 8). Mas o seu caso é o menos perigoso dos dois, e, embora ele se destrua, não cria tanta tristeza para os outros como o que acena com os olhos. O cão que morde nem sempre é o cão que ladra.

 

V. 11 – Observe aqui:

1. Quão diligente é um homem bom, ao comunicar a sua bondade, em fazer o bem com ela: A boca do justo, a saída da sua mente, é manancial de vida; é uma fonte constante, de onde saem bons discursos para a edificação dos outros, como correntes que regam o solo e o tornam frutífero, e para sua consolação, como águas que matam a sede do viajante cansado. É como uma fonte de vida, que é pura e limpa, não somente não envenenada, mas não enlameada, não contendo nenhuma mensagem corrupta.

2. Quão diligente é um homem mau , escondendo a sua iniquidade, para fazer o mal com ela: A boca dos ímpios encobre a maldade, disfarça a maldade pretendida com declarações de amizade, para que possa ser executada com mais segurança e eficácia, como Joabe beijou e matou, e Judas beijou e traiu; este é o seu pecado, ao qual corresponde a punição (v. 6): A violência cobre a boca dos ímpios; o que ele conseguiu com violência, será tirado dele (Jó 5.4,5).

 

V. 12 – Aqui temos:

1. O grande criador de contendas – o ódio. Mesmo quando não há oportunidade manifesta de contenda, ainda assim o ódio busca a oportunidade e assim excita contendas e realiza a obra do diabo. Estas são as mais desprezíveis pessoas de má índole, as que se alegram em atrair seus próximos pelos ouvidos, por meio de fábulas, suspeitas e descrições indevidas, insuflando as fagulhas da contenda, que estavam enterradas, e convertendo-as em chama, junto à qual, com incontável prazer, aquecem suas mãos.

2. O grande pacificador; que é o amor, que cobre todas as transgressões, isto é, as ofensas nos relacionamentos, que ocasionam discórdia. O amor, em lugar de divulgar e agravar a transgressão a esconde e aplaca, até onde ela pode ser escondida e aplacada. O amor irá perdoar a transgressão que cometemos por engano e inadvertidamente, quando podemos dizer que não tínhamos má intenção, mas foi um descuido, e quando amarmos ao nosso amigo, apesar de tudo, isto encobrirá a transgressão. O amor também irá ignorar a ofensa que nos for feita, e a cobrirá, e a usará para o bem: com isto, a luta é evitada, ou, se tiver sido iniciada, a paz será recuperada e restaurada rapidamente. O apóstolo cita isto: O amor cobrirá a multidão de pecados (1 Pedro 4.8).

 

 V. 13 – Observe:

1. A sabedoria e a graça são a honra dos homens bons: nos lábios daquele que tem entendimento, aquele bom entendimento que têm os que obedecem aos mandamentos, se acha a sabedoria, isto é, ela é descoberta ali, e consequentemente, se descobre que ele tem consigo um bom tesouro, e que ele é usado, consequentemente, para o benefício dos outros. É honra de um homem ter sabedoria, mas muito mais ser útil para tornar sábios os outros.

2. A loucura e o pecado são a vergonha dos maus: ”A vara é para as costas do falto de entendimento”, daquele que não tem entendimento; ele se expõe às punições da sua própria consciência, aos açoites da língua, às censuras do magistrado, e aos justos juízos de Deus. Os que prosseguem, loucamente e voluntariamente, em caminhos ímpios, estão preparando varas para si mesmos, cujas marcas serão a sua desgraça perpétua.

 

V. 14 – Observe:

1. É a sabedoria dos sábios que acumulem um estoque de conhecimento útil, que ser á a sua preservação. Portanto, nos lábios do sábio se acha a sabedoria (v. 13), porque ela está guardada em seus corações, e deste depósito, como o bom chefe de família, eles trazem coisas novas e velhas. Devemos guardar qualquer conhecimento que possa ser, em algum momento, útil para nós, porque não sabemos quando, mas em algum momento ou outro poderemos ter algum uso para ele. Nós devemos continuar guardando e acumulando, enquanto vivermos; e devemos nos certificar de guardá-lo em segurança, para que não tenha que ser buscado quando precisarmos dele.

