PSICOLOGIA ANALÍTICA

CRIANDO FILHOS MAIS SAUDÁVIS E FELIZES

Na tentativa de serem “bons pais”, muitos erram apesar das boas intenções: investem em uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma.

criando filhos mais saudáveis e felizes

 1. PERMITIR MOMENTOS DE ÓCIO E TÉDIO.

Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem influenciar o mundo”, explica.

2. DEIXAR QUE RESOLVAM PROBLEMAS.

Não são poucos os pais excessivamente protetores, que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a super­proteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary Washington, na Virginia. ” Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para discutir o assunto”, diz.

3. “COLOCAR A MÁSCARA DE OXIGÊNIO PRIMEIRO”.

A instrução dada antes das viagens de avião é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não?

OUTROS OLHARES

SEM DANOS

Nova cirurgia para extração de tumor de próstata não causa impotência e nem perda de controle urinário.

sem danos

Na medicina brasileira, o mês de novembro é dedicado as campanhas de conscientização sobre o câncer de próstata. De acordo com as estimativas do Instituto Nacional do Câncer, neste ano devem surgir 68 mil novos casos e o registro de mortes ultrapassará a marca de 13 mil homens. Com características diversas — uns de evolução lenta, outros mais agressivos —, todos podem ser prevenidos a partir da realização regular de exames a partir dos 45 anos. Quando a doença se instala, é possível tratá-la com medicações e radioterapia, por exemplo, para tentar preservar a glândula, responsável pela parte do líquido que forma o esperma. Se isso não for possível, a opção é sua total retirada.

Até muito recentemente, a extração completa da próstata trazia como efeitos colaterais, na maioria dos casos, a perda do controle urinário e da capacidade de ereção. Um grupo de médicos brasileiros, italianos e americanos descreveu na edição de julho do jornal da Associação Europeia de Urologia — o principal do mundo no campo de cirurgias urológicas — uma nova técnica que preserva as funções mesmo com a retirada total da glândula.

O grande desafio de tratar qualquer problema na próstata é ter que trabalhar dentro da área onde a glândula está localizada. Ela fica entre a bexiga e a pelvis, região bastante vascularizada e provida de nervos. Por isso são tão comuns sequelas como a perda da continência urinária e da ereção. O que os médicos fizeram foi modificar a técnica padrão usada na prostatectomia robótica, como é a chamada a cirurgia feita por meio do robô (Da Vinci). “Na operação tradicional, é necessário cortar alguns vasos e nervos que estão na parte anterior da próstata para que seja feita sua remoção”, explica o urologista Rafael Coelho, cirurgião robótico do Hospital Nove de Julho, de São Paulo, e um dos especialistas que assina o artigo publicado no jornal europeu de urologia. “Desenvolvemos um método inédito de retirar a próstata preservando esses vasos.”

RETORNO RÁPIDO

A técnica vem sendo usada pelo mesmo time no Brasil desde 2014. De lá para cá, já são mais de mil pacientes operados. Na amostra usada para o estudo, foi avaliada a evolução de 128 pacientes. Os resultados mostraram eficácia e, mais importante, danos mínimos. Nada menos do que 85% apresentaram controle urinário logo após a cirurgia e, depois de um ano, 98% estavam continentes. “E 87% dos homens recuperaram a capacidade de ereção doze meses após o procedimento”, informa Coelho.

Geralmente, o paciente fica apenas um dia no hospital e é liberado para voltar as atividades em torno de quinze dias. Isso é possível porque a operação é minimamente agressiva, o que reduz riscos de infecção e de sangramento além do devido.

sem danos.2

GESTÃO E CARREIRA

INOVAÇÃO É A ALMA DO NEGÓCIO

Netflix, Dotz e Magazine Luiza on-line são as supercampeãs de atendimento. Executivo da Leroy Merlin vence entre CEOs

inovação é a alma do negócio

Não existe mais zona de conforto no mundo dos negócios. Com a revolução digital, tudo ficou mais rápido, o que parecia cena de filme de ficção científica virou realidade. Carros já podem andar sozinhos. Robôs humanoides – como a Sophia, que esteve numa reunião das Nações Unidas –    ganharam inteligência e emoção. Drones andam fazendo entrega a jato. O mundo virou disruptivo; abalando setores tradicionais da economia, que passaram a ser vistos como ultrapassados na Quarta Revolução Industrial. A Netflix virou o exemplo mais bem-acabado da inovação disruptiva,  segundo Clayton Christensen, o professor da Harvard Business School, que cunhou o termo.