2. É a loucura dos loucos que acumulem maldade em seus corações, que está pronta e preparada para eles, em tudo o que dizem, e que opera terror e destruição, para os outros e para si mesmos. Eles amam as palavras devoradoras (Salmos 52.4) e estas são as que mais aparecem. A sua boca está muito próxima da destruição, tendo as flechas afiadas de palavras amargas sempre à mão para atirar.

 

V. 15 – Isto pode ser interpretado de duas maneiras:

1. Como uma razão pela qual devemos ser diligentes em nossas atividades, para que possamos evitar aquele desconforto desanimador e depressivo que acompanha a pobreza, e possamos desfrutar do benefício e conforto que têm os que estão em uma boa situação no mundo. Esforçar-se é, realmente, a maneira de fazer com que nós mesmos e nossas famílias estejamos em tranquilidade. Ou,

2. Como uma descrição dos enganos comuns, tanto de ricos como de pobres, a respeito de sua condição externa.

(1) Os ricos se julgam felizes porque são ricos, mas este é o seu engano: A fazenda do rico é, no seu próprio conceito, a cidade da sua fortaleza, porém ela é fraca demais e completamente insuficiente para protegê-los do pior dos males. Suas riquezas provarão que eles não estão tão a salvo como imaginam; na verdade, elas podem, talvez, expô-los.

(2) Os pobres se julgam infelizes porque são pobres, mas isto é um engano: a destruição dos pobres é a sua pobreza; ela diminui seu ânimo e destrói todas as suas consolações; mas um homem pode viver com muito conforto, ainda que tenha apenas um pouco de que viver, se puder estar satisfeito, e conservar uma boa consciência, e viver pela fé.

 

V. 16 – Aqui, Salomão confirma o que seu pai tinha dito: “Vale mais o pouco que tem o justo do que as riquezas de muitos ímpios” Salmos 37.16).

1. Talvez um homem justo não tenha nada além do que aquilo pelo que trabalha arduamente; ele come somente a obra das suas mãos, mas essa obra conduz à vida: ele não deseja nada além de ter um sustento honesto, não cobiça ser rico e nobre, mas deseja viver e sustentar a sua família. Isto não diz respeito somente à sua própria vida, mas ele deseja se capacitar para fazer o bem aos outros; ele trabalha, para que tenha o que repartir (Efésios 4.28); todas as suas atividades resulta m em um ou outro bom resultado. Ou isto pode se referir ao seu trabalho na religião; ele se esforça naquilo que tem uma tendência para a vida eterna; ele semeia no Espírito, para que possa ceifar a vida eterna.

2. Talvez a riqueza de um ímpio seja o fruto pelo qual ele não se esforçou, mas veio facilmente, e assim conduz ao pecado. Ele faz dela o alimento e o combustível de seus desejos, o seu orgulho e a sua luxúria; com ela, ele obtém danos, e não o bem; ele é prejudicado por ela, e é insensibilizado por ela, em seus caminhos ímpios. As coisas deste mundo são boas ou más, vida ou morte, conforme são usadas, e conforme são as pessoas que as têm.

 

V. 17 – Observe aqui:

1. Que estão certos os que não somente recebem a instrução, mas que a retém, que não permitam que ela lhes escape por descuido, como acontece com muitos, nem permitem que ela passe para os que desejam roubá-la deles, mas os que guardam a instrução a salvo, pura e intacta, para seu próprio uso, para que possam se governar por ela, e que a guardam para o benefício dos outros, para que possam instruí-los – os que fazem isto estão no caminho da vida, o caminho que tem em si verdadeira consolação e a vida eterna, no seu final.

2. Que estão errados os que não somente não recebem instrução, mas deliberadamente e obstinadamente a recusam, quando lhes é oferecida. Eles não desejam que o seu dever lhes seja ensinado, porque isto lhes revela os seus erros; eles têm particular aversão àquela instrução que traz consigo repreensão, e certamente erram; este é um sinal de que erram em avaliação, e têm falsas noções sobre o bem e o mal; é uma causa para os seus erros no seu modo de vida. O viajante que errou o caminho, e não aceita que isto lhe seja dito nem que lhe mostrem o caminho correto, necessariamente continuará errado, e estará errado incessantemente; certamente não encontrará o caminho da vida.

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