Com 130 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países, o principal serviço de entretenimento por internet do mundo foi escolhido pelos consumidores, no último dia 29, como a empresa supercampeã do Prêmio Época Reclame AQUI 2018. Queremos oferecer uma experiência incrível, diz Luciane Carrillo, gerente da companhia na América Latina. A Netflix deixou a concorrência pelo caminho e já é, desde o começo do ano, um negócio com valor de mercado superior ao da Disney – um feito que os executivos da extinta locadora de vídeo americana Blockbuster, sua principal rival, não puderam prever. E o pior: eles chegaram a apostar, em 2002, que a empresa “não seria financeiramente viável”.

Ao simbolizar a nova era da indústria do entretenimento, a Netflix revolucionou o mercado ao trazer o lazer para todas a plataforma inclusive para a palma da mão. Virou corriqueiro seus assinantes assistirem a filmes ou a séries no metrô, no ônibus, no avião. “O Brasil é um mercado muito relevante para a Netflix, sendo uma de nossas primeiras expansões internacionais, que       começamos há sete anos”, lembrou Carrillo. Grandes players do mercado perderam para empresas   de menor porte que estão provocando uma transformação na economia e desestabilizando mercados tradicionais empresa líderes de seus segmentos.

Dotz, uma marca jovem e dinâmica, criou uma moeda virtual que pode ser trocada por produtos, serviços e viagem. Foi eleita a empresa que mais evoluiu em 2018. “Comemos o Brasil pela beirada e viramos o maior programa de fidelidade do país por número de participantes”, comentou Daniel José de Oliveira Neto, gerente de Experiência com o Cliente. Não à toa a empresa ganhou o prêmio de maior evolução. Todos os diretores gravaram vídeos se desculpando pessoalmente com o cliente em caso de alguma reclamação. Oliveira Neto, por exemplo, já protagonizou pouco mais de 120 vídeos. Tudo é gravado num estúdio montado dentro da empresa. Não falamos um texto-padrão porque a ideia é conversar diretamente com o consumidor, explicou.

Em 2019, a Dotz vai colocar o pé em São Paulo, o maior mercado consumidor do país. Está de olho no varejo de alimentação, no qual colocará em circulação sua moeda virtual, seu cartão de compra, batizado com o nome da empresa, irá circular em supermercados, postos de gasolina, farmácias e      empresas de telefonia. E também em lojas de brinquedos, roupas e material de construção. “Queremos ser a maior empresa de coalização do varejo”, disse Oliveira Neto.

A loja on-line do Magazine Luiza foi a campeã de atendimento. O negócio vem registrando taxa de crescimento bem acima da média do mercado. No balanço do segundo trimestre, a empresa registrou um crescimento de 66,1 % no e-commerce em comparação a uma expansão de 13,2% desse segmento de mercado. As vendas das lojas on-line respondem atualmente por 33% das vendas totais do grupo, incluindo as lojas físicas, que somam 900 pontos de venda. “Estamos crescendo acima da média do mercado”, comemorou Beatriz Menezes, gerente de atendimento da empresa.

Coube ao executivo Alain Rickeboer, diretor-geral da Leroy Merlin, o título de CEO RA 1000. O francês chegou ao Brasil há 21 anos e, como expatriado do grupo, começou a trabalhar em São Paulo. A época, a Leroy Merlin não tinha ainda nenhuma loja no país. Duas décadas depois, o grupo soma 41 loja distribuídas por 12 estados, além do Distrito Federal. A frente de 9.500 colaboradores e administrando um negócio que fatura R 5,3 bilhões, o grupo tem no Brasil um de seus mercados mais importantes entre os 14 países em que está presente

ALIMENTO DIÁRIO

JOÃO 20: 1-10 – PARTE IV

alimento diário

A Ressurreição

 

IV – Pedro e João, tendo chegado ao sepulcro, pros­ seguem com as buscas, mas não descobrem muita coisa.

1. João não foi mais além do que Maria Madalena.

(1) Ele teve a curiosidade de olhar dentro do sepulcro, e viu que estava vazio. Ele se abaixou e olhou dentro. Aqueles que desejam encontrar o conhecimento de Cristo devem se abaixar, e olhar para dentro, devem, com o coração humilde, se submeter à autoridade da revelação divina, e devem olhar com atenção.

(2) Mas ele não teve coragem de entrar no sepulcro. Os mais calorosos afetos nem sempre são acompanhados pela determinação mais ousada. Muitos são rápidos na corrida da religião, mas não se esforçam o suficiente para lutar suas batalhas com a coragem, a robustez e a perseverança necessárias.

2. Pedro, embora chegasse depois, entrou primeiro, e fez uma descoberta mais precisa do que aquela que João tinha feito, vv. 6,7. Embora João corresse mais depressa do que ele, Pedro não voltou para trás, nem permaneceu parado, mas correu atrás dele, tão rápido quanto podia. E, enquanto João olhava dentro, com muita atenção, Pedro chegou e, com grande coragem, “entrou no sepulcro”.

(1) Observe aqui a ousadia de Pedro, e como Deus reparte seus dons de maneira variada. João podia correr mais depressa do que Pedro, mas Pedro tinha mais coragem do que João. Raramente, é verdade para todas as pessoas o que Davi diz poeticamente a respeito de Saul e Jônatas, que eles eram “mais ligeiros do que as águias” e “mais fortes do que os leões”, 2 Samuel 1.23. Alguns discípulos são rápidos, e são úteis para despertar aqueles que são mais lentos. Outros são ousados, e são úteis para incentivar aqueles que são medrosos. Diversidade de dons, mas um só Espírito. Pedro aventurando-se no sepulcro pode nos ensinar:

[1] Que aqueles que, com ardor, procuram a Cristo, não devem se assustar com temores irracionais e fantasias tolas: “Há um leão no caminho, um fantasma no sepulcro”.

[2] Que os bons cristãos não devem ter medo do sepulcro, uma vez que Cristo já esteve nele. Pois para eles não há nada assustador no sepulcro. Não é o poço da destruição, nem são os vermes que nele há, vermes eternos. Portanto, não alimentemos, mas derrotemos, o medo que podemos sentir com a visão de um cadáver, ou por estarmos sozinhos entre os sepulcros. E, como em breve deveremos morrer e estar no sepulcro, devemos tornar a morte e o sepulcro familiares, como se fossem nossos parentes próximos, Jó 17.14.

[3] Devemos desejar passar pelo sepulcro para ir até Cristo. Este caminho, Ele percorreu para sua glória, e também nós devemos fazê-lo. Se não pudermos ver a face de Deus e viver, será melhor morrer, contemplando-a, do que nunca vê-la. Veja Jó 19.25ss.

(2) Observe a posição na qual Pedro encontrou as coisas no sepulcro.

[1] Cristo tinha deixado seus lençóis ali. Com que roupas Ele se manifestou aos seus discípulos, não sabemos, mas Ele nunca apareceu nos seus lençóis, como se supõe que fazem os fantasmas. Não, Ele os deixou ali, “à parte”, em primeiro lugar, porque, “havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele”, Romanos 6.9. Lázaro saiu com seus lençóis, pois ele iria usá-los outra vez. Mas Cristo, ressuscitando para uma vida imortal, saiu livre destes estorvos. Em segundo lugar, porque Ele seria vestido com as vestes da glória, por isto deixa de lado estes trapos. No paraíso celestial, não haverá mais ocasião para roupas, como havia no terreno. O profeta que ascendeu deixou cair seu manto. Em terceiro lugar, quando ressuscitamos da morte do pecado para avida da justiça, nós precisamos deixar para trás nossos lençóis, devemos nos despir de toda a nossa corrupção. Em quarto lugar, Cristo os deixou no sepulcro, de certo modo, para nosso proveito, mostrando que o sepulcro é uma cama temporária para os santos. Assim, o Senhor preparou esta cama, e a deixou pronta para eles. O lenço propriamente dito é para o uso dos sobreviventes pranteadores, para enxugarem suas lágrimas.

[2] Os lençóis foram encontrados arrumados, o que serve como evidência de que seu corpo não tinha sido roubado enquanto os homens dormiam. Ladrões de sepulcros eram conhecidos por levar as roupas e deixar o corpo. Mas nenhum [anteriormente às práticas dos ressurrecionistas modernos] jamais levou o corpo e deixou as roupas, especialmente quando eram lençóis finos e novos, Marcos 15.46. Qualquer pessoa preferiria levar um corpo vestido nas suas roupas a levá-lo nu. Ou, se aqueles que supostamente o roubaram deixaram os lençóis, então não se pode supor que eles tenham tido o tempo suficiente para dobrar os lençóis, e o cuidado de fazê-lo.

(3) Veja como a coragem de Pedro incentivou João: agora ele se encorajou e entrou (v. 8), “e viu, e creu”. Não creu simplesmente no que Maria tinha dito, que o corpo tinha sido levado (não se lhe deve elogio por ter crido na­ quilo que viu), mas começou a crer que Jesus tinha res­ suscitado, embora sua fé ainda fosse fraca e hesitante.

[1] João seguiu a Pedro na aventura. Aparentemente, ele não teria entrado no sepulcro, se Pedro não tivesse entrado antes. Observe que é bom ser encorajado em um bom trabalho, pela coragem de outros. O temor da dificuldade e do perigo será removido observando a resolução e a coragem de outros. Talvez a rapidez de João tivesse feito Pedro correr mais rápido, e agora a coragem de Pedro fazia João aventurar-se mais do que um ou o outro, de outra maneira, teriam feito. Embora Pedro tivesse recentemente caído na desgraça de ser um desertor, e João tivesse sido promovido à honra de um confidente (tendo Cristo lhe confiado a tarefa de cuidar de sua mãe), ainda assim João não somente se associou a Pedro, mas não viu nenhum disparate em segui-lo.

[2] Mas, aparentemente, João antecipou a Pedro na fé. Pedro viu e admirou-se (Lucas 24.12), mas João viu e creu. Uma mente disposta à contemplação pode, talvez, receber a evidência da verdade divina mais rapidamente do que uma mente disposta à ação. Mas qual foi o motivo pelo qual eles foram tão lentos de coração em crer? O evangelista nos diz (v. 9): “Porque ainda não sabiam a Escritura”, isto é, eles não levaram em consideração, nem aplicaram, nem aproveitaram devidamente, o que conheciam da Escritura, “que diz que era necessário que [Ele] ressuscitasse dos mortos”. O Antigo Testamento falava da ressurreição do Messias. Eles creram que Ele era o Messias. Ele mesmo lhes tinha dito frequentemente que, de acordo com as Escrituras do Antigo Testamento, Ele ressuscitaria. Mas eles não tiveram a presença de espírito suficiente para explicar as aparências atuais com base nas Escrituras. Observe aqui, em primeiro lugar, como os discípulos foram inaptos, a princípio, a crer na ressurreição de Cristo, o que confirma o testemunho que posteriormente eles deram, com tanta segurança, a respeito dela. Pois, pela sua lentidão em crer, parece que eles não foram crédulos a respeito dela, nem foram daqueles que creem em tudo o que ouvem. Se eles tivessem tido qualquer desejo de promover seus próprios interesses com isto, avidamente teriam capturado o primeiro lampejo da sua evidência, teriam incentivado e apoiado as expectativas um do outro, e teriam preparado as mentes daqueles que os seguiam para receber as notícias deste fato. Mas nós vemos, ao contrário, que suas esperanças se frustraram, isto lhes pareceu uma coisa estranha, e uma das coisas mais distantes dos seus pensamentos. Pedro e João estavam tão relutantes em crer nisto, a princípio, que nada menos do que a mais convincente prova que o evento pudesse produzir poderia levá-los a testemunhá-lo, posteriormente, com tanta segurança. Parece que eles não somente eram homens honestos, que não desejavam enganar aos outros, mas homens cautelosos, que não desejavam ser coagidos. Em segundo lugar, qual foi a razão da sua lentidão em crer: “Ainda não sabiam a Escritura”. Este parece ser o reconhecimento do evangelista, da sua própria culpa, entre os demais. Ele não diz: “Porque Jesus ainda não tinha se manifestado a eles, não tinha mostrado a eles suas mãos e seu lado”, mas: “Porque Ele ainda não tinha aberto seu “entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lucas 24.44,45), pois esta é a mensagem profética mais segura.

3. Pedro e João não prosseguiram na sua busca, mas desistiram, oscilando entre a fé e a incredulidade (v. 10): “Tornaram, pois, os discípulos para casa”. Eles voltaram para seus amigos e companheiros, os demais discípulos, nos seus próprios alojamentos, pois eles não tinham nenhuma casa em Jerusalém. Eles foram embora:

(1) Por medo de serem considerados suspeitos de roubar o corpo, ou de serem acusados disto, agora que o corpo tinha desaparecido. Em vez de fortalecerem sua fé, sua preocupação é a de proteger a si mesmos, de fugir para sua própria segurança. Em tempos difíceis e perigosos, é difícil, até mesmo para os homens bons, prosseguir no seu trabalho com a determinação que lhes convém.

(2) Porque estavam confusos, e não sabiam o que deveriam fazer a seguir, nem como entender o que tinham visto. Portanto, não tendo coragem de permanecer no sepulcro, eles decidem ir para casa, e esperar até que Deus lhes revele o que aconteceu, uma atitude que exemplifica a fraqueza que ainda tinham em si mesmos.

(3) É provável que os demais discípulos estivessem reunidos. Eles retornam para junto deles, para contar o que tinham descoberto, e para consultar com eles o que devia ser feito, e, provavelmente, agora convocaram a reunião para o período da tarde, quando Cristo veio a eles. Deve-se observar que antes que Pedro e João fossem ao sepulcro, um anjo tinha aparecido ali, afastado a pedra, assustado os guardas e consolado as mulheres. Tão logo eles se afastaram do sepulcro, Maria Madalena vê dois anjos no sepulcro (v. 12), mas Pedro e João foram ao sepulcro, e entraram nele, e não viram nenhum anjo. Como devemos entender isto? Onde estavam os anjos quando Pedro e João estavam no sepulcro, tendo aparecido ali antes e depois dos apóstolos?

[1] Os anjos aparecem e desaparecem quando querem, de acordo com as ordens e instruções que lhes são dadas. Eles podem estar, e estão, realmente, onde não são visíveis. Na verdade, aparentemente, podem ser visíveis a uns e não a outros, ao mesmo tempo, Números 22.23; 2 Reis 6.17. É presunção desejarmos perguntar como eles se fazem visíveis, e depois invisíveis, e depois visíveis novamente. Mas o fato de que fazem isto fica evidente, com base nesta história.

[2] Este favor foi mostrado àqueles que foram muito adiantados e constantes na sua procura por Cristo, e foi a recompensa daqueles que vieram primeiro e ficaram até o final, mas foi negado àqueles que fizeram uma visita rápida.

[3] Os apóstolos não deviam receber suas instruções dos anjos, mas do Espírito da graça. Veja Hebreus 2.5.

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